quarta-feira, 27 de abril de 2011

Culto de Celebração da Páscoa...

No último Domingo, as celebrações da Páscoa na nossa Igreja iniciaram-se com o Culto de Ressurreição, pelas 07:00. Foi um excelente tempo de reflexão. Lemos os textos bíblicos registados em João 18 e João 19 e reflectimos sobre a importância da morte e ressurreição de Jesus. Ele morreu, sim, mas ressuscitou. Cristo vive! Esta reconfortante verdade ajuda-nos a encarar o futuro com confiança. O nosso futuro eterno será passado junto do Cristo Ressurrecto, num lugar de delícias perpétuas que Ele nos foi preparar quando ascendeu ao Céu...
Após o Culto de Ressurreição, tomámos um pequeno-almoço, amorosamente preparado por um grupo de irmãos da nossa Igreja. Seguiu-se o Culto de Celebração da Páscoa e o Pr. Jónatas Lopes pregou com base em Romanos 3:9. Estava a acontecer uma discussão sobre a diferença entre judeus e gregos, pois os primeiros julgavam-se superiores. O apóstolo Paulo vem refutar isso, declarando que todos estamos debaixo do pecado. Logo, perante Deus, somos todos iguais. Maravilhosa graça!
"Não há um justo, nem um sequer", afirma o versículo 11. Isto significa que Deus, por causa do sacrifício que Cristo realizou em prol da humanidade, declara-nos justos, mas não o somos. O verso 13 fala daqueles cuja "garganta é um sepulcro aberto". Palavras fortes! Mas, quantas pessoas não há por aí que correspondem a esta descrição? Nós, os filhos de Deus, somos chamados a contrariar essa tendência, celebrando as vitórias dos outros, elogiando e dando uma palavra de incentivo. Oxalá as nossas palavras sejam sempre agradáveis!
O versículo 14, muito semelhante ao anterior, afirma que a boca de alguns está "cheia de maldição e amargura". Sim, há pessoas que quando abrem a boca, só destilam veneno. A Bíblia diz que da nossa boca só devem sair palavras que sirvam para edificação (Efésios 4:29). Que as nossas palavras sejam sempre agradáveis aos outros e a Deus. Que em todas as situações possamos dar única e exclusivamente glória ao nosso Deus!
"... todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23). Este versículo mostra-nos que todos, sem excepção, precisam da maravilhosa graça do nosso Deus e faz-me compreender que todos os que me rodeiam poderão falhar e, portanto, carecem da glória de Deus. Foi por isso que Deus enviou o Seu Filho, para "que todo aquele que n'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). "... o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor". Estas verdades trazem alento aos nossos corações!
Hoje é dia de Celebração! Cristo morreu pelos nossos pecados. Como é que reagimos a tal acto de amor? Percebemos o seu alcance? Na morte, percebemos que há vida e vida em abundância... Isto traz-nos uma imensa alegria, mas também uma grande responsabilidade, pois não podemos viver a vida cristã levianamente. Cristo restabeleceu a nossa ligação com o Pai Celeste. Na Cruz, nós reconciliamo-nos com Deus, mas também devemos reconciliar-nos com a Igreja e com qualquer pessoa com quem tenhamos conflitos. É na cruz de Cristo que arranjamos forças. Ela dá-nos ânimo, pois Cristo morreu e ressuscitou. Aleluia! Ele vive! Hoje celebramos vida!

sábado, 23 de abril de 2011

Culto de Estudo Bíblico...

I Pedro 2:20-3:1 foi o texto bíblico que serviu de base ao estudo que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe na passada Quarta-feira.
O versículo 20 afirma que se somos afligidos por procedermos mal, nenhuma glória há nisso, pois é uma consequência natural. Porém, quando fazemos o bem e, em troca, recebemos aflição e a suportamos com paciência, Deus agrada-se. Cristo, que é a nossa referência, agiu sempre por bem, foi afligido e suportou tudo pacientemente. Semelhantemente, nós não devemos agir pelas nossas próprias forças para nos defendermos. É Deus que nos defende. Tentemos, então, contrariar a nossa tendência de nos vingarmos, oferecendo a outra face. Estaremos dispostos a abandonar nas mãos de Deus aquilo que nos perturba, aguardando que Ele faça justiça?
Jesus, quando era injuriado, não injuriava; quando O insultavam não respondia da mesma forma; não se vingava nem fazia ameaças quando O maltratavam. Mas, não fazemos nós isso constantemente no nosso local de trabalho e nos nossos lares? Cristo mostra-nos que não devemos ter esse tipo de comportamento. Ele tinha todas as razões do mundo para reagir mal, mas não o fez. Tendemos a alegar que não somos Cristo e, portanto, não conseguimos agir como Ele, mas lembremo-nos de que temos a mente de Cristo e que somos chamados a ser Seus imitadores.
O versículo 24 afirma que Jesus carregou no Seu corpo sobre o madeiro os nossos pecados para que pudéssemos viver para a justiça. Que maravilha! Através do sacrifício de Cristo, nós fomos sarados. Os nossos pecados foram perdoados! Procuremos, então, agradar Àquele que nos proporcionou isso, através de todas as nossas acções. Lembremo-nos sempre de que , no reino espiritual, muitas vezes, por uma causa maior - glorificar a Deus - temos que deixar de lado os pormenores. Que o nosso alvo seja fazer tudo para glória de Deus!
O verso 25 contém uma declaração deveras reconfortante. Diz que já não somos ovelhas desgarradas; temos um Pastor, Jesus Cristo, que é o Cabeça da Igreja. Que segurança isto nos traz!
I Pedro 3:1 é um versículo que contém um conceito que é, por norma, temido pelas mulheres e sobrevalorizado pelos homens: a submissão. "Vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos..."
Há que notar que a ideia de submissão no contexto do casamento envolve, acima de tudo, respeito, amor, humildade, dedicação, coerência, ajuda e carinho. Isto é, a ideia que deve estar presente quando alguém parte para o casamento é que tem o dever de fazer o outro feliz; tem de buscar a felicidade do outro e não a sua própria felicidade. O versículo 3 alerta para o perigo de sobrevalorizarmos a beleza exterior em detrimento da beleza interior. Nós tendemos a aperaltar-nos exteriormente, mas para Deus o que conta é o nosso coração. A beleza exterior desvanecer-se-á com o passar dos anos. Porém, a interior permanecerá. Procuremos, diariamente, a beleza que não passa...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Culto da tarde...

I Tessalonicenses 5:12-28 foi o texto bíblico que serviu de base à mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe no último Domingo. Esta passagem contém diversas recomendações e a primeira diz respeito à nossa responsabilidade para com aqueles que lideram. Devemos ter apreço, devemos demonstrar cuidado e amor para com aqueles que nos presidem, os nossos líderes espirituais. "Tende paz entre vós". Se somos chamados a ter paz com todos, muito mais devemos viver em paz com os nossos irmãos em Cristo. Enquanto Igreja, temos a responsabilidade de promover a paz. Problemas sempre há, pois todos falhamos. Mas, apesar de falharmos, devemos viver em paz. Como? Entendendo a maravilhosa graça do nosso Deus. O amor cobre uma multidão de pecados. Assim, apoiemo-nos uns aos outros, ajudando a levantar aquele que está caído, para que também sejamos ajudados quando cairmos. Lembremo-nos sempre de que ninguém é infalível!
Para vivermos em paz, esta tem de ser recíproca. Devemos "outrar-nos", isto é, devemos colocar-nos no lugar das outras pessoas e fazer aos outros aquilo que gostaríamos que nos fizessem a nós. A vida cristã é acção. Devemos tomar a iniciativa. O versículo 14 fala da necessidade de se admoestar os desordeiros. Porém, devemos ter em conta que quando chamamos a atenção dos outros, esse acto deve visar a restauração da pessoa e não a sua ruína. Não confundamos disciplina com punição! Neste verso, somos ainda chamados a consolar os desanimados. Esforcemo-nos por ser pessoas encorajadoras. Estejamos atentos a fim de identificarmos as necessidades dos que nos rodeiam. Muitas vezes, as pessoas só precisam de um pouco de carinho. E um abraço faz maravilhas! Também devemos ser longânimos uns com os outros. Sejamos pacientes e não respondamos ao mal com o mal. Mesmo que ajam mal para connosco, procuremos reagir bem, demonstrando assim que o amor de Deus habita em nós.
"Regozijai-vos sempre" (v.16). A "ordem" é que sejamos sempre alegres. "Mas, como é possível estar contente quando temos uma saúde débil ou quando temos problemas familiares ou conflitos no local de trabalho?" - perguntarão muitos. A resposta encontra-se no versículo seguinte. "Orai sem cessar". A intimidade com o Pai Celestial fortalece-nos, ajudando-nos a enfrentar as adversidades com confiança. Habacuque é disso exemplo. Ele podia dizer que se alegrava no Deus da sua salvação, ainda que não tivesse nada (Habacuque 3:17-19).
"Em tudo dai graças" (v.18). Às vezes, não vemos aquilo que Deus realiza nas nossas vidas. Ponhamos os óculos da graça e olhemos para trás a fim de vermos o que Ele tem feito por nós, como nos tem guardado e protegido. Sejamos gratos ao Pai Celestial pelo Seu cuidado extraordinário! O versículo 20 diz que não devemos desprezar as profecias. Como é que o fazemos? Quando achamos que determinada palavra é apropriada para alguém e não para nós, que é mesmo o que determinada pessoa está a precisar...
"Livrai-vos da aparência do mal" (v.22). Oxalá sejamos referências. Que as pessoas que connosco convivem possam ver a diferença que Deus faz nas nossas vidas! Procuremos ser íntegros e irrepreensíveis.
Esta lista de instruções termina com a ordem: "Saudai a todos os irmãos com ósculo santo". Ou seja, somos chamados a demonstrar carinho para com os nossos irmãos. Não nos inibamos de exteriorizar o nosso amor fraternal para com todos, abraçando e beijando os nossos irmãos em Cristo.
Resumindo: Uma Igreja que vive em longanimidade percebe as suas fraquezas e percebe as fraquezas dos outros e os seus elementos apoiam-se mutuamente, tendo sempre a atitude de confissão pública das suas falhas. Lembremo-nos de que confessar um erro não é sinal de fraqueza. Bem pelo contrário! É um acto de coragem que deve ser valorizado...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Culto da tarde...

A mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe no último Domingo foi baseada no texto bíblico registado em Josué 7:1-26. Relembramos que este mês estamos a falar de longanimidade... Antes da mensagem, celebrámos o Dia das Missões Mundiais, tendo ficado a conhecer um pouco do trabalho que realizam, em vários países, os missionários apoiados pela Convenção Baptista Portuguesa. No Domingo anterior, vimos que Deus falou com Josué quando este assumiu a liderança do povo de Israel, palavras essas que viriam a ter um impacto muito positivo na vida e ministério de Josué. Deus, o Senhor, assegurou-lhe que estaria sempre com Ele para o suster, guardar e proteger... Maravilhosas promessas! Garantias que Deus também dá a cada um daqueles que o têm como Senhor da sua vida...
Os Israelitas, liderados por Moisés, tinham conquistado Jericó, mas Deus proibiu-os de levar certas coisas daquela cidade. Eles, contudo, movidos pela cobiça, ignoraram as ordens do Senhor e tiraram de lá o que não deviam. Não obstante terem constatado que Deus sempre estivera presente (tinham acabado de presenciar o milagre da queda das muralhas que rodeavam Jericó!), eles transgrediram... Tinham acabado de ver a mão de Deus a actuar, mas isso não lhes bastava. É sempre assim. O pecado tem lugar na nossa vida quando Deus não nos basta.
Havia, agora, mais uma cidade a conquistar: Ai. E, à semelhança do que Moisés fizera relativamente a Canaã, Josué enviou espias à cidade de Ai a fim de verem como era aquela terra, da qual pretendiam apossar-se. Os homens regressaram com boas notícias: os habitantes não eram muitos, pelo que não era necessário que todo o povo de Israel entrasse naquela luta. Dois a três mil homens seriam suficientes... E assim aconteceu. Foram escolhidos 3 mil homens e estes foram combater contra os habitantes de Ai. 36 Israelitas morreram durante essa batalha. Josué, profundamente angustiado pelo sucedido, exteriorizou a sua tristeza, rasgando as suas vestes. Logo de seguida, questionou Deus: "Porque fizeste passar a este povo o Jordão?". Quantas vezes não somos nós também assim? Quantas vezes não perguntamos a Deus o "porquê" de algo nos estar a acontecer? O Senhor ordena a Moisés que se levante. "Levanta-te" - diz-lhe o Senhor. É de notar que usa a mesma expressão que utilizou quando o incumbiu da missão de liderar o povo: "Levanta-te!" Seguidamente, o Senhor explica-lhe a razão daquele sofrimento: Ao apoderarem-se dos bens destinados à destruição, os Israelitas pecaram. Foi por isso que também ficaram sujeitos à destruição. Também é assim connosco... Quando existe pecado na nossa vida, não podemos contar com Deus.
Josué acabou por descobrir que tinha sido Acã a ficar com o que não devia. Além disso mentiu... O seu pecado teve consequências desastrosas. Por causa de um só homem, todo o povo sofreu. O mesmo se passa em relação à Igreja. Muitas vezes, sofremos enquanto comunidade porque existe pecado não confessado no meio do povo de Deus. Em Acã, percebemos o que significa ser Igreja, pois o pecado de um só indivíduo terá consequências no resto do corpo de Cristo.
Tenhamos sempre bem presente na nossa mente que é quando estamos no caminho estreito, no centro da vontade de Deus, que saltamos fora mais vezes por causa dos obstáculos que vão surgindo pelo caminho e é também nessa altura que fazemos as coisas que mais desagradam a Deus, especialmente na área dos relacionamentos. Quando menor for a "carga" da nossa bateria espiritual, maior é a probabilidade de nos envolvermos em conflitos com os que nos rodeiam. Porém, quem tem um elevado grau de intimidade com Deus, não tem problemas de relacionamentos. Oxalá sejamos sempre sal e luz, nomeadamente nos momentos adversos...
Aprendamos com o erro de Acã. Confiemos no Senhor que sempre nos sustentatá. Ele fez, Ele faz e sempre fará aquilo que for melhor para nós. Isto proporciona-nos uma tranquilidade indescritível! "Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará" (Salmo 37:5). "Ousemos" abandonarmo-nos nos braços amorosos do Pai Celestial.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Culto de Estudo Bíblico...

O Pr. Jónatas Lopes trouxe-nos um estudo baseado em I Pedro 2:16-17. O nosso Pastor levou-nos a reflectir sobre liberdade. O que é que o povo, por norma, entende por liberdade? As pessoas consideram que têm liberdade tanto em termos de acção como de expressão e, portanto, alegam que podem fazer e dizer tudo o que lhes apetecer. No entanto, há também quem defenda que a nossa liberdade termina onde começa a dos outros.
Afinal, quem é que é realmente livre? Muitas das pessoas que nos rodeiam afirmam que nós, os seguidores de Cristo, não temos liberdade para fazer uma série de coisas, as quais eles orgulhosamente enumeram , enquanto defendem a sua tese. Isto merece uma análise séria.. Quantas dessas pessoas não vivem aprisionadas ao pecado, a um qualquer vício (tabaco, drogas, álcool, consumismo, etc) do qual não conseguem libertar-se, por mais que se esforcem? Essa pessoas são livres para dizer "não" ao que tanto mal lhes causa? Não. De todo! Contudo, nós temos o Espírito Santo que nos ajuda a rejeitar aquilo que não queremos ou que sabemos ser incorrecto. Logo, nós somos livres. João 8:36 declara que se o Filho (Jesus) nos libertar, seremos verdadeiramente livres. Cristo libertou-nos quando O aceitámos como Salvador. Simultaneamente, recebemos o Espírito Santo que nos dá força para dizer "não" àquilo que nos é prejudicial, quer em termos físicos como espirituais... Maravilhosa liberdade aquela que temos em Cristo Jesus!
Somos livres, mas jamais, em caso algum, a liberdade deve servir de desculpa para fazermos o mal, como afirma o versículo 16. Então, temos liberdade para quê? O mesmo versículo responde... Temos liberdade para servir a Deus. Além disso, I Coríntios 6:12 declara que tudo nos é lícito, mas que nem tudo nos convém. Então, quais são as coisas que não nos convêm? Aquelas em que não servimos ao nosso Deus. Oxalá usemos sempre a liberdade que temos em Cristo, servindo-O.
O versículo 17 refere-se à nossa relação com os outros. "Honrai a todos" - ordena o texto bíblico. Ou seja, somos chamados a respeitar todas as pessoas. É isso que vemos por aí? Não! O que impera é a lei do "salve-se quem puder"! Todas as pessoas... Então, devemos respeitar apenas aqueles que nos respeitam? Obviamente que não! Certa vez, Jesus, ao instruir os seus discípulos acerca da humildade (Lucas 14:12-14), disse-lhes que deviam convidar para os seus jantares e festas as pessoas que não lhes pudessem retribuir a oferta e não aqueles que tivessem condições para o fazer, pois a recompensa vem de Deus. "Amei a fraternidade", lê-se ainda no verso 17. Isto é, devemos ter um cuidado especial para com os nossos irmãos na fé, por aqueles que partilham as nossas convicções. E isto é obrigatório, não é opcional. Daí tratarmo-nos por irmãos. Existe uma grande afinidade entre nós e somos chamados a demonstrar o amor que nos une através da forma de proceder uns para com os outros. Oxalá o façamos!
"Temei a Deus" é a terceira ordem que o versículo contém. Aqui, temer tem o sentido de respeitar com reverência e obediência. Por outras palavras, devemos reconhecer a autoridade de Deus. O verso 17 termina com uma outra ordem: "Honrai ao rei". Isto é, devemos honrar aqueles que governam. Significará isto que nunca lhes devemos dizer que discordamos deles? De modo algum! É óbvio que devemos manifestar a nossa opinião e defender o nosso ponto de vista, mas em amor e com mansidão, às vezes, cedendo, para um bem maior. Ninguém é dono da verdade e, por isso, a nossa liberdade não deve ser usada para tentarmos impor a nossa vontade. Oxalá sejamos sensatos e sábios no uso da nossa liberdade, utilizando-a sempre para servir ao nosso Deus!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Culto da tarde...

Um novo mês, um novo tema... "Longanimidade" é o tema de Abril e a mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe hoje teve suporte bíblico no texto registado em Josué 1:1-9.
Mais do que a capacidade de pacientemente se suportar algo durante um determinado período de tempo, longanimidade é a vontade firme de não desfalecer, de persistir sem desanimar. Martin Luther King tem uma afirmação sublime que "ilustra" bem o conceito: "Os grandes homens não se vêem nos momentos de grande alegria, mas, sim, durante períodos de sofrimento". Longanimidade é um gomo do fruto do Espírito, logo não é algo opcional; é algo que todos os crentes devem "cultivar". O Espírito Santo é o bom tempero que opera dentro de nós, capacitando-nos para coisas extraordinárias, até para "engolir sapos". Longanimidade... Oxalá seja uma realidade nas nossas vidas!
Moisés liderou o povo hebreu por 40 anos, durante a travessia do deserto, rumo a Canaã. Reflictamos nisto... Ele aguentou 40 anos no deserto e nós, às vezes, não conseguimos suportar um determinado problema durante uns meses... Moisés, contudo, por causa de um erro que cometeu, não chegou a entrar na Terra Prometida. Morreu no deserto, depois de a ter avistado de longe. Era, então, necessário um novo líder e a escolha recaiu sobre Josué. Quando o incumbiu dessa missão, Deus falou com Josué e ele ouviu atentamente. Deus fala quando temos os ouvidos abertos para ouvir a Sua voz. Josué, além de ser um servo de Deus, estava disposto a escutar a Sua voz. E nós, também tiramos tempo para ouvir o que Deus tem para nos dizer? Temos tempo de qualidade a sós com o Pai Celestial ou será que lhe damos apenas os restos do nosso dia? Devemos entregar a Deus o melhor que temos e devemos fazê-lo de todo o coração. Estamos disponíveis? Josué estava...
No verso 2, Deus ordena a Josué que se levante e avance, pois tudo o que fizesse iria prosperar. Quando nos dispomos a andar pelo caminho que Deus quer que sigamos, Ele abençoa-nos. No entanto, por vezes, não vemos nada a acontecer e questionamos Deus, não obstante sabermos estar no centro da Sua vontade. É aí que deve entrar a longanimidade. Lembremo-nos de que o povo de Israel também não viu nada durante os 40 anos em que andou a vaguear pelo deserto. Viver a vida Cristã significa ter que andar às escuras, às vezes... É para ser vivida pela fé. Descansemos sobre a certeza de que Deus jamais nos desamparará! O verso 5 contém uma declaração incrível: "Ninguém se susterá diante de ti". Palavras de Deus endereçadas a Josué, mas também a cada um daqueles que andam com Ele. É Deus que nos sustém, é Ele que nos guarda e protege. Vale a pena confiar nEle! "Como fui com Moisés, assim serei contigo". Palavras que Deus dirigiu a Josué... Palavras que lhe deram uma segurança inabalável, fazendo-o avançar sem hesitações... Palavras que também são para nós....Deus é com todos aqueles que andarem segundo o Seu coração.
"Esforça-te!" (v.6). Este versículo mostra que temos sempre de fazer a nossa parte. Muitas vezes, tudo o que estamos dispostos a fazer é orar, mas a oração envolve acção e persistência. As esperas são porventura a parte mais difícil da vida cristã, mas, lembremo-nos de que somos chamados a ser longânimos. Deus faz tudo muito bem a Seu tempo! "Tem bom ânimo" (v.6). Alento para quê? Para fazermos o trabalho de Deus, aquilo que Ele deseja que façamos. Oxalá não desfaleçamos! "Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite..." (v.8). Josué estava a passar pelo deserto, mas ainda assim tinha de meditar na Lei de Deus. É na Bíblia que encontramos as respostas do nosso Deus. Logo, é fundamental que tenhamos tempo de qualidade com Ele.
Este diálogo entre Deus e Josué termina de uma forma espantosa: "Não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares". Sabemos que quando Deus está a trabalhar na nossa vida, os ataques de Satanás são inevitáveis, pois ele não fica satisfeito com o nosso "sucesso". No entanto, temos a garantia de que o Senhor é connosco por onde quer que andarmos. Esta luta não é para ser vivida a sós. Deus está connosco. Maravilhosa segurança!