domingo, 1 de agosto de 2010

Culto da tarde...

A mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe teve suporte no texto bíblico registado em Marcos 8:27-30, passagem que contém uma bela afirmação de Pedro. Quando Jesus coloca aos Seus discípulos a questão: "Quem dizeis que eu sou?", Pedro usando a impulsividade que lhe era característica, responde prontamente: "Tu és o Cristo". Antes, Jesus fizera-lhes outra pergunta: "Quem dizem os homens que eu sou?" E os discípulos sabiam o que as pessoas pensavam de Jesus, pois contactavam com elas e ouviam o que diziam. Semelhantemente, se nós quisermos saber o que as pessoas pensam sobre Deus, temos de estar perto delas e investir nelas. Os discípulos responderam: "João o baptista; e outros: Elias; mas outros: Um dos profetas". Ou seja, para muitos, Jesus era apenas mais um. Ainda hoje é assim. Para muitas pessoas, Jesus é apenas mais um. E para que O deixem de ver desse modo, elas precisam de ver a diferença que Ele faz na nossa vida. Por exemplo, como reagimos perante as adversidades da vida? Mostramos que temos confiança no Pai Celestial ou angustiamo-nos e desesperamos como os demais?! "Tu és o Cristo." - afirmou convictamente Pedro. Esta declaração revela conhecimento da parte de Pedro acerca de Jesus. Pedro conhecia bem Aquele a quem seguia. Posteriormente, o seu ministério viria a provar isso. E, aqui, pode surgir a questão: "Porquê Pedro? Um simples pescador, que agia sob impulsividade? Porque Deus usa a quem quer. Deus usa a pessoa mais inesperada para fazer a Sua obra, quando transformada e moldada pelo Seu poder. Porém, não esqueçamos que o mérito nunca é da pessoa, mas de Deus! Coloquemos agora a nós próprios a questão que Jesus colocou aos Seus discípulos. Quem é Jesus para nós? Se nos perguntarem, o que diremos? Que Ele é o nosso Salvador, o Messias prometido, o Redentor, o Senhor das nossas vidas? Será que conseguimos declarar isto com convicção? O que é que nós mostramos de Cristo com as nossas vidas? D. L. Moody diz que, em cem pessoas, uma ouvirá o que dizemos e 99 vão ler a nossa vida. O que "lêem" em nós aqueles que nos rodeiam? Somos referências? Estamos a exalar o "bom cheiro de Cristo"? Aqui, impõe-se uma outra questão: "Quem somos nós?" Deus faz realmente diferença na nossa vida? Como é que vivemos? Dentro ou fora dos limites de Deus? Deus criou-nos para vivermos dentro de certos limites. Ele exige de nós uma vida santa e pura. Ele diz-nos que devemos amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Este mandamento de Jesus, às vezes, é difícil de cumprir porque não nos amamos a nós próprios. E, como poderemos amar os outros se não gostamos de nós mesmos?! É importante focar aqui que, muitas vezes, não nos aceitamos como somos porque alguém, um dia, nos ridicularizou, criando em nós complexos que destruíram a nossa auto-estima. Tenhamos cuidado! Não façamos isto com as nossas crianças, para que elas não venham a ter problemas com a sua imagem...
Quem somos nós? Somos meros religiosos ou somos portadores da misericórdia de Deus? Tiago 1:27 afirma que "a religião pura e imaculada é visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se das corrupção do mundo". Ou seja, a verdadeira religião é aquela que causa impacto na sociedade. Quem somos nós? Somos comentadores da vida alheia, sempre prontos a opinar e até a apontar o dedo às falhas dos outros ou somos pessoas que mostram a graça de Deus? Quem somos nós no ambiente familiar? Quem somos nós no nosso círculo de amizades'? Quem somos nós no nosso local de trabalho? Somos muito diferentes daquilo que somos na Igreja? Peçamos a Deus que nos mostre aquilo que somos, para que possamos ser transformados e moldados por Ele. Oxalá sejamos pessoas cujas vidas demonstram a graça divina!

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