quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Culto de Estudo Bíblico...

Hoje iniciámos uma nova série de estudos intitulada "O valor das Escrituras Sagradas".
Qual é a diferença que faz a Palavra de Deus? Deuteronómio 28:1-2 responde. O versículo 1 contém uma promessa. Diz que se ouvirmos a voz de Deus e se guardarmos todos os Seus mandamentos, Ele exaltar-nos-á, ou seja, seremos fortes. Mas, como se guarda a Palavra de Deus? Através da leitura e da prática da mesma. Não basta conhecer a Palavra de Deus; temos de viver de acordo com ela. Deus abençoa-nos se pusermos em prática a Sua Palavra. Recordemos as palavras de Jesus em João 15:14: "Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que vos mando". Mas, que bênçãos serão estas? Será aquilo que desejamos? É óbvio que não. É aquilo que Deus, que é infinitamente mais sábio do que nós, tem para nós. Aliás, quando oramos, devemos sempre pedir a Deus que faça a Sua vontade na nossa vida, tal como Jesus nos ensinou através da oração-modelo (Mateus 6:10).
II Samuel 23:1-3 mostra-nos a importância de observarmos sempre a Palavra de Deus. No verso 2, Davi afirma que o Espírito do Senhor falou por intermédio dele. O que importa não é o que nós pensamos relativamente a um qualquer assunto, mas o que a Sagrada Escritura diz. Oxalá sejamos conhecidos por repetirmos constantemente: "A Bíblia diz isto ou aquilo..."

Leiamos o conhecido texto registado em Jeremias 1:6-9. Perante a insegurança de Jeremias, que afirmava não saber falar, o Senhor Deus disse-lhe que colocaria as Suas palavras na sua boca e que seria sempre com ele, de tal forma que aqueles que pelejassem contra ele não prevaleceriam (v.19). Que bom é sabermos que quando não somos capazes, Deus age e actua através de nós! Oxalá a nossa postura seja sempre a seguinte: "Sei que nada sou, mas com Deus sou mais do que vencedor!"
I Tessalonicenses 2:12-13 mostra que a Palavra de Deus produz efeito naqueles que a ouvem, que crêem nela e que a praticam. Daí a importância de se pregar a Palavra. Infelizmente, nos dias que correm, em muitas igrejas, fala-se de tudo e mais alguma coisa e não se deixa espaço para a Sagrada Escritura. Porque é que isto acontece? Porque é que algumas pessoas rejeitam a Palavra de Deus? II Timóteo 3:16 responde. É que a Palavra de Deus repreende e nós não gostamos de ser repreendidos. Então, muitas vezes, colocamos a Palavra de Deus de lado, alegando que determinado texto já não é para os dias de hoje. Porém, este versículo diz que toda a Escritura é divinamente inspirada. Isto é, tudo o que está escrito é a mais pura verdade. A Palavra de Deus não se desactualiza e há base bíblica para toda a Escritura.

Estes versos afirmam que toda a Palavra de Deus é útil para o ensino, para repreensão, para correcção e para instrução, para que o homem seja perfeito. Que tipo de perfeição é esta? É em termos de justiça, amor e integridade. Só conseguiremos ser justos e íntegros se o amor de Deus estiver na nossa vida. Então, não desprezemos a correcção que vem através da Palavra do nosso amoroso Deus. Corrigir não é mais do que tornar correcto algo que estava errado. E essa é uma mudança imprescindível se queremos atingir a "perfeição" de que fala II Timóteo 3:17. Pode ser uma mudança dolorosa, mas vale a pena passar por ela.

Não menosprezemos a Palavra de Deus. Ela é fundamental para a nossa vida, a nossa família, a nossa Igreja, o nosso trabalho... para cada área da nossa vida.

Oxalá busquemos sempre a orientação de Deus, procurando saber o que a Sua Palavra diz em relação a qualquer assunto!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Festa de Natal...

Realizou-se hoje o nosso Culto de Natal e a mensagem da parte de Deus, que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe, teve suporte bíblico em Lucas 2, passagem que relata o nascimento de Jesus. Quem é na verdade, para nós, a pessoa de Jesus Cristo, Aquele que veio a este mundo para ser o nosso Salvador e que é digno do nosso louvor e de toda a nossa adoração? Que lugar ocupa Ele na nossa vida?
Quando chegou o momento de Maria dar à luz, ela encontrava-se em Belém, cidade onde fora com o seu marido, a fim de se recensearem. Percebendo que chegara a hora de Jesus nascer, Maria e José procuram um lugar para se hospedarem. Porém, essa busca revelou-se infrutífera. "Não há lugar! - ouviram eles a cada tentativa que fizeram para encontrarem um lugar condigno para o nascimento dAquele que seria o Salvador do mundo...
Como sabemos, Jesus acabaria por nascer numa estrebaria. Gritante o contraste entre a humildade do local e a Sua Majestade! O Rei dos reis não nasceu num palácio. Nem uma cama teve nas suas primeiras horas neste mundo! Não havia lugar para Ele...
Não é assim ainda nos dias que correm? Ainda hoje temos dificuldade em dar o lugar principal à pessoa de Jesus. Tal como aconteceu aquando do Seu nascimento, damos-Lhe apenas uma "estrebaria", um cantinho na nossa vida. Mais de 2000 anos depois, a nossa atitude mantém-se. Não há lugar...
Que tipo de prioridade Jesus, Aquele que é a razão do Natal, tem na nossa vida? Que lugar tem Ele tido na nossa família? Que imagem é que passamos aos nossos filhos sobre o verdadeiro sentido do Natal? Talvez valha a pena reflectirmos sobre a posição que permitimos que Cristo ocupe na nossa vida...
"Não temais, porque vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo". Reflictamos nestas palavras dirigidas aos pastores, que ficaram perplexos com o resplendor da glória do Senhor que os cercou, no momento em que o anjo lhes anunciou o nascimento de Jesus.
Não havia motivo para se assustarem, pois ele trazia-lhes novidades, mas não era uma notícia qualquer... Era de grande alegria! E não era apenas para eles ou para um grupo restrito... Era para todos! Infelizmente, nem sempre tratamos assim esta Boa Nova. Nem sempre a consideramos como sendo para todos, sem excepção.
"Nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor" - disse, finalmente, o anjo aos pastores. Nasceu Cristo, o Messias, o Prometido, que é Salvador. Muitos anos antes, Deus prometera ao Seu povo um Libertador, um Salvador... Mas, Salvador de quê? - poderão perguntar alguns. Salvador do pecado. A fim de restaurar a ligação entre Deus e o homem, quebrada pelo pecado, Deus resolveu dar o Seu bem mais precioso, o Seu Filho... Enviou-O, então, ao mundo para ser nosso Salvador e Senhor.
É importante notar que Ele não é apenas Salvador. É também Senhor. Ou seja, é o dono. Logo, deverá ter a primazia. Porém, isso nem sempre acontece. Muitas vezes, porque nos julgamos muito sábios, fazemos as coisas à nossa maneira e não consultamos a Deus no momento de tomarmos decisões. No entanto, se algo corre mal, perguntamos-Lhe logo porque permitiu Ele que tal acontecesse, quando nem sequer Lhe pedimos orientação! Não podemos aceitar Jesus como Salvador sem o aceitarmos como Senhor... E vice-versa. A salvação e o senhorio de Jesus têm sempre de andar de mãos dadas na nossa vida.
"Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens" - entoaram os anjos quando Jesus nasceu. O louvor espontâneo dos anjos pela vinda de Jesus a este mundo mostra-nos que Deus enviou o Seu Filho para que todos nós O glorifiquemos e O adoremos com tudo aquilo que somos. "Paz na terra"... Jesus veio dar paz aos homens. Porém, nem sempre sentimos a Sua paz. Muitas vezes, temos dificuldade em nos relacionarmos com os que nos rodeiam, temos problemas constantemente, parece que nada dá certo... Porque é que isto acontece? - perguntarão, certamente, alguns. A resposta é simples... Porque deixamos de buscar a Deus e de confiar nEle em todas as coisas e sobre todas as coisas. E quando isto acontece, as consequências de colocarmos Deus de lado não se fazem esperar.
Qual é o lugar que temos dado e qual o queremos dar a Jesus na nossa vida?!
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O programa da nossa Festa de Natal incluiu a leitura de poemas e jograis, a interpretação de vários hinos e até uma peça teatral... Participaram crianças, jovens e adultos... Veja algumas fotos:

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

domingo, 19 de dezembro de 2010

EBD...

A nossa lição da Escola Bíblica Dominical, baseada em I Reis 11:1-13, foi-nos apresentada pelo Pr. Jónatas Lopes. A verdade bíblica afirma o seguinte: Deus responsabiliza as pessoas pelos seus pecados, independentemente do seu estatuto, da sua idade ou da fé praticada anteriormente.
Há quem defenda que o amor de Deus é tão grande que Ele não pode castigar. Porém, tal não é verdade, pois quem ama disciplina. Os pais terrenos também castigam os seus filhos. Chamar a atenção é fundamental, mas sem esquecer que a disciplina deve ser sempre feita em amor.
O versículo 1 diz que Salomão amou muitas mulheres estrangeiras. E o que é que Deus tinha dito sobre isso? A resposta encontra-se no versículo seguinte. Deus tinha proibido expressamente a união dos Seus filhos com mulheres que servissem outros deuses, pois a pessoa que não conhece a Deus acaba por influenciar aquele que O serve, levando-o a afastar-se de Deus.
Ainda hoje é frequente vermos jovens abandonarem Deus por se unirem com alguém que não é temente a Deus. E isso passou-se na vida de Salomão. Quando envelheceu, as suas mulheres levaram-no a a adorar outros deuses. E, como refere o verso 4, "o seu coração não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como o coração de Davi, seu pai. O que significa isto? Tal como acontece com o homem (ou a mulher) que ama mais do que uma pessoa, o coração de Salomão estava dividido, pois passara a amar outros deuses. A Bíblia chama a isto de prostituição espiritual.
O versículo 6 afirma que Salomão desagradou ao Senhor por ter passado a adorar deuses estranhos. Às vezes, pensamos que Deus, por ser tão gracioso e amoroso, nos permite qualquer tipo de comportamento. Mas, não é verdade. Deus é Santo e não permite que os seus filhos vivam em pecado. É verdade que falhamos constantemente perante Deus, pelo que temos necessidade de nos arrependermos, mas não devemos fazer do pecado um modo de vida.
É interessante notar que esta passagem afirma que Salomão não foi como Davi, seu pai. "Mas, Davi pecou". - dirão alguns. "Cometeu adultério e homicídio". E é verdade. Porém, Davi arrependeu-se genuinamente e Deus perdoou-o. Isto mostra que Deus é um Deus de novas oportunidades.
Nos versos 7 e 8, vemos que Salomão edificou altares a outros deuses. Ou seja, ele abdicava dos seus princípios para agradar às suas mulheres. O seu ponto fraco eram as mulheres. Qual é o nosso? Muitas vezes, nós também prescindimos dos nossos valores para obtermos algo. Oxalá sejamos pessoas de convicções firmes e não pessoas facilmente influenciáveis.

O que aconteceu a seguir? Podemos ler a resposta no versículo 9. Deus irritou-se com Salomão por ele se ter afastado dEle. Deus, na Sua infinita graça, perdoa-nos, mas, não nos isenta das consequências do nosso pecado. E o pecado tem sempre consequências...

"Salomão não guardou o que Deus lhe ordenara." - lê-se no versículo 10. Isto prova que Deus é um Deus que dá ordens. O próprio Jesus afirmou que seríamos seus amigos se fizessemos a Sua vontade (João 15:24). Salomão não fez caso do que Deus falara. Não somos nós também assim tantas e tantas vezes? Infelizmente, às vezes, ignoramos a Palavra de Deus.
O pecado de Salomão teve consequências. Deus castigou-o porque ele O abandonou, retirando a maior parte do reino à sua descendência (v-11). É provável que alguns nos perguntem se vale a pena seguir um Deus assim. O apóstolo Paulo responde a esta questão em I Coríntios 15. Ele declara que se não fosse por causa da vida eterna que, através do sacrifício realizado por Jesus na cruz, nos está garantida, nós seríamos os mais miseráveis. Sem a ajuda de Deus, a vida cristã é impossível, mas, vale muito a pena, pois um dia estaremos para sempre com o Senhor.

Nos versos 12 e 13, vemos que o castigo de Salomão não foi tão grande por causa do seu pai. Deus atenuou o seu castigo por causa do Seu amor para com Davi.
Isto ainda se passa nos dias que correm. Por causa da fidelidade dos nossos pais, Deus abençoa-nos grandemente.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Culto da tarde...

A mensagem da parte de Deus foi-nos trazida pelo Pr. José Lopes. Baseada em Lucas 1:46-55, teve por título: "Dispenseiros de Deus".
Nós somos dispensas de Deus, onde Ele coloca tudo de bom, não só para nosso próprio "consumo", mas também para facultarmos esses recursos aos outros. No entanto, tal como acontece com os alimentos que temos nas dispensas das nossas casas, as energias que nos sustentam em termos espirituais, vão se desgastando. Logo, é necessário repor o stock, pois ninguém pode dar aquilo que não tem. Como podemos fazer isso?
Encontramos a resposta na vida de Maria, que foi escolhida para ser mãe de Jesus, o Salvador do mundo. Que atributos tinha ela que lhe permitiu ser uma referência para nós? Certamente que Maria não tinha uma vida oca. Era, sem dúvida, uma pessoa especial e foi escolhida para ser dispenseira. É verdade que a acção de Deus foi pela graça, mas Maria jamais seria escolhida se não fosse o que era.
Eis, então, os requisitos de um colaborador de Deus, as qualificações de uma vida que pode ser dispenseira da graça de Deus:

1) Investir na oração. Maria foi contactada pelo anjo do Senhor. Logo, ela dedicava tempo à oração. Uma vida que queira brilhar como instrumento de Deus, tem forçosamente que investir na oração, não apenas em tempo, mas também em qualidade, isto é, tem de ter o coração aberto à voz de Deus. Muitas vezes, pensamos, erradamente, que a oração é apenas comunicação de nós para Deus, mas é também de Deus para nós. Oxalá estejamos sempre atentos à voz de Deus. Maria estava...
Investamos na oração, pois a Bíblia diz que ela é incenso para Deus.

2) Leitura da Bíblia e meditação. Na oração registada em Lucas 1:46-55, Maria cita expressões dos livros de Samuel, Miquéias, Salmos, etc. Ela guardava a Palavra de Deus no seu coração. Ela conhecia bem a Palavra. E, mais importante ainda, ela conhecia o autor dessa mesma Palavra. Maria tinha uma relação intimista com Deus. Era um instrumento precioso que Deus reconheceu como tal.
Oxalá nós também tenhamos o desejo de aumentar o nosso grau de intimidade com o Pai Celestial.
3) Adoração. Maria inicia o seu cântico com a expressão: "A minha alma engrandece ao Senhor". Isto mostra espírito de louvor e adoração. Um crente que queira ser dispenseiro tem que adorar o Deus Majestoso. Maria reconhecia a soberania do Senhor. Isto é o que distingue os filhos de Deus dos outros. Deus é Senhor de tudo... da nossa vida, do nosso dinheiro, etc.

4) Santificação. Quem pretende ser colaborador de Deus, anseia a excelência, busca a santificação. Maria, analisando a sua condição, reconheceu que precisava de um Salvador. Ela exalta o Senhor porque, olhando para si própria, ela achava-se uma pecadora e, como tal, precisava da salvação que viria através dAquele que ela iria dar à luz. Maria refere que o Senhor contemplou a humildade da sua serva (v.48). Ela considerava-se uma serva e disponibilizou-se, mesmo sabendo que correria riscos. Aceitou que o seu ventre fosse dispenseiro, algo que viria a pôr em causa a sua honorabilidade e integridade. Ela queria servir. Por isso, a sua resposta só poderia ser: "Eis-me aqui, Senhor".

No versículo 50, Maria declara que a misericórdia de Deus é de geração em geração. Palavras proféticas que se concretizaram, beneficiando cada um de nós. E, infelizmente, muitas vezes, esquecemo-nos que o Deus que operou maravilhas na nossa vida também o quer fazer na vida de outros. Perdemos, frequentemente, a noção de que a nossa "dispensa" não é apenas para nosso usufruto, mas também daqueles que nos rodeiam.
5) Investir na solidariedade. Os versos 52 e 53 mostram que Maria compreendia a visão de Deus sobre os bens do mundo. Revelam que ela tem em conta os desfavorecidos. Ela tinha um espírito solidário. Que contraste com o espírito reinante na sociedade actual, em que os homens se vergam à ditadura do "ter".

Maria investia, claramente, na comunhão com Deus e de uma forma extraordinária. O uso do determinante possessivo "meu" é prova disso. "Meu Salvador"... Isto revela intimidade com Deus; mostra que ela tinha uma relação directa e íntima com o Criador de todas as coisas. Ela era especial por causa da sua relação com Deus. Quando temos intimidade com o Pai Celestial, não podemos ser os mesmos.
Como vai a nossa dispensa espiritual? Investimos na oração, leitura e meditação da Palavra, na adoração, santificação e solidariedade? Não poderemos ser dispenseiros espirituais se não fizermos estes investimentos. Façamos uma auto-avaliação. Muitas vezes, não temos consciência clara da nossa condição. Reuniremos condições para sermos dispenseiros de Deus? Talvez tenhamos que ser purificados como Isaías (Isaías 6). Mas, tal com ele, oxalá estejamos disponíveis para servir ao Senhor.

O que é que estamos a fazer como dispenseiros de Deus? O que estamos dispostos a fazer? O nosso Deus precisa das nossas vidas para sermos dispenseiros da Sua graça, do Seu amor e da Sua misericórdia. Se o fizermos, seremos, à semelhança de Maria, bem-aventurados, isto é, mais do que felizes!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Escola Bíblica Dominical...

A lição da EBD foi-nos exposta pelo Pr. Jónatas Lopes. Baseada em I Reis 8:22-43, teve por título: "Por que razão a oração deve ser prioridade?"
A verdade bíblia diz: "Deus ouve e responde àqueles que oram a Ele, de forma séria e humilde". O que significará isto? Significa que devemos ser honestos quando oramos, pois Deus conhece tudo. Além disso, não devemos ser arrogantes e as nossas orações não se devem resumir a petições. Devemos sempre render acções de graças a Deus pelo que Ele é e faz nas nossa vidas. E, quando pedimos, não o devemos fazer tendo em vista o nosso prazer, pois como afirma Tiago 4:3: "Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites".
Muitas vezes, as nossas orações não são respondidas, ou porque há pecado na nossa vida, ou porque não é uma oração séria e humilde. Orar é procurar saber a vontade de Deus para nós, pois Ele sabe o que é melhor para nós.
O versículo 22 diz que Salomão ergueu as mãos para o Céu. Isto revela interesse em buscar aquilo que Deus tinha para ele. De seguida, Salomão reconhece que não há outro Deus. E, aqui, talvez seja pertinente fazermos uma análise à nossa vida. Temos outros deuses além do Único e verdadeiro Deus?
Trabalho... Dinheiro... Moda... Que nome têm esses deuses? Quando vivemos conscientes de que Deus é único, damos-Lhe a primazia e não permitimos que algo se interponha entre nós e Ele.
Ainda no verso 23, Salomão menciona uma aliança que Deus estabelecera com Davi. Que aliança era esta? Era a promessa de que Deus estaria sempre presente e disponível, guardando e protegendo o Seu povo. Em tempos de dificuldade, essa presença poderia não ser visível, mas era sempre real, o que mostra que a iniciativa é sempre de Deus. Quando nós alçamos o nosso braço em busca do Seu socorro, Ele já tem o Seu estendido na nossa direcção. Deus mantém a Sua aliança com aqueles que O servem de todo o coração. Quando oramos com toda a confiança, com todo o nosso coração, Deus age. Às vezes, prova-nos até à última para ver até que ponto somos fiéis, pois as provações conduzem à perseverança (Tiago 1:3).
Nos versículos 27 e 28, Salomão reconhece que Deus é enorme e, como tal, nem aquele templo imenso o poderia conter. É de referir que, durante o tempo do antigo Testamento, o templo era considerado quase o único local de culto. Actualmente, temos consciência de que o importante não é o local, pois Deus está onde O buscarmos e adorarmos de todo o coração. E nós somos o templo do Espírito Santo. Além disso, somos Igreja sempre que estamos juntos, quer esses encontros sejam dentro ou fora do templo, não esquecendo que devemos estar no Culto com reverência.
É impossível a presença de Deus se restringir apenas a um espaço. Ele é grande e majestoso e a Sua glória estende-se por toda a Terra. Logo, não poderia estar confinado a um espaço limitado.

No verso 28, Salomão pede a Deus que atenda a sua oração e ouça a sua súplica. Ou seja, ele faz a destrinça entre oração e súplica, pois nem sempre as orações são súplicas. Há orações que nem sequer são pedidos, são apenas acções de graça. Já a súplica é um clamor; é, por norma, o reforço de um pedido feito anteriormente.
Nos versículos 38 e 39, vemos o que é necessário para que Deus ouça a nossa oração. É preciso haver arrependimento genuíno. E o que é o arrependimento? É reconhecermos os nossos erros, pedir perdão e procurar não os repetir. Arrependimento é mudança de mente e de atitude; é mudança de direcção.
Nesta passagem, aparece mais uma vez a ideia de se erguer as mãos durante a oração como sinal de reconhecimento de que Deus é o Senhor e que o nosso louvor e adoração são somente para Ele.
No verso 43, vemos a utilidade do nosso testemunho. Quando buscamos a Deus sobre todas as coisas, temos uma confiança inabalável nEle e isso não passa despercebido aos que nos rodeiam. Confiar nEle em todas as circunstâncias, até nas situações adversas (ou especialmente nestas) suscita curiosidade nas pessoas e, muitas vezes, conduz a uma oportunidade de evangelização.
Oxalá façamos da oração uma prioridade, pois esta confiança inabalável em Deus, a que ninguém fica indiferente, nasce de uma relação íntima e profunda com o Pai Celestial, que tanto nos ama e que tem sempre o melhor para nós!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Culto da tarde...

Isaías 6:1-8 foi o texto bíblico que serviu de base à mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe.
Nesta passagem, vemos quem é Deus. Ele é digno do nosso louvor e da nossa adoração, e não por causa daquilo que Ele nos dá, mas por causa do que Ele já fez por nós, através do Seu filho, Jesus Cristo.
Isaías teve uma visão: Deus estava sentado num alto e sublime trono. Ou seja, Deus tinha a primazia. Será que isso também se passa connosco? Qual é a posição que Deus ocupa na nossa vida e na nossa igreja? Muitas vezes, não obstante termos consciência de que é Ele deve ter a prioridade máxima, não Lha damos. Invertemos, frequentemente, a ordem das nossas prioridades. Quanto tempo investimos na nossa intimidade com Deus? Quem é Deus para nós? Somente Ele é digno da nossa adoração!
Mas, qual a razão da nossa adoração? A Bíblia diz, em Isaías 43:7, que fomos criados para a glória de Deus. Isto significa que devemos adorá-lO. Adoração é reconhecermos que nada somos perante o nosso grandioso Deus. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus e, portanto, talvez seja pertinente analisarmos a nossa vida. O que é que ela espelha? Será que mostramos que Deus está presente na nossa vida? Quem somos nós? Oxalá vejamos a necessidade de darmos mais de nós. Procuremos chegar mais longe!
A adoração a Deus traz-nos paz. Quando O adoramos, quando reconhecemos que nada somos, Deus dá-nos tudo o que precisamos para vivermos para a Sua glória. E isso traz-nos paz. Precisamos de descansar, a cada dia, nos braços eternos do nosso bom e amoroso Deus...
Em Romanos 1, somos alertados para o perigo que é adorarmos mais a criatura do que o Criador. Deus merece a nossa adoração exclusiva. Oxalá O adoremos continuamente!
Em Isaías 6:2-7, vemos o que significa santificação. Deus é Santo e exige santificação do Seu povo. Ser santo é ser separado para Deus. É isso que o Pai Celestial deseja para os Seus filhos. Será que há alguma área na nossa vida que ainda não deixámos Deus tocar? É frequente deixarmos que Deus trabalhe em alguns áreas, mas não permitimos a Sua intervenção noutras. Entreguemos tudo a Deus e deixemos que Ele quebre aquilo que precisa de ser quebrado.
Isaías reconheceu que era impuro, perante a santidade de Deus. Que ele seja um exemplo para nós. Quando reconhecemos que estamos em pecado e nos arrependemos genuinamente, buscando a Deus de todo o coração, obtemos o Seu perdão. Não hesitemos em confessar o nosso pecado, pois enquanto ele existir nas nossa vidas, Deus não ouve a nossa oração. O arrependimento restabelece a ligação com o Pai Celestial. Deus exige santidade do Seu povo. É verdade que só atingiremos a perfeição plena quando chegarmos ao Céu, mas que isso não nos desmotive na nossa caminhada rumo à santificação. Ela é um processo diário e as pessoas que nos rodeiam esperam ver Deus na nossa vida. Que grande responsabilidade! Oxalá reflictamos a imagem de Cristo.
Quando percebeu que Deus devia ter a primazia na sua vida, Isaías perguntou a Deus quem é que Ele enviaria e, sem hesitar, disponibilizou-se: "Eis-me aqui. Envia-me a mim". Será que Deus também pode contar connosco? Sabemos que podemos sempre contar com Ele. Ele nunca falhou e jamais falhará para connosco. Mas, quantas vezes nós falhamos para com Ele! Ele revela a Sua graça na nossa vida e nós temos dificuldade em mostrar essa mesma graça àqueles que nos rodeiam. Martin Luther King, certa vez, disse que o que o preocupava não era o grito dos maus, mas sim, o silêncio dos inocentes. Oxalá a nossa preocupação seja a inactividade e o acomodamento dos que estão dentro da Igreja! Oxalá tenhamos coragem para sair da nossa zona de conforto e dizer a Deus: Eis-me aqui, Senhor. Envia-me a mim.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

EBD e Culto de Ceia...

Por ser o primeiro Domingo do mês, realizou-se o nosso Culto de Ceia. Antes, porém, tivemos a nossa lição da Escola Bíblica Dominical, baseada em I Reis 3:3-5, e subordinada ao tema: "O que o dinheiro não pode comprar". O que é que o dinheiro não pode comprar? A resposta é simples. O dinheiro não compra a saúde (pode comprar um seguro ou tratamentos médicos, mas não a saúde em si), a felicidade (pode comprar felicidade exterior, como uma boa casa e um carro de luxo ou uma férias, mas não compra a felicidade interior), a salvação (a salvação obtém-se através da fé, como podemos ler em Efésios 2:8-9), a justiça, a paz interior (a paz que excede todo o entendimento provém de um relacionamento profundo com Deus).

A verdade bíblica da nossa lição diz o seguinte: Deus agrada-se em dar aos Seus filhos a sabedoria, para que estes vivam em rectidão e para ajudarem os outros. Oxalá o nosso alvo, à semelhança de Salomão, seja ter a cada dia mais sabedoria da parte de Deus. Salomão era filho de Davi e Davi tinha sido rei de Israel. Mas, não um rei qualquer! Ele foi considerado o melhor rei de Israel. Foi um homem segundo o coração de Deus (I Samuel 13:14). Muitos perguntarão se aquele episódio nada bonito da vida de Davi (adultério com Batseba e consequente assassinato do marido dela) não terá mudado a opinião de Deus acerca dele. Será que Deus continuou a agradar-se dele? Davi arrependeu-se genuinamente e foi perdoado. A graça de Deus não conhece limites!

Salomão vivia segundo os estatutos do seu pai e também amava a Deus, mas fazia algo que desagradava ao Senhor. Oferecia sacrifícios fora do templo (e muito provavelmente a ídolos!). Também tinha 700 mulheres e 300 concubinas. Muitas destas mulheres eram fruto de acordos de paz, algo que não era agradável a Deus, pois Ele desejava que confiassem que Ele os manteria em paz.

No entanto, mesmo não agradando totalmente a Deus, Salomão foi alvo da Sua infinita graça. Ele aparece-lhe, em sonhos, e dirige-lhe palavras maravilhosas: "Pede o que queres que te dê". Isto mostra que a iniciativa é sempre de Deus. É sempre Ele que nos procura.

Mas, reflictamos nas palavras que Deus dirigiu a Salomão e imaginemo-nos no seu lugar. O que é que nós pediríamos a Deus se Ele nos perguntasse o que desejávamos? Saúde? Comida? Dinheiro? Paz? Emprego?

Salomão pediu "apenas" sabedoria. Oxalá a sabedoria também estivesse no topo da nossa lista de pedidos ao Pai Celestial, pois ela é fundamental. Precisamos de sabedoria para cuidarmos da nossa saúde, para gerirmos o nosso dinheiro, para desempenharmos uma actividade profissional...

O versículo 6 contém palavras muito sábias. Salomão reconhece que Deus fora muito bom para com Davi, porque ele tinha andado com Deus em verdade, em justiça e rectidão de coração. Ou seja, Davi era uma pessoa íntegra. Era justo e recto. Oxalá sejamos assim também! Deus foi tão bom para com Davi que lhe deu um sucessor: Salomão.

É de notar que Salomão se considera um servo e acha-se demasiado novo para desempenhar a tarefa que tinha em mão. Ou seja, Salomão revela humildade e, portanto, é um exemplo para nós. Estamos em perigo quando pensamos que somos capazes de realizar o que quer que seja. Agora quando reconhecemos que não temos capacidades suficientes, passamos a depender totalmente de Deus; passamos a buscá-lO mais e Ele capacita-nos.

Salomão reconhecia a sua pequenez perante o povo numeroso que tinha de liderar. Assim, ele pediu sabedoria a Deus para ser justo, para saber discernir entre o certo e o errado. Este pedido agradou ao Senhor Deus, pois Salomão não pediu coisas materiais. Um pedido destes parece não se "encaixar" na sociedade actual, pois as pessoas só buscam riquezas e é só isso que querem de Deus. Nos dias que correm, dá-se muita ênfase à prosperidade material.

Salomão não foi egoísta nos seus pedidos e Deus agradou-se disso. O que é que nós temos pedido a Deus? Às vezes, somos tão egoístas!

Salomão não pretendia uma vida melhor. Ele desejava ter sabedoria para ajudar os outros. Oxalá tenhamos Salomão como referência e passemos a investir mais nas pessoas que nos rodeiam!

Deus concedeu-lhe o seu desejo e deu-lhe sabedoria (nunca existiu alguém tão sábio quanto Salomão). Porém, Deus não se ficou por aí. Também lhe deu riquezas e uma vida longa. O nosso Deus dá-nos sempre mais do que aquilo que pensamos ou imaginamos (Efésios 3:20-21).

Após a lição da Escola Dominical, tivemos a Ceia do Senhor e o Pr. Jónatas Lopes relembrou o que significa esta cerimónia: 1) É um momento de contrição, pois analisamos a nossa vida e pedimos perdão a Deus por qualquer acto que Lhe tenha desagradado. 2) É um acto de celebração. Comemoramos a morte e a ressurreição de Cristo, que nos garantiu a vida eterna. 3) É um momento de comunhão entre todos os membros do Corpo (a Igreja), cujo cabeça é Cristo.
E em I Coríntios 12:12-26 vemos o que significa ser um corpo. Todas as partes do nosso corpo são diferentes e todas têm uma função. Também assim é na Igreja de Cristo. Há diversidade de dons (e ainda bem que assim é) e todas as funções ou cargos são importantes. É Deus que nos escolhe, pois é Ele que nos concede os dons. Logo, não podemos dizer a ninguém que não precisamos dele(a). Necessitamos de todos e, como Igreja, precisamos de valorizar cada vez mais as pessoas, não esquecendo que são as que têm mais problemas que maior atenção e mais cuidado merecem da nossa parte. Devemos preocupar-nos com as partes mais frágeis da Igreja.
Oxalá busquemos a unidade na nossa Igreja. Unidade não é mais do que fazermos coisas diferentes, estando todos unidos no propósito de glorificarmos o nosso Deus.
Martin Luther King celebrizou a frase: "I have a dream"... Façamos nossas as suas palavras. E que o nosso sonho seja o de nos tornarmos um grupo coeso e unido para honra e glória do nosso bom Deus!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Recolha de bens alimentares...

Hoje e amanhã, um grupo de pessoas da nossa igreja estará presente no Intermarché de Tondela a recolher alimentos não perecíveis para a nossa Loja Social - Espaço Rute.

Pretendemos, assim, proporcionar um Natal melhor às várias dezenas de utentes deste espaço.

Contamos consigo!

Não fique indiferente à necessidade do seu próximo! Faça a diferença na vida de alguém. Ajude-nos a chegar mais longe!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Culto de Estudo Bíblico...

Hoje, iniciámos um estudo acerca do Espírito Santo, a terceira Pessoa da Trindade. O Espírito Santo tem várias funções fundamentais na nossa vida, pelo que não o podemos desprezar. Ele é tão importante como Deus e como Jesus. Em Actos 1:8-11, vemos porque é que Ele foi deixado nas nossas vidas. Quando chegou o momento de Jesus partir para o Céu, Ele foi, mas não nos deixou sós. Deixou-nos o Espírito Santo.
Estes versículos contêm também a maravilhosa promessa da segunda vinda de Cristo a este mundo. Ele ascendeu ao Céu, mas um dia voltará! Analisemos melhor o versículo 8 que afirma que recebemos o poder do Espírito Santo para testemunhar de Jesus. Significará isto que somos poderosos? De modo algum. O poder do Espírito Santo é que actua em nós. E isso é especialmente notório quando estamos a evangelizar. Quantas vezes não testemunhamos e depois nem nos lembramos do que dissemos?! É o Espírito Santo que nos dá as palavras.
João 14:1-3 mostra-nos o que Jesus foi fazer para o Céu. Ele foi preparar-nos um lugar. Um dia, voltará a este mundo para nos levar a fim de vivermos para sempre com Ele nesse lugar de delícias perpétuas. E Romanos 8:34 afirma que Jesus está a interceder por nós, junto ao Pai. Como é maravilhoso saber que Jesus foi para o Céu, mas que não nos abandonou! Além de nos deixar o Espírito Santo para nos auxiliar (João 14:16), Ele próprio roga a Deus pelas nossa vidas. Não estamos sós. Que segurança essa certeza nos traz! João 14:26 revela-nos outra função do Espírito Santo. É Ele que faz com que recordemos determinado texto da Palavra de Deus quando dele precisamos. Como é bom sabermos que não estamos sozinhos nesta luta que é a vida. Temos a presença constante do Espírito Santo. I Coríntios 12:3 mostra outro dos papéis do Espírito Santo. Este versículo diz que é impossível alguém declarar que Jesus é o Senhor se não for o Espírito Santo a levá-lo a fazer tal afirmação. O mesmo verso afirma que quem tem o Espírito Santo na sua vida não pode dizer que Jesus é maldito (ou anátema, como referem algumas versões).
Resumindo, a presença do Espírito Santo faz toda a diferença na nossa vida. Devemos testemunhar e falar do Evangelho sempre sob a direcção do Espírito Santo, pois é Ele que convence do pecado, do juízo e da justiça (João 16:8). Que bom que a salvação não depende da nossa própria sabedoria ou das nossas estratégias!
Oxalá estejamos sempre sintonizados com Deus a fim de sermos usados por Ele, para Sua honra e Sua glória.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Um Domingo especial (Parte II)

No último Domingo, visitámos os nossos irmãos da Igreja Baptista de Águeda. Eis o registo, em fotos, de alguns momentos do dia:

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Um Domingo especial...

Hoje, tivemos mais uma jornada de comunhão e confraternização com a amada Igreja de Águeda. O nosso pastor Jónatas foi convidado a entregar a mensagem da parte de Deus.
"Como obter a excelência" foi o tema da pregação, que teve suporte no texto bíblico registado em II Coríntios 12:7-10.
Deus pede-nos uma vida de excelência, mas muitas vezes, encontramo-nos acomodados, dando ao nosso Deus apenas aquilo que nos sobeja! E isto não é de agora. Ao lermos o Antigo Testamento, verificamos que, também naquele tempo, era frequente as pessoas ofertarem a Deus os animais com defeito. Não demos ao nosso Deus as nossas sobras. Ele merece o nosso melhor!
Mas, como buscar a excelência num mundo em crise? -interrogar-se-ão alguns. Outros, certamente, dirão que Deus é injusto, pois "permite" situações de dificuldade a quem O segue, enquanto aqueles que o rejeitam parecem ter uma vida maravilhosa. Quando nos encontrarmos numa situação dessas, leiamos o Salmo 37. Sigamos o conselho que nos é deixado no versículo 5 e entreguemos tudo nas mãos do nosso bondoso Deus! A excelência agrada a Deus e faz toda a diferença na nossa vida. Oxalá não nos contentemos com nada menos do que a excelência! Contudo, muitas vezes, sentimos tanta pressão que parece que não conseguiremos continuar. E não há nada de anormal nisso. Todos nós temos "direito" ao nosso "Momento Popeye", usando a expressão do célebre autor Bill Hybels. Popeye era muito fraco, mas quando se "metiam" com a sua Olivia, antes de comer espinafres, os quais lhe dariam força suficiente para retaliar, ele explodia: "Chega! Não aguento mais!" Às vezes, nós também precisamos de dizer a Deus: "Meu Deus, chega! Eu não aguento mais. Revela o Teu poder nesta situação".
Moisés teve os seus momentos Popeye, enquanto liderava o rebelde povo de Israel durante a travessia do deserto que separava o Egipto de Canaã. E o profeta Jeremias também os teve, quando o povo deu ouvidos às palavras bonitas de Pasur e ignorou a mensagem da parte de Deus que lhe tinha sido transmitida.
Habacuque também não escapou aos momentos Popeye e questionou Deus. Perguntou-Lhe a razão do sofrimento do povo. Recebeu como resposta um dos versículos que os crentes mais citam:"(...) o justo pela sua fé viverá" (Habacuque 2:4).
E Habacuque termina o livro de uma forma espantosa, com uma das mais belas orações de sempre. Ele afirma que ainda que nada tivesse, alegrar-se-ia no Senhor, exultaria no Deus da sua salvação (Habacuque 3:17-18).
"O Senhor Deus é a minha força" - declara ele convictamente.
E o apóstolo Paulo - mais um que teve momentos Popeye - também descobriu que Deus era a sua força (II Coríntios 12:7-10). Foi-lhe dado um "espinho na carne", um problema com o qual lhe era difícil conviver e pediu a Deus, várias vezes, que o livrasse do que tanto o incomodava. Recebeu como resposta: "A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza (v.9)". A dado momento, Paulo percebe que aquela dificuldade permanente o impedia de se envaidecer.
E daqui podemos extrair várias lições. Paulo começou por reconhecer que tinha um problema. Este é o primeiro passo que uma pessoa deve dar a fim de ser ajudada. De seguida, Paulo pediu auxílio e foi ter com a pessoa certa, o Senhor Deus. Oxalá nós também recorramos ao Pai Celestial nos momentos de adversidade! Paulo percebeu que o seu sofrimento tinha um propósito (mantê-lo humilde) e constatou que a graça de Deus era suficiente. Ou seja, aprendeu a viver pela fé (Habacuque 2:4).
Oxalá consigamos nós também reconhecer que a graça de Deus nos basta. E jamais esqueçamos que o poder de Deus se manifesta quando estamos fracos, quando não temos a solução para os nossos problemas. Infelizmente, muitas vezes, enveredamos por caminhos tortuosos porque achamos que temos a "chave" dos problemas. Também é frequente cometermos o erro de não buscarmos a direcção de Deus para as pequenas coisas. Achamos que não precisamos dEle sempre ou que não O devemos incomodar com coisas menores,. Contudo, como Pai amoroso que é, Deus interessa-se por cada pormenor da nossa vida e deseja estar presente em tudo o que nos diz respeito.
Ousemos viver pela graça e experimentaremos uma alegria inigualável. Mas, como é possível sentir alegria nas privações, durante as perseguições ou em momentos de angústia extrema? - perguntarão alguns. Habacuque 3:18 responde: é a salvação que nos enche de júbilo. A nossa alegria não provém de coisas exteriores, como uma casa luxuosa, um carro topo de gama ou um salário elevado. A nossa alegria reside na certeza de que um dia estaremos para sempre com o Senhor Deus.
Se acontecer ficarmos descontentes, analisemos o tipo de descontentamento que sentimos. Segundo Bill Hydels, existem dois tipos: o descontentamento santo (aquele em que reconhecemos que não aguentamos mais e experimentamos o poder de Deus a actuar porque dependemos dEle) e o descontentamento espiritual (aquele em que deixamos de querer Deus na nossa vida). Este último é perigoso, pois "atira-nos" para longe do Pai Celestial e da Sua protecção.
Como filhos amados de Deus, temos a liberdade de O questionar. É legítimo desejarmos saber o que Ele tem para nós, qual a Sua vontade para a nossa vida. Porém, tenhamos o cuidado de não protestarmos contra Deus. Ele é soberano. Além disso, porque nos ama tanto, tem o melhor para nós. Oxalá tenhamos maturidade suficiente para lhe pedirmos que a Sua vontade prevaleça sobre a nossa.

Busquemos a excelência em todas as áreas da nossa vida, nomeadamente para a nossa Igreja. E ajudemos os outros a buscarem também a excelência.

J.F. Kennedy celebrizou a frase: "Não pergunte o que o Estado pode fazer por si, mas veja o que você pode fazer pelo Estado". Seríamos sábios se pusessemos esse conceito em prática na nossa comunidade.
"O que é que eu posso fazer pela Igreja?". Ousemos colocarmo-nos esta questão.
Oxalá busquemos a excelência que Deus tanto almeja, investindo em pessoas!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Culto de Estudo Bíblico...

Continuamos a estudar acerca da pessoa de Jesus, e, ontem analisámos o impacto que a ressurreição de Cristo teve nos discípulos e nas nossas próprias vidas. Em Lucas 24:36-37, vemos qual foi a reacção dos discípulos ao verem Jesus. Ele surgiu no meio deles e eles pensaram tratar-se de um espírito. Porque terão eles pensado isso? É que antes da Sua morte e ressurreição, Jesus sempre acedia aos locais pela porta e, naquele momento, apareceu junto deles sem passar pela porta. Perante o espanto dos discípulos, Jesus apressa-se em provar-lhes que tem um corpo (Lucas 24:39-43). Assim, mostrou-lhes as mãos e os pés e pediu-lhes que O tocassem para se certificarem de que era Ele mesmo. Jesus ressurgiu com um corpo glorificado. É assim que nós também iremos ressuscitar, com um corpo sem corrupção! Que maravilha! No Céu também a nossa forma de pensar será transformada. Há quem defenda que no Céu só vamos fazer coisas que nos fazem felizes. Contudo, convém não esquecermos que há coisas que nos trazem felicidade, mas que desagradam a Deus! E, como o nosso pensamento também sofrerá transformação, aquilo que aqui tem grande significado, perderá, certamente, toda a sua importância perante as delícias do Lar Celestial.
I Coríntios 15 mostra-nos a importância da ressurreição de Cristo e o valor da mensagem do Evangelho. Jesus ressuscitou para nos mostrar que há vida após a morte. A Sua ressurreição enche-nos de esperança, mas uma esperança real. Porque Cristo ressuscitou, nós também ressuscitaremos para uma vida eterna com Ele, no lugar de delícias perpétuas que Ele próprio nos foi preparar quando ascendeu ao Céu. Embora a nossa vida na Terra, na total dependência de Deus, seja uma vida plena, se não houvesse ressurreição, a nossa existência não teria tanto sentido. A nossa fé seria vã, conforme afirma o apóstolo Paulo em I Coríntios 15:17.
A ressurreição de Cristo tem um significado tremendo para nós. Significa que fomos remidos. Com Cristo, na cruz, estavam os nossos pecados. O Seu sangue ali derramado garante-nos vitória sobre o pecado e a morte eterna. A Sua ressurreição também nos assegura que um dia iremos encontrar os nossos entes queridos que partiram salvos. E quão maravilhoso é sabermos que é enterrado um corpo físico, mas que surgirá um corpo espiritual (I Coríntios 15:44)! Como é bom termos a certeza de que um dia estaremos com Cristo no Céu! Tal como aconteceu com Ele, nós também ressuscitaremos para uma vida de eterna felicidade, num lugar onde não haverá choro, nem pranto, nem clamor, nem dor (Apocalipse 21:4).

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Culto da tarde...

"Não desista!". Este foi o título da mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe.
Números 14 foi o texto bíblico que lhe serviu de suporte. O povo de Israel estava no deserto, em direcção a Canaã, a terra prometida, depois de muitos anos a sofrer opressão no Egipto.
"Esmagados" pelo peso do trabalho duro que eram obrigados a realizar, eles clamaram a Deus por socorro. Deus ouviu-os e arranjou um plano para os libertar da servidão, tendo-lhes prometido um local onde haveria abundância de tudo.
Havia um deserto a separar o Egipto de Canaã e, a dado momento da travessia, Moisés, o homem que Deus escolheu para liderar o povo durante aquela jornada, enviou 12 espias a Canaã, um de cada uma das tribos de Israel. A ideia era eles irem ver como era a terra que Deus lhes prometera.
O relato acerca do que por lá viram encontra-se em Números 13:27-33.
Dez dos 12 espias não disseram coisas agradáveis. Não obstante reconhecerem as qualidades da terra, eles revelaram medo. Isto é, olharam mais para as dificuldades do que para aquilo que o Deus Todo-Poderoso tinha reservado para eles. Em vez de buscarem a vontade de Deus, preferiram olhar para os riscos da tarefa que Deus tinha para eles.
Entretanto, há alguém que tem uma reacção completamente diferente da deles (v.30). Calebe levanta-se e insurge-se contra o discurso derrotista dos seus companheiros. Confiante na vitória que Deus lhes daria, afirma que deveriam ir até Canaã tomar posse da terra que Ele lhes estava a dar. A contra-reacção não se fez esperar. Os homens que acompanharam Calebe e Josué (os únicos que não desanimaram perante as dificuldades) opuseram-se firmemente ao avanço do povo em direcção à Terra Prometida. Para onde é que olhamos quando passamos por momentos de adversidade? Olhamos para as dificuldades ou para Deus? Quando sabemos qual e a vontade de Deus, mas percebemos que teremos de correr alguns riscos, o que é que fazemos? Desistimos ou continuamos firmes no Senhor Deus?
É neste ambiente que surge o texto registado em Números 14. Nos primeiros 2 versículos vemos que, perante o relato pessimista dos 10 espias, os Israelitas começaram a murmurar imediatamente e desejaram voltar novamente para o Egipto. Espantoso como se esqueceram tão rapidamente dos maus tratos lá sofridos e do trabalho árduo que foram forçados a fazer!

Por outras palavras, o povo estava a dizer a Deus que queria viver sem Ele. Quantas vezes, não temos nós também memória curta! Quantas vezes não damos por nós a dizer: “Eu sei que Deus quer isto, mas é tão difícil e eu não quero!” Tendemos a olhar mais para o tamanho dos problemas do que para o “tamanho” do nosso Deus.

Mas, por que razão queria o povo viver sem Deus? Encontramos a resposta no verso 3, que pode ser resumido nestas perguntas: “É para isto que Deus nos chama? Saímos do Egipto para morrer?”

Ou seja, eles revelam uma tremenda falta de confiança em Deus. É nos momentos de grande dificuldade que nós mostramos quem realmente somos. E, nesses momentos, tendemos a questionar Deus. “Porque sofro tanto se sou filho de Deus?” – perguntamos com frequência. À semelhança do povo de Israel, nós nem sempre confiamos plenamente no Pai Celestial.

O versículo 4 mostra que o povo passou a desejar ser guiado por homens e não por Deus, pois decidiram eleger um líder que os levasse de volta ao Egipto. Que povo injusto! Deus já lhes tinha mostrado o Seu grande poder, realizando vários milagres (tinha aberto o Mar Vermelho para eles passarem, tinha-lhes providenciado alimento, tinha-lhes suprido as suas necessidades) e eles estavam a rejeitá.lo. Estavam, claramente, a dizer-Lhe: “Não confiamos em Ti, queremos ser guiados por outro!

Não somos nós também assim, tantas e tantas vezes? Deus age na nossa vida, mostra o Seu grande amor, cuida de nós de uma forma extraordinária e nós, muitas vezes, ainda duvidamos do Seu poder! Nos momentos de adversidade, não confie em si ou em qualquer outra pessoa. Confie em Deus. Com Ele, somos mais do que vencedores (Romanos 8:37).

Nos versículos 6 e 7, Josué e Calebe reafirmam o que tinham dito anteriormente. A terra que Deus lhes prometera é muito boa.

O que Deus tem preparado para nós é o melhor. Não duvide. Ele sabe, porque Ele é Deus. E Deus é bom.

Não desista da sua caminhada com Deus, porque ainda que Ele não tivesse mais nada para nós, o lugar que Ele tem preparado (João 14) para aqueles que O amam seria suficiente. O Senhor dá o que promete. Porém, muitos desconfiam das Sua promessas. Vários exemplos bíblicos mostram isso, como Abraão, Zacarias, etc. E como nós também desconfiamos, tantas e tantas vezes! Deus promete paz, não uma paz exterior, mas interior, uma paz que excede todo o entendimento, uma paz que não se deixa abalar pelas circunstâncias que nos envolvem. Que não seja o nosso exterior a dominar o nosso interior!

Mas, porquê seguir a Deus? - perguntarão alguns. Porque o Senhor é a nossa força (v.9). Porque Ele estará sempre ao nosso lado, para nos dar aquilo que Ele mesmo tem para nós. E, não nos esqueçamos que Deus é bom. Ele dá-nos muito mais abundantemente além daquilo que pensamos ou imaginamos (Efésios 3:20). Não desista da luta! O Senhor Deus é a sua força. Feliz aquele que nEle confia!

Deus protege. Como já vimos, Josué e Calebe eram a favor de se avançar para Canaã, pois criam firmemente que era Deus que lhes estava a dar aquela terra maravilhosa e, portanto, Ele seria com eles e guardá-los-ia. Assim tomaram a palavra e procuraram transmitir ao povo a sua visão. Porém, o povo preferiu dar ouvidos aos outros 10 espias e revoltou-se contra eles, tendo tentado matá-los. Mas, Deus interveio e não permitiu que tal acontecesse (v.10).

Olhemos para a nossa vida com olhos de ver. Se o fizermos, conseguiremos, seguramente, identificar inúmeras situações em que Deus esteve presente, protegendo-nos. “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra (Salmo 34:7). Sejamos agradecidos!

No verso 11, vemos a indignação de Deus perante a postura do povo a quem Ele acabara de livrar do jugo da servidão.

Tal como tinha para os Israelitas, Deus também tem algo bom para nós. Será que nós, tal como eles, ainda duvidamos disso, não obstante tudo o que Ele tem realizado na nossa vida?

Quantas vezes não andamos ansiosos quanto ao nosso futuro! Quando isto sucede, mostramos falta de confiança no nosso Deus, pois a Bíblia afirma: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e Ele tudo fará” (Salmo 37:5). A nossa caminhada não tem de ser solitária.

O Senhor está com aqueles que O querem. Esta é a ideia implícita no versículo 12. Perante situações de tragédia e miséria, é frequente ouvirmos as pessoas perguntarem onde está Deus quando tais acontecimentos ocorrem. Se olharmos para a história, veremos que o homem nunca quis saber de buscar a orientação de Deus para as suas acções. Logo, é inevitável que “colha” as consequências das suas escolhas insensatas. “Os olhos do Senhor estão com aqueles cujo coração está contrito” (Salmos 34:18).

Para onde é que costuma olhar quando enfrenta desafios? Para o tamanho deles ou para Deus?

“Mas, a vida é dura, a vida traz coisas para as quais não estamos preparados e que não conseguimos aguentar” – alegamos muitas vezes. “O que fazer?”

Peça a Deus que mostre o Seu poder (v.17). Ousemos ter o nosso momento “Popeye”:"Chega! Não aguento mais! É muito duro. Deus revela o Teu poder!" Às vezes, precisamos de ter aquilo que um autor Bill Hybels chama de “descontentamento santo”. Esta não é uma caminhada solitária. Podemos contar com o Todo-Poderoso! Porém, para que isto aconteça, terá de haver arrependimento (v.18 e v.19). Deus age; Deus trabalha; Deus manifesta o Seu poder para com aqueles que se arrependem do seu pecado. Quando fizer algo que não agrada a Deus, arrependa-se genuinamente. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça (I João 1:9). Arrependa-se e verá graça de Deus!

No versículo 24, vemos que Deus abençoa aqueles que Lhe são fiéis. De todos aqueles que saíram do Egipto, apenas Josué e Calebe tiveram o privilégio de entrar e habitar na Terra Prometida. Porquê? Porque se mantiveram fiéis ao Senhor, quer nos momentos bons, quer nos difíceis. Falharam? Pecaram? É óbvio que sim. Mas, pediram perdão! É isso que Deus pretende que nós façamos.

O verso 27 mostra que Deus não se agrada dos nossos protestos. O povo de Israel estava sempre a murmurar contra Deus. Oxalá não adoptemos a sua postura! Questione, mas não proteste. Qual a diferença? Quando questionamos, revelamos interesse em saber mais acerca da vontade de Deus. Porém, quando protestamos, mostramos que duvidamos do nosso Pai.

O Senhor Deus age conforme as nossas acções; com a Sua graça e com a Sua misericórdia (v.28). Semeie o bem e colherá o bem. Semeie o mal e trará sofrimento sobre si e sobre os seus. Se optar por Deus, Ele abençoá-lo-á e dar-lhe-á aquilo que for melhor para si. Não duvide. “Provai e vede que o Senhor é bom” (Salmos 34:8).

Não esqueçamos que todas as nossas acções têm consequências. O povo de Israel sofreu as consequências de não ter escolhido a Deus (versos 29 e 34-39). Eles não alcançaram a terra que Deus lhes prometera. Morreram no deserto. No versículo 39, vemos que, ao tomarem conhecimento da sua “sentença”, eles entristeceram-se. Contudo, era preciso algo mais do que tristeza. É provável que se se tivessem arrependido, Deus os teria poupado, como poupou o povo de Nínive (Jonas 3:10).

Josué e Calebe viram a “janela” de Deus e confiaram (v.30). O medo não os paralisou como aconteceu com o restante povo. Avançaram, pois estavam convictos de que Deus estava com eles. E você? Crê que Deus está presente na sua vida? Confia nele de todo o seu coração (emoção), de toda a sua alma (razão) e com todas as suas forças (aquilo que possui)?

Veja o que Deus tem para si e avance sem quaisquer receios. Vá em frente. Pode todas as coisas naquele que o fortalece (Filipenses 4:13). Contudo, jamais avance sem Deus! Ao invés de pedir a bênção de Deus para o seu caminho, busque o caminho de Deus para si e, uma vez lá, peça a Sua bênção. Se avançar sem Deus, o inevitável acontecerá (versos 43-45). Os Israelitas optaram por não continuar com Deus e, portanto, deixaram de poder contar com a Sua protecção. Ficaram vulneráveis aos ataques dos inimigos e foram derrotados por estes.

É nosso desejo e oração que você escolha Deus. Ele tem o Seu braço estendido na sua direcção, antes mesmo de você pensar em esticá-lo.