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domingo, 19 de junho de 2011

Escola Bíblica Dominical...

A lição da nossa EBD, que nos foi trazida pelo Ir. Valter Roque, baseou-se em Jeremias 7:1-15 e teve por título "Viva acima da borda". Este texto bíblico mostra como, muitas vezes, vivemos com um pé na Igreja e outro no mundo. Vivemos à tona... Mas, os Cristãos são chamados a viver o Cristianismo em pleno. Não deve existir diferença entre aquilo que mostramos na Casa do Senhor e o que somos no mundo secular. Comecemos por contextualizar esta passagem bíblica. As palavras de Jeremias surgem quando a Assíria, a Babilónia e Israel lutam pela supremacia mundial. A Babilónia acabou por vencer e, durante 70 anos, dominou o mundo. Assim, o povo de Judá foi levado cativo para a Babilónia.
A mensagem de Jeremias vem numa altura em que o povo se está a afastar do Senhor e a dar lugar à idolatria. No entanto, continuavam a ir ao Templo... É que povo de Judá estava tão confiante de que era o povo escolhido de Deus que julgavam que, não obstante terem virado as costas ao Senhor, Ele não os castigaria. Estavam convictos de que a condição de povo eleito lhes conferia imunidade à ira divina. E, aqui, importa relembrar a mensagem que Deus enviou ao povo, 20 anos antes. Deus disse-lhes que a Babilónia seria a vencedora. No entanto, se o povo se arrependesse, Judá não seria destruída, mas, se pelo contrário, não se arrependesse, nunca mais voltaria a erguer-se com a mesma pujança.
"Põe-te à porta da Casa do Senhor" (v.2). Analisemos o simbolismo desta mensagem: não deve haver distinção entre o que somos fora e dentro do Templo. A nossa vivência lá fora deve ser a continuação do que somos cá dentro e vice-versa. Contudo, o povo mantinha esta ideia algo supersticiosa de que Deus não permitiria a destruição de Jerusalém, uma vez que era lá que se encontrava o Templo que era o sinal da presença de Deus. Não teremos nós também algumas "superstições"? "Melhorai os vossos caminhos", ordena o versículo 3, que contém ainda a promessa de não destruição. Ou seja, a ira de Deus seria anulada mediante o arrependimento do povo. Quantas vezes não tinham eles já visto a intervenção divina em favor do povo, quando este se voltou novamente para Deus, como quando saíram milagrosamente do Egipto, onde estavam a ser escravizados? O verso 6 descreve aquilo que eles faziam que desagradava a Deus. Eles oprimiam os estrangeiros e os órfãos e as viúvas e adoravam a outros deuses. Havia grande pecado no meio do povo de Judá. E, infelizmente, este género de pecados também existe na sociedade actual. Verifica-se uma grande discriminação relativamente às pessoas oriundas de outras nações e também se desprezam os órfãos e as viúvas, os quais, devido à sua fragilidade emocional, deveriam obter o máximo de apoio. Infelizmente, acabam por ser os mais desprotegidos da sociedade, o que culmina nos mais diversos tipos de abuso.
Os versículos seguintes apresentam uma descrição detalhada acerca da destruição que sobreveio a Siló por o povo não se ter arrependido. Judá passaria pelo mesmo... Porém, ainda estava a tempo de evitar o sofrimento predito. Bastava arrepender-se... "É pois esta casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de salteadores aos vossos olhos?" (Jeremias 7:11). Em Mateus 21:13, a passagem bíblica que fala da purificação do Templo, Jesus cita este texto de Jeremias. E, daqui, podemos extrair uma aplicação para a nossa vida: Nós somos o Templo do Espírito Santo, pelo que devemos zelar por esse templo. Deus quer que a nossa vida -o templo do Espírito Santo - seja pura. Assim, devemos limpar da nossa vida tudo o que impede a presença de Deus, pois Ele quer transformar a Sua habitação numa casa de oração. Uma habitação pura implica numa casa de oração e esta, por sua vez, resultará numa casa de poder. Ao reconhecermos esse poder, sairá da nossa boca o perfeito louvor (agradecimento) pelo que Deus é e faz...
Viver acima da borda... Pedro quis ir mais além. Ele aventurou-se a andar sobre as águas... Porém, de repente começa a afundar e Jesus vai em seu socorro. Estende-lhe a mão e não permite que vá ao fundo. Ou seja, Jesus está connosco não só quando estamos no barco, mas também quando arriscamos caminhar sobre as águas. Parafraseando o querido irmão Silas Pego, atrevamo-nos a ir mais além (a dar mais passos de fé), andando por cima das águas. Ousemos afundarmo-nos nas mãos de Jesus!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Escola Bíblica Dominical...

II Reis 22 foi passagem bíblica que serviu de base à nossa lição da EBD, a qual nos foi apresentada pelo Ir. Valter Roque. Este texto faz o relato daquele que foi o mais bem sucedido reinado da história de Judá, o reinado de Josias. Josias significa "O Senhor cura" e a vida deste homem, que assumiu a liderança do povo de Judá com apenas 8 anos, é o espelho dessa grande verdade. O Senhor pode curar espiritualmente uma nação e foi o que Ele fez através de Josias. Este foi usado por Deus para trazer de novo à vida aquela nação.
Já tinha ocorrido a divisão entre Israel e Judá. Josias era bisneto de Ezequias, que também foi um bom rei, mas também era neto de Manassés, que reinara durante 55 anos e cuja governação fora catastrófica. Josias era filho de Amon, cujo curto reinado - apenas 2 anos - também se revelou uma autêntica desgraça.
É de notar que o versículo 1 faz referência à mãe e à avó de Josias. Provavelmente Josias foi influenciado positivamente pela sua mãe e pela sua avó, pessoas que conviveram com o seu bisavô, que governara sabiamente a nação de Judá. Isto mostra que, não obstante o distanciamento de Deus, que durou mais de meio século, ainda havia entre o povo quem buscasse ao Senhor. A mãe e a avó de Josias pertenciam a esse grupo de pessoas.
Com o auxílio de II Crónicas 34, analisemos o "background" de Josias:
1) Começou a reinar com 8 anos.
2) No 8º ano do seu reinado, quando tinha 16 anos, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai.
3) Aos 20 anos, começou a purificar a nação de Judá.
4) Aos 26 anos, iniciou a grande reforma, começando pela reparação do templo. E, durante as obras de reconstrução, encontra o Livro da Lei. Esta descoberta viria a revelar-se um grande marco na vida de Josias. Ao ponto que tinha chegado a devoção do povo a Deus! O contacto com o Senhor tornara-se praticamente nulo, ao ponto de perderam o Livro da Lei.
Segundo os historiadores, naquela altura, o Livro da Lei deveria conter todo o Pentateuco (os 5 actuais livros da Lei). Os efeitos do encontro de Josias com o Livro da Lei foram incríveis e os comentadores crêem que ele terá lido Deuteronómio 28, uma vez que esse capítulo começa por enumerar várias bênçãos destinadas ao povo de Deus, sob a condição de ouvirem a voz do Senhor. A partir do verso 15 surgem as maldições que sobreviriam ao povo, caso não obedecessem ao Senhor Deus. Esta descoberta tem um impacto tremendo em Josias, que manda logo consultar a Deus. Lembraram-se, então, que Deus falava através dos seus profetas e que havia por lá uma profetisa. Essas profecias são confirmadas, mas os castigos previstos para o povo desobediente não aconteceriam durante a vida de Josias. Ele seria poupado de ver a maldição que viria sobre o povo. E aqui vemos a diferença que faz na vida de uma nação a devoção a Deus de uma pessoa.
Mas, será que Josias se contentou com isso? Será que lhe bastou saber que ele não teria de enfrentar essas maldições, apenas as gerações vindouras? II Reis 23:1-3,10 responde a estas questões. Josias não se conformou. Ao invés disso, assumiu a sua responsabilidade como rei e líder espiritual e convocou todo o povo para ouvirem a Palavra do Senhor. Ele não guardou a informação só para si. Partilhou-a com todos... E não se ficou por aí. Exortou o povo ao arrependimento, apelando-lhes que se voltassem para Deus com todo o seu coração e com toda a sua alma.
As reformas empreendidas por Josias prosseguiram e, procurando aniquilar todo o paganismo, ele derruba os altares erigidos a deuses estranhos e faz com que se valorize a vida humana, especialmente a das crianças, que muitas vezes eram usadas em sacrifícios.
Josias fez ainda mais. Reinstitui a Páscoa, a festa de libertação do povo do cativeiro do Egipto. Josias levou o povo a celebrá-la novamente conforme tudo aquilo que o Senhor tinha ordenado. Josias, que foi o cumprimento de uma profecia (I Reis 13:1-2), ficou na história por razões positivas. Ele tornou-se uma referência. É verdade que, tal como fora predito, o castigo veio mesmo sobre o povo, mas a vida de Josias deixou marcas positivas naquela nação.

Que lições podemos retirar da vida de Josias?
1) Quem busca, realmente encontra. E Deus ouve a oração daquele que O busca de todo o coração.
2) O impacto do encontro com a Palavra de Deus é tremendo. A descoberta do Livro da Lei fez toda a diferença, não só na vida de Josias, mas também na vida de todo o povo.
3) O Senhor cura. Deus pode curar uma pessoa, uma família, uma nação. Não quer dizer que Ele o faça (Ele é soberano), mas Ele pode. Deus pode curar uma nação, usando os Seus servos.
4) A influência da família na vida de uma criança pode ser determinante. A influência que provavelmente tiveram a mãe e a avó de Josias na sua vida, falando-lhe da existência de Deus, fez toda a diferença na sua vida e na de uma nação inteira.
Que tipo de influência estamos nós a ser na vida das crianças que nos rodeiam?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Culto da tarde...

A mensagem da parte de Deus foi-nos trazida pelo Ir. Valter Roque, que pregou sobre mãos, as mãos de Deus e as nossas próprias mãos. Na transição de ano, é inevitável fazer-se uma retrospectiva do ano que termina. E, durante esse processo, talvez seja pertinente perguntarmo-nos: "Consigo reconhecer a mão de Deus na minha vida, quando olho através do espelho retrovisor? Às vezes, no momento em que algo sucede, não conseguimos identificar a acção da mão de Deus na nossa vida, mas algum tempo depois (dias, meses ou até anos), olhando para trás, ela torna-se mais visível. Então, ao reflectirmos sobre os caminhos pelos quais Deus nos conduziu só podemos regozijar-nos pela forma como Ele o fez.

No entanto, na nossa vida, não podemos olhar só para trás; também temos que olhar para a frente. E, aquilo que está diante de nós, muitas vezes não é muito claro. Assim, talvez devamos seguir o exemplo de Davi, orando: "Senhor (...) aplana diante de mim o Teu caminho" (Salmos 5:8). Quando olhamos para o caminho à nossa frente - a nossa vida - tendemos a pedir a Deus que aplane o nosso caminho. Davi sabia que não era essa a oração que devia fazer. Oxalá nós também peçamos a Deus que nos ajude a andar sempre no Seu caminho e não no nosso...

Também tendemos a pensar que Deus se esqueceu de nós quando as coisas não são muito claras. Mas, terá esse pensamento qualquer fundamento? Isaías 49:14-16 mostra-nos que não. O Senhor Deus jamais se esquecerá de nós. Tem-nos gravados na palma das Suas mãos. Ao encarar o novo ano, olhemos pelo espelho retrovisor da nossa vida e contemplemos as mãos de Deus!

Mas, se é importante olharmos para o passado e ver o que Deus fez, também o é pensarmos no presente e no futuro, que será aquilo que Deus quiser.
Analisemos a vida de Moisés, que começou de forma pouco convencional.
Por ser filho de Hebreus que estavam no Egipto, ele era um alvo a abater, pois Faraó decretara que todos os meninos Hebreus que nascessem no seu país não deveriam viver, pois o rei temia que o povo Hebreu se tornasse mais numeroso e, consequentemente, mais poderoso do que o povo Egípcio. Contudo, Deus poupou-lhe a vida e Deus deu-lhe a possibilidade de viver no seio da família mais poderosa do mundo de então, precisamente o Palácio de Faraó. Porém, esta estabilidade terminou quando Moisés, defendendo um homem do seu povo, matou um Egípcio.
Para continuar vivo, Moisés viu-se obrigado a fugir para o deserto de Midiã. Então, um dia, Deus aparece-lhe e propõe-lhe um grande desafio: tirar o povo de Israel da servidão em que se encontrava no Egipto.
Surpreendido, Moisés usando de toda a sua sinceridade, expõe as suas fraquezas, mostra preocupação, revela medo perante a tarefa que Deus lhe atribuía... Mostra que tem plena consciência das suas limitações. Então, no meio de todos os argumentos de Moisés, que não desistia de tentar justificar-se para não aceitar a missão que Deus lhe dava, Deus faz-lhe uma pergunta: "Que tens na tua mão?" (Êxodo 4:2). E, assim, Deus desvia a atenção de Moisés das suas preocupações para a colocar naquilo que estava à sua frente, a vara. Uma simples vara que até foi ridicularizada pelos Egípcios, mas que em breve faria algo que os Egípcios não foram capazes de fazer: abriu o Mar Vermelho. O pouco que nós temos na nossa mão, colocado à disposição de Deus, produzirá maravilhas!

O que é que temos na mão? Davi tinha apenas uma funda, quando enfrentou o Gigante Golias (I Samuel 17), mas isso não o impediu de o vencer.

Sansão tinha apenas uma queixada de jumento e com ela feriu mil Filisteus (Juízes 15:15).

A viúva de Sarepta tinha apenas um punhado de farinha e um pouco de azeite, mas usou o pouco que tinha como Elias lhe ordenou e o azeite e a farinha nunca mais lhe faltaram (I Reis 17:12-16).

Na primeira multiplicação do pão, realizada por Jesus, um menino tinha apenas 5 pães e 2 peixes. No entanto, vários milhares de pessoas acabariam por ser alimentadas, tendo ainda sobrado 12 cestos de pão (Mateus 14:13-21).

Tabita tinha apenas uma agulha e é referenciada como uma pessoa de boas obras (Actos 9:36-39).

Os primeiros discípulos tinham apenas uma rede, mas, após uma noite inteira sem apanharem um único peixe, acabariam por assistir a uma pesca milagrosa. Isto, porque deram ouvidos ao que Jesus lhes disse e, num acto de fé e obediência, agiram exactamente como Ele lhes ordenara (Lucas 5:1-11). Que lição para nós! Não obstante a frustração que eles certamente sentiam, eles resolveram obedecer a Jesus e o milagre aconteceu! E isto teve uma consequência imediata: eles deixaram tudo para seguir Jesus.

Oxalá entreguemos a Deus o que temos nas nossas mãos (os nossos dons e talentos). Quando o fazemos, as mãos de Deus entram em acção e coisas maravilhosas acontecem.

Neste novo ano, reconheçamos a mão de Deus na nossa vida; entreguemos o que temos nas mãos de Deus e aguardemos os Seus milagres.


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Culto da tarde...

Ontem, no culto da tarde, a mensagem foi-nos trazida pelo irmão Valter Roque, que nos conduziu a uma reflexão sobre a oração-modelo, registada em Mateus 6:9-13. Certa vez, os discípulos de Jesus pediram-Lhe que os ensinasse a orar. É provável que na origem deste pedido tenha estado o facto de eles verem Jesus retirar-se, constantemente, para orar. Surge, então, a oração-modelo. Esta oração, tão pequena e simples, contém inúmeros ensinamentos!
A oração-modelo começa com a palavra "Pai", uma palavra carinhosa. Sabemos que há pessoas que não têm experiências muito boas com os pais terrenos, mas de um modo geral, associamos a palavra "pai" a segurança e amor. Esta oração leva-nos a pensar em Deus como pai, um pai que ama, um pai que também corrige, mas acima de tudo, um pai que se dá todos os dias. A seguir, aparece a palavra "nosso". É o reconhecimento de que Ele nos pertence. Deus é nosso Pai. Logo depois, surge a expressão "que estás no céu". Ou seja, Ele está acima de tudo e de todos; controla tudo; é soberano! O início da oração é, então, o reconhecimento de quem Deus é. Analisemos, agora, a expressão "santificado seja o Teu nome". O que significará isto? Em Levítico 10:3, o Senhor diz o seguinte: "serei santificado naqueles que se chegarem a mim". Então, quando afirmamos "santificado seja o Teu nome", estamos a dizer a Deus: "que a minha vida possa ser um tributo ao Teu nome Santo, que a minha vida dignifique o Teu nome". Porém, isto só é possível se estivermos sempre perto de Deus, isto é, se tivermos comunhão diária com Ele. "Venha o teu reino". Esta expressão da oração-modelo tem duplo sentido. Por um lado, refere-se ao reino futuro, que será perfeito, pois Deus reinará e será Senhor absoluto. Por outro lado, trata-se de um pedido para que o reino de Deus seja manifesto nas nossas vidas, de tal modo que possamos passar a mensagem da salvação aos que nos rodeiam. "Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu". Esta é, provavelmente, a parte mais difícil da oração, pois nem sempre a vontade de Deus coincide com a nossa. No Getsêmani, por se estar a aproximar o momento da Sua morte, em que Ele carregaria com o pecado de toda a humanidade, Jesus angustiou-se de tal forma que suplicou ao Pai: "se queres, passa de mim este cálice". Mas, logo de seguida, diz: "todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua". (Lucas 22:41) Fazer uma afirmação destas requer coragem. Porém, sabemos que Deus tem sempre o melhor para a vida dos Seus filhos. Logo, não devemos hesitar em pedir-lhe que seja a Sua vontade a prevalecer! Às vezes, não compreendemos a vontade de Deus, mas ela é mesmo o melhor para nós, pois sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8:28). E aqui a palavra "juntamente" faz toda a diferença. Muitas vezes, um peça isolada não faz qualquer sentido, mas, em conjunto com outras, faz. No entanto, poderemos nunca vir a entender uma ou outra situação e, à semelhança de Paulo, teremos de conviver com um determinado "espinho na carne" (II Coríntios 12:7). Porém, o que Deus disse a Paulo, também é válido para nós: "A minha graça te basta..." (II Coríntios 12:9)
"O pão nosso de cada dia nos dá hoje". Aqui, reconhecemos que é Deus que provém o alimento e tudo o que precisamos. Ele é o sustentador das nossas vidas. Também devemos pedir "pão" para os outros e, às vezes, também podemos ser nós próprios a dar. Recordemos o que Jesus disse aos Seus discípulos, quando estes lhe pediram para despedir as pessoas que O ouviam, para que fossem procurar comida: "Dai-lhes vós de comer". (Lucas 9:13) Oxalá nós também sejamos instrumentos! "E perdoa-nos as nossas dívidas". Isto é o reconhecimento de que precisamos que os nossos pecados sejam perdoados. O próprio Jesus declarou ser imprescindível reconciliarmo-nos uns com os outros (Mateus 5:23). "Assim como nós perdoamos aos nossos devedores". Nem sempre é fácil perdoarmos a quem nos fez muito mal, mas é o que devemos fazer. Oxalá não sejamos como o servo impiedoso da parábola registada em Mateus 18:21-35! "E não nos induzas à tentação". A nossa vida espiritual é uma luta diária para não cedermos às tentações. E só conseguiremos resistir se nos revestirmos da armadura de Deus, descrita em Efésios 6:10-18. "Mas livra-nos do mal". Façamos esta petição diariamente, não só em relação a nós próprios, mas também à nossa família. "Porque Teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre". Ao afirmarmos isto, estamos a reconhecer a soberania e a omnipotência de Deus e que é a Ele que pertence toda a glória! Oxalá desejemos aprofundar, a cada dia, a nossa intimidade com Deus, através da oração!