quarta-feira, 28 de julho de 2010

Culto de Estudo Bíblico...

Hoje, o estudo que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe baseou-se no texto bíblico registado em II Coríntios 4:7-18. No versículo 7, o apóstolo Paulo afirma o seguinte: "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência seja de Deus, e não de nós". Que tesouro é este? É o Evangelho de Cristo, o qual temos o dever de anunciar. Porém, devemos ter sempre em mente que o mérito nunca é nosso. A excelência é de Deus! E é quando pensamos que algo não está ao nosso alcance, que o conseguimos realizar, porque é aí que o poder de Deus se manifesta. O poder de Deus aperfeiçoa-se na fraqueza (II Coríntios 12:9). O verso 8 mostra que todos nós temos problemas; todos nós sofremos tribulações. Esses problemas podem ser da mais variada natureza: trabalho, família, dinheiro, etc... E, às vezes, são muito difíceis de ultrapassar! Porém, Paulo afirma que somos atribulados, mas não angustiados. Isto é, se tivermos consciência daquilo que o poder de Deus pode operar, não nos angustiaremos. Porém, se acharmos que o poder está em nós, iremos certamente sentir angústia diante das dificuldades da vida. Paulo continua dizendo que "somos perplexos, mas não desanimados". Ou seja, não obstante a surpresa e até perplexidade que os problemas nos causam, nós não desanimamos. Perante grandes desafios, a nossa tendência natural é desistir. Mas, não o devemos fazer. Devemos enfrentar esses desafios, na força de Deus, pois o Seu poder não conhece limites!
Somos "perseguidos, mas não desamparados", diz-nos o versículo 9. Por norma, associamos perseguição a solidão. Contudo, Paulo declara que quem é perseguido por causa do Evangelho de Cristo, contará sempre com a presença de Deus. Estêvão, o primeiro mártir do Cristianismo, não esteve sozinho na hora da sua morte injusta. Momentos antes de ser apedrejado até à morte, Estêvão, "fixando os seus olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus" (Lucas 7:55). Recordemos uma das suas últimas frases: "Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus" (Lucas 7:56). Que afirmação tão bela! "Abatidos, mas não destruídos". Às vezes, vamos abaixo com as dificuldades que surgem no nosso caminho. Mas, pelo poder de Deus, conseguimos levantar-nos de novo. A presença de Deus na nossa vida impede que os problemas nos destruam. Poderemos ter várias derrotas, mas sabemos que a vitória é nossa: um dia, estaremos no Céu com o nosso Salvador e Senhor, Jesus Cristo!
Analisemos agora o versículo 10. O que significará a morte de Cristo na nossa vida? Jesus morreu para que os nossos pecados fossem perdoados. Logo, nós também deve perdoar os outros, porque quem não perdoar não será perdoado (Mateus 6:14-15). Infelizmente, muitas vezes, as nossas atitudes não dizem que somos de Jesus e até parece não haver qualquer diferença entre nós e aqueles que não têm Cristo na sua vida! Porém, nós devemos manifestar que pertencemos a Deus, tanto por palavras como pelas atitudes. O verso 15 diz que todas as coisas existem por amor de nós. Deus, por amor a nós, entregou o Seu único Filho, Jesus, para que pudéssemos ter a vida eterna. Amor incomparável!
No versículo 17, Paulo aconselha-nos a atentar para as coisas que não se vêem. Tendemos a crer mais naquilo que é visível. Queremos sempre as coisas visíveis. Mas, Paulo lembra-nos que as invisíveis é que são eternas. E Deus quer que trabalhemos primeiramente o nosso interior! Que assim seja.

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