sábado, 12 de setembro de 2009

Carta Pastoral...

Há Embaixadores e embaixadores. Com letra grande e com letra pequena; com estatura moral e sem ela; com perfil adequado e sem ele; de escolha acertada e sem ela; que defendem bem os interesses de quem os nomeou, ou que nada fazem nesse sentido, etc, etc, embora também haja Embaixadores que se posicionam em lugares intermédios, mais próximo de qualquer um dos extremos atrás referenciados.

Não sei quantos de nós gostariam de ser Embaixadores de Portugal noutro qualquer País. Por convicção, por estatuto, por interesse, ou por outro motivo qualquer. Todavia, essa missão seria sempre de cariz efémero, temporal, circunstancial e totalmente dependente de factores alheios ao nosso «eu», como sejam as mutações políticas internas, ou externas, na medida em que nada é eterno.

Há sempre um enorme leque de candidatos a Embaixadores. Uns com reconhecido mérito, outros por convicção, outros por atracção, outros por pressão política, outros por compadrios, etc.

SER-SE EMBAIXADOR DE DEUS É CLARA E INEQUIVOCAMENTE BEM MELHOR!

É óbvio que o nosso Deus nos quer Embaixadores com letra grande; com estatura moral; com perfil onde se evidenciem a Sua presença em nós. Embaixadores que defendam os interesses que dizem respeito ao Reino de Deus, de forma bem evidente, sem qualquer ambiguidade.

O nosso Deus deseja que os Seus Embaixadores sejam melhores do que o melhor Embaixador que a História alguma vez possa registar. Por várias razões, mas apontamos aqui apenas duas: A natureza do nosso santo e maravilhoso Deus; a especificidade daquilo que é o Seu propósito para os Seus Embaixadores. Deus é, inequivocamente, único e ninguém há que se assemelhe a Ele, em parte alguma do mundo; por outro lado, a missão de Embaixador de Deus é claramente bem distinta de qualquer outro tipo de missão na terra.

Se encontramos, no mundo dos homens, concursos, selecção (e discriminação) … na esfera espiritual é bem diferente. Se não, vejamos:

1. O nosso Deus conclama a todos os Seus filhos, sem excepção, a serem Embaixadores de Cristo. Todos os que crêem em Jesus Cristo e o aceitam como Salvador e Senhor são automaticamente convidados a alistarem-se como Embaixadores de Cristo. A «discriminação», se assim pudermos dizer, é só em relação às criaturas de Deus, as quais não possuem o mínimo indispensável para serem convocadas para essa missão, por razões óbvas;

2. O nosso Deus trabalha com todos aqueles que se dispõem a assumir o privilégio e a responsabilidade de serem Embaixadores de Cristo. Ele chama, capacita, orienta e apoia todos aqueles que se entregam a essa sublime missão. Por outro lado, se o Embaixador quiser tem,à sua disposição, e permanentemente, aquEle que o nomeou. É somente ligar o «telefone da oração» e de imediato o Senhor Deus o escuta. Além disso, a presença do Espírito Santo permite que o Embaixador não esteja só, em lado nenhum, e em nenhuma circunstância.

Amado Irmão: Vale mais ser Embaixador de Cristo, do que Embaixador terreno, seja de que âmbito for. Recordo o pensamento que hoje elaborei: É muito bom ser-se Embaixador. No entanto, é claramente bem melhor ser-se Embaixador de Deus, porque estamos a investir na Eternidade! E para a Eternidade! Como Embaixador fiel de um Deus que também é fiel!

Pr. José Lopes

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