quarta-feira, 11 de abril de 2012

Culto de Páscoa...

No último Domingo, pelas 7:30 da manhã, realizou-se o Culto da Ressurreição. O Pr. Jónatas Lopes pregou com base em Isaías 53. 
Eis o que Jesus nos mostrou através do sofrimento:
1) É a vontade do Pai que deve prevalecer. O sofrimento atroz por que estava a passar levou Jesus a suplicar a Deus que, caso fosse possível, o poupasse a tanta dor. Contudo submeteu-se à vontade do Pai, pois sabia que isso era o melhor.
2) Não devemos protestar. Cristo mostrou-nos como devemos reagir ao sofrimento. Ele não sofreu na cruz para que eu não sofresse; Ele sofreu para que, ao sofrermos, nós sejamos semelhantes a Ele (Tim Keller). É nas adversidades que mostramos a diferença que Deus faz na nossa vida. À semelhança de Jesus, se vivermos na dependência do Pai, não protestaremos quando percorrermos o caminho da dor.
3) Não nos devemos defender. Quando sofro injustiças, devo olhar para a Cruz de Cristo. Ele foi a pessoa que mais injustiças sofreu. Nunca pecou, mas foi condenado por causa dos pecados de toda a humanidade. 
4) Não nos devemos preocupar com posições. Cristo merecia um lugar de destaque, mas teve o pior e mais humilhante de todos: a cruz. Ele mostrou-nos assim que, muitas vezes, nós também vamos receber o pior lugar...


A seguir ao Culto da Ressurreição teve lugar o Culto de Ceia. A mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe teve suporte bíblico no texto registado em I Coríntios 15.
O apóstolo Paulo afirma que o Evangelho, o qual ele proclama de forma permanente, é para ser vivido. É por isso que a vida cristã é algo muito difícil, pois implica abandonarmos o nosso eu e prescindirmos dos nossos desejos para que a vontade de Deus prevaleça.
Neste texto, Paulo declara que Cristo morreu pelos nossos pecados, mas também ressuscitou e se isso não tivesse acontecido, nós também não ressuscitaríamos um dia, pelo que a nossa fé seria vã. A ressurreição de Jesus é uma facto histórico, pois Ele foi visto por várias centenas de pessoas, tendo também aparecido a Paulo quando este se dirigia para Damasco em mais uma missão cujo alvo era eliminar os cristãos. Foi aqui que ele "abraçou" o Evangelho, tendo passado de perseguidor a perseguido. Quem tem um encontro pessoal com Cristo não pode permanecer o mesmo. A vida e o ministério de Paulo são a prova da transformação que Deus opera na vida das pessoas.



Apesar de ter tido um ministério extraordinário, Paulo reconhecia que foi a graça de Deus que lhe permitiu realizar tudo o que fez. Ele percebia que nada era, que não existia nele qualquer virtude; era Deus que lhe dava o suporte para tudo. Que exemplo para nós! 

No verso 19, Paulo afirma que se esperássemos em Cristo apenas nesta vida, seríamos os mais miseráveis de todos os homens.
Qual é a razão da esperança que há em nós? A nossa felicidade depende as circunstâncias? A alegria do Cristão provém unicamente da salvação que Cristo nos ofereceu ao morrer na cruz...

Páscoa é morte e ressurreição. Páscoa é celebração. Páscoa é alegria, a alegria da salvação..


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