Este mês temos falado de Embaixadores. Um estatuto ... uma missão ao alcance de todos os crentes. Que privilégio! Que responsabilidade!
Ser Embaixador de Cristo neste mundo é algo que pode marcar, e muito, a carreira de um crente. É óbvio que um crente, por inerência a essa condição, deveria ser automaticamente um Embaixador. Mas um Embaixador activo, visível, que se expõe e expõe aquilo em que acredita e defende, de forma coerente e sincera, tudo aquilo que envolve o Senhor que o salvou.
Diz-nos Paulo que fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. Todos nós sabemos da nula importância das obras para a nossa salvação, mas também todos nós sabemos da elevada relevância das Obras como resultado da acção do Espírito em nós. No fundo, estamos a falar do «fruto do espírito»: «amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança » como um só fruto, constituído por muitos gomos, mas inequivocamente ligados entre si.
Quando um crente manifesta o «fruto do espírito» está a ser Embaixador de Cristo, na medida em que está a revelar virtudes que Cristo manifestou, em plenitude, ao longo do Seu ministério. E todos os crentes têm, felizmente, condições que potenciam esses atributos. E o nosso coração rejubila, e a nossa mente se espanta, quando nos lembramos da forma como Cristo evidenciou essas qualidades, nos mais diversos contextos, mesmo nos mais adversos. Vejamos:
2. Não gravitava em torno das ofensas e rejeições sociais;
3. Era convicto no que pensava e gentil na maneira de expor os Seus pensamentos;
4. Era um investidor em sabedoria diante dos invernos da vida. Fazia das Suas dores uma poesia;
5. Geria com liberdade os Seus pensamentos. As ideias negativas não perturbavam a Sua mente;
6. Era sociável, agradável, relaxante. Estar ao Seu lado era uma aventura contagiante e estimulante;
7. Vivia a arte da autenticidade;
8. Nunca desistia de ninguém, embora as pessoas pudessem desistir dele;
9. Conseguia amar com um amor incondicional, um amor que ultrapassava a lógica da correspondência;
10. Não fugia dos Seus sofrimentos, mas enfrentava-os com lucidez e dignidade.
Amado Irmão: seja um Embaixador fiel, marcado pela acção do Espírito. Sua competência e acção será tanto mais fácil quanto maior for a sua relação com o Rei dos Reis, em atitude de inequívoca submissão e dependência! Vamos mudar o «nosso mundo» como Embaixadores de Cristo!
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