terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Culto da tarde...

O Pr. Jónatas Lopes pregou sobre o amor, o nosso amor para com Deus. Uma mensagem que teve suporte bíblico em Actos 7:54-60, texto que relata a morte de Estêvão, o primeiro mártir Cristão.
O amor de Deus para connosco é incondicional... Mas, como é o nosso amor para com Deus? Será que também O amamos incondicionalmente?
Estêvão foi um homem que soube amar a Deus incondicionalmente e mostrou isso publicamente. Ele era um servo do Senhor e a sua forma de O servir despertou ódio naqueles que perseguiam a causa Cristã. Assim, foi levado perante o Sinédrio (Tribunal) e quando lhe perguntaram o que ele tinha a dizer em sua defesa, ele enaltece o Deus a quem serve, enumerando as maravilhas por Ele realizadas até então.
Estêvão mostra que ama a Deus acima de todas as coisas. E, porque o seu amor para com Deus era incondicional, ele não desistiu, mas persistiu. Muitas vezes, nós desistimos porque não amamos a Deus acima de todas as coisas e em todas as coisas. Amar incondicionalmente a Deus é segui-lo independentemente dos custos que isso poderá vir a ter. Perante a iminência da sua morte, Estêvão não disse algo do género: "Senhor, eu amo-te e amar-te-ei sempre, mas só se me poupares a vida". Não! A postura de Estêvão declarou: "Façam o que têm a fazer, mas eu continuarei a amar o meu Deus".
O testemunho de Estêvão, o seu amor incondicional para com Deus enfureceu todos aqueles que o estavam a julgar. Mas, Estêvão conseguiu alhear-se de todo aquele ódio, pois ao invés de olhar para eles, fixou os olhos no Céu e viu a glória de Deus.
Que exemplo para nós! No meio das tribulações que surgem na nossa vida, nos momentos adversos, foquemos o nosso olhar no Senhor Deus e sintamos a Sua paz, aquela paz que tem todo aquele que ama a Deus incondicionalmente. Não coloquemos a nossa visão nos problemas. Olhemos para o Senhor e jamais afundaremos. Quando olhamos para Deus, Ele manifesta-se nas nossas vidas.
Estêvão não perdeu o foco e sentiu uma paz indescritível quando estava prestes a ser apedrejado. Ele olhou para o alto! Quem aceita Jesus como Salvador e Senhor tem o seu futuro garantido. Estará para sempre com Deus. É esta convicção que nos anima, que nos dá força, que nos dá segurança neste mundo cada vez mais inseguro. Quando no meio das adversidades colocamos os nossos olhos no Senhor Deus, somos mais do que vencedores, pois contaremos com a ajuda do Espírito Santo que habita em nós.
A vida de Estêvão estava em perigo, mas o seu amor por Deus levou-o a correr o risco. Tentemos imaginar o sofrimento da morte por apedrejamento. Não se trata de uma morte instantânea; é um acto contínuo a fim de provocar e prolongar um sofrimento atroz. Mas, Estêvão não temeu o sofrimento que o aguardava.
"Senhor Jesus, recebe o meu espírito" foram as palavras proferidas por Estêvão ao aperceber-se que a sua vida se extinguia. Palavras que nos fazem lembrar as que Jesus também proferiu quando foi crucificado. Logo depois, Estêvão ajoelhou-se. O que significará isto? Provavelmente Estêvão queria mostrar a todos aqueles que assistiam à sua execução que o valor da vida terrena que ele estava prestes a perder era ínfimo em comparação com a vida que lhe estava reservada junto de Deus. Antes de morrer, Estêvão ainda orou: "Senhor, não lhes imputes este pecado". Encontramos aqui mais um paralelismo com as palavras de Jesus na cruz: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". De facto, quem está fora da graça de Deus, não sabe o que faz.
Muitas vezes, não conseguimos perceber por que algo nos acontece. Resta-nos, então, descansar na certeza de que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8:28).
Que tipo de amor temos nós por Deus? É incondicional? Reflictamos sobre o tipo de amor que temos tido para com o Pai Celestial e não nos esqueçamos que a glória que nos está destinada não é para ser recebida aqui na Terra.

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