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quinta-feira, 15 de março de 2012

Culto da tarde...

No último Domingo, a mensagem foi-nos trazida pelo Pr. José Lopes, que pregou sobre a importância da cruz na reconciliação do homem com Deus (reconciliação vertical - Efésios 2:1-10) e na reconciliação do homem com o seu semelhante (reconciliação horizontal - Efésios 2:11-22).

 
A vontade de Deus é a salvação de todos, pois "Ele amou o mundo de tal maneira que enviou o Seu Filho  Unigénito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). 

A salvação não era só para os judeus. Por isso, quando os discípulos de Jesus se "fecharam", Deus permitiu que fossem alvo de perseguições a fim de se dispersarem e levarem o Evangelho a outros povos. No entanto, os judeus achavam-se superiores por terem sido bafejados pela salvação e chamavam cães aos gentios. Uma postura errada? Certamente... A correção deste erro passa pela cruz de Cristo. 

À medida que nos relacionamos com Deus, mudamos de estatuto: passamos de criaturas a filhos de Deus. Também mudamos de senhorio: quando aceitamos Jesus como Salvador, também O aceitamos como Senhor. Ele passa a ser o dono da nossa vida. Isto implica em mudança de postura e, consequentemente, em mudança nos relacionamentos. Também passamos a ter mais intimidade com Deus a fim de repormos as energias espirituais que vamos gastando no dia-a-dia. 

Passamos também a ter/ser uma família, pois percebemos que judeus e gentios, porque foram lavados pelo sangue do cordeiro, têm o mesmo valor; compreendemos que por mais diferenças que haja entre nós, temos um ponto em comum: o Espírito Santo. É Ele que age e nos faz uma família. Passamos, então, a viver como uma habitação. Somos o templo do Espírito Santo. 

Esta noção de família deve transformar o nosso relacionamento com os nossos irmãos...



A partir do versículo 11, Paulo diz aos Efésios que eles foram outrora considerados incircuncisos pelos judeus, que tinham um complexo de superioridade em relação aos outros povos. Relembra-lhes que estavam longe de Deus, sem qualquer esperança. Podemos estabelecer aqui um paralelismo com aqueles que estão no mundo, em profundo desespero.
Contudo, o sangue de Cristo permitiu-lhes aproximarem-se de Deus. O Evangelho da graça manifesta-se através da cruz. Ou seja, quem se quiser aproximar de Deus só o pode fazer, aceitando o que Jesus realizou na cruz.
O verso 14 diz que tantos os judeus como os gentios alcançaram a paz com Deus, através de Jesus. Então, a solução para o nosso mundo em guerra é Jesus Cristo...

No versículo 15, Paulo foca o novo nascimento, também mencionado em I Coríntios 5:17: "Quem está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo". Ou seja, a virtude do homem vem de Deus.

Os versos seguintes mostram que a reconciliação com Deus implica em reconciliação entre judeus e gentios, pois quem está em paz com Deus não pode estar em guerra com os irmãos.

O versículo 18 mostra que o gentio, seja qual for a sua origem, tem acesso a Deus, pois Cristo ofereceu-se a todos. Somos da família de Deus (v.19), somos parte do "edifício" que tem Cristo como pedra angular (v.20). O Espírito Santo é o impulsionador da construção deste edifício, pois é Ele que chama, amontoando assim "pedras" no muro... Somos a morada de Deus e, nesta habitação, não há judeus nem gentios... Há o novo Israel, redimido pelo sangue de Jesus.

Reflitamos:

A cruz de Cristo faz diferença na nossa relação com Deus e com outros? Há coisas a que temos que renunciar para podermos seguir a Deus. "Quem quiser vir após Mim, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Mateus 8:34).

Deus quer a nossa vida... O que temos feito para que este Evangelho progrida e transforme mais vidas?



terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Culto da tarde...

No último Domingo, o pregador foi o Pr. José Lopes, que nos trouxe uma mensagem baseada no texto bíblico registado em Malaquias 2:10-17. "Ama ao Senhor, sendo fiel ao que prometeste" foi o título da mesma. Este título tem implícita a ideia de compromisso e o nosso texto bíblico também se refere a um compromisso específico, o compromisso conjugal. Reflitamos, então, sobre os seguintes compromissos: o compromisso que temos com Deus, com nós mesmos e com a Igreja... Que tipo de compromisso temos com Deus? Prometemos segui-lO apenas se Ele nos abençoar ou segui-lo-emos independentemente das circunstâncias, custe o que custar? Também é muito importante assumirmos um compromisso com nós mesmos, pois se não formos comprometidos connosco, dificilmente o seremos com os outros. Em relação ao nosso compromisso com a Igreja, estabeleçamos uma analogia entre este e o compromisso conjugal. Quando se trocam os votos matrimoniais, o casal assume um vínculo que durará para sempre, independentemente das circunstâncias; prometem ser fieis na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, etc... Tem tudo a ver com fidelidade. Semelhantemente, amar ao Senhor Deus é ser sempre fiel àquilo que Lhe prometemos e não apenas nos momentos bons, pois Ele permanece connosco nas adversidades. Habacuque e Job devem ser uma referência para nós pela sua fidelidade a Deus. Num período de depressão económica, Habacuque declarou corajosamente: "Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; todavia em me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação" (Habacuque 3:17-18). Job perdeu os filhos, os seus bens e a sua saúde, mas não se revoltou contra Deus. Bem pelo contrário, no meio de todo o desespero que as circunstâncias lhe causavam, ainda conseguia afirmar: "Ainda que Ele me mate, nEle (Deus) esperarei (Job 13:15)
orque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. Habacuque 3:17-18
Isto é amor a Deus. Compromisso pressupõe fidelidade. Mas, terá a fidelidade a ver com feitio ou com caráter? Fidelidade tem tudo a ver com caráter... E caráter tem a ver com o nosso interior e com a ação do Espírito Santo na nossa vida. A falta de caráter conduz à infidelidade... O nosso caráter tem de ser moldado por Deus. Se entregarmos o nosso caráter a Deus, Ele transformá-lo-á e seremos novas criaturas.
Quando, após pecarmos, nos arrependemos, Deus perdoa-nos. Contudo, muitas vezes, voltamos a repetir os meus erros. No Salmo 51, percebemos que Davi tinha consciências desta fragilidade humana, pois suplica a Deus que crie nele um coração puro e renove nele um espírito reto. No fundo, Davi tinha receio de repetir o pecado do adultério.
Todos os dias gastamos energias espirituais (por exemplo, quando nos retraímos para não cedermos a um impulso momentâneo), pelo que precisamos de as repor diariamente através da oração e da leitura da Palavra de Deus.
Oxalá tenhamos como estandarte na nossa vida o nosso compromisso com Deus! Fidelidade é algo que tem a ver com Deus. Se amamos ao Senhor, temos que ser fiéis em tudo. Estamos a amar a Deus como Ele deseja ser amado?

Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel. 1 Corinthians 4:2
I Coríntios 4:2 diz o seguinte: "... requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel". Isto implica um auto-exame. É fundamental que tenhamos noção se somos ou não fiéis. Oxalá façamos aquilo que o Senhor deseja que façamos! Sejamos fiéis ao que prometemos no início da nossa relação com Deus a fim de não ouvirmos as palavras dirigidas à Igreja de Éfeso: "Tenho contra ti que deixaste o teu primeiro amor" (Apocalipse 2:4).

Sejamos fiéis ao Senhor, independentemente das circunstâncias e dos tempos difíceis que se avizinham, pois Ele promete cuidar de nós e Ele é fiel às Suas promessas.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Culto da tarde...

No último Domingo, terminámos o estudo do livro de Ageu, pelo que a mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe baseou-se no capítulo 2 do referido livro.
O versículo 1 mostra que é novamente Deus que, através de Ageu, fala com o povo. Ou seja, a Palavra é sempre do Senhor. Os seus servos - neste caso, Ageu - são intermediários.
A mensagem do Senhor veio em forma de repreensão, pois o esplendor do novo templo não era sequer comparável ao do templo anterior. No entanto, importa ressaltar que Deus não valoriza as dimensões daquilo que se faz, mas, sim, as motivações com que se faz. A oferta da viúva pobre (Lucas 21:1-4) é disso prova.
Para Deus, o que realmente conta é a intenção com que fazemos as coisas. O que quer que façamos, devemos fazê-lo para honra e glória de Deus. Logo, devemos fazer tudo com excelência.
Deus ordena, então, ao povo e aos seus líderes que se esforcem (v.2). Quantas vezes já não suámos por causa do nosso trabalho, por causa dos nossos assuntos pessoais? E, em relação ao nosso serviço para Deus? Será que temos a mesma postura? Às vezes, é-nos difícil arregaçar as mangas... A ordem dada por Deus vem acompanhada de uma promessa: "Esforça-te (...) porque eu sou convosco..." Que maravilha! Se trabalharmos com dedicação, temos a garantia da presença de Deus...
"... O meu Espírito permanece no meio de vós; não temais..." (v.5). Mais uma promessa... Se nos esforçarmos e dermos prioridade a Deus, não temeremos nada, pois Deus está sempre connosco. Esta garantia também nos é dada no Salmo 23: "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo..." (v.4)
E o verso 7 também contém uma promessa: a segunda vinda de Cristo à terra.
No verso 8, Deus diz-lhes que tudo aquilo que possuem Lhe pertence, pois tudo provém dEle.
Se somos de Deus, Ele é o dono de todas as coisas; nós somos meros mordomos a quem Ele entrega os mais variados recursos para usarmos sabiamente.
O que estamos a fazer com os recursos que temos à nossa disposição? Se estivermos a acumular tesouros na terra, não os podemos estar a juntar no céu...
Jesus aconselha-nos a acumular tesouros no céu, pois onde estiver o nosso tesouro também estará o nosso coração (Mateus 6:19-21).
Dando continuidade a esta sucessão de promessas, o versículo 9 contém mais uma. Deus afirma que a Sua glória estaria bem presente neste novo templo e, ali, Ele daria a Sua paz.
Deus abençoa aquilo que fazemos se Ele for prioridade nas nossas vidas. E Ele merece tudo aquilo que pudermos dar de todo o nosso coração. Oxalá tenhamos sempre a motivação correcta no nosso serviço a Deus. Oxalá Ele tenha a primazia na nossa vida!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Culto da tarde...

No último Domingo, foi o Pr. José Lopes que nos trouxe a mensagem da parte de Deus, tendo pregado com base no texto bíblico registado em Isaías 38:1-8. Ezequias foi um dos Reis mais preciosos na história de Israel. Realizou grandes feitos e até consertou os estragos provocados por alguns dos seus antecessores. Porém, a dado momento, este rei brilhante recebe a seguinte mensagem da parte de Deus: "Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás" (v.1).
Põe em ordem a tua casa... Se fôssemos nós a receber uma mensagem assim, como reagiríamos? Quando o Senhor Deus nos "envia" uma carta, Ele sabe como está a nossa "casa". Ele conhece tudo aquilo que está na nossa vida e que não devia estar. Provavelmente, temos coisas a mais que precisaremos de retirar; talvez hábitos, pensamentos, atitudes, etc... Mas, uma pergunta impõe-se aqui: O que acontece, então, ao espaço vazio deixado pelas coisas que retiramos? Talvez tenhamos de colocar lá algo para as substituir... Façamos o exercício de nos perguntarmos a nós mesmos que coisas retiraríamos da nossa vida e que coisas introduziríamos em sua substituição. Jamais esqueçamos que "sem santificação, ninguém verá o Senhor".
Qual seria a nossa reacção se recebêssemos a mensagem enviada a Ezequias? Ele chorou e tentou "negociar" com Deus mais uns anos de vida. Provavelmente, nós faríamos o mesmo, pois o ser humano tende a adiar o projecto da morte. Ezequias implorou por misericórdia e Deus, que a um coração contrito e a um espírito quebrantado não despreza (Salmos 51:17), concedeu-lhe mais 15 anos de vida. Se estivessemos num estado terminal e o Senhor nos desse a nós mais anos de vida, o que faríamos com esse tempo, em termos espirituais? Decerto que se estivessemos a negociar com Deus o prolongamento da nossa vida, faríamos mil e uma promessas. Provavelmente, prometeríamos ser mais fiéis, orar mais, ser dizimistas, ir a mais cultos, etc, etc... Se tentarmos elaborar uma lista, surgirá algo deslumbrante. Então, por que não dizemos ao Senhor, neste preciso momento, que queremos fazer a Sua vontade, começando agora? Como não temos a certeza do amanhã, é hoje que temos de ser fiéis, que temos de passar a orar mais, de servir mais, etc... Oxalá a nossa oração seja esta: "É hoje, Senhor, que preciso que me laves; é agora que te quero servir". Se assim o fizermos não ouviremos as palavras que foram dirigidas ao rico insensato mencionado em Lucas 12:16-20: "Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?" Se fizermos projectos sem incluirmos Deus, o resultado será caótico. Temos de construir o nosso presente, o nosso dia-a-dia, com o Senhor, pois só assim garantimos o nosso futuro. Deus pode, de um momento para o outro, chamar-nos à Sua presença. Ele quer que sejamos hoje aquilo que devemos ser amanhã...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Culto da tarde...

A mensagem da parte de Deus foi-nos trazida pelo Pr. José Lopes. Baseada em Lucas 1:46-55, teve por título: "Dispenseiros de Deus".
Nós somos dispensas de Deus, onde Ele coloca tudo de bom, não só para nosso próprio "consumo", mas também para facultarmos esses recursos aos outros. No entanto, tal como acontece com os alimentos que temos nas dispensas das nossas casas, as energias que nos sustentam em termos espirituais, vão se desgastando. Logo, é necessário repor o stock, pois ninguém pode dar aquilo que não tem. Como podemos fazer isso?
Encontramos a resposta na vida de Maria, que foi escolhida para ser mãe de Jesus, o Salvador do mundo. Que atributos tinha ela que lhe permitiu ser uma referência para nós? Certamente que Maria não tinha uma vida oca. Era, sem dúvida, uma pessoa especial e foi escolhida para ser dispenseira. É verdade que a acção de Deus foi pela graça, mas Maria jamais seria escolhida se não fosse o que era.
Eis, então, os requisitos de um colaborador de Deus, as qualificações de uma vida que pode ser dispenseira da graça de Deus:

1) Investir na oração. Maria foi contactada pelo anjo do Senhor. Logo, ela dedicava tempo à oração. Uma vida que queira brilhar como instrumento de Deus, tem forçosamente que investir na oração, não apenas em tempo, mas também em qualidade, isto é, tem de ter o coração aberto à voz de Deus. Muitas vezes, pensamos, erradamente, que a oração é apenas comunicação de nós para Deus, mas é também de Deus para nós. Oxalá estejamos sempre atentos à voz de Deus. Maria estava...
Investamos na oração, pois a Bíblia diz que ela é incenso para Deus.

2) Leitura da Bíblia e meditação. Na oração registada em Lucas 1:46-55, Maria cita expressões dos livros de Samuel, Miquéias, Salmos, etc. Ela guardava a Palavra de Deus no seu coração. Ela conhecia bem a Palavra. E, mais importante ainda, ela conhecia o autor dessa mesma Palavra. Maria tinha uma relação intimista com Deus. Era um instrumento precioso que Deus reconheceu como tal.
Oxalá nós também tenhamos o desejo de aumentar o nosso grau de intimidade com o Pai Celestial.
3) Adoração. Maria inicia o seu cântico com a expressão: "A minha alma engrandece ao Senhor". Isto mostra espírito de louvor e adoração. Um crente que queira ser dispenseiro tem que adorar o Deus Majestoso. Maria reconhecia a soberania do Senhor. Isto é o que distingue os filhos de Deus dos outros. Deus é Senhor de tudo... da nossa vida, do nosso dinheiro, etc.

4) Santificação. Quem pretende ser colaborador de Deus, anseia a excelência, busca a santificação. Maria, analisando a sua condição, reconheceu que precisava de um Salvador. Ela exalta o Senhor porque, olhando para si própria, ela achava-se uma pecadora e, como tal, precisava da salvação que viria através dAquele que ela iria dar à luz. Maria refere que o Senhor contemplou a humildade da sua serva (v.48). Ela considerava-se uma serva e disponibilizou-se, mesmo sabendo que correria riscos. Aceitou que o seu ventre fosse dispenseiro, algo que viria a pôr em causa a sua honorabilidade e integridade. Ela queria servir. Por isso, a sua resposta só poderia ser: "Eis-me aqui, Senhor".

No versículo 50, Maria declara que a misericórdia de Deus é de geração em geração. Palavras proféticas que se concretizaram, beneficiando cada um de nós. E, infelizmente, muitas vezes, esquecemo-nos que o Deus que operou maravilhas na nossa vida também o quer fazer na vida de outros. Perdemos, frequentemente, a noção de que a nossa "dispensa" não é apenas para nosso usufruto, mas também daqueles que nos rodeiam.
5) Investir na solidariedade. Os versos 52 e 53 mostram que Maria compreendia a visão de Deus sobre os bens do mundo. Revelam que ela tem em conta os desfavorecidos. Ela tinha um espírito solidário. Que contraste com o espírito reinante na sociedade actual, em que os homens se vergam à ditadura do "ter".

Maria investia, claramente, na comunhão com Deus e de uma forma extraordinária. O uso do determinante possessivo "meu" é prova disso. "Meu Salvador"... Isto revela intimidade com Deus; mostra que ela tinha uma relação directa e íntima com o Criador de todas as coisas. Ela era especial por causa da sua relação com Deus. Quando temos intimidade com o Pai Celestial, não podemos ser os mesmos.
Como vai a nossa dispensa espiritual? Investimos na oração, leitura e meditação da Palavra, na adoração, santificação e solidariedade? Não poderemos ser dispenseiros espirituais se não fizermos estes investimentos. Façamos uma auto-avaliação. Muitas vezes, não temos consciência clara da nossa condição. Reuniremos condições para sermos dispenseiros de Deus? Talvez tenhamos que ser purificados como Isaías (Isaías 6). Mas, tal com ele, oxalá estejamos disponíveis para servir ao Senhor.

O que é que estamos a fazer como dispenseiros de Deus? O que estamos dispostos a fazer? O nosso Deus precisa das nossas vidas para sermos dispenseiros da Sua graça, do Seu amor e da Sua misericórdia. Se o fizermos, seremos, à semelhança de Maria, bem-aventurados, isto é, mais do que felizes!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Culto da tarde...

Ontem, no culto da tarde, a mensagem da parte de Deus foi-nos trazida pelo Pr. José Lopes, que nos desafiou a sonhar com os projectos de Deus. António Gedeão, no seu célebre poema "Pedra Filosofal", afirma: "Sempre que o homem sonha, o mundo pula e avança". Se o crente não sonhar com as coisas de Deus, a Obra de Deus não avança e fica amorfa... Mas, aqui há que fazer a destrinça entre "sonhar com os projectos de Deus" e "sonhar os projectos de Deus". Quando sonhamos com os projectos de Deus, não estamos à espera de um resultado final. Perguntamos a Deus qual o Seu plano para a nossa vida e vamos construindo devagarinho os projectos que Ele tem para nós. Somos participantes. Passamos tempo em comunhão com Deus, buscando a Sua direcção. Quando sonhamos os sonhos de Deus, temos um papel passivo. Ficamos à espera que Deus faça o projecto e nos apresente já o resultado final.
Citando um conhecido pensamento de Fernando Pessoa:"Deus quer, o homem sonha e a obra nasce". O que é que Deus quer? Deus deseja que todas as pessoas se salvem, pois Ele "amou o mundo de tal maneira que deu o Seu único Filho, para que todo aquele que nEle crê, não se perca, mas tenha a vida eterna (João 3:16). Se Deus quer, então, para que a obra avance, nós temos de sonhar. Esta trilogia só funciona se nós abandonarmos a nossa zona de conforto e sonharmos com os projectos de Deus. Às vezes, estamos tão acomodados porque já temos a salvação que não fazemos nada para que aqueles que não a têm a obtenham!
Citando, mais uma vez, Fernando Pessoa: "Triste de quem vive em casa /Contente com o seu lar/ Sem que um sonho, no erguer de asa/ Faça até mais rubra a brasa/ Da lareira a abandonar! Triste de quem é feliz! /Vive porque a vida dura./ Nada na alma lhe diz / Mais que a lição da raiz /Ter por vida a sepultura".
Enquanto houver pessoas sem salvação, não podemos ser totalmente felizes. Temos de abandonar a nossa "lareira" e sonhar com os projectos de Deus. Precisamos de orar para que Deus nos introduza no Seu plano salvífico da humanidade!
Mateus 28:19 revela-nos um sonho de Jesus: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". Contudo, este sonho de Cristo ainda não se concretizou. Porquê? Jamais a obra nascerá se nós não sonharmos com isso. É Jesus, e os Seus projectos, o conteúdo dos nossos sonhos? Gastamos tempo a sonhar com as coisas de Deus? Estou a fazer algo, ao lado de Deus, para que os Seus projectos se concretizem? Numa linguagem espiritual, Jesus deve ser o homem dos nossos sonhos. Sonhar com Jesus é abraçar o projecto "ir" (Marcos 16:15) e alcançar o mundo para Cristo. Porém, se não tivermos um pouco de "loucura" e ambição para alcançar almas, não conseguiremos contribuir para a expansão do reino de Deus. Há um coro que diz: "Servir a Cristo não é sacrifício / É fruir bênçãos e satisfação/ Servir a Cristo não é sacrifício/ É caminhar com Deus / É ser feliz. Oxalá este coro traduza o nosso desejo!
Oxalá não nos contentemos com o nosso estatuto de seguidores de Cristo e, à semelhança de Mateus e Tiago, dois discípulos de Jesus, que, após a Sua ascensão aos céus, continuaram a sonhar com os sonhos que animaram Cristo, passemos também a servi-lo. Mateus e Tiago pagaram um preço muito elevado por isso. Foram perseguidos e mortos em prol dos sonhos de Jesus. Mas, nada os fez desistir de sonhar com os projectos do Mestre... Que o desejo de Deus de salvar a humanidade seja o nosso sonho!

domingo, 25 de julho de 2010

Um ano de "Espaço Rute"...

Hoje, celebrámos o primeiro aniversário da nossa Loja Social - Espaço Rute. E podemos afirmar convictamente: "Ebenezer! Até aqui nos ajudou o Senhor!". Recorde-se que este projecto nasceu com objectivo de responder a vários problemas sociais, existentes no concelho de Tondela e concelhos vizinhos. Para poderem beneficiar dos artigos da nossa Loja Social, as pessoas têm de preencher uma ficha de candidatura, onde nos fornecem alguns dados. A sua situação é, então, avaliada, e, se ficar provado que realmente necessitam de ajuda, passarão a obtê-la, numa base mensal. Neste momento, auxiliamos mais de 130 pessoas.
E, no dia em que comemoramos o primeiro ano de vida desta Loja Social, não poderíamos deixar de destacar a dedicação de um casal da nossa igreja a este trabalho: os irmãos Guilherme e Maria do Céu, principais responsáveis pelo "Espaço Rute". Importa igualmente mencionar a preciosa colaboração de um outro casal - os irmãos Otávio e Laura - não esquecendo a Irª Laurentina, que se mostra sempre disponível para ficar na loja quando os irmãos responsáveis não o podem fazer. De há umas semanas a esta parte, contamos também com a ajuda de uma outra voluntária - a jovem Isabel - que sentiu desejo de dar algum do seu tempo a este projecto, e que tem feito um excelente trabalho. Damos graças a Deus pela vida destas pessoas que, com o seu empenho e dedicação, fazem desta loja social uma realidade!
A mensagem da parte de Deus foi-nos trazida pelo nosso pastor José Lopes, que nos desafiou a abandonarmos o comodismo e a marcharmos para a glória de Deus. I Coríntios 9:16-17 foi o texto bíblico que serviu de base à mensagem. "Porque se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho! E, por isso, se o faço de boa mente, terei prémio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada". Às vezes, temos medo de nos mostrarmos e não saímos de dentro das quatro paredes dos nossos templos. Mas, lembremo-nos que Deus nos pôs por cabeça e não por cauda (Deuteronómio 28:13). A Igreja de Cristo existe para anunciar o Evangelho àqueles que não o conhecem. No nosso texto bíblico, o apóstolo Paulo usa a expressão "Ai de mim". Paulo sentia dor por causa daqueles que não conheciam Deus, e que, portanto, jaziam nas trevas, sem qualquer esperança!
Então, a palavra de ordem é "marchar". Em primeiro lugar, temos que marchar motivados pelo amor de Deus. Paulo afirma que se nos disponibilizamos para servir a Deus, temos galardão! Porém, se não o fazemos de boa vontade, não teremos qualquer recompensa. Estes versículos mostram-nos que as nossas opções são "ir" e "ir"... Quer o façamos de boa vontade, quer seja de má vontade, somos chamados a ir anunciar o Evangelho de Cristo (Marcos 16:15). E, quando somos motivados pelo amor de Deus, ele faz-nos pular, ele faz-nos avançar!
Em 2º lugar, temos de marchar incentivados pelo amor ao próximo. Jesus disse que devemos amar ao nosso próximo como a nós mesmos (Mateus 22:39). Isto é, temos de nos colocar no lugar das outras pessoas. Temos de pensar que se fôssemos nós a estar no outro lado, gostaríamos que viessem até nós. A Igreja de Cristo é chamada a ir ao encontro daqueles que ainda não têm a salvação que Ele oferece! Não nos esqueçamos que há muitas misérias à nossa volta que precisam de ser anuladas pela nossa intervenção.
Em 3º lugar, devemos ter em mente que a nossa responsabilidade é semear. Muitas vezes queremos "colher" almas rendidas a Cristo, sem sequer termos semeado! É óbvio que tal não é possível. A lei da sementeira diz-nos que colheremos aquilo que semearmos. E aqui também entra a lei da proporcionalidade: a colheita será na mesma proporção da sementeira. Se semearmos muito, muito colheremos. Todavia, se semearmos pouco, pouco iremos colher! Quando uma Igreja vive exclusivamente para si, não está preparada para ir ao encontro das pessoas que não têm a esperança da vida eterna. Lembremos-nos que, fora da nossa zona de conforto, há problemas graves e não há solução para eles, pois Deus está ausente. Cabe-nos a nós, Igreja, ir ao encontro desses problemas, apresentando a solução: Jesus Cristo.
Por último, não fiquemos escravos dos resultados. Obviamente que devemos ter expectativas, mas lembremo-nos de que os resultados não são nossos. Não somos nós que temos de converter em fruto a nossa sementeira. Deixemos os resultados para o Espírito Santo, que é Quem convence do pecado, da justiça e do juízo.
O trabalho de divulgação da Palavra de Deus constitui um desafio para a Igreja de Cristo. Nós não poderemos ser totalmente felizes, enquanto houver pessoas infelizes ao nosso redor. E há tantas nesta condição! Há muita alma à espera que a Igreja acorde... É tempo de marchar! Marchemos juntos para a glória de Deus!
Visite o "Espaço Rute" no Facebook: http://www.facebook.com/?ref=home#!/pages/Loja-Social-Espaco-Rute/118098784885206. E, se quiser recordar a inauguração da nossa Loja Social, clique aqui...

domingo, 11 de julho de 2010

EBD...

"Que dons espirituais posso usar?". Este foi o tema da nossa lição da Escola Dominical. I Coríntios 12:4-10 foi o texto bíblico que lhe serviu de base. Importa, em primeiro lugar, definir a palavra "dom"... O que é um dom? É uma capacidade dada pelo Espírito Santo. No original é "graça". Dom é um talento, cuja proveniência é a graça divina. Então, se provêm de Deus, não devo fazer com os meus dons aquilo que eu quero. Sou mordomo. Tenho a obrigação de os administrar da melhor forma, colocando-os ao serviço de Deus. Há duas questões que se impõem aqui: "Já descobri os meus dons?" e "Que dons é que eu tenho usado?" Mas, como é que eu sei se tenho determinado dom? Experimentando se sou capaz de fazer determinado serviço... Todos temos dons. Deus tem muitos dons para dar à Sua Igreja. Porquê? Porque é na diversidade que está a riqueza. Somos um universo de diferenças e o nosso Deus tem que nos capacitar de acordo com essas diferenças. I Coríntios 12:7 afirma: "Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil". Quando personalizo este versículo bíblico, percebo que ninguém escapa de lhe ter sido atribuído pelo menos um dom. Ou seja, o nosso Deus dá a cada um de nós pelo menos um dom, para que sejamos úteis na Sua obra. E Ele é Senhor. É soberano! Por isso, tem todo o direito de me pedir o que quer que seja. E eu devo dar-Lhe sempre o meu melhor. Porém, isto só será possível se eu tiver sempre em mente que tudo o que fizer é para honra e glória de Deus!
Já sei qual é o meu dom? Se não sei, estou interessado em descobri-lo? Tenho sido um bom mordomo dos meus dons? Quando lemos I Coríntios 12:11-13; 18-19, surge outra questão: "Quem é que tem o dom mais importante?" Às vezes, desvalorizamos os dons dons que Deus nos deu. Tendemos a compararmo-nos com os outros. Por vezes, até achamos que os nossos dons não são tão significativos e que não somos necessários na Igreja. Mas, dispensaríamos algum membro do nosso corpo? Neste texto bíblico, Paulo, falando metaforicamente, diz que a Igreja de Cristo é um corpo. Logo, precisa de todos os membros. Ninguém é insignificante na Igreja de Cristo. Todos são úteis! Contudo, se algum membro da igreja cruza os braços e não faz o que era suposto fazer, os outros ficam sobrecarregados, pois, além de desempenharem a sua própria função, terão de fazer o trabalho que pertencia a outros. Infelizmente, alguns escondem os seus talentos e não os põem a render (Lucas 19:12-27). Não esqueçamos que somos mordomos dos dons que Deus nos concedeu e, mais dia, menos dia, teremos de dar contas ao Senhor. Coloquemos esse talentos ao serviço do nosso Deus!
Hoje também tivemos a honra de receber, na nossa igreja, três irmãos da Igreja Baptista de Mântova e Milão, na Itália: O Pr. Fábio, o Pr. Edvaldo e o Ir. Paulo.
O Pr. Fábio começou por nos fazer uma breve descrição histórica de Mântova, uma cidade com mais de 3 mil anos de existência e cerca de 60 mil habitantes. Habitada inicialmente pelos Etruscos, o nome da cidade deriva do nome de um "deus" daquele povo: "Mantus dos Infernos"...
O Pr. Fábio também nos contou um pouco da história da Igreja Baptista de Mântova, que foi organizada com apenas 17 membros, todos brasileiros. Ao longo dos últimos 8 anos, o Senhor acrescentou muitos à Sua Igreja naquela cidade. Actualmente, são 200 membros e de 15 nacionalidades! A Igreja de Mântova decidiu, desde cedo, ser uma igreja missionária. Quatro anos depois, estabeleceram as primeiras duas igrejas-filhas, uma das quais em Milão. Têm ainda trabalhos abertos em mais 2 locais.
A Igreja está a construir aquele que será o primeiro templo evangélico da cidade de Mântova.
"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor". Este versículo bíblico, que se encontra registado em I Coríntios 15:58, tem servido de base ao trabalho da Igreja de Mântova. O Pr. Fábio relembrou-nos que, se quisermos servir ao Senhor, precisamos de firmeza e constância. Temos de abundar na Obra do Senhor, sem nos preocuparmos com os resultados, pois eles vêm através da acção do Espírito Santo. O nosso trabalho não é vão no Senhor, afirma a Palavra de Deus. No entanto, ele deve ser feito com os olhos fixos no Senhor. A Obra de Deus, feita à maneira de Deus, conta sempre com os recursos de Deus. Ele dá a provisão! Assim, devemos ser firmes e constantes na Palavra, não cedendo às tendências seculares. Quando a igreja honra a Palavra de Deus, que permanece para sempre, Deus honra a obra. Deus abençoa! Também devemos ser firmes e constantes com o nosso testemunho de vida. O que é que os nossos vizinhos e colegas de trabalho pensam de nós? O Evangelho é, primeiramente, pregado com a nossa vida... só depois, com palavras! O Evangelho não vai tocar mais na vida dos outros do que tocou em nós. Se nos tocou profundamente, se nos transformou, também vai ter esse efeito na vida dos outros... Precisamos de ser apaixonados por Jesus. Caso contrário, ser-nos-á muito difícil caminhar com Ele. Como é que age uma pessoa apaixonada? Quer falar com a pessoa amada constantemente; faz os quilómetros que forem necessários para estar com ela, faça Sol ou faça chuva! É assim que deve ser a nossa relação com Deus. Devemos servi-lo independentemente das circunstâncias. A Palavra de Deus afirma que é maldito aquele que faz a obra do Senhor negligentemente (Jeremias 48:10). E quando é que isto acontece? Quando não damos prioridade à Obra do Senhor Deus. Quando só nos dedicamos ao Seu serviço, se nos sobrar tempo de outras actividades...
Ouvimos ainda o testemunho do Ir. Paulo, que entregou a sua vida a Cristo há cerca de 2 anos. Após alguma resistência, um dia, ele reconheceu que precisava da salvação. Actualmente, é diácono na Igreja de Mântova e líder no trabalho de evangelização. O nosso irmão falou-nos da dificuldade de evangelizar em Itália, um país com apenas 0,5% de Cristãos Evangélicos. Segundo o Ir. Paulo, as pessoas crêem num só "deus", o dinheiro! Não obstante as dificuldades de se anunciar o Evangelho numa sociedade materialista, os nossos irmãos, na cidade de Mântova, não se sentem desencorajados, pois estão conscientes que a sua tarefa é falar da Palavra de Deus diariamente. O restante trabalho é do Espírito Santo, que é quem convence do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8). Os textos bíblicos registados em Mateus 28:18-20 e Marcos 16:15 são a mola impulsionadora do trabalho de evangelização daquela amada Igreja.
Sentimo-nos muito abençoados com a presença dos nossos queridos irmãos e os nossos corações rejubilaram com o que ouvimos. Deus tem feito maravilhas no meio do Seu povo na cidade italiana de Mântova! A Ele toda a glória!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Culto de Estudo Bíblico e Oração...


Ontem, o nosso Estudo foi baseado em Actos 8:26-39, a passagem bíblica que relata o encontro de Filipe com o eunuco etíope. O nosso pastor José Lopes apresentou-nos, então, os princípios básicos da abordagem a pessoas de outras confissões religiosas:

1- A primeira aproximação deve sempre partir de pontos comuns. Para ganharmos alguém para Cristo, jamais devemos começar pelos pontos divergentes, pois este tipo de procedimento não aproxima ninguém. Por exemplo, podemos começar por perguntar: "Quem é Deus para ti? O que Ele significa para ti?"

2- Partir do conhecido para o desconhecido. Ou seja, devemos construir pontes e não barreiras.

3- Não devemos abordar as pessoas com arrogância ou ar de superioridade (I Pedro 3:15). A nossa "competência" em termos bíblicos existe, porque temos ao nosso lado o Espírito Santo. Logo, devemos abordar as pessoas com humildade. Quando atiramos pedras, não granjeamos simpatia. Nós somos instrumentos nas mãos de Deus para ganhar pessoas para Cristo, e, portanto, tudo o que fazemos em relação a estas pessoas, deve ser em amor (I Coríntios 13).

Muitas vezes, abordamos as pessoas, começando por lhes apontar que têm dogmas. Sendo um dogma uma verdade absoluta, inquestionável, não temos também nós, Cristãos Evangélicos, dogmas?! Sim, temos! A doutrina da Trindade é um dogma.
E também é um dogma a nossa afirmação de que a Bíblia é a Palavra de Deus; que é inerrante; que toda Ela é inspirada por Deus, de Génesis a Apocalipse, não contendo qualquer contradição.

Assim, quando falamos em dogmas, podemos estar a rotular alguém com algo que nós também temos.
A diferença é que, enquanto em algumas confissões religiosas, as pessoas são "formatadas" para que pensem todas da mesma maneira, não podendo pôr em causa o que lhes é transmitido; o filho de Deus tem a liberdade de questionar os seus dogmas (Actos 17:11).

sábado, 19 de dezembro de 2009

Carta Pastoral...

Estamos na recta final do ano. Tempo de um primeiro balanço. Vamos a ele?

No passado Domingo reflectimos sobre o 1º semestre do ano. Hoje, vamos fazê-lo em relação ao 2º semestre. Assim:

Julho: Vivo feliz ... ... porque eu vivo em seu grande amor – investindo em mim mesmo. E como é que poderemos ser infelizes se somos bafejados pelo grande e precioso amor de Deus. Amor claramente único em toda a dimensão e expressão. Amor que enche e preenche a nossa vida e que nos encanta e seduz, até porque ele é inequívoco, permanente e valorativo. E investir em nós mesmos é conduzirmos o nosso pensamento para a arte de pensar: pensar nesse tão valioso Deus para quem nós não somos meras e insignificativos figurantes neste planeta que Ele criou. E investir em nós mesmos é conduzirmos o nosso coração a se dar por satisfeito com esse tranquilizante amor do nosso Pai Celeste. Será que foi isso que nós fizemos? E é esse o nosso estado de espírito?

Agosto: Vivo feliz ... porque é Ele que edifica a minha casa - investindo no companheirismo familiar. Algumas questões: temos consciência da acção de Deus na vida das nossas famílias? Já alguma vez equacionámos o como seria a nossa família se Cristo não estivesse presente desde a sua formação até ao presente momento? Todo o nosso agregado familiar tem consciência dessa acção Divina? Que lugar ocupa o Senhor Deus na vida da nossa família? Que lugar ocupa a adoração, a oração e a meditação nos nosso contexto familiar? Sou eu mais valia ... referência ...para o meu lar? Qual a prioridade que dou à salvação daqueles que se agregam debaixo do mesmo telhado?

Setembro: Vivo feliz ... porque posso ser seu Embaixador –investindo no serviço cristão. Que maravilha! Sim ... é que qualquer crente em Jesus Cristo pode ser Embaixador de Cristo. À partida, todos temos o desejado perfil para essa maravilhosa função. Não necessitamos de grandes estudos, ou cultura, ou de descendermos de nobres famílias ... visto que o mesmo Mestre que chamou e comissionou os pescadores da Judeia também pode efectuar maravilhas na vida daquele que Ele salva, independentemente da condição que o caracterizou antes de conhecer a Cristo. E agora surge um pertinente questão: Deixei que Cristo investisse em mim?

Outubro: Vivo feliz ... porque Ele me leva à glória dos Céus – investindo na santificação. Que maravilha ter a certeza que a glória dos Céus cobre a nossa vida, mas mais admirável é ter a certeza de que estarei lado a lado com o meu Jesus! Não, não é uma esperança, mas uma inquestionável e indestrutível certeza. Que bom saber que um dia estarei, para todo o sempre, com o meu Salvador! Este certeza é também tua, amado irmão. E por isso não há lugar a desânimo. No entanto, esta alegria também exige uma maravilhosa caminhada – a santificação, «sem a qual ninguém verá o Senhor». Sabemos que a santificação é uma tarefa do Espírito Santo na nossa vida, mas há que haver disponibilidade da nossa parte a fim de que ela seja uma clara realidade. E as questões surgem: Em que patamar eu estou em termos de santificação? Estagnei? Regredi? Progredi? Está o meu Deus satisfeito com a minha situação espiritual?

Novembro: Vivo feliz ... porque posso expressar a Sua bondade – investindo na solidariedade. Que maravilha termos um Deus que é, em essência, bondoso, mas que também expressa, de forma tão evidente, essa Sua maravilhosa bondade. Mas a questão era mais abrangente: Expresso eu a bondade do meu Deus em todos os actos da minha vida. Ele é, efectivamente, bondoso! E eu? É bem notória essa bondade, nas minhas palavras, ou nas minhas atitudes? E sou eu alguém que se insere na área da solidariedade? Quem são os outros para mim? Faço eu aos outros aquilo que gostaria que eles me fizessem? Penso eu no meu semelhante e dirijo-me a ele, em Nome de Jesus?

Dezembro: Vivo feliz ... ... e Ele, olhando para mim, também se sente feliz! – investindo na avaliação. Que balanço faço eu ao meu percurso até ao momento? Estou feliz com esse percurso? E o meu Deus? Também está satisfeito comigo? Oro para que da nossa sincera e justa avaliação resulte progresso espiritual, para a glória de Deus.

Finalmente: Desejo a todos uma óptima e abençoada época natalícia ... com plena lembrança do Aniversariante Jesus! Onde quer que estejamos, no dia 25 de Dezembro, não esqueçamos de exaltar o Príncipe da Paz. E quem tiver a oportunidade … é desde já convidado a participar no Culto em Mangualde … pelas 16 horas.

Pr. José Lopes

sábado, 12 de dezembro de 2009

Carta Pastoral...

Estamos na recta final do ano. Tempo de um primeiro balanço. Vamos a ele?
Janeiro: Vivo feliz … porque desfruto o gozo da luz - investindo na oração. E apidamente nos surgem as seguintes questões: tenho desfrutado do gozo da luz? Quantitativamente e/ou qualitativamente? Isso é claramente visível nos meus contextos vivenciais? E cresci na minha comunicação com Deus? Tenho eu prazer nesse crescimento? Que reflexos teve isso  na minha vida? 
Fevereiro: Vivo feliz … porque sou herdeiro de Deus - investindo na Meditação. E com o sub-tema aparece uma nova série de questões: Tenho eu tido a consciência, em todos os momentos, mesmo nos mais adversos, de que sou herdeiro de Deus e co-herdeiro com Cristo? E quais os resultados dessa reflexão? Encaro a presença de Deus como real, mesmo quando há sinais de Outono ou de Inverno? Tenho eu a noção de que essa riqueza conceptual resulta do grau de investimento que faço na meditação? E passei a meditar mais … e mais profundamente?
Março: Vivo feliz … porque posso render-lhe sempre louvor - investindo na Adoração. E mais uma pequena bateria de questões: A minha adoração é condicionada pelos contextos que me rodeiam? Faço-a sempre em espírito e em verdade? Louvo sempre a Deus, independentemente das Suas respostas à minha oração? A minha adoração a Deus está em crescendo?
Abril: Vivo feliz … porque me submeto ao amor de Jesus - investindo na Comunhão. Agrada-me a submissão ao Senhor Deus? Em todas as coisas? E em todas elas vejo a manifestação do Seu amor, mesmo quando Ele diz não às minhas súplicas? E como é que vai a minha comunhão com os meus irmãos em Cristo? É ela saudável e reciprocamente uma bênção? Este ano fui uma bênção para a minha Igreja, em termos de comunhão? Investi mais, mais ou menos igual, ou menos do que em 2008?
Maio - Vivo feliz … porque eu e a minha casa servimos ao Senhor - investindo na Família. Como é que vai a minha Família em termos espirituais? Oramos juntos? Estamos unidos no mesmo espírito de serviço? O meu contributo para essa filosofia é permanente, ou esporádica? Destaco-me pela positiva, estimulando, ou pela negativa, obstruindo? A minha Família é uma bênção para mim? E eu sou, de forma inequívoca, uma bênção para a minha Família? E a minha Família é uma bênção para a minha Igreja? E a minha Igreja conta com a disponibilidade de toda a minha Família? Junho - Vivo feliz … porque testemunho da excelsa graça de Deus - investindo na Evangelização. E aqui apresentamos mais um leque de questões: Dá-me prazer falar de Jesus? Espero pelas oportunidades para o fazer, ou provoco-as, em Nome de Jesus. O meu testemunho é exclusivamente através da minha vida, ou adiciono também a sua verbalização? Tenho contribuído para tornar a minha Igreja mais Missionária e mais Evangelística? A minha disposição para tornar a minha Igreja numa Igreja Missionaria é algo que vem do exterior, ou é algo inerente à minha pessoa?  
Vamo-nos ficar por aqui. Há questões muito fáceis de responder, a par de outras que exigem mais ponderação … e oração. No entanto, o objectivo desta carta é claramente duplo: primeiro - que façamos uma séria avaliação do nosso estado actual, pedindo a ajuda de Deus para esse efeito; segundo - que, com a ajuda de Deus, caminhemos para os objectivos que Ele tem para a nossa vida. Com alegria, dedicação, paixão … e Deus nos abençoará!

Pr. José Lopes

sábado, 5 de dezembro de 2009

Carta Pastoral...

Alguém se lembra do lema da nossa Igreja para este ano? É óbvio que sim: Vivo feliz, pois sou de Jesus! Todavia, talvez, só alguns se lembrarão do sub-tema deste mês: … e Ele, olhando para mim, também se sente feliz! E como sempre falámos da necessidade de investirmos, este mês, falaremos de Investindo na Avaliação. Até porque estamos no último mês do ano, e é de toda a conveniência que façamos uma avaliação, honesta e séria, do caminho que trilhámos e da evolução que registámos em termos espirituais.
Olhando para o primeiro item do sub-tema, logo de imediato a nossa atenção se dirige para Isaías 53, versículo 11 - O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito. Enquadrando o texto no seu contexto, recordemos que o Profeta Isaías estava a referir-se à aparição, dores e glória do Messias, ou seja, de toda a Sua maravilhosa obra de substituição, redenção e salvação. Um retrato fidedigno daquilo que se viria a passar mais ou menos 700 anos depois. E tudo aquilo que o Profeta escreveu, sob inspiração do Espírito, concretizou-se na Obra vicária de Jesus. No entanto, o detalhe inserido na 1ª parte do versículo 11 vai mais além do que o contexto imediato, ou seja, do que aquilo que se passou na cruz, apesar da plena e inequívoca afirmação de Jesus: «Está consumado». E quando afirmamos que vai mais além, estou a pensar em estendê-la até aos nossos dias. Estou a pensar naqueles que morreram em Cristo, nos quais Jesus se reviu, com os quais Jesus se alegrou, por tudo aquilo que lhes diz respeito. Sim, estou a referir-nos a todos aqueles em quem se concretizou a expressão: «Bem-aventurados os mortos que agora morrem no Senhor … para que as suas obras o acompanhem», em todos aqueles que alegraram o seu Mestre com a sua fé, o seu entusiasmo, a sua fidelidade, o seu compromisso, a sua militância, o seu serviço.
Estendendo o versículo a cada um de nós, gostaríamos que cada um dos leitores desta carta pudesse inquirir-se a si mesmo: O que é que Jesus pensa de mim? Que sentimentos o Mestre regista em si, quando olha para mim? Eu vivo feliz, pois sou de Jesus, mas será que o inverso também é verdade? Será que Jesus é feliz, na medida em que vive em mim?
Das respostas que dermos às questões que formulei, depende, e muito, o balanço que iremos fazer do ano de 2009. É muito fácil o diabo colaborar na facilitação das respostas, dizendo-nos que Jesus está satisfeito, escondendo, ele próprio que essa satisfação é sua; mas também é muito fácil contarmos com a ajuda do Espírito Santo numa real e honesta avaliação daquilo que Jesus pensa sobre nós.
Nesta primeira carta do mês, o meu desejo é que comecemos, em espírito de oração, a avaliarmos aquilo que fomos durante este ano: nossa postura; nossa fé; nossos pensamentos; nossa linguagem; nossos relacionamentos; nossa fidelidade a Deus; nossa prestação como servos; nosso nível de mordomia (dinheiro, tempo, dons, etc). E que Deus te ajude nessa avaliação, a fim de que cresças, para a Sua glória, no ano de 2010.

Pr. José Lopes


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Carta Pastoral de 29-11-2009

Investindo em solidariedade». O que é ser solidário? Que espécie de solidariedade? Em que áreas? É interessante notar, querido irmão, a semelhança que há entre «solidário» e «solitário». Apenas em termos terminológicos, já que em termos semânticos são claramente diferentes. Solidário deriva do verbo «solidar», sinónimo de soldar. Isto sugere soldadura, conexão, união, ligação … mas obviamente forte, duradoura, resistente. Assim sendo, quando afirmamos que os homens são solidários, estamos a declarar que estão fortemente ligados uns aos outros. O ser humano é um ser social. Não é, inequivocamente uma ilha! As pessoas dificilmente viverão sem mútua cooperação. Em qualquer tempo e lugar, ou em qualquer cultura, desde os primórdio da vida até ao seu ocaso, é da mútua cooperação que somos, vivemos e sobrevivemos. Para muita gente, solidariedade é um conceito abstracto, impreciso, mas não é assim. De facto, ele é dinâmico, inter-activo, de movimento em direcção aos outros. A solidariedade é um compromisso de ajudar aqueles que necessitam de apoio. Na esmagadora maioria das vezes o termo solidariedade está ligado à componente material, seja de que âmbito for. No entanto, se em anteriores cartas pastorais direccionámos a nossa atenção para essa área, hoje queremos focalizá-la na vertente espiritual. Em termos muito generalistas, podemos enquadrar a nossa reflexão nos mesmos parâmetros em que nos situámos até ao presente momento. De facto, ser solidário com os perdidos é irmos pelos «caminhos e valados» com a mensagem redentora de Cristo. É óbvio que há que ter em conta se levamos «o pão vivo que desceu dos Céus» àqueles que não têm «o pão nosso de cada dia». Não é fácil, ou melhor, é tremendamente difícil falar de Cristo àqueles que não têm que comer, ou que têm imensas dificuldades para sobreviver. No entanto, se uma Igreja de Cristo observa as necessidades ao seu redor, e estende os seus braços para as satisfazer, mais credível ficará para revelar o Evangelho da salvação. Por outras palavras, quando uma Igreja se preocupa com o dia-a-dia das pessoas adquire legitimidade para manifestar a sua preocupação com o futuro espiritual dessas mesmas pessoas; ou seja, quando uma Igreja cuida do corpo, lado existencial visível, tem direito a também se preocupar com o lado invisível do seu semelhante, com o destino da sua alma. Há muita gente tão só! Que vive em solidão de âmbito espiritual! Mas uma solidão confrangedora, assustadora, tenebrosa, conflituosa, de guerra permanente. Quer no capítulo de dúvidas existenciais, quer em termos de insegurança religiosa, face à eternidade, quer em opções claramente erradas em relação ao fenómeno religioso. No entanto, e sem qualquer espécie de dúvida no nosso espírito, todas elas estão necessariamente condenadas ao tormento eterno. E investir em solidariedade é termos em conta essa situação e deixarmos que o Espírito Santo no leve até elas. Sendo a solidariedade um compromisso de ajudar aqueles que necessitam de apoio, como afirmámos em anterior momento desta carta, então nós estamos a ser solidários com povos como Cabo Verde, Haiti, Botsuana, Iraque e Cuba. Mas o desafio é também sermos solidários com os povos mais próximos de nós. E há vários à nossa espera … e da mensagem redentora de Cristo. Penalva e Carregal do Sal clamam. Mas há outros, como Canas de Senhorim, Aguiar da Beira, Santa Comba Dão, etc. «Diz ao meu povo que marche». Oro para que nada, absolutamente nada, possa impedir a nossa marcha, amado irmão. Quer a minha, quer a tua, quer a do povo de Deus! Pr. José Lopes

Carta Pastoral de 22-11-2009

Na carta pastoral de 8 de Novembro referimo-nos à expressão de bondade, como reflexo da bondade Divina em relação a nós. E afirmámos que voltaríamos ao assunto, tendo em conta o tema da nossa Igreja: Vivo feliz pois sou de Jesus e porque posso expressar a Sua bondade - investindo na solidariedade.

Os crentes em Jesus são objecto da bondade de Jesus! São receptores da bela e maravilhosa bondade Divina! Que bênção! Que enorme privilégio! Mas que grande responsabilidade também! Somos felizes, na medida em que a expressão da bondade de Deus na nossa vida atinge elevados níveis de intervenção e de recursos! Somos bem-aventurados, já que somos beneficiários do Seu terno cuidado, como amoroso Pastor, que tudo faz para que nada nos falte. E acumulamos … e acumulamos … e enchemo-nos … e enchemo-nos … como depósitos permanente disponíveis para receber benesses Divinas. No entanto, também nos esquecemos que esse não é o propósito de Deus para as nossas vidas; esquecemo-nos, de forma voluntária ou involuntária, que também devemos ser transmissores da bondade Divina que invade a nossa vida; omitimo-nos da missão de espraiar essa bondade naqueles que nos rodeiam. E de forma egoísta guardamos, exclusivamente para nós, os recursos que o nosso Deus nos providencia, esquecendo-nos que alguns desses recursos não são para acumular, mas para distribuir, para servir os outros em Nome de Cristo. Por outras palavras, se o nosso Deus nos dá mais do que aquilo que necessitamos,

há que reflectir: até que ponto o que está a mais deve ser colocado ao serviço do meu próximo? Sempre numa perspectiva de honrarmos o nosso Deus, na pessoa do nosso semelhante.

Quando o Jesus Senhor apelou para que não acumulássemos tesouros na terra, não estaria também Ele a pensar na importância de não ambicionarmos mais e mais para nós, em detrimento dos que nada têm, ou pouco têm para viverem de forma digna? Creio que sim, na medida em que o nosso Mestre desafiou-nos a ajuntarmos tesouros no Céu, tesouros que, por extensão, se referem ao «copo de água» que damos a quem tem sede e «pão» que distribuímos aos que não o têm … em Nome de Jesus, na medida em que se assim o fizermos, é como se o estivéssemos a fazer ao nosso próprio Salvador.

Um colega Pastor, há muitos anos atrás, dizia-me que solidariedade não era um termo bíblico, mas um vocábulo produzido em contextos político-sociais. É óbvio que os neologismos resultam de novos contextos situacionais, de novas realidades científicas, etc, mas o que para mim é claro é que se o termo «solidariedade» não está na Bíblia, à semelhança de outros significantes, a verdade é que ele traduz realidades que a Palavra de Deus não ignora. Alguém duvida que somos motivados e desafiados a sermos solidários com os outros? E até nem falo apenas de bens materiais, embora, como é óbvio, eles também estejam inseridos nesse campo.

«Investindo na solidariedade» tem que ser mais do que um apelo! Tem que ser uma atitude! Permanente e contínua!

Amado irmão: seja generoso com os recursos que o nosso Deus lhe disponibiliza! Estenda, de forma concreta, alguma da percentagem da bondade de Deus na sua vida na vida dos outros! Lembre-se que Deus terá isso em conta!

Pr. José Lopes