terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Culto da tarde...

Isaías 6:1-8 foi o texto bíblico que serviu de base à mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe.
Nesta passagem, vemos quem é Deus. Ele é digno do nosso louvor e da nossa adoração, e não por causa daquilo que Ele nos dá, mas por causa do que Ele já fez por nós, através do Seu filho, Jesus Cristo.
Isaías teve uma visão: Deus estava sentado num alto e sublime trono. Ou seja, Deus tinha a primazia. Será que isso também se passa connosco? Qual é a posição que Deus ocupa na nossa vida e na nossa igreja? Muitas vezes, não obstante termos consciência de que é Ele deve ter a prioridade máxima, não Lha damos. Invertemos, frequentemente, a ordem das nossas prioridades. Quanto tempo investimos na nossa intimidade com Deus? Quem é Deus para nós? Somente Ele é digno da nossa adoração!
Mas, qual a razão da nossa adoração? A Bíblia diz, em Isaías 43:7, que fomos criados para a glória de Deus. Isto significa que devemos adorá-lO. Adoração é reconhecermos que nada somos perante o nosso grandioso Deus. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus e, portanto, talvez seja pertinente analisarmos a nossa vida. O que é que ela espelha? Será que mostramos que Deus está presente na nossa vida? Quem somos nós? Oxalá vejamos a necessidade de darmos mais de nós. Procuremos chegar mais longe!
A adoração a Deus traz-nos paz. Quando O adoramos, quando reconhecemos que nada somos, Deus dá-nos tudo o que precisamos para vivermos para a Sua glória. E isso traz-nos paz. Precisamos de descansar, a cada dia, nos braços eternos do nosso bom e amoroso Deus...
Em Romanos 1, somos alertados para o perigo que é adorarmos mais a criatura do que o Criador. Deus merece a nossa adoração exclusiva. Oxalá O adoremos continuamente!
Em Isaías 6:2-7, vemos o que significa santificação. Deus é Santo e exige santificação do Seu povo. Ser santo é ser separado para Deus. É isso que o Pai Celestial deseja para os Seus filhos. Será que há alguma área na nossa vida que ainda não deixámos Deus tocar? É frequente deixarmos que Deus trabalhe em alguns áreas, mas não permitimos a Sua intervenção noutras. Entreguemos tudo a Deus e deixemos que Ele quebre aquilo que precisa de ser quebrado.
Isaías reconheceu que era impuro, perante a santidade de Deus. Que ele seja um exemplo para nós. Quando reconhecemos que estamos em pecado e nos arrependemos genuinamente, buscando a Deus de todo o coração, obtemos o Seu perdão. Não hesitemos em confessar o nosso pecado, pois enquanto ele existir nas nossa vidas, Deus não ouve a nossa oração. O arrependimento restabelece a ligação com o Pai Celestial. Deus exige santidade do Seu povo. É verdade que só atingiremos a perfeição plena quando chegarmos ao Céu, mas que isso não nos desmotive na nossa caminhada rumo à santificação. Ela é um processo diário e as pessoas que nos rodeiam esperam ver Deus na nossa vida. Que grande responsabilidade! Oxalá reflictamos a imagem de Cristo.
Quando percebeu que Deus devia ter a primazia na sua vida, Isaías perguntou a Deus quem é que Ele enviaria e, sem hesitar, disponibilizou-se: "Eis-me aqui. Envia-me a mim". Será que Deus também pode contar connosco? Sabemos que podemos sempre contar com Ele. Ele nunca falhou e jamais falhará para connosco. Mas, quantas vezes nós falhamos para com Ele! Ele revela a Sua graça na nossa vida e nós temos dificuldade em mostrar essa mesma graça àqueles que nos rodeiam. Martin Luther King, certa vez, disse que o que o preocupava não era o grito dos maus, mas sim, o silêncio dos inocentes. Oxalá a nossa preocupação seja a inactividade e o acomodamento dos que estão dentro da Igreja! Oxalá tenhamos coragem para sair da nossa zona de conforto e dizer a Deus: Eis-me aqui, Senhor. Envia-me a mim.

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