domingo, 12 de dezembro de 2010

Escola Bíblica Dominical...

A lição da EBD foi-nos exposta pelo Pr. Jónatas Lopes. Baseada em I Reis 8:22-43, teve por título: "Por que razão a oração deve ser prioridade?"
A verdade bíblia diz: "Deus ouve e responde àqueles que oram a Ele, de forma séria e humilde". O que significará isto? Significa que devemos ser honestos quando oramos, pois Deus conhece tudo. Além disso, não devemos ser arrogantes e as nossas orações não se devem resumir a petições. Devemos sempre render acções de graças a Deus pelo que Ele é e faz nas nossa vidas. E, quando pedimos, não o devemos fazer tendo em vista o nosso prazer, pois como afirma Tiago 4:3: "Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites".
Muitas vezes, as nossas orações não são respondidas, ou porque há pecado na nossa vida, ou porque não é uma oração séria e humilde. Orar é procurar saber a vontade de Deus para nós, pois Ele sabe o que é melhor para nós.
O versículo 22 diz que Salomão ergueu as mãos para o Céu. Isto revela interesse em buscar aquilo que Deus tinha para ele. De seguida, Salomão reconhece que não há outro Deus. E, aqui, talvez seja pertinente fazermos uma análise à nossa vida. Temos outros deuses além do Único e verdadeiro Deus?
Trabalho... Dinheiro... Moda... Que nome têm esses deuses? Quando vivemos conscientes de que Deus é único, damos-Lhe a primazia e não permitimos que algo se interponha entre nós e Ele.
Ainda no verso 23, Salomão menciona uma aliança que Deus estabelecera com Davi. Que aliança era esta? Era a promessa de que Deus estaria sempre presente e disponível, guardando e protegendo o Seu povo. Em tempos de dificuldade, essa presença poderia não ser visível, mas era sempre real, o que mostra que a iniciativa é sempre de Deus. Quando nós alçamos o nosso braço em busca do Seu socorro, Ele já tem o Seu estendido na nossa direcção. Deus mantém a Sua aliança com aqueles que O servem de todo o coração. Quando oramos com toda a confiança, com todo o nosso coração, Deus age. Às vezes, prova-nos até à última para ver até que ponto somos fiéis, pois as provações conduzem à perseverança (Tiago 1:3).
Nos versículos 27 e 28, Salomão reconhece que Deus é enorme e, como tal, nem aquele templo imenso o poderia conter. É de referir que, durante o tempo do antigo Testamento, o templo era considerado quase o único local de culto. Actualmente, temos consciência de que o importante não é o local, pois Deus está onde O buscarmos e adorarmos de todo o coração. E nós somos o templo do Espírito Santo. Além disso, somos Igreja sempre que estamos juntos, quer esses encontros sejam dentro ou fora do templo, não esquecendo que devemos estar no Culto com reverência.
É impossível a presença de Deus se restringir apenas a um espaço. Ele é grande e majestoso e a Sua glória estende-se por toda a Terra. Logo, não poderia estar confinado a um espaço limitado.

No verso 28, Salomão pede a Deus que atenda a sua oração e ouça a sua súplica. Ou seja, ele faz a destrinça entre oração e súplica, pois nem sempre as orações são súplicas. Há orações que nem sequer são pedidos, são apenas acções de graça. Já a súplica é um clamor; é, por norma, o reforço de um pedido feito anteriormente.
Nos versículos 38 e 39, vemos o que é necessário para que Deus ouça a nossa oração. É preciso haver arrependimento genuíno. E o que é o arrependimento? É reconhecermos os nossos erros, pedir perdão e procurar não os repetir. Arrependimento é mudança de mente e de atitude; é mudança de direcção.
Nesta passagem, aparece mais uma vez a ideia de se erguer as mãos durante a oração como sinal de reconhecimento de que Deus é o Senhor e que o nosso louvor e adoração são somente para Ele.
No verso 43, vemos a utilidade do nosso testemunho. Quando buscamos a Deus sobre todas as coisas, temos uma confiança inabalável nEle e isso não passa despercebido aos que nos rodeiam. Confiar nEle em todas as circunstâncias, até nas situações adversas (ou especialmente nestas) suscita curiosidade nas pessoas e, muitas vezes, conduz a uma oportunidade de evangelização.
Oxalá façamos da oração uma prioridade, pois esta confiança inabalável em Deus, a que ninguém fica indiferente, nasce de uma relação íntima e profunda com o Pai Celestial, que tanto nos ama e que tem sempre o melhor para nós!

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