terça-feira, 30 de junho de 2009

Meditação...

Texto Bíblico: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?... Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. (Actos 16:31) Estamos na cadeia de Filipos, onde Paulo e Silas cantavam e os outros presos escutavam. Ouviam falar do amor de Jesus e da forma como só por Cristo o ser humano pode ser salvo. O carcereiro, bem assim como a sua família, chegaram à conclusão de que estavam perdidos e necessitavam de algo que os pudesse salvar. E daí a questão que se encontra na primeira parte do texto de hoje. O importante é que Paulo e Silas não deixaram o carcereiro sem resposta. E disseram-lhe que a salvação da alma só se alcança crendo em Jesus Cristo como Salvador. É a única forma, na medida em que Ele é o único caminho que leva à salvação. Crê em Jesus como Salvador? Se sim, pode ser considerado um salvo, um não perdido, um não morto em delitos e pecados. Contudo, em caso inverso, se não tem a certeza da sua salvação, é tempo de arrepiar caminho, enquanto é tempo. E se o amanhã pode ser muito tarde, então decida-se aproximar de Jesus, hoje, e decida-se a acreditar nEle! Pr. José Lopes

sábado, 27 de junho de 2009

Pensamento e Versículo da semana...

Pensamento

Evangelização é a apresentação de Jesus Cristo no poder do Espírito Santo!

May Warren

Versículo

O que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta e outro trinta.
Mateus 13: 23

Carta Pastoral...

O tema Evangelização, provavelmente, não é novo para nenhum leitor desta Carta Pastoral. Uns mais, outros menos, mas todos nós já fomos abanados, sacudidos, estimulados, perturbados, confrontados, desafiados, etc, etc, com mensagens, estudos, leituras Bíblicas, oração, condição espiritual do nosso mundo, e outros aspectos similares, para a necessidade de estarmos atentos ao IDE de Jesus e cumprirmos a Missão que Ele nos confiou.

Não sei, obviamente, quantas respostas, ou que tipo de respostas, demos a todos esses cenários com que o nosso Deus nos confrontou em algum momento do nossa vida. Também não sei se nos cansámos, ou nos esgotámos, pelo facto de trabalharmos como cooperadores de Deus, ou se já não acolhemos bem qualquer desafio que se enquadre nesse contexto. No entanto, o que sei, é que, com a ajuda do nosso Deus, não nos cansaremos de fazer o que devemos fazer e, mesmo que as nossas forças sejam atingidas pelas ondas do desânimo, ou da ausência de respostas, ou de ondas de outra matiz, o Senhor renova essas mesmas forças e entusiasmo, na medida em que esperamos e confiamos inteiramente nele.

É certo que devemos semear a Palavra e é igualmente certo que muitas vezes o fazemos. Contudo, nem sempre visualizamos os resultados. Foi nesse sentido que Jesus nos deu algumas preventivas indicações que não poderemos, nem deveremos, olvidar:

1ª - A questão dos terrenos.

- O sacudirmos o pó das nossas «alparcas».

A 1ª insere-se na parábola que ilustra que semente de igual qualidade nem sempre tem resultados iguais. Tudo depende do tipo de terreno, ou seja, da condição em que se encontra o coração que a recepciona e a sua diponibilidade para a deixar germinar e dar fruto. E é o próprio Senhor Jesus que nos fala de um leque de possibilidades que devemos conhecer e, como tal, estarmos preparados para semear e não colher; semear, colher e depois ver desaparecer; semear, colher e alegramo-nos com o fruto. Por outras palavras, há pessoas que facilmente nos ouvem, mas dificilmente abraçam a fé em Cristo, ou nunca chegam a abraçá-la; há pessoas que, para nos agradarem, seguem as nossas pisadas, mas sem qualquer compromisso com Cristo; há pessoas que abraçam a fé, de forma tão superficial, que qualquer coisa os afasta de Cristo; mas há, felizmente, pessoas em quem Cristo toca e o Espírito age, pessoas que se deixam tocar e convencer «do pecado, da justiça e do juízo». E é nessa certeza, e com essa convicção, que deveremos continuar a semear a Palavra, independentemente dos resultados, na certeza plena de que o acto de semear é do agrado de Deus.

A 2ª questão que mencionámos foi … O sacudirmos o pó das nossas «alparcas». O desejo do diabo é que nem usemos «alparcas», ou nem sequer as sujemos, para não termos que as sacudir, à semelhança daqueles cuja filosofia é «para que é que me vou lavar, se depois me vou sujar». Esta questão não se encaixa nesse âmbito de apatia, ou de imobilismo. O nosso Mestre estava a falar de contextos claramente, e inequivocamente, opostos a qualquer adesão a Cristo e à fé que nele devemos exercer. E é o próprio Espírito que nos manda sacudir o pó, não para deixarmos de caminhar, e sujar as nossas «alparcas», mas para nos dirigirmos a outros espaços, a outras pessoas, investindo nelas o nosso entusiasmo e a nossa alegria em Cristo.

Evangelizar rima com parar e avançar. Contudo, com Cristo, Evangelizar só pode rimar com avançar. E essa é a vontade de Deus!

Pr. José Lopes

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Culto de Estudo Bíblico e Oração...

O estudo de hoje, apresentado pelo nosso pastor Jónatas Lopes incidiu sobre Juízes 6:11-24: "Um anjo fala com Gideão". O Senhor, que é um Deus pessoal, enviou um anjo a Gideão com uma mensagem reconfortante: "O Senhor é contigo, varão valoroso". Ao ouvir o anjo, Gideão questionou aquelas palavras: "Se o Senhor é connosco, porque tudo isto nos sobreveio?" Não somos nós também assim? Quando as dificuldades surgem, quando as problemas se amontoam, tendemos a questionar Deus. "Porquê Deus? Não sou teu filho? Porquê a mim? Não mereço isto!"
Gideão lembrou-se das maravilhas que Deus fizera no passado, acerca das quais tinha ouvido os seus antepassados falarem. Olhando para trás, nós também vemos que Deus esteve presente em todos os momentos da nossa vida, nos bons e nos maus... Isso prova que podemos contar com a Sua presença em quaisquer circunstâncias. Nós devemos servir a Deus por tudo aquilo que Ele já fez e não por aquilo que queremos que Ele realize.
Quando o Senhor disse a Gideão que ele livraria Israel, ele mostra-se céptico. Como? A minha família é a mais pobre. Eu sou o menor! Às vezes, nós também agimos assim... "Eu não sei. Não tenho. Não sou capaz!" - dizemos nós a Deus. Quando reconhecemos que somos fracos, então, somos fortes, e Deus, que é Quem nos fortalece, usa-nos. Foi o que aconteceu com Gideão. Deus usou-o para livrar o seu povo da mão dos midianitas.
No verso 16, o Senhor diz-lhe, uma vez mais, que será com ele. Uma repetição para lhe dar mais segurança para avançar. Mas, Gideão quer ter mesmo a certeza de que é, de facto, o anjo do Senhor que fala com ele e pede-lhe um sinal. Isto também acontece connosco. Muitas vezes, quando precisamos de tomar decisões importantes, pedimos um sinal a Deus, pois desejamos estar sempre no centro da Sua vontade.
Era, de facto, o Senhor que estava com Gideão e ele alcançou vitória sobre os midianitas.
Conclusão: Quando Deus está connosco, nada nos poderá derrubar. Não devemos é olhar para as circunstâncias. Devemos, sim, fixar os nossos olhos em Jesus, o autor e consumador da fé (Hebreus 12:2).

terça-feira, 23 de junho de 2009

Meditação...

Texto Bíblico: Pois pela graça sois salvos, por meio da fé - e isto não vem de vós, é dom de Deus - não vem das obras para que ninguém se glorie. (Efésios 2:8-9) Há muita gente que se considera um salvo, isto é, um filho de Deus, convictos de que isso os levará um dia ao Céu. Mas, se é verdade que muitos poderão afirmar tal coisa, certo é que muitos outros não terão razão, infelizmente, se declararem tal coisa. De que lado está? Tem a certeza de que, se morresse hoje, partiria para o Céu? Responda a Deus, de forma sincera. Há religiões que se esforçam por pregar a salvação pelas obras. Mas a Bíblia diz-nos que a salvação somente se alcança por meio da fé em Jesus. Fé em termos de crença. Fé em termos exclusivos, isto é, sem mais ninguém, ou alguma coisa, adicionado. A sua fé em Jesus é total? E exclusivamente nele? Não valerá de nada o seu esforço se não tiver absoluta confiança em Jesus e se não O aceitar como Salvador. Afirme, ou reafirme, a sua fé em Jesus!
Pr. José Lopes

domingo, 21 de junho de 2009

De braço estendido...

A mensagem do culto da tarde, trazida pelo nosso Pr. Jónatas Lopes, teve por base a Parábola do Filho Pródigo, registada em Lucas 15:11-32.
O jovem quis a herança antes do tempo. Ele pensava que podia viver sem o pai e partiu... Às vezes, nós também pensamos que podemos viver sem o nosso Pai Celestial; consideramo-nos auto-suficientes...
O jovem trocou uma vida tranquila e confortável na casa do seu pai por uma vida devassa, sem limites, até que o dinheiro acabou e os amigos, que apenas o eram por interesse, deixaram-no e ele começou a padecer necessidades. É nos momentos de maior dificuldade, no meio da adversidade, que nós vemos como está a nossa relação com Deus. Como reagimos quando tudo está escuro, quando as peças do puzzle da nossa vida não se encaixam?
Finalmente, o jovem cai em si e, ao comparar o contexto em que se encontra (está, literalmente, na lama) com a sua antiga vida, verifica que, afinal, era feliz na casa do seu pai. Lá, tinha comida em abundância. Agora, alimentava-se das bolotas que dava aos porcos que guardava. Isto evidencia uma característica do ser humano: descontentamento. Nunca estamos satisfeitos com o que temos. Queremos sempre mais. Porém, aqui, uma pergunta impõe-se: "É isso que Deus quer para mim?" Cometeríamos, certamente, menos erros se, cada vez que temos de tomar uma decisão, colocássemos esta questão... Tal como os pais disciplinam os filhos, o nosso Deus castiga-nos porque nos ama. A correcção demonstra amor.
Quando regressa a casa, o jovem mostra-se genuinamente arrependido. "Pai, pequei contra o céu e perante ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho". Ninguém é digno de ser chamado de "Filho de Deus". Só a maravilhosa graça de Deus e o Seu imenso amor por nós, o qual o impeliu a entregar o Seu Filho amado, Jesus, para morrer por nós, nos permitiu ter esse estatuto.
O pai abraçou-o e beijou-o, feliz por ter o seu filho de volta. Oh, como Deus fica contente quando um filho Seu se arrepende e volta para Si! O pai do jovem não o recriminou pelo que tinha feito, "não lhe atirou nada à cara"... Limitou-se a beijá-lo e a abraçá-lo, demostrando assim o seu perdão. Quando nos arrependemos, Deus lança todos os nossos pecados nas profundezas do mar (Miquéias 7:19) e nunca mais se lembra deles (Isaías 43:25). O diabo é que gosta de nos relembrar os nossos erros.
O filho mais velho ficou com inveja. No seu entender, era ele que merecia aquela festa e não o seu irmão que tinha desperdiçado o dinheiro do pai. Se nos considerássemos sempre imerecedores do que quer que seja, nunca teríamos a atitude do irmão mais velho. Somos todos iguais aos olhos do nosso Deus. Não há crentes de primeira e de segunda... Deus vê-nos a todos da mesma maneira! Conclusão: Deus está sempre de braços abertos, pronto a receber aqueles que genuinamente se arrependem e se voltam para Ele. Quando tudo ao nosso redor estiver escuro, lembremo-nos que há um braço estendido na nossa direcção...

A Bíblia...

A nossa querida Miriam é perita no "Palavra Puxa Palavra" e, hoje, enquanto decorria o culto, criou mais um a que deu o título "A Bíblia". Aqui fica, então:
A Bíblia é a Palavra de Deus. Deus que nos ama. Ama e nos traz a salvação. Salvação que Deus dá a quem crê nEle Como Salvador e Senhor. Senhor da nossa vida. Vida que pertence a Deus. Deus a Quem eu amo muito. E amá-lo-ei até ao fim da minha vida!

sábado, 20 de junho de 2009

Pensamento e Versículo da semana...

Pensamento

Evangelizar para o Céu é falar, falar e falar daquilo que Jesus fez por nós!

Versículo

E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.
(Actos 4:12 )

Carta Pastoral...

Evangelizar é um privilégio? Evangelizar é uma responsabilidade? Evangelizar é, simultaneamente, um privilégio e uma responsabilidade?

Na expressão Paulina «Ai de mim se eu não pregar o Evangelho, porque a mim me é imposta essa obrigação», vemos, de forma bem clara, que Evangelizar é uma responsabilidade que recaíra sobre ele. E de forma tão evidente que ele inicia esse discurso com um «Ai de mim», sinal de que o incumprimento dessa obrigação teria consequências bem amargas, dolorosas mesmo. Esse sentido de responsabilidade levou-o a abraçar a obra missionária, como servo, no original «escravo», sem qualquer direito ante um mandado de Jesus.

Não sabemos se Paulo estaria a pensar em Ezequiel 33:7 e 8, embora saibamos que ele conhecia tão incisivos versículos sobre a missão de um atalaia. No entanto, quando olhamos para esses versículos, e os queremos analisar de forma correcta, o nosso coração treme diante do encargo que é colocado em cima dos nossos ombros. «Se disseres ao ímpio» e « ou se não disseres ao ímpio» pressupõe duas atitudes do atalaia. Uma dia respeito a uma acto de obediência; outra a um acto de desobediência. A primeira é um processo de transferirmos responsabilidades para cima dos ombros dos avisados, sem qualquer consequência para nós; a segunda é uma forma de rebelião, de total recusa, cujas consequências recairão sobre o não avisado, mas cujo sangue recairá sobre aquele que foi desobediente ao Senhor Deus.

Eu gosto muito de pensar no facto de que Evangelizar é uma responsabilidade … minha! Apenas pelo facto de não querer cair em incumprimento, ou desobediência, ao IDE de Jesus, embora me preocupe as consequências que daí advirão sobre a minha pessoa e sobre aquele que morre em seus delitos e pecados. No entanto, não quero (e também desejava que assim fosse em relação a quem lê esta carta) ficar por um «sim» à questão «Evangelizar é uma reponsabilidade?». Sim, sem dúvida alguma que evangelizar é uma responsabilidade, mas quero assumir que, para mim, é inequivocamente um privilégio. Privilégio na medida em que sou agraciado por Deus; privilégio já que posso ser precioso instrumento nas mãpos do meu Deus; privilégio visto que sou portador de boas e abençoadas novas para aqueles a quem Deus muito ama.

Quando o acto de Evangelizar é visto como um privilégio, e simplesmente como tal, poderá suscitar reacções do tipo «eu não quero esse privilégio». Contudo, quando associo o acto de Evangelizar a privilégio e responsabilidade, concomitantemente, eu estou a declarar que assumo a rponsabilidade de Evangelizar … mas com prazer, com satisfação. É como se estivesse a declarar que não quero deixar de assumir a responsabilidade de Evangelizar, simplesmente porque considero um privilégio paraticipar no IDE de Jesus, ou, por outras palavras, dou graças a Deus porquanto me deu o privilégio de ser responsabilizado sobre o «destino» dos homens.

Amado Irmão: Não sei como queres responder às questões que formulei no início desta carta. Todavia, desejo dizer-te que, mais importante do que afirmar que Evangelizar é uma responsabilidade, ou um privilégio, ou ambas as coisas, é envolveres a tua vida, e tudo o que tens, na divulgação do Evangelho, como cooperador de Deus! Com o sentido de responsabilidade, ou não, com o sentido de privilégio, ou não, o importante é que Evangelizes, isto é, que, enquanto puderes, sejas um anunciador de boas-novas, quer seja com a tua vida, quer seja com as tuas palavras, quer seja com ambas as coisas. Oro para que não sejas como Jonas e fujas da vontade de Deus, mas que a assumas, em pleno e com alegria.

Pr. José Lopes

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Meditação...

Texto Bíblico: "E nos ressuscitou juntamente com Cristo e nos fez assentar nas regiões celestiais, em Cristo Jesus". (Efésios 2:6) Só por Cristo, pode alguém sair da situação em que se encontra. Seja ela qual for. É por isso que vemos tantas doenças de foro psicológico, tantas depressões sem saída, tantas e tantas vidas a caminho da destruição, sem qualquer migalha de felicidade. Hoje, o texto apresenta soluções para o homem em crise. Sim, a solução é muito fácil... e talvez por isso é que muitos a rejeitem. Queriam coisas mais sofisticadas, mais complexas. No entanto, a solução preconizada por Deus é a aceitação de Cristo como Salvador e Senhor. Somente Ele nos pode ressuscitar, dar-nos uma nova vida, uma plena paz, uma nova segurança, um novo estado de espírito, nova coragem para viver. E sempre no sentido ascensional... para bem melhor! Já aceitou Jesus como seu Salvador e Senhor? Sim ou não?
Pr. José Lopes

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Culto de Estudo Bíblico e Oração...

Hoje, o nosso pastor Jónatas Lopes trouxe-nos um estudo baseado em Juízes 6:1-10. Os Israelitas fizeram o que era mau. Afastaram-se de Deus e passaram a adorar outros deuses (Juízes 2:10-12). E Deus castigou-os. A idolatria (tudo o que o ocupa o lugar de Deus na nossa vida) provoca a ira de Deus.

O pecado traz sempre consigo consequências. Deus é gracioso, mas também é justo! Ele castigou-os, entregando-os nas mãos dos medianitas por um determinado período - sete anos.

O pecado dos Israelitas teve consequências na prosperidade material deles. Aquilo que era a sua fonte de rendimento (terras e gado) estava a ser destruído.

Então, quando começaram a empobrecer, clamaram a Deus. Também nos dias de hoje é assim. Só quando estamos aflitos é que nos aproximamos mais de Deus!

Os Israelitas clamaram a Deus e Ele enviou-lhes um profeta (isto demonstra o cuidado de Deus para com o Seu povo). Eles suplicaram e foram atendidos, o que prova que nada nos pode separar do amor de Deus.

Conclusão: Há consequências para o pecado, mas Deus está sempre pronto para nos dar a mão, quando genuinamente arrependidos nos voltamos para Ele.

domingo, 14 de junho de 2009

Relacionamentos...

No culto da tarde, o Pr. Jónatas Lopes trouxe-nos uma mensagem da parte de Deus, à qual deu o título: "Relacionamentos".
Baseando-se em Tiago 3:1-10, o Pr. Jónatas começou por citar uma frase de John Maxwell, aquilo que o escritor designa de "Princípio da Lente": Quem somos, determina a forma como vemos os outros, o que vai implicar na forma como falamos. Nós tentamos projectar para os outros o que vai na nossa vida. O livro de Tiago é objectivo e rico em ideias práticas para o dia-a-dia e esta passagem enfatiza o poder destrutivo das palavras. Quem consegue controlar a língua, revela maturidade. Nós devemos fazer à outra pessoa aquilo que gostaríamos que ela nos fizesse. Logo, devemos esperar sempre pelo momento certo para dizer o que há a ser dito, mas fazê-lo sempre com sensibilidade. Todos nós tropeçamos, todos nós falhamos. Quando tenho consciência que tanto eu como o outro falhamos, o nosso relacionamento torna-se mais fácil. A maioria das vezes, a língua faz mais estragos numa igreja do que muitas outras coisas. Semelhantemente, num casamento, muitas vezes, as palavras causam muitos danos e deixam marcas que perdurarão para sempre. Assim como um fogo, que se não for controlado na sua fase inicial, tomará grandes proporções, deixando um imenso rasto de destruição, também a língua, se não for refreada, causará danos irreparáveis. Tiago diz que a língua está cheia de veneno mortífero. Será que a igreja e os casais não sofrem porque há sempre alguém a lançar veneno?! Vale a pena reflectir nisto... Precisamos mesmo de controlar a nossa língua. A forma como falamos dos outros, mostra o tipo de personalidade que nós temos. Tiago afirma que de uma só boca procede bênção e maldição. Se queremos que as palavras que proferimos sejam de bênção para a nossa família e para a nossa igreja, temos de pedir perdão a Deus pelas palavras "cheias de veneno" que, eventualmente, já saíram da nossa boca e pedir ajuda ao Espírito Santo para controlarmos a língua. John Maxwell diz: "Nunca permita que uma situação tenha mais valor do que um relacionamento"...
Que os nossos relacionamentos sejam para glória do nosso Deus!

sábado, 13 de junho de 2009

Pensamento e Versículo da semana...

Pensamento

Os pecadores não devem ser empurrados para Cristo, bombardeados com linguagem dura, mas atraídos a Ele com exortações que comovem o coração.

William Gurnall

Versículo

… estai sempre preparados para responder, com mansidão e temor, a qualquer pedir a razão da esperança que há em vós.
II Pedro 3:15

Carta Pastoral...

Estamos quase a chegar a meio do ano. E tenho que recordar o tema da nossa Igreja: VIVO FELIZ POIS SOU DE JESUS. E este mês acrescentamos ... porque testemunho da excelsa graça de Deus. À semelhança daquilo que temos feito nos meses que o antecederam, este mês falaremos de investimento na Evangelização.

Jane Crosby, no hino 375 do Cantor Cristão, refere que são os anjos que, descendo dos Céus, trazem «ecos da excelsa graça de Deus». Foram eles os portadores, ou os mensageiros, da excelente graça de Deus. Por outras palavras, os anjos, ministros de Deus para executarem o Seu beneplácito, abeiravam-se dela e davam-lhe a conhecer aquilo que Deus é na Sua essência. Ela sentia-se favorecida pela especificidade/natureza de Deus, a quem ela se tinha submetido.

Quando olhamos para a experiência de Crosby, e para tudo aquilo que o nosso Deus representava para ela, só podemos concluir que ela vivia feliz porque se submetia ao Seu amor. E essa submissão traduzia-se em acção de Deus e em movimento angélico em direcção a ela. Este é um dos segredos revelados por ela nesse maravilhoso hino, que deixa de ser segredo na medida em que ela no-lo revelou. Podemos, pois, concluir que o caminho da submissão é o caminho da bênção, ou seja, sem submissão a Deus torna-se quase impossível recepcionar bênçãos do Alto.

A Jane Crosby chegavam ecos da maravilhosa graça de Deus apenas porque ela se submetia ao amor e Deus. E Deus a surpreendia com a Sua esplendorosa acção, de tal forma que, apesar da sua condição existencial (relembro que ela era invisual), ela vivia feliz porque era de Jesus.

O nosso mundo regista um elevadíssimo número de pessoas desencantadas com a vida, revoltadas com a sua situação pessoal e todos os seus contextos (saúde, familiar, profissional, etc). E ainda por cima vivem rodeados de mensageiros de igual cariz, arautos do abatimento e da frustração, numa contínua onda de desvario e de destruição. E isto porquanto são reduzidíssimos os mensageiros de cariz Divino que as rodeiam. São quase ilhas isoladas, ou ilhéus bem distantes e inacessíveis, os mensageiros da paz, os portadores de discursos imbuídos de esperança, ou que patenteiem uma pequena luz no fundo do túnel. E é aqui que nós somos chamados como crentes em Cristo.

Investir na Evangelização é assumirmos o papel de «anjos» sendo portadores da excelsa graça de Deus nos espaços onde estamos inseridos e para as pessoas com quem inter-agimos. Salomão, no livro de Eclesiastes, avisa que “quem fica observando o vento não plantará, e quem fica olhando para as nuvens não colherá” . E Ricardo Gondim, comentando este texto, refere que «se esperarmos por circunstâncias ideais para fazermos a obra de Deus, perderemos nosso tempo, pois elas não virão nunca». Também não sei o que, na sua perspectiva, eram as circunstâncias ideais, mas sei que cada dia traz-nos condições ideias para fazermos a obra de Deus. Sei que cada pessoa portadora de estados psicológico-espirituais, semelhantes aos que apontei no parágrafo anterior, reúnem contextos ideais para, em Nome de Jesus, efectuarmos a Obra de Deus. Elas não são felizes ... porque não são de Jesus! E compete àqueles que são de Jesus conduzir para elas mensagens do amor e da graça de Deus! «Como ouvirão se não há quem pregue?».

Como terão acesso a discursos que levantem a sua auto-estima e animem o seu espírito se os filhos do Senhor Deus silenciarem a sua voz? Apatia, indiferença, ausência de militância, etc, não podem fazer parte do nosso vocabulário e muito menos do nosso estilo de vida. O diabo desejo silenciar-nos e desafia-nos para uma apatia militante e de indiferença ao clamor das multidões.

Todavia, a esmagadora maioria dos crentes em Mangualde e em Tondela não lhe deram ouvidos e se disponibilizaram para servir o Senhor. E querendo Deus avançaremos, sob a direcção do Espírito, ao encontro de pessoas que necessitam de Deus e da manifestação da Sua graça nos seus contextos existenciais.Glória a Deus! À semelhança dos anjos, em relação a Crosby, também iremos ser ministros na vida de tantos e tantos que carecem da alegria e paz que somente o Senhor Deus concede!

Pr. José Lopes

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Meditação...

Texto Bíblico: "Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou." (Efésios 2:4-5) O homem, sem Deus, não possui forças para sair do seu actual estado espritual. Como um morto, espiritualmente falando, ele não consegue ver nem o rumo, nem o desfecho, dos acontecimentos. Caminha para a sua eterna perdição, para a definitiva morte espiritual, e nem dá conta disso. Ou, se dá, não tem recursos que travem esse destrutivo processo. Somente pelo grande amor de Deus, pela Sua eterna misericórdia e pela Sua amorosa intervenção é que o homem poderá modificar aquilo que parece definitivo. Deus está disponível para ajudar, mas nem sempre o homem olha para Ele, ou nem sempre está disposto a confiar a sua vida nas Suas amorosas mãos. Será que é o seu caso? Agradeça o grande amor de Deus! Seja também digno desse excelso amor e reflicta sobre a qualidade do seu olhar espiritual!
Pr. José Lopes

domingo, 7 de junho de 2009

Culto de Ceia...

Porque este é o 1º Domingo do mês, tivemos o nosso Culto de Ceia. Antes, porém, houve Escola Bíblica Dominical...
Foi o nosso Pr. José Lopes que deu a lição à classe dos adultos: "Falar Acerca do Evangelho", baseada no Texto Bíblico registado em Gálatas 1:1-2:10.
A Filipa ficou com a classe dos "júniores", os maninhos Miriam e Levi.
O nosso Pr. Jónatas Lopes deu a lição à classe dos jovens, a mesma dos adultos: Falar Acerca do Evangelho.

sábado, 6 de junho de 2009

Pensamento e Versículo da semana...

Pensamento

A grande necessidade da igreja é ter um espírito de evangelização, não um esforço evangelístico temporário’. (J. Blanchard)

Versículo

Portanto, ide, fazei discípulos em todas as nações, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. (Mateus 28:19)

Carta Pastoral...

Pela sua importância e actualidade, face ao nosso desejo de ampliarmos a nossa tenda, como resultado da Conferência Missionária realizada em Mangualde no passado Domingo, transcrevemos uma verídica história enviada, do Brasil, pela nossa Cristina, a quem saudamos e agradecemos.

ÚLTIMO FOLHETO

Todos os domingos de manhã, depois do Grupo de Oração na Igreja, o coordenador do grupo e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos falando do Amor de Deus sobre nós. Numa tarde de Domingo, quando chegou a hora de ambos saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino agasalhou-se e disse:

- Ok, papai, estou pronto.

E seu pai perguntou: Pronto para quê?

- Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos.

Seu pai respondeu: Filho, está muito frio lá fora e também está a chover muito. O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:

- Mas... pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?

Seu pai respondeu: Filho, eu não vou sair nesse frio.

Triste, o menino perguntou:

- Pai, eu posso ir?

O pai hesitou por um momento e disse: Podes ir. Aqui estão os folhetos. Toma cuidado.

Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade, de porta em porta, entregando folhetos a todos que via. Depois de caminhar por horas na chuva, estava todo molhado, mas faltava um último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam desertas. Então ele se virou em direcção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Finalmente, o menino se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda e finalmente a porta se abriu bem devagar. Uma senhora idosa com um olhar triste. Ela perguntou :

- O que você deseja, meu filho?

Com um sorriso que iluminou o mundo dela, O menino disse:

- Senhora, perdoe-me se eu estou a perturbar, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR.

Então ele entregou o seu último folheto e virou-se para ir embora. Ela chamou-o e disse:

- Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!

Bem, no domingo seguinte na Igreja, o Coordenador do Grupo de Oração, após a sua pregação perguntou:

- Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?

Lentamente, na última fila da Igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. E começou a falar.

- Ninguém me conhece neste Grupo, eu nunca estive aqui. Até ao passado Domingo eu não era cristã. Meu marido faleceu há algum tempo e eu fiquei sozinha neste mundo. No Domingo passado, um dia frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha. Eu não tinha mais esperança ou vontade de viver. Então eu peguei numa corda e numa cadeira e subi para o sótão da minha casa, amarrei a corda numa madeira do telhado, subi na cadeira e coloquei a corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, só, e de coração, estava pronta pra saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei: quem será? Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. Eu esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa a bater forte. E pensei:

- Quem pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa há muito tempo, e ainda mais num dia como este. Afrouxei a corda do meu pescoço e fui à porta ver quem era, enquanto a campainha soava cada vez mais alta. Quando eu abri a porta e vi quem era. Eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante que já vi na minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração, que estava morto, há muito SALTASSE PARA A VIDA quando ele disse:

- Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO.

Então ele me entregou este folheto que eu tenho em minhas mãos. Conforme aquele menino desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e li cada palavra deste folheto. Então eu subi para o sótão, peguei na minha corda e na cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora eu estou aqui !

Já que o endereço do seu Grupo de Oração estava no verso deste folheto, vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO a este menino de Deus que no momento certo livrou a minha alma.

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos no Grupo de Oração. O coordenador do Grupo de Oração, foi em direcção à primeira fila onde 'seu' menino estava sentado. Tomou o seu filho nos braços e chorou. Provavelmente nenhum Grupo de Oração teve um momento tão grande como este e provavelmente este universo nunca tenha visto um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho…Excepto um. Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, o Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e lhe deu um nome que é acima de todo nome.

Pr. José Lopes

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Meditação: O Bem e o Mal

Texto Bíblico: Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados. (Efésios 2:1) Nem sempre o homem tem a noção daquilo que é o bem e o mal. Quantas e quantas vezes até chamam bem ao mal e mal ao bem. E tudo porquanto o diabo, o tentador, o sedutor e enganador, leva o homem a fazer essa confusão. Até chega a conduzir os homens à noção de que o mal não é delito, nem é pecado. E é por isso que os homens, e as sociedades, enfrentam tantos e tantos crimes... e por vezes em nome de um falso deus. O texto de hoje diz-nos que os homens que vivem nas trevas, os homens que sustentam a sua vida com delitos e pecados estão mortos. Não possuem o amor de Deus, nem são guiados por Ele, nem jamais podem ser ajudados por Ele. E só Jesus pode vivificar, ou dar vida a todos aqueles que se encontram nesse estado. Qual é o seu estado espiritual... hoje? Dialogue, em oração, com Deus e procure ver se tem agido bem ou mal, de acordo como Seu critério. Pr. José Lopes

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Culto de Estudo Bíblico e Oração...

Continuamos a estudar o Evangelho de João e, hoje, o estudo, apresentado pelo nosso pastor José Lopes, incidiu sobre a parábola do "Bom Pastor", que se encontra no capítulo 10.
Aspectos a reter: 1) Jesus fala com autoridade. Ao repetir a expressão "na verdade", Ele está a dizer aos seus destinatários que é uma pessoa credível, que merece ser escutado. O procedimento do salteador (que não usa a porta para entrar) não é um procedimento normal. Ele invade espaços que não são seus e tenta ter acesso a coisas que não lhe pertencem. Semelhantemente, quem quer invadir a vida das pessoas, manipulá-las e explorá-las não usa um processo normal. Jesus faz um aviso solene. Ele entra na nossa vida por um processo normal. É o Espírito Santo que convence do pecado, da justiça e do juízo. Jesus tem interesse em entrar na vida das pessoas, porque Ele é Criador, Ele é Senhor. Porém, Ele não força a entrada. ("Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele"- Apocalipse 3:19) 2) Jesus fala e as ovelhas ouvem. Isto é, escutam, atendem, obedecem, submetem-se à Sua vontade... Jesus é um Pastor que tem tanto apreço por nós, que até sabe o nosso nome. 3) Jesus vai como general. Ele vai à nossa frente. Ele manda-nos ir, mas não nos deixa ir sós. Ele prometeu estar sempre connosco... ("Portanto ide (...) e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos" - Mateus 28:19-20) 4) As ovelhas seguem o seu pastor. As ovelhas não seguem os estranhos, porque não conhecem a sua voz. Do mesmo modo, nós, se tivermos comunhão com Deus, conheceremos bem a Sua voz e não a confundiremos com outras vozes...
Só há um caminho para Deus: JESUS CRISTO!
"Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas". (João 10:7)