quinta-feira, 15 de março de 2012

Culto da tarde...

No último Domingo, a mensagem foi-nos trazida pelo Pr. José Lopes, que pregou sobre a importância da cruz na reconciliação do homem com Deus (reconciliação vertical - Efésios 2:1-10) e na reconciliação do homem com o seu semelhante (reconciliação horizontal - Efésios 2:11-22).

 
A vontade de Deus é a salvação de todos, pois "Ele amou o mundo de tal maneira que enviou o Seu Filho  Unigénito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). 

A salvação não era só para os judeus. Por isso, quando os discípulos de Jesus se "fecharam", Deus permitiu que fossem alvo de perseguições a fim de se dispersarem e levarem o Evangelho a outros povos. No entanto, os judeus achavam-se superiores por terem sido bafejados pela salvação e chamavam cães aos gentios. Uma postura errada? Certamente... A correção deste erro passa pela cruz de Cristo. 

À medida que nos relacionamos com Deus, mudamos de estatuto: passamos de criaturas a filhos de Deus. Também mudamos de senhorio: quando aceitamos Jesus como Salvador, também O aceitamos como Senhor. Ele passa a ser o dono da nossa vida. Isto implica em mudança de postura e, consequentemente, em mudança nos relacionamentos. Também passamos a ter mais intimidade com Deus a fim de repormos as energias espirituais que vamos gastando no dia-a-dia. 

Passamos também a ter/ser uma família, pois percebemos que judeus e gentios, porque foram lavados pelo sangue do cordeiro, têm o mesmo valor; compreendemos que por mais diferenças que haja entre nós, temos um ponto em comum: o Espírito Santo. É Ele que age e nos faz uma família. Passamos, então, a viver como uma habitação. Somos o templo do Espírito Santo. 

Esta noção de família deve transformar o nosso relacionamento com os nossos irmãos...



A partir do versículo 11, Paulo diz aos Efésios que eles foram outrora considerados incircuncisos pelos judeus, que tinham um complexo de superioridade em relação aos outros povos. Relembra-lhes que estavam longe de Deus, sem qualquer esperança. Podemos estabelecer aqui um paralelismo com aqueles que estão no mundo, em profundo desespero.
Contudo, o sangue de Cristo permitiu-lhes aproximarem-se de Deus. O Evangelho da graça manifesta-se através da cruz. Ou seja, quem se quiser aproximar de Deus só o pode fazer, aceitando o que Jesus realizou na cruz.
O verso 14 diz que tantos os judeus como os gentios alcançaram a paz com Deus, através de Jesus. Então, a solução para o nosso mundo em guerra é Jesus Cristo...

No versículo 15, Paulo foca o novo nascimento, também mencionado em I Coríntios 5:17: "Quem está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo". Ou seja, a virtude do homem vem de Deus.

Os versos seguintes mostram que a reconciliação com Deus implica em reconciliação entre judeus e gentios, pois quem está em paz com Deus não pode estar em guerra com os irmãos.

O versículo 18 mostra que o gentio, seja qual for a sua origem, tem acesso a Deus, pois Cristo ofereceu-se a todos. Somos da família de Deus (v.19), somos parte do "edifício" que tem Cristo como pedra angular (v.20). O Espírito Santo é o impulsionador da construção deste edifício, pois é Ele que chama, amontoando assim "pedras" no muro... Somos a morada de Deus e, nesta habitação, não há judeus nem gentios... Há o novo Israel, redimido pelo sangue de Jesus.

Reflitamos:

A cruz de Cristo faz diferença na nossa relação com Deus e com outros? Há coisas a que temos que renunciar para podermos seguir a Deus. "Quem quiser vir após Mim, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Mateus 8:34).

Deus quer a nossa vida... O que temos feito para que este Evangelho progrida e transforme mais vidas?



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