sexta-feira, 24 de julho de 2009

Carta Pastoral...

Continuamos a falar de investimento.

Há bons e maus investimentos, assim como há bons e maus resultados em relação àquilo que se investe.

Quando falamos de investimentos espirituais, não pseudo-espirituais, falamos, de forma convicta, em bons investimentos. Sem qualquer espécie de dúvida, quando o nosso Deus investe em nós é com o objectivo de obter bons resultados. Deste modo, todos os Seus investimentos são revestidos de processos e procedimentos bem claros, transparentes, lineares. Ele não esconde os Seus objectivos para a nossa vida, nem se esconde a Ele próprio na mediação, na protecção, na ajuda, na orientação. Se Ele achar por bem surpreender-nos, não é para nos prejudicar, mas para ir mais além daquilo que eram as nossas expectativas. Por outras palavras, Ele surpreende-nos claramente pela positiva.

Falámos, mais atrás, de investimentos pseudo-espirituais, isto é, de investimentos que parecem ser aquilo que não são, de investimentos que não têm origem Divina. Podem aparentar, até porque o diabo se transforma em «anjo de luz», mas, na dependência de Deus, e sob a acção do Espírito Santo, poderemos discernir essa proveniência e facilmente concluir que uma coisa é Deus e outra coisa, nitidamente bem diferente, é o diabo. Por vezes, muitas pessoas, só discernem essa proveniência aquando dos resultados. «Eu não vi»; «eu não tive a culpa»; «até parecia»; «eu não tinha qualquer espécie de dúvida», etc, etc, são expressões que revelam um balanço nitidamente negativo, mesmo que intencionalmente sejam reveladores de um cariz honesto. E é pena que nos tenhamos de lamentar, e desgastar, depois de «casa roubada», quando seria bem mais fácil prevenir.

Investimentos espirituais. Que investimentos o nosso Deus já efectuou em nós? Que investimentos Ele desejou efectivar e nós não deixámos? Qual, ou quais, aqueles que resultaram? E os que não resultaram? E porquê?

É interessante notar que Deus deseja investir em todos os crentes. Nesse sentido, o Espírito distribui «dons», a fim de capacitar cada um daqueles que fazem parte do «Corpo de Cristo» a fim de sermos aperfeiçoados para honra e glória do nosso Mestre. É óbvio que Ele distribui como quer, mas é igualmente verdade que nenhum crente ficou vazio de «dons». Pode ser simplesmente um, mas esse dom é verdadeiramente importante para a Igreja e para o desenvolvemento da Obra de Deus.

Lembremos a parábola dos talentos. Por um lado, e de forma positiva, vemos pessoas a fazerem render os seus dons; por outro lado, e infelizmente, vemos alguém que o esconde, nada fazendo com ele. Este é, «mais coisa menos coisa», o cenário que caracteriza muitas comunidades cristãs. E daí que as Igrejas fiquem algo «coxas» e insuficientemente preparadas para servirem a Deus, na medida em nem todos os investimentos Divinos estão a render.

Amado Irmão: acarinhe todo e qualquer investimento de índole Divina. Esse e só esse! Abrace-o, dê-lhe condições de rentabilização e proporcione a Deus, e à Sua Igreja, óptimos e favoráveis cenários. É com o(s) investimento(s) que Deus faz em mim, adicionado ao(s) investimento(s) que o nosso Deus faz em ti, somado ao(s) investimento(s) que Deus faz nos nossos Irmãos que o Todo Poderoso Deus age neste mundo. E quão bom seria que os investimentos espirituais sejam aqueles que registam melhor resultado! Isso está nas minhas mãos … nas tuas … nas nossas!

Pr. José Lopes

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