quarta-feira, 7 de março de 2012

Culto da tarde...

A mensagem do último Domingo teve por base o texto bíblico registado em Efésios 1:18-2:10.
O versículo 18 fala da maravilhosa esperança que anima os salvos: um dia, viveremos para todo o sempre em constante louvor. E o convite para esta festa inigualável foi-nos feito por Deus. Ele escolheu-nos para passarmos a eternidade junto dEle. Que privilégio! Que honra! Fomos escolhidos pelo Todo Poderoso, o Criador e Sustentador do Universo! Fomos escolhidos por Deus e não o contrário (João 15:16).
A doutrina da predestinação não serve de pretexto para nos demitirmos do nosso trabalho de evangelização. Conciliar o facto de que Deus escolheu quem se irá salvar, com a responsabilidade de cada um, é um mistério. 

O verso 19 assegura-nos que o poder de Deus (e aqui a palavra original é a mesma que dinamite) está à nossa disposição. Ele é concedido àqueles que acreditam e dependem de Deus. Quando nos sentirmos frágeis, lembremo-nos deste poder que Deus nos dá, para realizarmos a Sua vontade (e não a nossa). E não se trata de um poder qualquer; é o mesmo poder que ressuscitou a Cristo!(v.20)

Os versículos seguintes mostram que todas as coisas, exceto Deus, estão sujeitas a Cristo. I Coríntios 15:27 também afirma isso mesmo. Isto leva-nos a perceber que, não obstante nem todas as coisas que acontecem serem da vontade de Deus, estas só ocorrem porque Ele permite.
E o capítulo 1 termina com uma declaração fabulosa: Jesus é o cabeça da Igreja. Logo, Ele preenche-nos; Ele satisfaz-nos plenamente...



O capítulo 2 fala do maravilhoso plano da salvação. O plano original de Deus para a humanidade era perfeito. Porém, através de Adão e Eva, o pecado entrou no mundo, interpondo uma barreira entre nós e Deus. É aqui que entra o magnífico plano da salvação. O sacrifício de Jesus por nós permitiu-nos reaproximarmo-nos de Deus. Estávamos mortos nos nossos pecados, mas fomos vivificados (v.1). Espantoso! Quanto tempo investimos, nas nossas orações, a agradecer pela nossa salvação?
No versículo 3, vemos que "andar na carne" afeta todas as áreas da nossa vida. Quando estamos afastados de Deus, os nossos desejos, atitudes e pensamentos são completamente diferentes daqueles que temos quando vivemos em comunhão íntima com Deus. Alegar que temos de buscar a nossa felicidade/realização pessoal em todas áreas da nossa vida é indício de que estamos a viver segundo a carne. Pelo contrário, quando desejamos servir a Deus mais e mais, quando almejamos a Sua presença, significa que "sacrificámos" a carne e podemos dizer com o apóstolo Paulo: "Não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20).
Os que fazem as coisas segundo a carne, são filhos da ira de Deus, mas nós somos filhos de Deus por adoção (João 1:12-13). Maravilhosa graça! Sublime amor!


"Pela graça sois salvos" - declara o versículo 8. Não há qualquer mérito nosso na salvação. Não há nada que possamos fazer para a alcançar. Ela é fruto do inigualável amor de Deus. Muitas vezes, contudo, isto leva a que alguns aleguem que, já que são salvos, não precisam de fazer mais nada, que as obras não importam. O verso 10 contraria essa interpretação, uma vez que afirma que fomos criados para as boas obras e estas, por norma, são resultado da salvação, pois como diz Mateus 7:16: "Pelos frutos os conhecereis".

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