sábado, 12 de dezembro de 2009

Carta Pastoral...

Estamos na recta final do ano. Tempo de um primeiro balanço. Vamos a ele?
Janeiro: Vivo feliz … porque desfruto o gozo da luz - investindo na oração. E apidamente nos surgem as seguintes questões: tenho desfrutado do gozo da luz? Quantitativamente e/ou qualitativamente? Isso é claramente visível nos meus contextos vivenciais? E cresci na minha comunicação com Deus? Tenho eu prazer nesse crescimento? Que reflexos teve isso  na minha vida? 
Fevereiro: Vivo feliz … porque sou herdeiro de Deus - investindo na Meditação. E com o sub-tema aparece uma nova série de questões: Tenho eu tido a consciência, em todos os momentos, mesmo nos mais adversos, de que sou herdeiro de Deus e co-herdeiro com Cristo? E quais os resultados dessa reflexão? Encaro a presença de Deus como real, mesmo quando há sinais de Outono ou de Inverno? Tenho eu a noção de que essa riqueza conceptual resulta do grau de investimento que faço na meditação? E passei a meditar mais … e mais profundamente?
Março: Vivo feliz … porque posso render-lhe sempre louvor - investindo na Adoração. E mais uma pequena bateria de questões: A minha adoração é condicionada pelos contextos que me rodeiam? Faço-a sempre em espírito e em verdade? Louvo sempre a Deus, independentemente das Suas respostas à minha oração? A minha adoração a Deus está em crescendo?
Abril: Vivo feliz … porque me submeto ao amor de Jesus - investindo na Comunhão. Agrada-me a submissão ao Senhor Deus? Em todas as coisas? E em todas elas vejo a manifestação do Seu amor, mesmo quando Ele diz não às minhas súplicas? E como é que vai a minha comunhão com os meus irmãos em Cristo? É ela saudável e reciprocamente uma bênção? Este ano fui uma bênção para a minha Igreja, em termos de comunhão? Investi mais, mais ou menos igual, ou menos do que em 2008?
Maio - Vivo feliz … porque eu e a minha casa servimos ao Senhor - investindo na Família. Como é que vai a minha Família em termos espirituais? Oramos juntos? Estamos unidos no mesmo espírito de serviço? O meu contributo para essa filosofia é permanente, ou esporádica? Destaco-me pela positiva, estimulando, ou pela negativa, obstruindo? A minha Família é uma bênção para mim? E eu sou, de forma inequívoca, uma bênção para a minha Família? E a minha Família é uma bênção para a minha Igreja? E a minha Igreja conta com a disponibilidade de toda a minha Família? Junho - Vivo feliz … porque testemunho da excelsa graça de Deus - investindo na Evangelização. E aqui apresentamos mais um leque de questões: Dá-me prazer falar de Jesus? Espero pelas oportunidades para o fazer, ou provoco-as, em Nome de Jesus. O meu testemunho é exclusivamente através da minha vida, ou adiciono também a sua verbalização? Tenho contribuído para tornar a minha Igreja mais Missionária e mais Evangelística? A minha disposição para tornar a minha Igreja numa Igreja Missionaria é algo que vem do exterior, ou é algo inerente à minha pessoa?  
Vamo-nos ficar por aqui. Há questões muito fáceis de responder, a par de outras que exigem mais ponderação … e oração. No entanto, o objectivo desta carta é claramente duplo: primeiro - que façamos uma séria avaliação do nosso estado actual, pedindo a ajuda de Deus para esse efeito; segundo - que, com a ajuda de Deus, caminhemos para os objectivos que Ele tem para a nossa vida. Com alegria, dedicação, paixão … e Deus nos abençoará!

Pr. José Lopes

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