terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Culto da tarde...

O Pr. Jónatas Lopes pregou sobre o amor, o nosso amor para com Deus. Uma mensagem que teve suporte bíblico em Actos 7:54-60, texto que relata a morte de Estêvão, o primeiro mártir Cristão.
O amor de Deus para connosco é incondicional... Mas, como é o nosso amor para com Deus? Será que também O amamos incondicionalmente?
Estêvão foi um homem que soube amar a Deus incondicionalmente e mostrou isso publicamente. Ele era um servo do Senhor e a sua forma de O servir despertou ódio naqueles que perseguiam a causa Cristã. Assim, foi levado perante o Sinédrio (Tribunal) e quando lhe perguntaram o que ele tinha a dizer em sua defesa, ele enaltece o Deus a quem serve, enumerando as maravilhas por Ele realizadas até então.
Estêvão mostra que ama a Deus acima de todas as coisas. E, porque o seu amor para com Deus era incondicional, ele não desistiu, mas persistiu. Muitas vezes, nós desistimos porque não amamos a Deus acima de todas as coisas e em todas as coisas. Amar incondicionalmente a Deus é segui-lo independentemente dos custos que isso poderá vir a ter. Perante a iminência da sua morte, Estêvão não disse algo do género: "Senhor, eu amo-te e amar-te-ei sempre, mas só se me poupares a vida". Não! A postura de Estêvão declarou: "Façam o que têm a fazer, mas eu continuarei a amar o meu Deus".
O testemunho de Estêvão, o seu amor incondicional para com Deus enfureceu todos aqueles que o estavam a julgar. Mas, Estêvão conseguiu alhear-se de todo aquele ódio, pois ao invés de olhar para eles, fixou os olhos no Céu e viu a glória de Deus.
Que exemplo para nós! No meio das tribulações que surgem na nossa vida, nos momentos adversos, foquemos o nosso olhar no Senhor Deus e sintamos a Sua paz, aquela paz que tem todo aquele que ama a Deus incondicionalmente. Não coloquemos a nossa visão nos problemas. Olhemos para o Senhor e jamais afundaremos. Quando olhamos para Deus, Ele manifesta-se nas nossas vidas.
Estêvão não perdeu o foco e sentiu uma paz indescritível quando estava prestes a ser apedrejado. Ele olhou para o alto! Quem aceita Jesus como Salvador e Senhor tem o seu futuro garantido. Estará para sempre com Deus. É esta convicção que nos anima, que nos dá força, que nos dá segurança neste mundo cada vez mais inseguro. Quando no meio das adversidades colocamos os nossos olhos no Senhor Deus, somos mais do que vencedores, pois contaremos com a ajuda do Espírito Santo que habita em nós.
A vida de Estêvão estava em perigo, mas o seu amor por Deus levou-o a correr o risco. Tentemos imaginar o sofrimento da morte por apedrejamento. Não se trata de uma morte instantânea; é um acto contínuo a fim de provocar e prolongar um sofrimento atroz. Mas, Estêvão não temeu o sofrimento que o aguardava.
"Senhor Jesus, recebe o meu espírito" foram as palavras proferidas por Estêvão ao aperceber-se que a sua vida se extinguia. Palavras que nos fazem lembrar as que Jesus também proferiu quando foi crucificado. Logo depois, Estêvão ajoelhou-se. O que significará isto? Provavelmente Estêvão queria mostrar a todos aqueles que assistiam à sua execução que o valor da vida terrena que ele estava prestes a perder era ínfimo em comparação com a vida que lhe estava reservada junto de Deus. Antes de morrer, Estêvão ainda orou: "Senhor, não lhes imputes este pecado". Encontramos aqui mais um paralelismo com as palavras de Jesus na cruz: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". De facto, quem está fora da graça de Deus, não sabe o que faz.
Muitas vezes, não conseguimos perceber por que algo nos acontece. Resta-nos, então, descansar na certeza de que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8:28).
Que tipo de amor temos nós por Deus? É incondicional? Reflictamos sobre o tipo de amor que temos tido para com o Pai Celestial e não nos esqueçamos que a glória que nos está destinada não é para ser recebida aqui na Terra.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

EBD...

II Reis 5:14-27 foi o texto bíblico que serviu de base à nossa lição da Escola Dominical, que teve por título "Ganância" e nos foi trazida pelo Pr. Jónatas Lopes. A Verdade Bíblica afirma o seguinte: "O motivo pelo qual nós agimos para com os outros é a graça e não a ganância". Todos concordarão que aquilo que move muitas pessoas é a ganância desmedida. Na nossa sociedade, muitas vezes, não se olha a meios para se alcançar os fins. Precisamos de ter cuidado para não "embarcarmos" na onda de ganância que grassa por aí. Como Cristãos, somos chamados a agir com graça, dando de nós mesmos aos outros, até àqueles que parecem não merecer nada da nossa parte.
Naamã, chefe do exército do rei da Síria estava a padecer de uma grave enfermidade. Estava leproso. Então, uma menina, serva da sua mulher, sugeriu-lhe que fosse ter com o profeta Eliseu para que Deus, através dele, o curasse.

Naamã seguiu o conselho, mas não foi ter com Eliseu; foi até ao rei de Israel, mas não foi de qualquer maneira. Levou ouro e prata, entre outras coisas, para poder pagar a sua cura, caso ela ocorresse. Quando Eliseu soube da indignação do rei devido a esta atitude de Naamã, mandou dizer-lhe que o deixasse ir até ele para que soubesse que existia profeta em Israel.

Naamã estranhou as instruções de Eliseu. Ele ordenou-lhe que se lavasse sete vezes no rio Jordão, para que fosse curado. Vemos aqui um teste à humildade e à fé de Naamã. Ele ficou surpreendido e até desiludido com a solução que Eliseu lhe apresentou, pois estava à espera de um espectáculo de cura. Não somos nós também assim, tantas e tantas vezes? Tendemos a querer que Deus actue, mas à nossa maneira. Oxalá peçamos sempre a Deus para que faça a Sua vontade, à Sua maneira e no Seu tempo!

Naamã mostrou-se relutante e quase desistiu da cura, mas acabou por seguir as instruções que lhe foram dadas pelo profeta. Então, o milagre aconteceu. Ele foi realmente curado, mas isso só aconteceu quando ele agiu de acordo com a vontade de Deus. Também é assim connosco. Quando buscamos a vontade de Deus e nos submetemos a ela, os milagres acontecem na nossa vida.
"Eis que agora sei que em toda a terra não há Deus senão em Israel" - declarou Naamã quando recebeu a cura. Muitas vezes, nós também somos assim, precisamos de ver Deus actuar para realmente crermos no Seu poder. E quantas vezes não ousamos dizer: "Se de facto existes, cura-me e dá-me isto ou aquilo!"
Naamã tentou pagar pela cura alcançada, mas Eliseu recusou qualquer oferta. Eliseu mostra assim que Deus actua pela graça e também de graça. Uma atitude tão diferente daquela que impera por aí. Na nossa sociedade, o negócio espiritual é uma actividade em franco crescimento. Até no meio de grandes tragédias, há quem aproveite para fazer esse tipo de negócio. Oxalá jamais enveredemos por tal caminho, pois quem actua é Deus.

Muitas pessoas pensam que Deus só se manifesta através de grande espalhafato ou que deseja algo em troca. Porém, Deus, impulsionado pelo seu amor incondicional por nós, actua sempre graciosamente.

Geazi, o criado de Eliseu teve uma atitude oposta à do profeta. Deixou-se seduzir pelos presentes que Naamã trazia e viu ali uma bela oportunidade de negócio. Que contraste! Eliseu viu uma oportunidade de mostrar a graça de Deus e Geazi revelou ser ambicioso, vendo ali uma oportunidade de lucro. Geazi é a confirmação de que pecado gera pecado. Ele começou por ter pensamentos de ganância e logo a seguir mentiu. Pecado sem arrependimento genuíno cria um ciclo vicioso de pecado. Oxalá não entremos nele!

Nos versículo 22 e 23, vemos que Geazi pediu um talento de prata, mas Naamã foi muito generoso e ofertou-lhe dois. Geazi revela ser uma pessoa muito habilidosa, o que nos leva a pensar que ele talvez já estivesse muito habituado a fazer coisas do género. Ele arquitectou um plano que julgou infalível.

Quando Eliseu lhe perguntou onde tinha estado, ele mentiu... Esqueceu-se que Eliseu era profeta e que Deus estava com Ele. Geazi mostra que não sabia com quem estava a lidar. Ele nem sequer sabia quem era Deus. Isto também acontece com muitas pessoas que vão à Igreja com frequência e que até se envolvem em diversas actividades. Simplesmente não conhecem a Deus!

Se ao menos Geazi tivesse agido desta forma com o intuito de usar aquele dinheiro para ajudar alguém em necessidade... Apesar de ainda ser uma atitude errada e, portanto, condenável, teria sido bem melhor do que o fazer para proveito próprio. Ele foi movido pela ganância, mas rapidamente descobriu que Deus é um Deus justo e que se ira contra o mal. Geazi recebeu como castigo a doença de que Naamã tinha sido curado, a lepra. E o castigo não se destinou apenas a si, mas também à sua descendência.
Que lição para nós! Uma atitude irresponsável da nossa parte pode trazer consequências altamente nefastas para nós e para os nossos descendentes.
Oxalá busquemos, diariamente a sabedoria de Deus e a Sua vontade!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Culto da tarde...

Baseando a sua mensagem em Actos 9, o capítulo que contém o relato da conversão de Saulo, o Pr. Jónatas Lopes pregou sobre o amor incondicional de Deus. É-nos muito difícil entender o amor de Deus para connosco. Porque é que Ele nos ama tanto se nós falhamos constantemente? Quem ama verdadeiramente não impõe condições. Ama, simplesmente... É desta forma que Deus nos ama. Não nos esqueçamos que não há nada que nos possa separar do amor de Deus (Romanos 8).

Saulo era conhecido como aquele que perseguia e matava os Cristãos. Este era o seu trabalho e ele fazia-o com um zelo incrível. E foi precisamente durante o cumprimento desta sua "missão" que teve início o processo da sua conversão. Dirigia-se para Damasco, a fim de prender todos aqueles que seguissem a Jesus, quando é cercado por uma luz intensa vinda do Céu, que o deixou sem conseguir ver. E eis que uma voz ecoa: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" Repleto de espanto e, provavelmente, também de medo, Saulo pergunta: "Quem és, Senhor?" "Sou Jesus, a quem tu persegues". - é a resposta que ele obtém. Que lição que Jesus nos dá aqui, aproximando-se de quem Lhe queria mal. Jesus ordena-nos que amemos os nossos inimigos, pois é este tipo de amor - incondicional - que Ele também tem por nós.

É de notar que, após o seu contacto com Jesus, Saulo deixou de ver. O contacto com o esplendor e a glória de Deus foi tão forte que ele ficou cego, ainda que temporariamente. Além disso, durante três dias não comeu nem bebeu. Um encontro com Deus tem efeitos surpreendentes. É impossível não sermos transformados quando nos encontramos com Jesus.

No versículo 10, lemos que o Senhor, em visão, falou com o discípulo Ananias, ordenando-lhe que fosse orar por Saulo para que este fosse curado. É de notar a reacção de Ananias quando ouve a voz do Senhor. Ele responde prontamente: "Eis-me aqui, Senhor". Oxalá ele nos sirva de exemplo e que também possamos sempre responder a Deus, sem impormos quaisquer condições: "Estou à tua disposição, Senhor!"
Ananias ficou surpreendido com o pedido que o Senhor lhe fez e relembra-Lhe que Saulo é perseguidor dos Cristãos. O facto de Jesus demonstrar amor e compaixão para com alguém que O perseguia e matava os Seus seguidores causou um espanto enorme em Ananias. Não temos nós, muitas vezes, uma reacção semelhante? Quantas vezes não perguntamos nós a Deus como é possível que Ele quer que amemos determinada pessoa que nos causou dano! Tendemos a argumentar com Deus, dizendo que essa pessoa não é merecedora, que não é digna... E nós, seremos dignos do amor incondicional do nosso Deus? É óbvio que não. Ninguém merece tal amor, mas por causa da imensa graça de Deus, somos alvo desse amor inigualável.
A atitude de Ananias deve fazer-nos reflectir: Quantas vezes não somos nós também barreiras à graça e ao amor de Deus?
Perante os argumentos de Ananias, o Senhor diz-lhe que Saulo é um "vaso escolhido" por Si para anunciar o Evangelho e que haveria de padecer por causa disso. Ainda hoje é assim. Todos aqueles que decidem dedicar a sua vida ao serviço de Deus, sofrem das mais variadas formas.

A transformação da vida de Paulo (Deus até lhe mudou o nome!) foi tremenda e prova-nos que Deus tem poder para transformar a vida de qualquer um, até a daquelas pessoas para as quais julgamos não haver solução.

O Senhor, através de Ananias, curou Paulo da cegueira. Mas, mais importante do que a cura física, foi a cura espiritual. Paulo, outrora incansável a perseguir os Cristãos, colocou esse zelo ao serviço de Deus, levando o Evangelho a todos os povos e nações do mundo de então. Deus ama e transforma. Nos momentos difíceis, quando estivermos a atravessar os desertos da vida, lembremo-nos do amor incondicional do Pai Celeste, um amor indescritível, tão grande que O levou a entregar o Seu Filho para morrer por nós.

Resumindo: Oxalá não sejamos como Ananias, barreiras à graça e ao amor de Deus e, nas adversidades, lembremo-nos que, às vezes, Deus permite que cheguemos ao limite das nossas forças a fim de testar se estamos firmados na Rocha ou na areia. Não nos esqueçamos que o diabo é astuto e que trabalha das mais variadas formas para nos afastar da comunhão com Deus. Às vezes, para nos atormentar, ele até nos traz à memória um pecado antigo. E nós, não obstante sabermos que já fomos perdoados, ficamos perturbados...

Oxalá estejamos firmados na Rocha, que é Jesus, confiantes no amor inabalável do nosso Deus!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Escola Bíblica Dominical...

II Reis 22 foi passagem bíblica que serviu de base à nossa lição da EBD, a qual nos foi apresentada pelo Ir. Valter Roque. Este texto faz o relato daquele que foi o mais bem sucedido reinado da história de Judá, o reinado de Josias. Josias significa "O Senhor cura" e a vida deste homem, que assumiu a liderança do povo de Judá com apenas 8 anos, é o espelho dessa grande verdade. O Senhor pode curar espiritualmente uma nação e foi o que Ele fez através de Josias. Este foi usado por Deus para trazer de novo à vida aquela nação.
Já tinha ocorrido a divisão entre Israel e Judá. Josias era bisneto de Ezequias, que também foi um bom rei, mas também era neto de Manassés, que reinara durante 55 anos e cuja governação fora catastrófica. Josias era filho de Amon, cujo curto reinado - apenas 2 anos - também se revelou uma autêntica desgraça.
É de notar que o versículo 1 faz referência à mãe e à avó de Josias. Provavelmente Josias foi influenciado positivamente pela sua mãe e pela sua avó, pessoas que conviveram com o seu bisavô, que governara sabiamente a nação de Judá. Isto mostra que, não obstante o distanciamento de Deus, que durou mais de meio século, ainda havia entre o povo quem buscasse ao Senhor. A mãe e a avó de Josias pertenciam a esse grupo de pessoas.
Com o auxílio de II Crónicas 34, analisemos o "background" de Josias:
1) Começou a reinar com 8 anos.
2) No 8º ano do seu reinado, quando tinha 16 anos, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai.
3) Aos 20 anos, começou a purificar a nação de Judá.
4) Aos 26 anos, iniciou a grande reforma, começando pela reparação do templo. E, durante as obras de reconstrução, encontra o Livro da Lei. Esta descoberta viria a revelar-se um grande marco na vida de Josias. Ao ponto que tinha chegado a devoção do povo a Deus! O contacto com o Senhor tornara-se praticamente nulo, ao ponto de perderam o Livro da Lei.
Segundo os historiadores, naquela altura, o Livro da Lei deveria conter todo o Pentateuco (os 5 actuais livros da Lei). Os efeitos do encontro de Josias com o Livro da Lei foram incríveis e os comentadores crêem que ele terá lido Deuteronómio 28, uma vez que esse capítulo começa por enumerar várias bênçãos destinadas ao povo de Deus, sob a condição de ouvirem a voz do Senhor. A partir do verso 15 surgem as maldições que sobreviriam ao povo, caso não obedecessem ao Senhor Deus. Esta descoberta tem um impacto tremendo em Josias, que manda logo consultar a Deus. Lembraram-se, então, que Deus falava através dos seus profetas e que havia por lá uma profetisa. Essas profecias são confirmadas, mas os castigos previstos para o povo desobediente não aconteceriam durante a vida de Josias. Ele seria poupado de ver a maldição que viria sobre o povo. E aqui vemos a diferença que faz na vida de uma nação a devoção a Deus de uma pessoa.
Mas, será que Josias se contentou com isso? Será que lhe bastou saber que ele não teria de enfrentar essas maldições, apenas as gerações vindouras? II Reis 23:1-3,10 responde a estas questões. Josias não se conformou. Ao invés disso, assumiu a sua responsabilidade como rei e líder espiritual e convocou todo o povo para ouvirem a Palavra do Senhor. Ele não guardou a informação só para si. Partilhou-a com todos... E não se ficou por aí. Exortou o povo ao arrependimento, apelando-lhes que se voltassem para Deus com todo o seu coração e com toda a sua alma.
As reformas empreendidas por Josias prosseguiram e, procurando aniquilar todo o paganismo, ele derruba os altares erigidos a deuses estranhos e faz com que se valorize a vida humana, especialmente a das crianças, que muitas vezes eram usadas em sacrifícios.
Josias fez ainda mais. Reinstitui a Páscoa, a festa de libertação do povo do cativeiro do Egipto. Josias levou o povo a celebrá-la novamente conforme tudo aquilo que o Senhor tinha ordenado. Josias, que foi o cumprimento de uma profecia (I Reis 13:1-2), ficou na história por razões positivas. Ele tornou-se uma referência. É verdade que, tal como fora predito, o castigo veio mesmo sobre o povo, mas a vida de Josias deixou marcas positivas naquela nação.

Que lições podemos retirar da vida de Josias?
1) Quem busca, realmente encontra. E Deus ouve a oração daquele que O busca de todo o coração.
2) O impacto do encontro com a Palavra de Deus é tremendo. A descoberta do Livro da Lei fez toda a diferença, não só na vida de Josias, mas também na vida de todo o povo.
3) O Senhor cura. Deus pode curar uma pessoa, uma família, uma nação. Não quer dizer que Ele o faça (Ele é soberano), mas Ele pode. Deus pode curar uma nação, usando os Seus servos.
4) A influência da família na vida de uma criança pode ser determinante. A influência que provavelmente tiveram a mãe e a avó de Josias na sua vida, falando-lhe da existência de Deus, fez toda a diferença na sua vida e na de uma nação inteira.
Que tipo de influência estamos nós a ser na vida das crianças que nos rodeiam?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Culto da tarde...

O último Domingo foi um dia muito especial para a vida da nossa Igreja e da do Pr José Lopes. O nosso querido Pastor acaba de se aposentar da carreira docente. Porém, como ele próprio afirmou, não se vai reformar... Dedicar-se-á integralmente à sua paixão maior: o serviço ao nosso Deus.

Para celebrar o início desta nova etapa, a Igreja Baptista de Tondela prestou-lhe uma mais do que merecida homenagem, reconhecendo assim a seu trabalho abnegado em prol da Obra do Senhor nesta cidade.

Quase há três décadas que a sua entrega e dedicação à Igreja de Tondela servem de inspiração a todos quantos se cruzam com ele. O seu carácter e a sua integridade em todas as áreas da sua vida não deixam ninguém indiferente. O Pr. José Lopes tem deixado marcas, marcas positivas. É uma referência para aqueles que têm o privilégio de conviver com ele. É nosso desejo e oração que o Pai Celestial o abençoe ricamente e que o continue a capacitar e a usar para Sua glória.
A amada Igreja Baptista de Mangualde, que é pastoreada pelo Pr. José Lopes, juntou-se a nós nesta celebração, e o Ir. Daniel Felizardo trouxe-nos uma meditação sobre o ministério pastoral. Intitulada "O que as ovelhas esperam de um Pastor", esta reflexão teve suporte bíblico em I Timóteo 3:1-7. Neste texto, o apóstolo Paulo enumera as virtudes que devem presidir à vida pastoral.

O pastor deve ser irrepreensível, isto é, que nada se lhe possa apontar; que seja um exemplo para todos os outros.

O pastor deve ser um marido fiel e educar os seus filhos no caminho do Senhor, pois a vida familiar é fundamental para o sucesso pastoral. O pastor deve, assim, mostrar um cuidado familiar extremo, de modo a espelhar na Igreja o seu zelo para com a família.

O pastor deve ensinar a Palavra de Deus, ser honesto e hospitaleiro; não deve ser imaturo nem dado a vícios...

Resumindo, o pastor deve ter uma vida exemplar para que seja um bom testemunho para todos aqueles que ainda não abraçaram a fé.

A mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe teve por título "O que os pastores esperam das ovelhas que Deus lhes confiou" e baseou-se em Hebreus 13:7,13.
O versículo 7 é um apelo: "Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a Palavra de Deus". Ou seja, é-nos pedido que tenhamos um cuidado especial, um apreço grande por aqueles que pregam a Palavra... Mas a Palavra de Deus e não aquilo que eles próprios desejam falar. Muitas vezes, os pastores gastam-se em prol das suas ovelhas e quando já não lhes restam forças, ninguém se importa com eles. Oxalá nós não sejamos assim. Demonstremos cuidado para com os nossos pastores e não nos esqueçamos do seu trabalho invisível (oração, visitação, acompanhamento... tudo isto condimentado com muitas lágrimas, pois, muitas vezes, a carga é demasiado pesada). Apoiemos os nossos pastores e oremos por eles!
O verso 17 diz que devemos obedecer aos nossos pastores. Isto refere-se a obediência em termos espirituais e, obviamente, só os pastores que pregam a Palavra genuína e têm uma vida irrepreensível é que "merecem" a nossa obediência. Isto é, devemos respeitar a autoridade espiritual dos nossos pastores, pois eles terão que prestar contas a Deus das suas ovelhas.

Veja mais fotos desta celebração no vídeo seguinte:

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

EBD...

Pela graça de Deus, a nossa Igreja tem vindo a crescer e, por isso, já nos é possível fazer novamente a divisão da Escola Dominical por classes. Eis um pequeno vídeo com fotos deste Domingo:

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Culto da tarde...

A mensagem da parte de Deus foi-nos trazida pelo Ir. Valter Roque, que pregou sobre mãos, as mãos de Deus e as nossas próprias mãos. Na transição de ano, é inevitável fazer-se uma retrospectiva do ano que termina. E, durante esse processo, talvez seja pertinente perguntarmo-nos: "Consigo reconhecer a mão de Deus na minha vida, quando olho através do espelho retrovisor? Às vezes, no momento em que algo sucede, não conseguimos identificar a acção da mão de Deus na nossa vida, mas algum tempo depois (dias, meses ou até anos), olhando para trás, ela torna-se mais visível. Então, ao reflectirmos sobre os caminhos pelos quais Deus nos conduziu só podemos regozijar-nos pela forma como Ele o fez.

No entanto, na nossa vida, não podemos olhar só para trás; também temos que olhar para a frente. E, aquilo que está diante de nós, muitas vezes não é muito claro. Assim, talvez devamos seguir o exemplo de Davi, orando: "Senhor (...) aplana diante de mim o Teu caminho" (Salmos 5:8). Quando olhamos para o caminho à nossa frente - a nossa vida - tendemos a pedir a Deus que aplane o nosso caminho. Davi sabia que não era essa a oração que devia fazer. Oxalá nós também peçamos a Deus que nos ajude a andar sempre no Seu caminho e não no nosso...

Também tendemos a pensar que Deus se esqueceu de nós quando as coisas não são muito claras. Mas, terá esse pensamento qualquer fundamento? Isaías 49:14-16 mostra-nos que não. O Senhor Deus jamais se esquecerá de nós. Tem-nos gravados na palma das Suas mãos. Ao encarar o novo ano, olhemos pelo espelho retrovisor da nossa vida e contemplemos as mãos de Deus!

Mas, se é importante olharmos para o passado e ver o que Deus fez, também o é pensarmos no presente e no futuro, que será aquilo que Deus quiser.
Analisemos a vida de Moisés, que começou de forma pouco convencional.
Por ser filho de Hebreus que estavam no Egipto, ele era um alvo a abater, pois Faraó decretara que todos os meninos Hebreus que nascessem no seu país não deveriam viver, pois o rei temia que o povo Hebreu se tornasse mais numeroso e, consequentemente, mais poderoso do que o povo Egípcio. Contudo, Deus poupou-lhe a vida e Deus deu-lhe a possibilidade de viver no seio da família mais poderosa do mundo de então, precisamente o Palácio de Faraó. Porém, esta estabilidade terminou quando Moisés, defendendo um homem do seu povo, matou um Egípcio.
Para continuar vivo, Moisés viu-se obrigado a fugir para o deserto de Midiã. Então, um dia, Deus aparece-lhe e propõe-lhe um grande desafio: tirar o povo de Israel da servidão em que se encontrava no Egipto.
Surpreendido, Moisés usando de toda a sua sinceridade, expõe as suas fraquezas, mostra preocupação, revela medo perante a tarefa que Deus lhe atribuía... Mostra que tem plena consciência das suas limitações. Então, no meio de todos os argumentos de Moisés, que não desistia de tentar justificar-se para não aceitar a missão que Deus lhe dava, Deus faz-lhe uma pergunta: "Que tens na tua mão?" (Êxodo 4:2). E, assim, Deus desvia a atenção de Moisés das suas preocupações para a colocar naquilo que estava à sua frente, a vara. Uma simples vara que até foi ridicularizada pelos Egípcios, mas que em breve faria algo que os Egípcios não foram capazes de fazer: abriu o Mar Vermelho. O pouco que nós temos na nossa mão, colocado à disposição de Deus, produzirá maravilhas!

O que é que temos na mão? Davi tinha apenas uma funda, quando enfrentou o Gigante Golias (I Samuel 17), mas isso não o impediu de o vencer.

Sansão tinha apenas uma queixada de jumento e com ela feriu mil Filisteus (Juízes 15:15).

A viúva de Sarepta tinha apenas um punhado de farinha e um pouco de azeite, mas usou o pouco que tinha como Elias lhe ordenou e o azeite e a farinha nunca mais lhe faltaram (I Reis 17:12-16).

Na primeira multiplicação do pão, realizada por Jesus, um menino tinha apenas 5 pães e 2 peixes. No entanto, vários milhares de pessoas acabariam por ser alimentadas, tendo ainda sobrado 12 cestos de pão (Mateus 14:13-21).

Tabita tinha apenas uma agulha e é referenciada como uma pessoa de boas obras (Actos 9:36-39).

Os primeiros discípulos tinham apenas uma rede, mas, após uma noite inteira sem apanharem um único peixe, acabariam por assistir a uma pesca milagrosa. Isto, porque deram ouvidos ao que Jesus lhes disse e, num acto de fé e obediência, agiram exactamente como Ele lhes ordenara (Lucas 5:1-11). Que lição para nós! Não obstante a frustração que eles certamente sentiam, eles resolveram obedecer a Jesus e o milagre aconteceu! E isto teve uma consequência imediata: eles deixaram tudo para seguir Jesus.

Oxalá entreguemos a Deus o que temos nas nossas mãos (os nossos dons e talentos). Quando o fazemos, as mãos de Deus entram em acção e coisas maravilhosas acontecem.

Neste novo ano, reconheçamos a mão de Deus na nossa vida; entreguemos o que temos nas mãos de Deus e aguardemos os Seus milagres.


sábado, 1 de janeiro de 2011

Culto de Passagem d'Ano...

Haverá melhor maneira de se passar de ano do que fazê-lo agradecendo a Deus pelo ano que finda, ao mesmo tempo que pedimos a sua Bênção para o ano que se inicia?! Certamente que não... E foi o que fez um grupo de irmãos da nossa Igreja.
Foi num agradável ambiente de comunhão e confraternização que nos despedimos de 2010 e recebemos 2011...
Eis algumas fotos:

Durante o culto, o Pr. Jónatas Lopes revelou-nos o lema da nossa igreja para 2011, o qual se baseia em Jeremias 18: Transformados por Deus.

Recordamos que em 2010, o lema foi: A Cruz de Cristo.

Quando olhamos para a Cruz de Cristo, temos que ser, forçosamente, transformados...

Oxalá permitamos que Deus nos quebre e transforme, a cada dia do novo ano...

"... Eis que como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel." (Jeremias 18:6)