A mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe teve suporte no texto bíblico registado em Marcos 8:27-30, passagem que contém uma bela afirmação de Pedro. Quando Jesus coloca aos Seus discípulos a questão: "Quem dizeis que eu sou?", Pedro usando a impulsividade que lhe era característica, responde prontamente: "Tu és o Cristo".
Antes, Jesus fizera-lhes outra pergunta: "Quem dizem os homens que eu sou?"
E os discípulos sabiam o que as pessoas pensavam de Jesus, pois contactavam com elas e ouviam o que diziam. Semelhantemente, se nós quisermos saber o que as pessoas pensam sobre Deus, temos de estar perto delas e investir nelas.
Os discípulos responderam: "João o baptista; e outros: Elias; mas outros: Um dos profetas". Ou seja, para muitos, Jesus era apenas mais um. Ainda hoje é assim. Para muitas pessoas, Jesus é apenas mais um. E para que O deixem de ver desse modo, elas precisam de ver a diferença que Ele faz na nossa vida. Por exemplo, como reagimos perante as adversidades da vida? Mostramos que temos confiança no Pai Celestial ou angustiamo-nos e desesperamos como os demais?!
"Tu és o Cristo." - afirmou convictamente Pedro. Esta declaração revela conhecimento da parte de Pedro acerca de Jesus. Pedro conhecia bem Aquele a quem seguia. Posteriormente, o seu ministério viria a provar isso. E, aqui, pode surgir a questão: "Porquê Pedro? Um simples pescador, que agia sob impulsividade? Porque Deus usa a quem quer. Deus usa a pessoa mais inesperada para fazer a Sua obra, quando transformada e moldada pelo Seu poder. Porém, não esqueçamos que o mérito nunca é da pessoa, mas de Deus!
Coloquemos agora a nós próprios a questão que Jesus colocou aos Seus discípulos. Quem é Jesus para nós? Se nos perguntarem, o que diremos? Que Ele é o nosso Salvador, o Messias prometido, o Redentor, o Senhor das nossas vidas? Será que conseguimos declarar isto com convicção? O que é que nós mostramos de Cristo com as nossas vidas? D. L. Moody diz que, em cem pessoas, uma ouvirá o que dizemos e 99 vão ler a nossa vida. O que "lêem" em nós aqueles que nos rodeiam? Somos referências? Estamos a exalar o "bom cheiro de Cristo"?
Aqui, impõe-se uma outra questão: "Quem somos nós?" Deus faz realmente diferença na nossa vida? Como é que vivemos? Dentro ou fora dos limites de Deus? Deus criou-nos para vivermos dentro de certos limites. Ele exige de nós uma vida santa e pura. Ele diz-nos que devemos amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Este mandamento de Jesus, às vezes, é difícil de cumprir porque não nos amamos a nós próprios. E, como poderemos amar os outros se não gostamos de nós mesmos?! É importante focar aqui que, muitas vezes, não nos aceitamos como somos porque alguém, um dia, nos ridicularizou, criando em nós complexos que destruíram a nossa auto-estima. Tenhamos cuidado! Não façamos isto com as nossas crianças, para que elas não venham a ter problemas com a sua imagem...
domingo, 1 de agosto de 2010
Culto da tarde...
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