domingo, 29 de agosto de 2010

Apresentação do Espaço Rute...

Hoje, o Pr. Jónatas Lopes esteve na Igreja Baptista de Viseu para apresentar a nossa Loja Social "Espaço Rute" àqueles amados irmãos.
Como referiu o Pr. Daniel Lopes, durante a introdução: "O Espaço Rute é um espaço onde o amor ao próximo está presente; onde se ama o próximo e onde o próximo se sente amado. É um pedaço do Reino dos Céus na Terra".
O Pr. Jónatas começou por explicar que o Espaço Rute existe, acima de tudo, para honrar e glorificar o nosso Deus. Isaías 43:7 afirma que fomos criados para a glória de Deus. Logo, glorificar a Deus é a nossa principal função. Ou seja, tudo o que fizermos deverá ter um único propósito: dar glória a Deus! Evangelizar, servir na Igreja, ajudar o próximo... no que quer que estejamos envolvidos, devemos procurar glorificar a Deus. Infelizmente, nos dias actuais há muitos que buscam a sua própria glória e não a do Senhor Deus! Na sua carta aos crentes de Roma, o apóstolo Paulo alerta para o perigo de se buscar mais a glória da criatura do que a do Criador (Romanos 1:21-24).

"A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo". Este versículo bíblico, registado em Tiago 1:27, serviu de base à criação do Espaço Rute. Tiago apresenta aqui uma ideia de religiosidade completamente diferente daquela que vigorava na altura: a verdadeira religião é aquela que causa impacto na sociedade, que se solidariza com o necessitado e o ajuda, pois através do nosso amor para com o próximo, mostramos o amor e a graça de Deus.

Espaço Rute

... Porquê este nome? Porque a história de Rute, registada na Bíblia, no livro com o mesmo nome, é simplesmente fascinante. Rute ficou viúva, mas optou por continuar ao lado da sua sogra - Noemi - também ela viúva. Quando Noemi ficou sem o marido e sem os filhos, resolveu abandonar o país para onde tinha emigrado com a sua família e regressar à sua terra natal. Ela disse, então, às suas noras - ambas viúvas - para voltarem para junto dos seus pais, pois ela já não tinha nada para lhes oferecer. E foi o que fez uma das noras. Rute, porém, disse à sua sogra que jamais a deixaria (Rute 1:16-17). Rute decidiu ficar com a sua sogra e ajudá-la sempre, não se importando com o que poderia vir a acontecer. Isto é amor genuíno. O que Rute fez pela sua sogra foi feito de coração, dado que Noemi não tinha nada para lhe dar em troca.

Rute é a referência da nossa loja social.

O Espaço Rute tem como objectivo ajudar famílias carenciadas. Como?

1) Recolhemos todo o tipo de apoio à concretização do projecto (vestuário, calçado, produtos alimentícios, roupa de cama, etc.). 2) Procedemos à triagem dos bens recolhidos, pois nem sempre o que recebemos se encontra em bom estado. Tem de haver uma selecção, pois queremos dar dignidade às pessoas que nos procuram. É de referir que todas as pessoas recebem um folheto evangelístico.

3) Identificamos os potenciais beneficiários. A maioria dos utentes recorre ao Espaço Rute por iniciativa própria, mas também há pessoas que nos são enviadas por entidades como Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia.

4) Avaliamos as necessidades de cada beneficiário. No 1º contacto, todos recebem ajuda. A partir daí, terão de apresentar documentos que comprovem a sua situação, como declaração de IRS, recibos de salários e pensões, declaração da Junta de freguesia da sua área de residência, atestando a composição do agregado familiar, etc.

5) Elaboramos um plano de intervenção.

6) Desenvolvemos estratégias.

Quais são, então, as estratégias?
1) Promoção e divulgação do projecto nas zonas de abrangência. Entre as iniciativas já realizadas, destacamos uma Conferência que teve lugar há cerca de 3 meses em Tondela e que serviu para apresentar o Espaço Rute à comunidade. É de referir ainda uma Caminhada, organizada pela Casa do Benfica de Tondela, em que era solicitado a cada participante que levasse um produto alimentar. O resultado foi excelente!
2) Sensibilização das entidades oficiais e da comunidade em geral para a natureza do projecto, estratégia que tem dado alguns resultados. Há lojas em Tondela que nos oferecem roupa ainda com etiqueta e temos uma jovem voluntária que todas as semanas nos ajuda na loja social.
3) Estabelecimento de parcerias de apoio e sinalização de utentes com Serviços de apoio à comunidade.
Diagnóstico actual do Espaço Rute:
- Despesas mensais: 150 euros (correspondentes à renda do espaço, valor que é integralmente suportado pela Igreja Baptista de Tondela) + Cerca de 20 euros (para pagamento da electricidade, valor que também é suportado pela IBT);
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- Só funciona duas tardes por semana (Terça e Quinta-feira);
- Verifica-se um aumento gradual de utentes;
- A maioria das pessoas recorre à nossa loja social por iniciativa própria;
- Há pessoas sinalizadas que não são apoiadas pelo Espaço Rute por não disporem de meio de transporte para se deslocarem às instalações da loja social;
- A necessidade na área da alimentação é muito grande.
Espaço Rute: 12 meses de existência = 46 utentes, num total de 139 beneficiários.
Espaço Rute: Um ministério para honra e glória de Deus!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Culto de Estudo Bíblico...

"Qual o meu rumo?" foi o título escolhido pelo pastor Jónatas Lopes para o estudo que hoje nos trouxe. Que rumo é que nós desejamos para a nossa vida? E qual é o que Deus quer para nós? Às vezes, diferem... No entanto, quando percebemos que fomos criados para a glória de Deus (Isaías 43:7), permitimos que seja Ele a dirigir-nos. Aceitamos a Sua vontade para a nossa vida. Nós, filhos de Deus, fomos criados para a Sua glória. Como? Através da adoração, da evangelização, da comunhão, do serviço a Deus. Dar glória a Deus é, então, o ponto de partida. Depois, dá-se a ramificação. Ou seja, todas as nossas acções/decisões dependerão disso. No momento de fazer escolhas, optamos pela que glorifique o nosso Deus.
"Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor" (Isaías 55:8). Este versículo bíblico mostra que o que vai na nossa mente não é aquilo que ocupa o pensamento do nosso Pai Celestial. Que tipo de pensamentos temos nós? Sejamos honestos... Às vezes não são nada bons! Porém, os pensamentos do Senhor são sempre puros. Que bom que Ele não põe em prática aquilo que nós, muitas vezes, pensamos! Os nossos caminhos não são os caminhos dEle... Quantas vezes o nosso desejo de rapidamente atingirmos uma determinada meta não nos leva a tomar um atalho?! Mas, há que ter cuidado! Muitas vezes, na vida espiritual, os atalhos conduzem ao abismo... Jamais esqueçamos que Deus tem o melhor para nós! Deus vai muito para além daquilo que nós pensamos. Os seus pensamentos e os seus caminhos são muito mais altos do que os nossos (Isaías 55:9). Contudo, quem não vive pela fé, quem não está habituado a pisar o território menos seguro, tem dificuldade em compreender isto.
Isaías 57:15 diz o seguinte: "Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos". Que palavras tão belas! Como é maravilhoso saber que o Alto e Sublime Deus, Aquele cuja majestade devemos reverenciar, habita no Céu, mas também está em nós. Ele não se ausenta de nós. Ele criou-nos, mas o Seu trabalho não terminou aí. Ele não nos deixou entregues a nós próprios. Ele está sempre a trabalhar na vida daqueles que se colocam ao Seu dispôr, daqueles que reconhecem que não são nada sem Deus. Isto é, a condição para Deus actuar na nossa vida é a contrição interior.
Jeremias 29:11 afirma que Deus tem pensamentos de paz a nosso respeito, e não pensamentos de mal, para nos dar o fim que desejamos. Deus chamou-nos para a paz e não para a guerra. Isto é, Deus chamou-nos para o ministério da reconciliação. Devemos resistir ao mal com o bem. "Então me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o coração (Jeremias 29:12-13). Aqui, Deus abre-nos, claramente, a porta. Não obstante estar no Alto, Ele ouve-nos quando falamos com Ele. Maravilhosa graça! Só precisamos de estar "sintonizados" com Ele, de O buscar de todo o coração! Porém, infelizmente, às vezes, oramos cheios de dúvidas. Outras vezes, a oração é o nosso último recurso. Só recorremos a Deus após esgotarmos todas as alternativas. "Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém. (Efésios 3:20-21) Deus é poderoso (Ele é omnipotente, isto é, tem todo o poder) para fazer mais do que aquilo que pedimos ou pensamos. A que se refere isto? A bens materiais? Obviamente que não. O Seu poder trabalha em nós, proporcionando-nos paz, segurança, confiança, tranquilidade. E o conforto que advém disto tem um valor incalculável!

domingo, 22 de agosto de 2010

EBD...

Hoje, a nossa lição da Escola Bíblica Dominical foi baseada no texto bíblico registado em II Coríntios 8:1-9. Havia necessidades entre os crentes de Jerusalém e Paulo desafia os Coríntios a levantarem uma oferta. Ele começa por dizer aos crentes de Corinto que Deus estava a actuar nas igrejas da Macedónia, pois, não obstante todas as tribulações que tiveram de enfrentar, eles sentiam alegria. Mas, como é que é possível ter alegria quando os problemas ameaçam assolar-nos? Só quando há total dependência de Deus. A nossa paz não depende de circunstâncias exteriores, mas da nossa confiança no Senhor Deus, que tem o melhor para os Seus filhos. Quem somos nós quando algo mau nos acontece? Como reagimos perante as dificuldades da vida? O que é que dizemos a Deus nos primeiros momentos da tribulação? Infelizmente, muitas vezes, revoltamo-nos e caímos em pecado. Nos versículos 2 e 3, vemos que eles, apesar de serem pobres, ofertaram generosamente. Contribuíram um pouco acima das suas posses. Ou seja, fizeram ofertas sacrificiais. Então, Deus operou e transformou a sua pobreza em riqueza. Contudo, é importante notar aqui que não se trata de um negócio. Muitas vezes, as pessoas dão apenas para que Deus lhes dê também. Porém, Deus não funciona assim. Ele conhece as nossas intenções e não valoriza aquilo que não é dado de coração. Deus ama aquele que dá com alegria (II Coríntios 9:7).
O verso 5 diz-nos que eles se deram primeiramente ao Senhor. Tudo parte desta entrega. Quem não tiver um compromisso total com Deus, acabará por cair num esvaziamento espiritual. Precisamos depender totalmente de Deus e adorar somente a Ele. Isto é, devemos reconhecer que não somos nada perante Aquele que reina, o Senhor! Contudo, muitas vezes, infelizmente, quase que adoramos mais a criatura do que o Criador! Actualmente, muitas pregações já só focam as necessidades humanas. "Não tenho eu o direito de ser feliz?" Isto é o que mais ouvimos por aí. Nós temos é o dever de seguir a Deus e confiar que a Sua vontade é a melhor para nós. Ele sabe o que faz. Jamais poderemos ser felizes, desobedecendo a Deus!
O versículo 9 afirma que "Jesus, sendo rico, se fez pobre". Isto é, Cristo, dono de tudo, fez-se pobre para que nós nos tornássemos ricos. Mas, que tipo de riqueza é esta? É uma riqueza espiritual, uma riqueza de valor incalculável: a salvação. E, como é que mostramos que a salvação é, de facto, a nossa maior riqueza? Sentindo alegria no meio das tribulações. sentindo a paz que só Deus proporciona. Há maior riqueza do que essa paz interior? "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã" (Salmo 30:5). A Bíblia não nos garante paz à nossa volta, mas garante-nos paz dentro de nós. Que maravilha!
Em II Coríntios 9:7, Paulo diz: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração". Porém, sabemos que o nosso coração é enganoso. Como resolver isto, então? Se primeiro nos entregarmos ao Senhor, teremos o coração segundo Deus e contribuiremos de forma a satisfazer as necessidades dos outros. Aqui importa referir que a nossa ajuda não tem de ser sempre financeira. Nem sempre conseguiremos chegar às necessidades dos outros com a nossa carteira, mas podemos sempre chegar com as nossas orações. Oxalá incluamos nelas as necessidades dos outros!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Culto da tarde...

Ontem, no culto da tarde, a mensagem da parte de Deus foi-nos trazida pelo Pr. José Lopes, que nos desafiou a sonhar com os projectos de Deus. António Gedeão, no seu célebre poema "Pedra Filosofal", afirma: "Sempre que o homem sonha, o mundo pula e avança". Se o crente não sonhar com as coisas de Deus, a Obra de Deus não avança e fica amorfa... Mas, aqui há que fazer a destrinça entre "sonhar com os projectos de Deus" e "sonhar os projectos de Deus". Quando sonhamos com os projectos de Deus, não estamos à espera de um resultado final. Perguntamos a Deus qual o Seu plano para a nossa vida e vamos construindo devagarinho os projectos que Ele tem para nós. Somos participantes. Passamos tempo em comunhão com Deus, buscando a Sua direcção. Quando sonhamos os sonhos de Deus, temos um papel passivo. Ficamos à espera que Deus faça o projecto e nos apresente já o resultado final.
Citando um conhecido pensamento de Fernando Pessoa:"Deus quer, o homem sonha e a obra nasce". O que é que Deus quer? Deus deseja que todas as pessoas se salvem, pois Ele "amou o mundo de tal maneira que deu o Seu único Filho, para que todo aquele que nEle crê, não se perca, mas tenha a vida eterna (João 3:16). Se Deus quer, então, para que a obra avance, nós temos de sonhar. Esta trilogia só funciona se nós abandonarmos a nossa zona de conforto e sonharmos com os projectos de Deus. Às vezes, estamos tão acomodados porque já temos a salvação que não fazemos nada para que aqueles que não a têm a obtenham!
Citando, mais uma vez, Fernando Pessoa: "Triste de quem vive em casa /Contente com o seu lar/ Sem que um sonho, no erguer de asa/ Faça até mais rubra a brasa/ Da lareira a abandonar! Triste de quem é feliz! /Vive porque a vida dura./ Nada na alma lhe diz / Mais que a lição da raiz /Ter por vida a sepultura".
Enquanto houver pessoas sem salvação, não podemos ser totalmente felizes. Temos de abandonar a nossa "lareira" e sonhar com os projectos de Deus. Precisamos de orar para que Deus nos introduza no Seu plano salvífico da humanidade!
Mateus 28:19 revela-nos um sonho de Jesus: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". Contudo, este sonho de Cristo ainda não se concretizou. Porquê? Jamais a obra nascerá se nós não sonharmos com isso. É Jesus, e os Seus projectos, o conteúdo dos nossos sonhos? Gastamos tempo a sonhar com as coisas de Deus? Estou a fazer algo, ao lado de Deus, para que os Seus projectos se concretizem? Numa linguagem espiritual, Jesus deve ser o homem dos nossos sonhos. Sonhar com Jesus é abraçar o projecto "ir" (Marcos 16:15) e alcançar o mundo para Cristo. Porém, se não tivermos um pouco de "loucura" e ambição para alcançar almas, não conseguiremos contribuir para a expansão do reino de Deus. Há um coro que diz: "Servir a Cristo não é sacrifício / É fruir bênçãos e satisfação/ Servir a Cristo não é sacrifício/ É caminhar com Deus / É ser feliz. Oxalá este coro traduza o nosso desejo!
Oxalá não nos contentemos com o nosso estatuto de seguidores de Cristo e, à semelhança de Mateus e Tiago, dois discípulos de Jesus, que, após a Sua ascensão aos céus, continuaram a sonhar com os sonhos que animaram Cristo, passemos também a servi-lo. Mateus e Tiago pagaram um preço muito elevado por isso. Foram perseguidos e mortos em prol dos sonhos de Jesus. Mas, nada os fez desistir de sonhar com os projectos do Mestre... Que o desejo de Deus de salvar a humanidade seja o nosso sonho!

domingo, 1 de agosto de 2010

Culto da tarde...

A mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe teve suporte no texto bíblico registado em Marcos 8:27-30, passagem que contém uma bela afirmação de Pedro. Quando Jesus coloca aos Seus discípulos a questão: "Quem dizeis que eu sou?", Pedro usando a impulsividade que lhe era característica, responde prontamente: "Tu és o Cristo". Antes, Jesus fizera-lhes outra pergunta: "Quem dizem os homens que eu sou?" E os discípulos sabiam o que as pessoas pensavam de Jesus, pois contactavam com elas e ouviam o que diziam. Semelhantemente, se nós quisermos saber o que as pessoas pensam sobre Deus, temos de estar perto delas e investir nelas. Os discípulos responderam: "João o baptista; e outros: Elias; mas outros: Um dos profetas". Ou seja, para muitos, Jesus era apenas mais um. Ainda hoje é assim. Para muitas pessoas, Jesus é apenas mais um. E para que O deixem de ver desse modo, elas precisam de ver a diferença que Ele faz na nossa vida. Por exemplo, como reagimos perante as adversidades da vida? Mostramos que temos confiança no Pai Celestial ou angustiamo-nos e desesperamos como os demais?! "Tu és o Cristo." - afirmou convictamente Pedro. Esta declaração revela conhecimento da parte de Pedro acerca de Jesus. Pedro conhecia bem Aquele a quem seguia. Posteriormente, o seu ministério viria a provar isso. E, aqui, pode surgir a questão: "Porquê Pedro? Um simples pescador, que agia sob impulsividade? Porque Deus usa a quem quer. Deus usa a pessoa mais inesperada para fazer a Sua obra, quando transformada e moldada pelo Seu poder. Porém, não esqueçamos que o mérito nunca é da pessoa, mas de Deus! Coloquemos agora a nós próprios a questão que Jesus colocou aos Seus discípulos. Quem é Jesus para nós? Se nos perguntarem, o que diremos? Que Ele é o nosso Salvador, o Messias prometido, o Redentor, o Senhor das nossas vidas? Será que conseguimos declarar isto com convicção? O que é que nós mostramos de Cristo com as nossas vidas? D. L. Moody diz que, em cem pessoas, uma ouvirá o que dizemos e 99 vão ler a nossa vida. O que "lêem" em nós aqueles que nos rodeiam? Somos referências? Estamos a exalar o "bom cheiro de Cristo"? Aqui, impõe-se uma outra questão: "Quem somos nós?" Deus faz realmente diferença na nossa vida? Como é que vivemos? Dentro ou fora dos limites de Deus? Deus criou-nos para vivermos dentro de certos limites. Ele exige de nós uma vida santa e pura. Ele diz-nos que devemos amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Este mandamento de Jesus, às vezes, é difícil de cumprir porque não nos amamos a nós próprios. E, como poderemos amar os outros se não gostamos de nós mesmos?! É importante focar aqui que, muitas vezes, não nos aceitamos como somos porque alguém, um dia, nos ridicularizou, criando em nós complexos que destruíram a nossa auto-estima. Tenhamos cuidado! Não façamos isto com as nossas crianças, para que elas não venham a ter problemas com a sua imagem...
Quem somos nós? Somos meros religiosos ou somos portadores da misericórdia de Deus? Tiago 1:27 afirma que "a religião pura e imaculada é visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se das corrupção do mundo". Ou seja, a verdadeira religião é aquela que causa impacto na sociedade. Quem somos nós? Somos comentadores da vida alheia, sempre prontos a opinar e até a apontar o dedo às falhas dos outros ou somos pessoas que mostram a graça de Deus? Quem somos nós no ambiente familiar? Quem somos nós no nosso círculo de amizades'? Quem somos nós no nosso local de trabalho? Somos muito diferentes daquilo que somos na Igreja? Peçamos a Deus que nos mostre aquilo que somos, para que possamos ser transformados e moldados por Ele. Oxalá sejamos pessoas cujas vidas demonstram a graça divina!