quarta-feira, 31 de março de 2010

Culto de Estudo Bíblico e Oração...

O Pr. Jónatas Lopes baseou o estudo bíblico de hoje em I Pedro 3:13-18. Muitas vezes, ficamos amedrontados com certas coisas que as pessoas nos dizem e acabamos por abdicar de determinados princípios para que não nos critiquem. No entanto, as críticas não nos devem perturbar, desde que façamos o bem, desde que actuemos com justiça.

No verso 15, somos aconselhados a santificar o Senhor Deus nos nossos corações. Isto significa que devemos deixar que Cristo seja o Senhor da nossa vida, sabendo que Ele nunca nos abandona e tem sempre o melhor para nós. Esta certeza ajuda-nos a não temer as críticas ou as injustiças dos homens. O nosso alvo deve ser agradar sempre a Deus! Quem tem Cristo como Senhor tem a maravilhosa esperança de um dia morar com Ele no Céu, um lugar de delícias, onde não sofreremos injustiças nem sentiremos dor.

Se as nossas atitudes forem correctas, se tudo o que fizermos for realizado com boa consciência, aqueles que nos criticam acabarão por ficar envergonhados. De qualquer modo, é melhor sofrermos injustiças, mas ter a consciência tranquila, do que adoptarmos comportamentos menos correctos, para agradar aos que nos rodeiam, e, no final, ficar com a consciência pesada.

Que a integridade seja sempre uma característica nossa. Que as nossas atitudes possam agradar sempre ao Pai Celestial!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Culto de Dedicação do Samuel...

Hoje, tivemos mais um momento especial na vida da nossa igreja. O pequeno Samuel, filho do Pr. Jónatas Lopes e da Filipa, foi dedicado ao Senhor Deus.

O compromisso assumido, em acto de culto, pelos papás do nosso querido Samuel de instruírem o seu menino nos caminhos do Senhor (Provérbios 22:6) foi testemunhado por algumas dezenas de familiares e amigos desta família querida.

O pregador convidado, o Pr. Pedro Girão, falou do “Plano de Estabilidade e Crescimento Espiritual”. Uma mensagem baseada em II Crónicas 7:11-14. Depois de uma festa com abundância de comida, Deus comunica a Salomão que tempos difíceis irão chegar. Era costume, no Velho Testamento, Deus alertar para os tempos difíceis quando o povo estava em festa. Isto mostra que é em tempos de estabilidade que nos devemos preparar para os tempos conturbados. Devemos preparar-nos para agir e não para reagir. Muitas vezes, somos apanhados de surpresa porque não mantemos vivos os avisos que Deus nos vai dando através da Sua Palavra.
Como referiu o Pr. Pedro Girão, o versículo 14 mostra-nos o que é necessário para que Deus nos atenda:
1- Humilhação. Tendemos a ser orgulhosos e arrogantes, achando que controlamos tudo. Oxalá imitássemos Jesus, o exemplo supremo de humildade, que sendo Deus, despojou-se da Sua glória, carregou os pecados da humanidade e morreu para nos salvar. É espantoso como o homem, tão pequeno e insignificante, está sempre a vangloriar-se , quando Jesus, que fez coisas tão extraordinárias, não atribuía a Si os milagres que realizava. Dizia sempre que Deus os fizera através de Si. Temos de aprender a depender inteiramente de Deus, Aquele que domina tudo.
2- Oração. Orar é buscar a Deus; é perguntar contínua e constantemente qual a Sua vontade para todos os dias da vida que Ele nos concede aqui na Terra. Buscar a Deus é estar ansioso por saber aquilo que Deus quer que façamos. Quanto tempo é que passamos a perguntar a Deus aquilo que Ele quer para a nossa vida? Jesus chegava a passar noites inteiras a orar, perguntando ao Pai qual era a Sua vontade. Só depois agia…
3- Conversão. I João 1:8 afirma que se dizemos que não temos pecado, somos mentirosos. Todos nós fazemos coisas que desagradam ao Pai Celestial. Jesus foi o Único que nunca desagradou a Deus. Assim, temos de reconhecer que erramos e precisamos de nos arrepender genuinamente, pedindo perdão a Deus. Deus só nos responde quando nos apresentamos diante dele devidamente, pois o pecado separa-nos de Deus. (Isaías 59:1-3)
O Samuel Úria presenteou-nos com uma música que compôs para o nosso querido Samuel e o vovô Pr. José Lopes explicou o significado do nome e falou da importância de irmos passando os princípios e valores bíblicos de geração em geração. O trabalho dos pais deve ser contínuo e constante. Devem entregar os filhos a Deus todos os dias. Os filhos são herança do Senhor (Salmo 127:3). Logo, é dever dos pais cuidar muito bem deles, educando-os no caminho do Senhor Deus.
O Pr. José Lopes fez ainda referência ao importante papel que cabe às testemunhas (padrinhos). Eles assistem ao acto de dedicação da criança e devem observar a forma como os pais a vão instruindo ao longo dos anos, responsabilizando-os caso não o façam de acordo com os padrões bíblicos.
Após a cerimónia, tivemos mais um agradável momento de confraternização.
Foi um dia magnifico! Estamos gratos ao nosso bondoso Deus.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Culto de Estudo Bíblico e Oração...

Hoje, o Pr. Jónatas Lopes apresentou-nos um estudo sobre a importância das nossas palavras. A língua é um pequeno órgão que consegue minar a vida de uma família, de um local de trabalho e de uma congregação. Os grandes problemas, normalmente, surgem por causa da má-língua. A Bíblia ensina-nos a lidar com a nossa boca...
Tiago 1:26 afirma que é vã a religião daquele que não consegue refrear a sua língua. Temos de ser muito cautelosos em relação àqueles que, assim que chegam junto de nós, começam logo a falar mal de alguém.
"A vida e a morte estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto". (Provérbios 18:21)
Em Efésios 4:29, o apóstolo Paulo diz o seguinte: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem". O adjectivo "torpe" era, normalmente, usado em relação ao peixe podre. Ou seja, da nossa boca não deve sair nada que cheire mal, que não preste... As nossas palavras devem ser sempre agradáveis! Mas, a boca fala daquilo que o coração está cheio (Lucas 6:45). Enchamos, então, o nosso coração de coisas boas para que as nossas palavras sejam aprazíveis!
"Há alguns que falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde". (Provérbios 12:18)
Uma boa palavra no momento certo é muito importante. Porém, lembremo-nos que o silêncio também é necessário e, às vezes, é mais eficaz do que as palavras.
Quantas vezes, alguém nos está a contar uma determinada situação e nós apresentamos logo uma receita, sem sequer ouvirmos o final da história?! Mas, actualmente, as pessoas precisam, mais do que nunca, de alguém que as ouça. Será que estamos dispostos a ouvir com ouvidos de ouvir?! Às vezes, a melhor ajuda que podemos oferecer não são palavras, mas, sim um ouvido atento...

terça-feira, 16 de março de 2010

Culto da tarde

Ontem, no culto da tarde, o Pr. Jónatas Lopes introduziu o subtema para este mês de Março: Humildade. Filipenses 2:3 foi o versículo bíblico que serviu de base à mensagem. Humildade é algo que escasseia na nossa sociedade. E, muitas vezes, também falta nas nossas igrejas. Vê-se cada vez mais pessoas que falam mais de si do que daquilo que Deus tem feito nas suas vidas. Também falta humildade nos nosso lares. Falta a capacidade de se pedir perdão ao conjuge e aos filhos. Tendemos a pensar que pedir perdão revela falta de autoridade. Mas não é assim! Muito pelo contrário. Ganhamos autoridade quando pedimos perdão.
No texto bíblico de hoje, vemos que o apóstolo Paulo achou-se na necessidade de advertir os crentes a não fazerem nada por partidarismo. Infelizmente, nas nossas igrejas, as decisões são muitas vezes tomadas por partidarismos, quando deveríamos valorizar a opinião de todos. Tendemos a julgar pelo aspecto exterior da pessoa, algo que não deveria acontecer no Corpo de Cristo!

Paulo também alerta os crentes de Filipos para o perigo de se fazer algo por vanglória. Vanglória significa "glória pessoal". Por outras palavras, Paulo diz: "Não façam nada nas vossas igrejas que retire a glória devida a Deus, e a coloque em vós mesmos"...
Ou seja, o que quer que façamos deve ser feito para glória de Deus.

Servir a Deus não deve ser com partidarismo, nem vanglória, mas com humildade. O nosso serviço não deve ser feito para que os outros vejam, mas para glorificar o nosso Pai Celestial, sempre em atitude de humildade, pois nada somos perante Deus, o Criador do Universo.
Paulo também diz que devemos considerar os outros superiores a nós mesmos. Pessoas que tratam os outros consoante a sua posição social têm personalidade duvidosa. Se considerarmos os outros superiores, trataremos todos da mesma maneira e respeitaremos mais o nosso próximo. Devemos ter relacionamentos saudáveis, valorizando todas as pessoas. Quando há humildade, cumprimentamos todas as pessoas. Às vezes, encontramos pessoas que estão presas a algo que aconteceu no passado e não falam com um determinado irmão porque  muitos anos antes ele disse ou fez isto ou aquilo. Infelizmente, há muito disto nas nossas igrejas.
A ausência de humildade leva a que as pessoas abandonem a igreja. Não esqueçamos que, na igreja, somos todos iguais. Tratemos os outros como superiores a nós mesmos!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Culto de Dedicação das gémeas Rute e Ester

"Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão". (Salmo 127:3)
 E se é Deus quem dá os filhos, quem melhor do que Ele para deles cuidar? Por saberem que nas Suas mãos, as suas filhinhas, Rute e Ester, estarão sempre em segurança, um casal muito querido da nossa igreja apresentou-as hoje ao Senhor, num culto em que contaram com a presença de muitos familiares e amigos. A Mónica e o Filipe assumiram, assim, em acto de culto, o compromisso de educarem as sua meninas no caminho do Senhor.





"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele". Foi este versículo bíblico, registado em Provérbios 22:6, que serviu de base à mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos apresentou. Instruir a criança no caminho em que deve andar significa educá-la segundo as suas características; ajudá-la a conhecer a sua vocação para que seja feliz. Isto é, os pais devem ajudar os filhos a descobrir o caminho que Deus tem para eles. Um dos erros que os pais cometem é tentar educar os filhos como eles foram educados. Porém, os pais devem procurar conhecer as características de cada filho para melhor os instruírem.
Os pais tendem a comparar os filhos, algo que devem evitar fazer, pois as crianças são todas diferentes. Os pais devem motivar cada um dos filhos, de acordo com a vocação de cada um.

Nunca se deve castigar uma criança por falta de maturidade. Estragar algo faz parte do crescimento. A criança não deve ser punida por estragar uma planta ou partir um prato, por exemplo, pois isso não terá quaisquer consequências no futuro. O castigo deve ser aplicado apenas quando há rebeldia. Contudo, a disciplina deve ser sempre feita em amor. Quando os filhos passam a ter medo dos pais, é indício de que a punição já foi longe demais! Os pais também devem ter cuidado com as palavras que dirigem aos filhos, pois estas podem ferir mais do que o castigo físico. É importante criar memórias positivas nas crianças! 
Outro dos erros que os pais muitas vezes fazem é aproximar-se mais dos filhos com quem têm mais semelhanças. É preciso muito cuidado para não criar um sentimento de rejeição nas outras crianças. Os pais devem estar atentos aos sinais que os filhos vão dando...

O nosso pastor José Lopes, que fez a oração de dedicação, explicou o significado da cerimónia e dos nomes das meninas.
Rute: Significa companheira; o auge da beleza; alguém prático (que não adia a resolução dos problemas); impaciente (com quem quer que seja que dramatize algo que não tem qualquer sentido)
Ester: Deriva de estrela; pessoa charmosa/encantadora; pessoa cativante e sensual; alguém que resolve os seus problemas e os da sua família.


Após o culto, tivemos mais um agradável momento de convívio.

Foi, sem dúvida, um dia muito especial na vida da nossa igreja. Os nossos corações rejubilaram!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Culto de Estudo Bíblico e Oração...

"Onde está Deus?", foi o título que o nosso pastor escolheu para o Estudo Bíblico desta semana. Quando surgem tragédias como as que ocorreram recentemente no Haiti, na Madeira e no Chile, ouvimos as pessoas perguntar constantemente: "Onde estava Deus quando isto aconteceu?"
A resposta é simples: Deus está onde sempre esteve. Deus está onde O deixaram. Em muitas casas/famílias, não há absolutamente nada de Deus. Então, com que direito essas pessoas, que puseram Deus de lado, reivindicam a Sua presença na hora das desgraças?

Em Apocalipse 3:19, Jesus diz: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele". Acontece que há pessoas que fecham de tal maneira as "portas" da sua vida, que não deixam Jesus entrar. E Jesus não força a entrada. Ele é manso e humilde (Mateus 11.29). Porém, o Seu convite é para todos: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei..." (Mateus 11:28).
Muitas pessoas não querem Jesus nas suas vidas e as consequências de tal escolha não se fazem esperar: traição, adultério, envolvimento com drogas, crime, etc...
Deus não está num lugar onde não O quiseram. É no mínimo estranho que as pessoas reivindiquem a presença de Deus onde não O quiseram.
Deus está em todo o lado, mas onde O desejam. Deus movimenta-se em direcção aos corações que estão receptivos. Ele não entra na nossa casa se não O convidarmos. Oxalá digamos com Josué: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor!" (Josué 24:14-17)

No início da Criação, Deus fez a divisão entre a parte seca e a parte líquida do mundo. Porém, os homens, na sua ambição desmedida, começaram a desejar mais do que aquilo que lhes tinha sido atribuído. "Roubaram" espaço aos mares, escavaram a terra para construir túneis, arranjaram formas de atravessar os mares e de alcançar os ares e até o Espaço. Ou seja, os homens, cegos por uma ganância que parece não conhecer limites, vão destruindo aquilo que Deus construiu. O homem usa a sua ciência alterando a natureza, mas esta, como é óbvio, segue o que é natural! Como podem, então, culpar Deus pelos seus erros?!

Deus criou-nos com livre arbítrio, isto é, poder de escolha. E todas as escolhas têm consequências. Positivas ou negativas, consoante essas escolhas sejam acertadas ou não.

Onde está Deus? Deus está onde os homens O deixaram quando resolveram abandonar a casa paternal. Se excluimos Deus das nossas vidas e das nossas escolhas, como ousamos reivindicar a Sua intervenção quando surgem as consequências dessas mesmas escolhas? Se Deus está do lado de fora, como poderá intervir no lado de dentro?

segunda-feira, 1 de março de 2010

Culto da tarde...

Tendo por base o texto bíblico registado em I Timóteo 4:1-16, o Pr. Jónatas Lopes pregou sobre "Unidade com a liderança da Igreja". O que significa ser liderado por um servo do Senhor?
Nesta passagem bíblica, Paulo alerta Timóteo para a existência de elementos perturbadores na Igreja, como espíritos enganadores e doutrinas de demónios. Infelizmente, isto também acontece nas Igrejas dos dias actuais. Muitas vezes, nas Igrejas, há elementos que são apenas agentes do diabo, que não estão lá com as melhores intenções, e, infelizmente, às vezes, os crentes ouvem mais essas pessoas do que os pastores. Paulo diz a Timóteo que a Igreja tem de se manter unida face a esses elementos perturbadores.

As falsas doutrinas que surgem por aí em catadupa não são nada de novo, pois se estudarmos a história do Cristianismo, vemos que essas ideias têm existido ao longo dos séculos.

Paulo aconselha Timóteo a não ligar a fábulas profanas, mas a exercitar-se na piedade. Muitas pessoas preocupam-se em demasia com o seu exterior e descuram o interior. No entanto, os Cristãos são chamados a "cultivar" essencialmente a beleza interior, tendo atitudes de bondade e generosidade.

Mas, voltemos ao tema da mensagem: "Unidade com a liderança da Igreja". Existe unidade entre membros e líder quando os membros entendem que a principal função do pastor é o ensino da Palavra. Muitas vezes, a Igreja quer que os pastores sejam essencialmente  "fazedores" de actividades e estes acabam por estar tão ocupados que lhes sobra pouco tempo para ler, orar, estudar, meditar e preparar as mensagens. Há até quem meça a espiritualidade da Igreja pelo número de actividades. Porém, espiritualidade tem a ver com o grau de intimidade com Deus.
Existe unidade no seio da Igreja quando os membros entendem que o pastor também deve exortar e chamar a atenção quando percebe que algo não está bem, não com sentido de punição, mas tentando ajudar, em amor.

Paulo diz a Timóteo que o líder deve ser o exemplo dos fiéis na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza. E quando o pastor é uma referência, não há por que rejeitar as suas repreensões. Uma igreja unida ao seu líder exemplar, aceita as suas repreensões. As boas ovelhas seguem o seu pastor...