quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Culto de Estudo Bíblico...

II Coríntios 5:14-21 foi o texto bíblico que serviu de base ao estudo que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe ontem.
Muitas vezes, não queremos ouvir o que Deus tem para nos dizer, porque são palavras que servem para nos corrigir ou repreender. Nem sempre desejamos as verdades de Deus, pois só queremos ouvir coisas bonitas. Então, fazemos orações rápidas e não ficamos à espera para ouvirmos o que Ele tem para nos dizer. No entanto, quando é o amor de Cristo que nos constrange (II Coríntios 5:14), estamos receptivos à Palavra de Deus e verificam-se mudanças práticas na nossa vida. O amor de Cristo quebra-nos, molda-nos.
A segunda parte do versículo 14 afirma que Cristo morreu por todos, mas nEle estávamos todos nós. Isto significa que em nós mesmos não existe qualquer mérito, pois se o tivéssemos, nós é que iríamos à cruz. Cristo morreu por nós para que não vivamos para nós mesmos. Não temos que viver para nós. Mas, o que é que realmente acontece? Não vivemos nós para os nossos próprios interesses? Preocupamo-nos em demasia com o nosso futuro. Andamos sempre ansiosos. Temos dificuldade em viver um dia de cada vez. Oxalá tivessemos sempre presentes a palavras de Jesus: "Basta a cada dia o seu mal (Mateus 6:34).
Devemos viver cada dia para o Senhor, pois Ele deu a Sua vida por nós. Ele morreu, mas também ressuscitou, mostrando-nos que há vida após a vida!
O verso 17 refere-se à salvação, pois afirma que as coisas velhas já passaram (a carne) e que tudo se fez novo (isto é, vivemos pelo espírito).
Segundo o versículo 18, tudo provém de Deus. Tudo provém de Deus... Até o mal? Obviamente que não. Deus pode permitir que algo menos bom nos aconteça para testar a nossa fé, mas Ele nunca é o responsável pelas coisas más que nos acontecem. É isso mesmo que diz Tiago 1:13: "Ninguém, sendo tentado, diga: de Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta".

Grande parte das coisas más que vêm à nossa vida são consequência da nossa desobediência à Palavra de Deus; são resultado das nossas escolhas pouco sábias...
E, aqui, uma questão impõe-se. Como é que reagimos nas tribulações? São as circunstâncias adversas que melhor revelam que tipo de cristãos nós somos. A forma como passamos pelas tribulação pode servir de testemunho. Se, à semelhança de Job, nós mostrarmos uma confiança inabalável no nosso Deus, isso servirá de edificação para os que nos rodeiam.
Nos versos 18 e 19, vemos que Deus nos reconciliou consigo, através de Cristo. Ou seja, Jesus é a ponte para Deus. Ele restabeleceu a nossa ligação com o Pai Celestial, ligação essa que tinha sido quebrada pelo pecado.
E Deus deu-nos o ministério da reconciliação. O que quererá isto dizer? Significa que somos chamados a promover a harmonia; que devemos incentivar a paz entre as pessoas.
Oxalá sejamos cristãos assim!


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