domingo, 20 de janeiro de 2013

Culto da tarde

Continuamos a estudar o livro de Colossenses (1:9-12). 





Eis alguns dos tópicos da mensagem da parte de Deus, trazida pelo Pr. Jónatas Lopes:


- Falta-nos tanto daquilo que Deus promete dar a todos os que Lhe pedirem: Sabedoria Espiritual (Tiago 1:5).



- Esquecemo-nos de Deus quando estamos mais cheios de nós próprios. Dobremos os nossos joelhos e reconheçamos que nada somos sem Ele.



- O tipo de pedidos que fazemos a Deus mostram em que se baseia a nossa relação com Ele.


- O fim último de toda a petição ao Senhor Deus deve ser o de andarmos de modo digno diante d'Ele. Não usemos a oração para os nossos "fins", a não ser que estes visem glorificar o Seu nome.


 - Quando é que obedecemos a Deus? Será que o fazemos sempre ou somente quando temos algumas garantias? Obedecemos a Deus quer tenhamos a nossa segurança garantida quer não? Reflitamos nisto... 


- Quem confia em Deus não tem medo do futuro e nem anseia por conhecê-lo. "Sei mais da eter

nidade do que o dia de amanhã" é a nossa realidade. Como diz Kevin DeYoun: "Deus não é uma bola de cristal em que nós podemos pegar, friccionar, e observar atentamente sempre que temos de tomar uma decisão. Ele é um Deus bom que nos deu um cérebro, mostra-nos o caminho da obediência e convida-nos a assumir riscos por Ele." 


- Quem confia na Soberania de Deus não teme os reveses na sua vida e aguarda com alegria no Senhor, pois a nossa suprema alegria está centrada n'Ele.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Culto da tarde

No último Domingo, o Pr. Jónatas Rafael Lopes deu início ao estudo sobre o livro de Colossenses (1:1-8). 



Eis alguns tópicos da mensagem:


- A esperança no Senhor deve ser o motor de tudo aquilo que fazemos. Quando permitimos que a inércia vença, provavelmente, é porque a nossa esperança está aqui na terra e não nos Céus.

- Quando somos gratos a Deus por quem Ele é, temos a perceção correta da Sua verdadeira dimensão e da nossa posição face a Ele. Talvez seja por isso que as orações de agradecimento e de louvor são tão pouco frequentes em comparação com as petições. 

- A gratidão combate o orgulho e ajuda-nos a evitar o perigo da exaltação.

- Caímos facilmente na exaltação do ser humano, mesmo quando complementamos o nosso discurso com a declaração: “A Deus toda a Glória!”. Porém, qualquer ensino que tenda a diminuir a preeminência (supremacia) de Cristo deve ser rejeitado.

- O Evangelho é que produz o fruto e o faz crescer. Tudo o resto são atratividades humanas.



domingo, 6 de janeiro de 2013

Culto de Estudo Bíblico...


Na última quarta-feira, o estudo incidiu sobre o Julgamento de Jesus. O objetivo deste era condenar Cristo à morte de cruz, mas isto só era possível se o acusado tivesse blasfemado contra o templo ou o Imperador. Assim, e uma vez que não O conseguiam incriminar, o julgamento teve várias irregularidades: foi realizado em casa do sumo-sacerdote e à noite; como a vida de Jesus era irrepreensível arranjaram duas pessoas que testemunharam falsamente e não foram condenadas por causa disso, como a lei impunha... Além disso, o próprio sumo-sacerdote formulou a acusação... 





Cristo passou por um imenso sofrimento físico, moral e espiritual... Porém, suportou-o calado, ensinando-nos que o silêncio é sinal de confiança no Deus soberano e que grandes verdades podem ser ditas através do silêncio. Além disso, o tempo encarrega-se de validar aquilo que as nossas palavras não conseguem. A postura exemplar de Jesus ensina-nos que o nosso sofrimento deve sempre glorificar a Deus e que, perante as injustiças, devemos confiar em Deus e esperar nEle silenciosamente. Isto só será possível se a nossa vida estiver centrada em Deus. Deus chama-nos para sermos uma nova criatura, à Sua imagem. Aceitemos o desafio e deixemos as paixões mundanas, passando a ter Cristo como o nosso maior e mais precioso tesouro!

sábado, 10 de novembro de 2012

Caminho para Cristo: Samuel


Continuamos a percorrer a “estrada para Jesus Cristo” no Antigo Testamento. Hoje, iremos conhecer a vida de Samuel. Samuel foi o último juíz de Israel e o primeiro profeta.

Quando olhamos para a Bíblia com os nossos olhos, podemos cair no erro de observar as histórias na perspectiva de obtermos o que as personagens tiveram, principalmente as vitórias por eles alcançadas. É curioso que tendemos a almejar aquilo que receberam, mas não desejamos aquilo que sofreram. Termos uma visão deste género pode trazer-nos alguns dissabores.

Aquilo que esperamos de Deus reflete o nosso carácter.

Cristo é a chave para a interpretação das Escrituras. A Bíblia é composta de histórias dos actos de Deus com vista à consumação da redenção por meio de Jesus Cristo.

Os acontecimentos relatados nas páginas da Bíblia são respostas à exigência da Palavra de Deus, logo não podem ser considerados modelos a serem aplicados a toda a Igreja.

O centro da Palavra é Cristo, pelo que temos de ver as Escrituras à luz de Cristo. Sendo assim, não se deve estabelecer relação directa entre um personagem e um crente. 

Hoje, iremos abordar a vida de Samuel...

O nome “Samuel” significa “Pedido de Deus”, pois o seu nascimento resultou da oração fervorosa de sua mãe (talvez Samuel tenha sido um homem de oração por saber disto).
Continue a ler AQUI...

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Estrada para Cristo: Elias


Em Lucas 24:27 lê-se : E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras."
Este versículo mostra que Jesus fazia questão de explicar aos seus discípulos os muitos textos da Bíblia de então que falavam de Si. Percebemos, assim, que todo o Antigo Testamento aponta para Cristo. Ele deve ser o foco das nossas vidas e o fim último de todas as coisas.

E Spurgeon, certa vez, disse: o “Antigo Testamento é a estrada para Cristo”.
Vale a pena, então, procurar essa estrada...  E, hoje, fazemo-lo através da vida do profeta Elias... I Reis 17:1-7 é o texto que serve de base à mensagem.

O nome Elias significa “Já é Deus”. É uma forma abreviada da Palavra “SENHOR” no Antigo Testamento. E o próprio nome vai de encontro ao seu ministério: “O Senhor é Deus e não há outro”.
Elias nasceu em Gileade, numa cidade chamada Tisbe.

Certo dia, ao falar com o Rei Acab, rei de Israel, Elias prediz uma seca de 3 anos, extensiva a todo o reino.
Entretanto, o Senhor Deus encaminha-o para junto do ribeiro de Querite para que bebesse daquela água. Deus disse ainda a Elias que enviaria corvos para que estes lhe servissem de alimento.

Deus sempre sustenta os Seus filhos.
A seca severa faz com que a água do ribeiro termine e Deus ordena a Elias que vá até Sarepta (I Reis 8:8-24).

Quando Deus é o bem supremo da nossa vida, percebemos que não há nada que lhe escape. Ele cuida dos seus filhos como ninguém e este episódio é a prova disso.
Deus, através de Elias, alimentou a viúva e o seu filho. Vemos aqui que a mulher soube dar prioridade ao que era prioritário: o pedido do profeta de Deus... Ela não hesitou em alimentar primeiro o profeta; só depois é que comeu e deu comida ao seu filho.

Continue ler o resumo desta mensagem AQUI...

sábado, 27 de outubro de 2012

Caminho para Jesus: Josias

O Pr. Jónatas Rafael Lopes iniciou uma nova série de mensagens a que chamou “Estrada para Cristo” no Antigo Testamento. O objetivo é mostrar que tudo, no Velho Testamento, aponta para a pessoa de Jesus, pelo que é perigoso fazermos analogias entre as personagens e seus feitos heróicos e a nossa própria vida. Tendemos a pensar que a Bíblia é um livro de histórias de heróis, os quais devemos imitar a fim de sermos vitoriosos assim como eles o foram. Passamos a identificarmo-nos com determinada pessoa e o nosso foco passa a ser aquilo que poderemos obter da nossa vivência se esta for semelhante à deles. Isto é, a nossa alegria passa a estar centrada nas bênçãos de Deus e não no Deus das bênçãos.
Assim, não devemos olhar para as histórias relatadas na Bíblia como algo que também sucederá na nossa vida, pois a Bíblia é um livro que aponta para Cristo e para o maravilhoso plano de reconciliação de Deus com a humanidade, consumado por Jesus na cruz.
Comecemos por analisar a vida do rei Josias e a forma como esta aponta para a pessoa de Cristo.
Leia o resumo completo da mensagem aqui...

domingo, 10 de junho de 2012

Culto da tarde...


Continuamos o estudo do livro de Efésios e as duas últimas mensagens que o Pr. Jónatas Rafael Lopes nos trouxe tiveram suporte bíblico em Efésios 4:23-5:5.

A vida cristã é muito mais do que simplesmente ir à Igreja; é santidade. Santidade de vida não é uma opção para o cristão, é uma obrigação. Temos de ter uma mente renovada para a glória de Deus (v.23) e isto só é possível através da ação do Espírito Santo… O que é que estamos a permitir que o Espírito Santo faça na nossa vida? Oxalá estejamos a ser sal e luz, sem termos medo da rejeição, pois quando receamos não ser aceites, estamos a dizer a Deus que não nos basta agradar a Ele somente, que precisamos da aprovação/aceitação doas outras.

Quando temos o Espírito Santo, temos uma mente renovada (v.24) e, consequentemente, somos uma nova pessoa. “Quem está em Cristo, nova criatura é” (II Coríntios 5:17). Logo, a mentira não deve existir na vida aquele que se pauta pela Palavra de Deus (v.25). Porque é que as pessoas mentem? Por norma, é para obterem mais proveito. Quando fazemos isto, estamos a dizer que não cremos que Deus nos sustenta, pois se confiamos no cuidado de Deus, temos de ser honestos, corretos, íntegros… Outras vezes, as pessoas mentem para serem aceites. Quando fazemos isto, estamos a declarar que a aceitação por parte de Deus não nos basta, que precisamos da do homem.

Também temos a obrigação de falar sempre a verdade com quem aqueles que estão ao nosso redor, pois somos membros uns dos outros; temos que buscar a honestidade de vida, confessando os nossos pecados e ajudando-nos uns aos outros sempre que alguém falha.
O versículo 26 contém um alerta: “Irai-vos e não pequeis”. Por outras palavras: “Caso se irem, por favor, não pequem, não percam as estribeiras”… O homem inteligente controla a sua ira (Provérbios 19:12). E um dos gomos do fruto do Espírito é o domínio próprio (Gálatas 5:22). Cristão que é cristão não faz justiça pelas próprias mãos, espera pela justiça divina.

“Não se ponha o sol sobre a vossa ira”. Isto é, os problemas devem ser resolvidos o mais rapidamente possível, pois quando passam para o dia seguinte, o que viermos a fazer em relação a essa pessoa não será feito em amor, mas debaixo de ira… Devemos ter sempre em mente que é nosso dever buscar a restauração da pessoa e não a sua destruição. Contudo, muitas vezes, não conseguimos entender que os outros falham, sim, mas que nós também falhamos…

“Não deis lugar ao diabo” (v.27). Quando é que isto acontece? Nós damos lugar ao diabo quando não damos valor à Palavra e à oração; quando não temos cuidado com a nossa forma de falar, pois só devemos dizer o que promover a edificação (v.29). Para quê? Qual o objetivo das palavras que edificam? A resposta encontra-se no mesmo verso: “Para dar graça aos que as ouvem”… Quem somos nós? Que tipo de palavras usamos e com que intenção?  Muitas vezes, estamos a dizer algo bonito e até elogioso, mas a nossa mente não está em consonância com o nosso discurso. Oxalá tenhamos mentes transformadas!

O verso 30 contém uma afirmação extraordinária. Declara que estamos selados com o Espírito. Logo, Ele não sai mais da nossa vida. No entanto, podemos entristecê-lO…Oxalá evitemos isto...
O versículo 31 exorta-nos a que abandonemos a amargura, a ira, a cólera, a gritaria, a blasfémia e toda a malícia. O Cristão deve ter sempre como bandeira a paz. Por mais que sejamos triturados, devemos sempre buscar a paz, pois também já fizemos coisas muito desagradáveis a Deus e Ele perdoou-nos. Logo, esta também deve ser a nossa postura para com os outros. Nós não merecemos o perdão de Deus e Ele perdoou-nos. Assim, à semelhança do que Deus fez conosco, também nós devemos perdoar àqueles que, na nossa ótica, não merecem o nosso perdão. Até porque se não perdoarmos, também Deus não nos perdoará (Mateus 6:15)... Assim, é inconcebível que andemos a alimentar zangas sem concedermos perdão.

Santidade é um processo lento; é crescimento diário até atingirmos a perfeição, o que acontecerá somente no Céu. Às vezes, importa refletirmos em como estávamos há um tempo atrás a fim de estabelecermos uma comparação com o momento atual, pois devemos estar sempre a melhorar.

O capítulo 5 de Efésios é uma exortação ao amor e à pureza. 
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados” (v.1).  “Em meus passos que faria Jesus?” Oxalá esta pergunta esteja sempre na base de tudo aquilo que fizermos… Sejamos imitadores de Deus, Aquele que deve ser sempre a nossa referência.

“E andai em amor" (v.2). O amor é uma característica obrigatória do Cristão… Contudo, não um amor permissivo… Lembremos a palavras de Jesus dirigidas à mulher adúltera: “Vai e não peques mais”. 

Há coisas que nem sequer devem ser mencionadas entre nós, como a prostituição, impureza, avareza, parvoíces, etc (v.3 e v.4), pois quem faz de alguma destas coisas um modo de vida não terá parte no reino de Deus. Assim, fujamos de tudo isto. 
No entanto, se conhecermos alguém que esteja a lutar contra a mentira, o álcool, o sexo ilícito ou qualquer outra coisa, vamos ajudá-lo a vencer essa luta e não deitá-lo abaixo… Procuremos sempre a restauração do nosso próximo.

domingo, 29 de abril de 2012

Culto da tarde...

"A importância da Igreja" foi o título da mensagem que o Pr. Jónatas nos trouxe no último Domingo. Efésios 4:11-16 foi o texto que lhe serviu de base...

Há quem questione o valor da Igreja e a sua real importância, mas, por norma, é muito difícil mantermos a nossa vida espiritual saudável quando estamos afastados da nossa comunidade...





Neste texto, o apóstolo Paulo enumera os vários dons que Deus distribui pelos crentes. Ele diz que Deus capacitou uns para apóstolos (pessoas que tiveram contacto visual/direto com Deus; logo Paulo foi o último apóstolo), outros para profetas (aqueles que traziam mensagens em relação ao futuro; não são adivinhos, são aqueles que falam a Palavra de Deus). 

Deus também capacitou alguns para evangelistas (aqueles que transformam qualquer oportunidade numa mensagem evangelística; apesar de nem todos terem o dom de evangelizar, todos nós somos chamados a dar testemunho da graça de Deus na nossa vida.

Há também aqueles que são capacitados para pastores e/ou mestres. Há quem defenda que estas duas funções andam sempre de mãos dadas. Outros, porém, acham que se trata de duas funções distintas. Seja como for, é importante não nos esquecermos das atividades primárias do Pastor, as quais são a oração, a pregação da Palavra e o cuidado do rebanho. Mestres ou doutores são estudiosos das Sagradas Escrituras; são aqueles que estudam pormenorizadamente a Palavra de Deus...





Deus dá os dons, é certo. Mas, para que é que estes servem? O versículo 12 responde... Os dons servem para o aperfeiçoamento dos santos (aqueles que foram separados para Deus). Os dons (é de notar que dom não é o mesmo que talento) servem para edificação do Corpo de Cristo, ou seja, para servirmos a Deus. Se não colocarmos os nossos dons ao serviço de Deus, o Corpo (Igreja) não cresce nem numérica nem espiritualmente...

O verso 13 mostra-nos que não há pessoas mais importantes que outras; somos todos iguais... Em Cristo, somos um...
"Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito...
Aqui, "homem perfeito" tem o significado de maturidade espiritual, pois a perfeição só a atingiremos no Céu.




"Para que não sejamos mais meninos inconstantes" (v.14). Está aqui presente uma analogia com os adolescentes, cujo comportamento e estado de espírito mudam frequentemente. Ou seja, não devemos andar ao "sabor do vento", sendo levados por qualquer tipo de doutrina. Contudo, isto não significa que não possamos vir a ter dúvidas; não devemos é, perante uma qualquer doutrina que nos seja apresentada, questionar a nossa fé.

O versículo 15 pode ser resumido assim: Se somos conhecedores da Verdade (a Bíblia), sigamo-la em amor.... Se nos ridicularizarem quando falarmos da Palavra, não deitemos "pérolas a porcos"; sacudamos o pé dos nossos pés e avancemos. A cabeça da Igreja é Cristo, é Ele que manda; é a Ele que importa agradar.

Somos todos membros de um corpo que tem Cristo por cabeça (v.16). Cada um contribui para o aumento deste corpo, pelo que todos somos igualmente importantes (porém, não nos esqueçamos que a importância que temos não provém de nós mesmos, mas do que Cristo realizou por nós). 

Assim, coloquemos os nossos dons ao serviço de Deus para nos edificarmos uns aos outros e crescermos juntos...



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Culto da tarde


Continuamos a estudar o livro de Efésios e a mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe teve suporte bíblico no texto registado em Efésios 4:1-6, o qual fala da unidade da fé. 

Nós, os que aceitámos Jesus como Salvador, somos o templo do Espírito Santo. Nós somos a Igreja! Isto representa um grande mistério, pois somos tão diferentes uns dos outros... É difícil compreender como é possível que haja unidade com tantas cabeças a pensar! Isto só é compreensível através da obra realizada por Jesus na cruz. No meio da diversidade, há unidade, pois é Cristo que nos une. Por causa do que Jesus fez (deu a Sua vida por nós; e isto é mais do que morrer!), nós passámos a ter valor...


O apóstolo Paulo auto-denomina-se "preso do Senhor". Isto é, ele era um prisioneiro do amor que tinha a Deus. Infelizmente, nos dias que correm, assistimos, em muitas comunidades, à perda do conceito de Igreja e de irmandade; os membros estão a deixar de se tratar uns aos outro por irmãos. É pena que isto aconteça, pois esta forma de tratamento tem associado a si um conceito de amor forte.

Paulo apela aos Efésios para que, uma vez que foram chamados à salvação, andem de acordo com essa condição. Ao pertencer a uma Igreja, fazemos parte de uma comunidade e, consequentemente, devemos prestar contas uns aos outros. Esta ideia de responsabilidade de uns para com os outros deve estar sempre presente. Assim, sempre que tal se mostrar necessário, devemos, em amor, chamar à atenção uns aos outros.
"Com toda a humildade e mansidão, com longaminidade, suportando-vos uns aos outros em amor" (v.2). Este versículos mostra-nos como podemos mostrar amor. Fazemo-lo através da humildade (Devemos considerar os outros superiores a nós, como diz Filipenses 2:3). É nosso dever valorizarmos aqueles que nos rodeiam. 
Também devemos ter humildade para reconhecer que falhamos. A cruz de Cristo mostra-nos que todos pecaram e a oração do Pai Nosso mostra-nos que se não perdoarmos também não seremos perdoados.

A humildade também deve estar sempre presente nos nossos relacionamentos. Não nos relacionamos uns com os outros por causa dos benefícios que essa relação nos poderá vir a trazer...


Também mostramos amor através da mansidão. Isto implica que, quando temos algo a dizer a alguém, esperamos pelo tempo certo para o fazermos e somos prudentes em relação à forma como o dizemos. Devemos permitir que seja o Espírito Santo a trabalhar.

A nossa capacidade de nos suportarmos uns aos outros também é reveladora do amor que nos une. Devemos sempre relacionar-nos uns com os outros da mesma forma que Deus se relaciona connosco, estando, portanto, sempre prontos a perdoar. Se Deus nos perdoa quando falhamos, nós também o devemos fazer quando falham para connosco...

No verso 3, Paulo apela aos crentes de Êfeso para se esforçarem por conservarem a unidade que vem do Espirito Santo, vivendo em paz uns com os outros. Semelhantemente, nós também devemos viver em paz, mas uma paz sã e não uma paz podre, como tantas vezes se vê por aí. O assunto tem que ser resolvido, tem que ser limpo em profundidade para que a cura total possa ocorrer. É preciso esclarecer e clarificar tudo para que seja possível avançar.

Somos um em Cristo Jesus (v.4) e o nosso propósito deve ser um só: glorificar a Deus em todas as coisas.

O versículo 6 afirma: um só Deus e Pai de todos,  qual é sobre todos, e por todos e em todos vs. É de notar que aqui não está presente uma nova doutrina que prolifera por aí - o universalismo - e que defende que no fim vamos todos salvar-nos. Isto trata-se de uma heresia.

Ao dizer "todos", Paulo refere-se aos crentes (Igreja), pois Deus só é Pai daqueles que aceitarem Cristo com salvador. Estes são filhos de Deus por adoção. Deus atua de modo semelhante em todos, uma vez que não faz acepção de pessoas. Ele só não atua quando há pecado na nossa vida. 
Maravilhosa graça! Um Deus santo e puro age em nós, pobres pecadores... Isto só acontece por causa da cruz!







quarta-feira, 11 de abril de 2012

Culto de Páscoa...

No último Domingo, pelas 7:30 da manhã, realizou-se o Culto da Ressurreição. O Pr. Jónatas Lopes pregou com base em Isaías 53. 
Eis o que Jesus nos mostrou através do sofrimento:
1) É a vontade do Pai que deve prevalecer. O sofrimento atroz por que estava a passar levou Jesus a suplicar a Deus que, caso fosse possível, o poupasse a tanta dor. Contudo submeteu-se à vontade do Pai, pois sabia que isso era o melhor.
2) Não devemos protestar. Cristo mostrou-nos como devemos reagir ao sofrimento. Ele não sofreu na cruz para que eu não sofresse; Ele sofreu para que, ao sofrermos, nós sejamos semelhantes a Ele (Tim Keller). É nas adversidades que mostramos a diferença que Deus faz na nossa vida. À semelhança de Jesus, se vivermos na dependência do Pai, não protestaremos quando percorrermos o caminho da dor.
3) Não nos devemos defender. Quando sofro injustiças, devo olhar para a Cruz de Cristo. Ele foi a pessoa que mais injustiças sofreu. Nunca pecou, mas foi condenado por causa dos pecados de toda a humanidade. 
4) Não nos devemos preocupar com posições. Cristo merecia um lugar de destaque, mas teve o pior e mais humilhante de todos: a cruz. Ele mostrou-nos assim que, muitas vezes, nós também vamos receber o pior lugar...


A seguir ao Culto da Ressurreição teve lugar o Culto de Ceia. A mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe teve suporte bíblico no texto registado em I Coríntios 15.
O apóstolo Paulo afirma que o Evangelho, o qual ele proclama de forma permanente, é para ser vivido. É por isso que a vida cristã é algo muito difícil, pois implica abandonarmos o nosso eu e prescindirmos dos nossos desejos para que a vontade de Deus prevaleça.
Neste texto, Paulo declara que Cristo morreu pelos nossos pecados, mas também ressuscitou e se isso não tivesse acontecido, nós também não ressuscitaríamos um dia, pelo que a nossa fé seria vã. A ressurreição de Jesus é uma facto histórico, pois Ele foi visto por várias centenas de pessoas, tendo também aparecido a Paulo quando este se dirigia para Damasco em mais uma missão cujo alvo era eliminar os cristãos. Foi aqui que ele "abraçou" o Evangelho, tendo passado de perseguidor a perseguido. Quem tem um encontro pessoal com Cristo não pode permanecer o mesmo. A vida e o ministério de Paulo são a prova da transformação que Deus opera na vida das pessoas.



Apesar de ter tido um ministério extraordinário, Paulo reconhecia que foi a graça de Deus que lhe permitiu realizar tudo o que fez. Ele percebia que nada era, que não existia nele qualquer virtude; era Deus que lhe dava o suporte para tudo. Que exemplo para nós! 

No verso 19, Paulo afirma que se esperássemos em Cristo apenas nesta vida, seríamos os mais miseráveis de todos os homens.
Qual é a razão da esperança que há em nós? A nossa felicidade depende as circunstâncias? A alegria do Cristão provém unicamente da salvação que Cristo nos ofereceu ao morrer na cruz...

Páscoa é morte e ressurreição. Páscoa é celebração. Páscoa é alegria, a alegria da salvação..


sexta-feira, 30 de março de 2012

Culto da tarde...

 Efésios 3:14-21 foi o texto bíblico que serviu de suporte à mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe no último Domingo. Trata-se de uma oração feita pelo apóstolo Paulo. Este começa por reconhecer que Deus é Pai e que, como tal, se ajoelhava perante Ele. E nós, qual é a nossa postura ante o grande amor de Deus. Estávamos perdidos, mas ao crermos em Jesus Cristo, foi-nos dada a possibilidade de sermos filhos de Deus. Somos filhos por adoção, pois nascemos da vontade de Deus (João 1:12-13). Perante isto, só podemos render-nos totalmente a Deus e declarar: "Aba Pai".

No versículo 16, Paulo suplica a Deus que conceda aos Efésios força necessária paras e manterem interiormente firmes. Paulo expressa assim o desejo de que o interior dos crentes se renove, ainda que o exterior se corrompa... 

O Evangelho mostra que o homem não é nada, ao contrário da literatura de auto-ajuda. Se houvesse qualquer virtude no "eu", a nossa sociedade não seria tão depressiva e angustiada como é. Não precisamos de livros de auto-ajuda, precisamos é de voltar à Palavra e buscar a vontade de Deus, a qual é boa, perfeita e agradável. Quando fazemos a nossa própria vontade, estamos a valorizar o nosso "eu", estamos a dizer a Deus que o nosso prazer não está nEle...


Paulo queria que eles estivessem "seguros no espírito". Aqui, uma pergunta impõe-se: Quem somos nós nos momentos difíceis? Como reagimos? O que prevalece? A nossa opinião ou o que a Bíblia declara? Infelizmente, a sã doutrina está a causar comichão nos ouvidos até de alguns crentes. A Palavra de Deus é viva e eficaz e, portanto, incomoda...

O verso 17 alude a uma característica que deve existir em nós: a necessidade de estarmos alicerçados no amor de Deus. Estamos a manifestar amor em todas as nossas ações? Qual é a diferença que Deus faz na nossa vida? Analisemos o nosso proceder a fim de mudarmos as nossas atitudes, caso elas ainda não reflitam o imenso amor de Deus. Não nos esqueçamos que é impossível amarmos a todos se não tivermos o amor de Cristo em nós. Muito mais difícil ainda será amarmos os nossos inimigos. Porém, aquele que está alicerçado em Deus e na Sua Palavra sabe que a vingança pertence ao Senhor. É Ele que peleja as nossas guerras; nós não precisamos de fazer justiça com as nossas próprias mão.


Os versículos seguintes enfatizam a imensidão do amor de Deus. A nossa mente é muito limitada para entendermos a extensão deste amor. Deus ama-nos sem nada merecermos. A ida de Jesus à cruz, em nosso lugar, é a prova maior do amor de Deus. Assim, eu não posso levar a vida que quero. Devo render-me à Sua vontade. Não posso habitar no pecado (Romanos 6). Viver em pecado é incompatível com a nossa condição de filhos de Deus. Então, precisamos de nos arrepender. Se houver pecado na nossa vida, vamos confessá-lo a fim de que Deus o lance no mais profundo dos abismos. Oxalá se cumpra em nós II Coríntios 5:17: "Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velas já passaram; eis que tudo se fez novo".

O verso 20 declara que Deus tem poder para realizar muito mais do que aquilo que conseguimos imaginar. Assim, à luz desta afirmação, será que vale a pena pedirmos para que Ele concretize os nossos desejos? Não! De todo.. 
"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará" (Salmo 37:5).

Paulo termina a sua oração, dando glória a Deus... 

A Igreja de Cristo deve dar glórias ao Senhor em tudo aquilo que fizer. Somos chamados a viver para a Sua honra e glória...


quinta-feira, 29 de março de 2012

EBD...

No Domingo passado, a lição da Escola Dominical, que teve como título "Aceite os outros", foi baseada em Lucas 4:31-31 e Lucas 5:12-16.
A verdade bíblica afirma o seguinte: "Quando aceitamos todas as pessoas, iremos alcançá-las, incluindo aquelas que são consideradas inoportunas e repugnantes. 


Frequentemente nós, enquanto cristãos, criamos uma barreira e colocamos de um lado desta aqueles que achamos que merecem a salvação e do outro aqueles que, na nossa óptica, não são dignos de receber tal graça. Mas, quem é que realmente merece a salvação? A resposta é: Ninguém! Só temos acesso a ela devido à imensa graça de Deus.

Contextualizando o texto bíblico: Jesus entra na sinagoga e começa a ensinar. Ele nunca abdicava da doutrina... As pessoas admiravam as suas palavras, pois eram proferidas com autoridade,isto é, Ele falava com a sua própria vida; havia coerência entre aquilo que pregava e a forma como vivia...

Na sinagoga, estava presente um homem que tinha um espírito demoníaco. Este reconheceu Jesus imediatamente e perguntou-Lhe se os tinha vindo destruir. Logo a seguir diz algo espantoso: "Bem sei quem és: o Santo de Deus".
Numa altura em que os judeus não criam que Jesus era o Filho de Deus, o espírito mostra que sabe bem quem Cristo era. Isto também mostra que, não obstante ter poder, o diabo não tem poder algum sobre os filhos de Deus, pois o Espírito Santo habita em nós. "Sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo e ele fugirá de vós (Tiago 4:7). O diabo jamais terá poder algum sobre nós, desde que não lhe abramos uma brecha.




Jesus repreendeu o demónio (v.35). Mandou-o calar-se e sair. Falou-lhe com autoridade e objectividade, mas com discrição. Não transformou aquela situação num espetáculo.Jesus era sempre muito discreto... Semelhantemente, nós também temos que evitar os "shows" tão em voga nos dias atuais, pois não há qualquer poder em nós. Somos simples servos e servos inúteis, pois fazemos apenas aquilo que é suposto fazermos.

Avancemos, agora, para Lucas 5:12. Neste texto, encontramos um leproso que foi rogar a Jesus que o curasse. A lepra era uma doença muito comum naquela época. Sendo altamente contagiosa, as pessoas que padeciam deste mal tinham que viver isoladas da restante população, a fim de não a contaminarem. No entanto, Jesus não tinha qualquer problema em misturar-se com essas pessoas. E nós? Seguimos o exemplo de Jesus ou evitamos misturar-nos com os "leprosos" da nossa sociedade? Como é que reagimos ante aqueles que andam mal vestidos ou aqueles cujo cheiro não é nada agradável?

Quando temos comunhão íntima com Deus é mais fácil sermos parecidos com Jesus e tratarmos as pessoas como Ele tratava. Assim, não descuremos a nossa intimidade com o Pai Celestial. Ela é fundamental. Jesus, apesar do poder que tinha, não prescindia da oração. Ele retirava-se para ficar a sós com o Pai. A oração equilibra a nossa vida. Oxalá jamais abdiquemos dela!




sexta-feira, 23 de março de 2012

EBD...

"Um Messias inesperado: Honre-o". Este foi o título da última lição da Escola Dominical, a qual foi baseada em Lucas 4:16-30.
A verdade bíblica afirma o seguinte: "Nós erramos se não entendermos a natureza e a extensão da missão de Jesus como Messias.
Muitos cristãos interrogam-se por que é que se têm de preocupar com toda a gente. A resposta é simples: Jesus também se preocupava com todos...

O nosso texto bíblico começa por dizer que, num dia de Sábado, Jesus entrou na sinagoga, como era Seu costume. Ou seja, Jesus tinha o hábito de ir à Igreja. Ele deixou-nos o exemplo. Oxalá nós também sintamos necessidade de ir à Igreja ouvir a pregação da Palavra de Deus pois ele fala através desta. É a Palavra que dá vida, pelo que deve ser valorizada. Como seria bom se, antes de agirmos, procurassemos saber o que diz a Bíblia sobre o assunto!


É dado a Jesus o livro de Isaías e Ele lê uma passagem profética que falava de si: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres e curar os quebrantados de coração".
Isto mostra que temos de reconhecer que, perante Deus, nada somos...

No versículo 21, Jesus diz à sua audiência que a palavra que acabara de ler estava a cumprir-se. Ele era o Messias. Ele era Aquele de quem o texto falava. Ele era o que viera para dar vista aos cegos e libertar os oprimidos. E aqui é de notar que Jesus, ao vir a este mundo, poderia ter-se "dado ao luxo" de ficar quieto. Porém, Ele escolheu não ficar parado. Ele ensinava o tempo todo. Ele andava de cidade em cidade. Ele servia sem cessar. Que belo exemplo para nós! Não nos esqueçamos que somos servos... Infelizmente, muitas vezes, queremos é que Deus nos sirva. Isto acontece quando pedimos incessantemente coisas a Deus, tendo em visto apenas o nosso próprio benefício. Tiago alerta-nos para este perigo: "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites (Tiago 4:3).

Oxalá desejemos que seja a vontade de Deus a prevalecer. "Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu". Teremos a coragem de dizer isto a Deus em todas as circunstâncias? Vale a pena fazê-lo, pois temos a promessa: "Buscai primeiro o reino de Deus e a Sua justiça e tudo o resto vos será acrescentado" (Mateus 6:33).
Muitas vezes, a vontade de Deus não coincide com a nossa, mas Ele tem sempre o melhor para nós. E o melhor para nós não está apenas neste mundo...


A determinado momento, Jesus afirma que nenhum profeta é bem recebido na sua terra, tendo, logo a seguir, referido o caso da viúva de Sarepta de Sidom e de Naamã. Havia muitas viúvas a passar fome, mas Deus enviou Elias àquela mulher específica. Entre tantas pessoas que precisavam da cura para a sua lepra, foi Naamã que a recebeu. 

Ou seja, Deus usou Elias e Eliseu para ajudar aqueles cujo coração estava contrito...

As palavras de Jesus enfureceram muitos dos que o ouviam, os quais tentaram matá-lo...

Reparemos que, quando realizava milagres, Jesus era seguido por multidões. Porém, quando falava, a maioria das pessoas desaparecia. As pessoas não estão preparadas para ouvir o Evangelho; preferem a literatura que os valorize

E nós? Amamos e adoramos a Deus por causa dos milagres que Ele realiza nas nossas vidas ou amamo-lo porque Ele nos amou primeiro e enviou o Seu Filho para morrer por nós?

Oxalá reconheçamos que, sem Deus, nada somos. No entanto, "podemos todas as coisas nAquele que nos fortalece" (Filipenses 4:13). Mas, podemos o quê? Fazer a vontade de Deus, a qual é boa, perfeita e agradável...

É perigoso procurarmos o nosso prazer em vez de procurarmos descobrir qual é a vontade de Deus. Quando o fazemos, estamos a dizer a Deus que Ele não nos chega...



quinta-feira, 15 de março de 2012

Culto da tarde...

No último Domingo, a mensagem foi-nos trazida pelo Pr. José Lopes, que pregou sobre a importância da cruz na reconciliação do homem com Deus (reconciliação vertical - Efésios 2:1-10) e na reconciliação do homem com o seu semelhante (reconciliação horizontal - Efésios 2:11-22).

 
A vontade de Deus é a salvação de todos, pois "Ele amou o mundo de tal maneira que enviou o Seu Filho  Unigénito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). 

A salvação não era só para os judeus. Por isso, quando os discípulos de Jesus se "fecharam", Deus permitiu que fossem alvo de perseguições a fim de se dispersarem e levarem o Evangelho a outros povos. No entanto, os judeus achavam-se superiores por terem sido bafejados pela salvação e chamavam cães aos gentios. Uma postura errada? Certamente... A correção deste erro passa pela cruz de Cristo. 

À medida que nos relacionamos com Deus, mudamos de estatuto: passamos de criaturas a filhos de Deus. Também mudamos de senhorio: quando aceitamos Jesus como Salvador, também O aceitamos como Senhor. Ele passa a ser o dono da nossa vida. Isto implica em mudança de postura e, consequentemente, em mudança nos relacionamentos. Também passamos a ter mais intimidade com Deus a fim de repormos as energias espirituais que vamos gastando no dia-a-dia. 

Passamos também a ter/ser uma família, pois percebemos que judeus e gentios, porque foram lavados pelo sangue do cordeiro, têm o mesmo valor; compreendemos que por mais diferenças que haja entre nós, temos um ponto em comum: o Espírito Santo. É Ele que age e nos faz uma família. Passamos, então, a viver como uma habitação. Somos o templo do Espírito Santo. 

Esta noção de família deve transformar o nosso relacionamento com os nossos irmãos...



A partir do versículo 11, Paulo diz aos Efésios que eles foram outrora considerados incircuncisos pelos judeus, que tinham um complexo de superioridade em relação aos outros povos. Relembra-lhes que estavam longe de Deus, sem qualquer esperança. Podemos estabelecer aqui um paralelismo com aqueles que estão no mundo, em profundo desespero.
Contudo, o sangue de Cristo permitiu-lhes aproximarem-se de Deus. O Evangelho da graça manifesta-se através da cruz. Ou seja, quem se quiser aproximar de Deus só o pode fazer, aceitando o que Jesus realizou na cruz.
O verso 14 diz que tantos os judeus como os gentios alcançaram a paz com Deus, através de Jesus. Então, a solução para o nosso mundo em guerra é Jesus Cristo...

No versículo 15, Paulo foca o novo nascimento, também mencionado em I Coríntios 5:17: "Quem está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo". Ou seja, a virtude do homem vem de Deus.

Os versos seguintes mostram que a reconciliação com Deus implica em reconciliação entre judeus e gentios, pois quem está em paz com Deus não pode estar em guerra com os irmãos.

O versículo 18 mostra que o gentio, seja qual for a sua origem, tem acesso a Deus, pois Cristo ofereceu-se a todos. Somos da família de Deus (v.19), somos parte do "edifício" que tem Cristo como pedra angular (v.20). O Espírito Santo é o impulsionador da construção deste edifício, pois é Ele que chama, amontoando assim "pedras" no muro... Somos a morada de Deus e, nesta habitação, não há judeus nem gentios... Há o novo Israel, redimido pelo sangue de Jesus.

Reflitamos:

A cruz de Cristo faz diferença na nossa relação com Deus e com outros? Há coisas a que temos que renunciar para podermos seguir a Deus. "Quem quiser vir após Mim, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Mateus 8:34).

Deus quer a nossa vida... O que temos feito para que este Evangelho progrida e transforme mais vidas?



segunda-feira, 12 de março de 2012

EBD...


A mensagem da Escola Bíblica Dominical, que nos foi trazida pelo amado Irmão Silas Pego, teve como base o texto bíblico presente em Lucas 2: 3-20. Este texto descreve um acontecimento maravilhoso para todos os cristãos, o nascimento de Cristo. É engraçado como estes textos são mais relembrados na época do Natal por motivos óbvios, no entanto é necessário ter a consciência que não é só no Natal que nos devemos lembrar que Cristo nasceu. É importante relembrarmo-nos desse facto maravilhoso e único todos os dias das nossas vidas, para que possamos compreender o amor que Deus tem por cada um de nós.


Ao analisar este texto podemos questionar-nos sobre quem é a pessoa de Jesus para nós ou como definimos Jesus... É o caminho, é a verdade, é a vida, é transformador de vidas, é salvador...(e provavelmente ainda acrescentaríamos outras definições). 

A verdade é que dependendo da experiência que temos com Jesus, ou seja, da proximidade que temos com Ele, o nosso entendimento sobre a Sua pessoa vai diferindo. No entanto, há um ponto em que todos concordamos, Ele nasceu com um propósito: possibilitar a nossa salvação. Esta é uma demonstração de amor extrema, que nós por vezes desvalorizamos. É importante reconhecer Jesus, é importante reconhecer o que Ele fez por nós. Se isto acontecer, vamos com certeza demonstrar gratidão e, claro iremos louvar a Deus com todas as nossas forças, de todo o nosso coração, pois o que fez e continua a fazer por nós é algo maravilhoso e ao mesmo tempo inexplicável. Mais, reconhecer o gesto que Jesus fez por nós implica dar sempre o nosso melhor, e não as sobras. Isto é, se Jesus, sabendo da nossa natureza pecaminosa, nos amou e deu a Sua vida por nós, quem somos nós para não lhe darmos o melhor?

A verdade é que muitas vezes andamos tão preocupados com os nossos problemas e com as nossas coisas que nos sobra pouco tempo para o que realmente é importante. Que imagem damos, nós crentes, do Cristo que dizemos habitar em nós? Como se sentiram aqueles pastores ao receberem a boa nova de que Cristo nasceu? Alegres... Não será assim que os crentes se deveriam sentir? É verdade que todos temos os nossos problemas, as nossas preocupações... Mas o que é isso perante o nascimento do Salvador?

Cristo salva-nos pela Sua graça e nós devemos mostrar gratidão por isso, pois caso contrário a nossa vida não fará qualquer sentido... Tão maravilhosa é a graça de Jesus Cristo que nos diz tão simplesmente: “Vinde a mim”. E isto implica acção da nossa parte, implica mudança e muitas vezes dor. Mas compensa, pois Deus preenche-nos de tal maneira que tudo o resto passa a ser um pormenor.


João 3:16 diz algo extraordinário: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigénito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Como não mostrar gratidão perante tal gesto? E gratidão também implica dádiva... Dar o melhor de nós a Deus. É por isso nossa missão anunciar a vinda de Jesus ao mundo, como aqueles pastores. Há muita gente que ainda não conhece verdadeiramente a pessoa de Jesus Cristo. E mostrar quem é Jesus não é somente por palavras, mas é principalmente com as nossas vidas. Que noção de quem é Jesus estamos a transmitir? É importante refletir sobre este assunto, pedindo a Deus que nos molde segundo a Sua vontade, pois nós por capacidade própria nada conseguimos, mas Deus consegue maravilhas!


quarta-feira, 7 de março de 2012

Culto da tarde...

A mensagem do último Domingo teve por base o texto bíblico registado em Efésios 1:18-2:10.
O versículo 18 fala da maravilhosa esperança que anima os salvos: um dia, viveremos para todo o sempre em constante louvor. E o convite para esta festa inigualável foi-nos feito por Deus. Ele escolheu-nos para passarmos a eternidade junto dEle. Que privilégio! Que honra! Fomos escolhidos pelo Todo Poderoso, o Criador e Sustentador do Universo! Fomos escolhidos por Deus e não o contrário (João 15:16).
A doutrina da predestinação não serve de pretexto para nos demitirmos do nosso trabalho de evangelização. Conciliar o facto de que Deus escolheu quem se irá salvar, com a responsabilidade de cada um, é um mistério. 

O verso 19 assegura-nos que o poder de Deus (e aqui a palavra original é a mesma que dinamite) está à nossa disposição. Ele é concedido àqueles que acreditam e dependem de Deus. Quando nos sentirmos frágeis, lembremo-nos deste poder que Deus nos dá, para realizarmos a Sua vontade (e não a nossa). E não se trata de um poder qualquer; é o mesmo poder que ressuscitou a Cristo!(v.20)

Os versículos seguintes mostram que todas as coisas, exceto Deus, estão sujeitas a Cristo. I Coríntios 15:27 também afirma isso mesmo. Isto leva-nos a perceber que, não obstante nem todas as coisas que acontecem serem da vontade de Deus, estas só ocorrem porque Ele permite.
E o capítulo 1 termina com uma declaração fabulosa: Jesus é o cabeça da Igreja. Logo, Ele preenche-nos; Ele satisfaz-nos plenamente...



O capítulo 2 fala do maravilhoso plano da salvação. O plano original de Deus para a humanidade era perfeito. Porém, através de Adão e Eva, o pecado entrou no mundo, interpondo uma barreira entre nós e Deus. É aqui que entra o magnífico plano da salvação. O sacrifício de Jesus por nós permitiu-nos reaproximarmo-nos de Deus. Estávamos mortos nos nossos pecados, mas fomos vivificados (v.1). Espantoso! Quanto tempo investimos, nas nossas orações, a agradecer pela nossa salvação?
No versículo 3, vemos que "andar na carne" afeta todas as áreas da nossa vida. Quando estamos afastados de Deus, os nossos desejos, atitudes e pensamentos são completamente diferentes daqueles que temos quando vivemos em comunhão íntima com Deus. Alegar que temos de buscar a nossa felicidade/realização pessoal em todas áreas da nossa vida é indício de que estamos a viver segundo a carne. Pelo contrário, quando desejamos servir a Deus mais e mais, quando almejamos a Sua presença, significa que "sacrificámos" a carne e podemos dizer com o apóstolo Paulo: "Não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20).
Os que fazem as coisas segundo a carne, são filhos da ira de Deus, mas nós somos filhos de Deus por adoção (João 1:12-13). Maravilhosa graça! Sublime amor!


"Pela graça sois salvos" - declara o versículo 8. Não há qualquer mérito nosso na salvação. Não há nada que possamos fazer para a alcançar. Ela é fruto do inigualável amor de Deus. Muitas vezes, contudo, isto leva a que alguns aleguem que, já que são salvos, não precisam de fazer mais nada, que as obras não importam. O verso 10 contraria essa interpretação, uma vez que afirma que fomos criados para as boas obras e estas, por norma, são resultado da salvação, pois como diz Mateus 7:16: "Pelos frutos os conhecereis".