sábado, 18 de julho de 2009

Carta Pastoral...

VIVO FELIZ, POIS SOU DE JESUS!

Este mês a ênfase está no investimento pessoal, no investimento na nossa própria pessoa. E, deste modo, querido leitor, quero destacar algumas notas:

1ª - Quando falo em nós mesmos, não manifesto, de forma alguma, qualquer sentimento de egoísmo ou de egocentrismo;

2ª - Quando falo de investimento pessoal, estou a referir-me à necessidade de sermos cada vez mais fortes, mais saudáveis, a fim de podermos servir a Deus, e a Seu reino, de forma mais substantiva;

3ª - Quando falo de investimento na minha própria pessoa, refiro-me à necessidade, embora obviamente com a a ajuda de Deus, de eu próprio me esforçar, empenhar e mobilizar todo o tipo de condições que me possam tornar mais útil na Obra de Deus, condições naturalmente aprovadas por Deus.

Quando penso em investimento, tenho que pensar, pelo menos, em duas coisas:

1ª - O que é que eu sou e o que é que eu tenho;

2ª - O que é que de mim posso investir, a fim de chegar onde quero ou devo chegar.

Conhecer-me a mim mesmo é o ponto de partida. Conhecer a minha condição espiritual: aquilo que eu sou e aquilo que eu tenho para dar a Deus e à sua obra, aquilo que não tenho sido, ou dado, na medida em que não registo condições para mais.

Conhecer-me a mim mesmo implica saltar para fora de mim mesmo, em busca daquilo que é o ideal de Deus para a minha vida, estando disposto a dar esse salto, a correr essa aventura e a suportar os seus respectivos custos. E é aqui que reside o «calcanhar de Aquiles», visto que, muitas vezes, queremos atingir o ideal de Deus sem pagarmos qualquer preço, sem querermos efectuar qualquer renúncia, sem querermos tomar a nossa cruz.

O investimento pessoal pode ter uma dupla expressão: por um lado, deixar que o Espírito erradique, da nossa vida, tudo aquilo que Lhe desagrada, a fim de que «coisas velhas» não aniquilem novos investimentos espirituais que nos são propostos; por outro lado, saber aquilo que dispomos, a nível de tempo, boa-vontade, empenho, dedicação, para a tal aventura em direcção ao ideal de Deus.

Em suma, podemos declarar, sem qualquer espécie de ambiguidade, que qualquer investimento espiritual só é eficaz, nos seus efeitos, se houver predisposição para o que vem a seguir. Sim, todos os investimentos que queiramos efectuar, ou que pretendam efectuar em nós, resultarão em nada, se porventura não houver interesse em abraçar os contextos que envolvem esse tipo de investimento espiritual.

Amado irmão, ou leitor desta carta: invista em si mesmo, com os recursos que o Senhor Deus lhe disponibiliza. Ou, por outras palavras, deixe o Senhor proceder ao investimento que Ele deseja concretizar na sua vida, ou na sua pessoa em concreto. Este é, ainda, o caminho mais certo, o caminho mais sensato e de consequências mais fortes e mais eternas. Saiba, também , que o investimento em Deus é, de certa forma, e sem qualquer espécie de dúvida, a garantia de bom e inigualável retorno.

Deixe Deus investir em si mesmo! Submeta-se a esse investimento ... E aconchegue, de boa vontade, esse investimento. Se assim for, será cada vez mais forte, para honra e glória de Deus!

Pr. José Lopes

Sem comentários:

Enviar um comentário