quarta-feira, 25 de abril de 2012

Culto da tarde


Continuamos a estudar o livro de Efésios e a mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe teve suporte bíblico no texto registado em Efésios 4:1-6, o qual fala da unidade da fé. 

Nós, os que aceitámos Jesus como Salvador, somos o templo do Espírito Santo. Nós somos a Igreja! Isto representa um grande mistério, pois somos tão diferentes uns dos outros... É difícil compreender como é possível que haja unidade com tantas cabeças a pensar! Isto só é compreensível através da obra realizada por Jesus na cruz. No meio da diversidade, há unidade, pois é Cristo que nos une. Por causa do que Jesus fez (deu a Sua vida por nós; e isto é mais do que morrer!), nós passámos a ter valor...


O apóstolo Paulo auto-denomina-se "preso do Senhor". Isto é, ele era um prisioneiro do amor que tinha a Deus. Infelizmente, nos dias que correm, assistimos, em muitas comunidades, à perda do conceito de Igreja e de irmandade; os membros estão a deixar de se tratar uns aos outro por irmãos. É pena que isto aconteça, pois esta forma de tratamento tem associado a si um conceito de amor forte.

Paulo apela aos Efésios para que, uma vez que foram chamados à salvação, andem de acordo com essa condição. Ao pertencer a uma Igreja, fazemos parte de uma comunidade e, consequentemente, devemos prestar contas uns aos outros. Esta ideia de responsabilidade de uns para com os outros deve estar sempre presente. Assim, sempre que tal se mostrar necessário, devemos, em amor, chamar à atenção uns aos outros.
"Com toda a humildade e mansidão, com longaminidade, suportando-vos uns aos outros em amor" (v.2). Este versículos mostra-nos como podemos mostrar amor. Fazemo-lo através da humildade (Devemos considerar os outros superiores a nós, como diz Filipenses 2:3). É nosso dever valorizarmos aqueles que nos rodeiam. 
Também devemos ter humildade para reconhecer que falhamos. A cruz de Cristo mostra-nos que todos pecaram e a oração do Pai Nosso mostra-nos que se não perdoarmos também não seremos perdoados.

A humildade também deve estar sempre presente nos nossos relacionamentos. Não nos relacionamos uns com os outros por causa dos benefícios que essa relação nos poderá vir a trazer...


Também mostramos amor através da mansidão. Isto implica que, quando temos algo a dizer a alguém, esperamos pelo tempo certo para o fazermos e somos prudentes em relação à forma como o dizemos. Devemos permitir que seja o Espírito Santo a trabalhar.

A nossa capacidade de nos suportarmos uns aos outros também é reveladora do amor que nos une. Devemos sempre relacionar-nos uns com os outros da mesma forma que Deus se relaciona connosco, estando, portanto, sempre prontos a perdoar. Se Deus nos perdoa quando falhamos, nós também o devemos fazer quando falham para connosco...

No verso 3, Paulo apela aos crentes de Êfeso para se esforçarem por conservarem a unidade que vem do Espirito Santo, vivendo em paz uns com os outros. Semelhantemente, nós também devemos viver em paz, mas uma paz sã e não uma paz podre, como tantas vezes se vê por aí. O assunto tem que ser resolvido, tem que ser limpo em profundidade para que a cura total possa ocorrer. É preciso esclarecer e clarificar tudo para que seja possível avançar.

Somos um em Cristo Jesus (v.4) e o nosso propósito deve ser um só: glorificar a Deus em todas as coisas.

O versículo 6 afirma: um só Deus e Pai de todos,  qual é sobre todos, e por todos e em todos vs. É de notar que aqui não está presente uma nova doutrina que prolifera por aí - o universalismo - e que defende que no fim vamos todos salvar-nos. Isto trata-se de uma heresia.

Ao dizer "todos", Paulo refere-se aos crentes (Igreja), pois Deus só é Pai daqueles que aceitarem Cristo com salvador. Estes são filhos de Deus por adoção. Deus atua de modo semelhante em todos, uma vez que não faz acepção de pessoas. Ele só não atua quando há pecado na nossa vida. 
Maravilhosa graça! Um Deus santo e puro age em nós, pobres pecadores... Isto só acontece por causa da cruz!







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