sexta-feira, 30 de março de 2012

Culto da tarde...

 Efésios 3:14-21 foi o texto bíblico que serviu de suporte à mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe no último Domingo. Trata-se de uma oração feita pelo apóstolo Paulo. Este começa por reconhecer que Deus é Pai e que, como tal, se ajoelhava perante Ele. E nós, qual é a nossa postura ante o grande amor de Deus. Estávamos perdidos, mas ao crermos em Jesus Cristo, foi-nos dada a possibilidade de sermos filhos de Deus. Somos filhos por adoção, pois nascemos da vontade de Deus (João 1:12-13). Perante isto, só podemos render-nos totalmente a Deus e declarar: "Aba Pai".

No versículo 16, Paulo suplica a Deus que conceda aos Efésios força necessária paras e manterem interiormente firmes. Paulo expressa assim o desejo de que o interior dos crentes se renove, ainda que o exterior se corrompa... 

O Evangelho mostra que o homem não é nada, ao contrário da literatura de auto-ajuda. Se houvesse qualquer virtude no "eu", a nossa sociedade não seria tão depressiva e angustiada como é. Não precisamos de livros de auto-ajuda, precisamos é de voltar à Palavra e buscar a vontade de Deus, a qual é boa, perfeita e agradável. Quando fazemos a nossa própria vontade, estamos a valorizar o nosso "eu", estamos a dizer a Deus que o nosso prazer não está nEle...


Paulo queria que eles estivessem "seguros no espírito". Aqui, uma pergunta impõe-se: Quem somos nós nos momentos difíceis? Como reagimos? O que prevalece? A nossa opinião ou o que a Bíblia declara? Infelizmente, a sã doutrina está a causar comichão nos ouvidos até de alguns crentes. A Palavra de Deus é viva e eficaz e, portanto, incomoda...

O verso 17 alude a uma característica que deve existir em nós: a necessidade de estarmos alicerçados no amor de Deus. Estamos a manifestar amor em todas as nossas ações? Qual é a diferença que Deus faz na nossa vida? Analisemos o nosso proceder a fim de mudarmos as nossas atitudes, caso elas ainda não reflitam o imenso amor de Deus. Não nos esqueçamos que é impossível amarmos a todos se não tivermos o amor de Cristo em nós. Muito mais difícil ainda será amarmos os nossos inimigos. Porém, aquele que está alicerçado em Deus e na Sua Palavra sabe que a vingança pertence ao Senhor. É Ele que peleja as nossas guerras; nós não precisamos de fazer justiça com as nossas próprias mão.


Os versículos seguintes enfatizam a imensidão do amor de Deus. A nossa mente é muito limitada para entendermos a extensão deste amor. Deus ama-nos sem nada merecermos. A ida de Jesus à cruz, em nosso lugar, é a prova maior do amor de Deus. Assim, eu não posso levar a vida que quero. Devo render-me à Sua vontade. Não posso habitar no pecado (Romanos 6). Viver em pecado é incompatível com a nossa condição de filhos de Deus. Então, precisamos de nos arrepender. Se houver pecado na nossa vida, vamos confessá-lo a fim de que Deus o lance no mais profundo dos abismos. Oxalá se cumpra em nós II Coríntios 5:17: "Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velas já passaram; eis que tudo se fez novo".

O verso 20 declara que Deus tem poder para realizar muito mais do que aquilo que conseguimos imaginar. Assim, à luz desta afirmação, será que vale a pena pedirmos para que Ele concretize os nossos desejos? Não! De todo.. 
"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará" (Salmo 37:5).

Paulo termina a sua oração, dando glória a Deus... 

A Igreja de Cristo deve dar glórias ao Senhor em tudo aquilo que fizer. Somos chamados a viver para a Sua honra e glória...


quinta-feira, 29 de março de 2012

EBD...

No Domingo passado, a lição da Escola Dominical, que teve como título "Aceite os outros", foi baseada em Lucas 4:31-31 e Lucas 5:12-16.
A verdade bíblica afirma o seguinte: "Quando aceitamos todas as pessoas, iremos alcançá-las, incluindo aquelas que são consideradas inoportunas e repugnantes. 


Frequentemente nós, enquanto cristãos, criamos uma barreira e colocamos de um lado desta aqueles que achamos que merecem a salvação e do outro aqueles que, na nossa óptica, não são dignos de receber tal graça. Mas, quem é que realmente merece a salvação? A resposta é: Ninguém! Só temos acesso a ela devido à imensa graça de Deus.

Contextualizando o texto bíblico: Jesus entra na sinagoga e começa a ensinar. Ele nunca abdicava da doutrina... As pessoas admiravam as suas palavras, pois eram proferidas com autoridade,isto é, Ele falava com a sua própria vida; havia coerência entre aquilo que pregava e a forma como vivia...

Na sinagoga, estava presente um homem que tinha um espírito demoníaco. Este reconheceu Jesus imediatamente e perguntou-Lhe se os tinha vindo destruir. Logo a seguir diz algo espantoso: "Bem sei quem és: o Santo de Deus".
Numa altura em que os judeus não criam que Jesus era o Filho de Deus, o espírito mostra que sabe bem quem Cristo era. Isto também mostra que, não obstante ter poder, o diabo não tem poder algum sobre os filhos de Deus, pois o Espírito Santo habita em nós. "Sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo e ele fugirá de vós (Tiago 4:7). O diabo jamais terá poder algum sobre nós, desde que não lhe abramos uma brecha.




Jesus repreendeu o demónio (v.35). Mandou-o calar-se e sair. Falou-lhe com autoridade e objectividade, mas com discrição. Não transformou aquela situação num espetáculo.Jesus era sempre muito discreto... Semelhantemente, nós também temos que evitar os "shows" tão em voga nos dias atuais, pois não há qualquer poder em nós. Somos simples servos e servos inúteis, pois fazemos apenas aquilo que é suposto fazermos.

Avancemos, agora, para Lucas 5:12. Neste texto, encontramos um leproso que foi rogar a Jesus que o curasse. A lepra era uma doença muito comum naquela época. Sendo altamente contagiosa, as pessoas que padeciam deste mal tinham que viver isoladas da restante população, a fim de não a contaminarem. No entanto, Jesus não tinha qualquer problema em misturar-se com essas pessoas. E nós? Seguimos o exemplo de Jesus ou evitamos misturar-nos com os "leprosos" da nossa sociedade? Como é que reagimos ante aqueles que andam mal vestidos ou aqueles cujo cheiro não é nada agradável?

Quando temos comunhão íntima com Deus é mais fácil sermos parecidos com Jesus e tratarmos as pessoas como Ele tratava. Assim, não descuremos a nossa intimidade com o Pai Celestial. Ela é fundamental. Jesus, apesar do poder que tinha, não prescindia da oração. Ele retirava-se para ficar a sós com o Pai. A oração equilibra a nossa vida. Oxalá jamais abdiquemos dela!




sexta-feira, 23 de março de 2012

EBD...

"Um Messias inesperado: Honre-o". Este foi o título da última lição da Escola Dominical, a qual foi baseada em Lucas 4:16-30.
A verdade bíblica afirma o seguinte: "Nós erramos se não entendermos a natureza e a extensão da missão de Jesus como Messias.
Muitos cristãos interrogam-se por que é que se têm de preocupar com toda a gente. A resposta é simples: Jesus também se preocupava com todos...

O nosso texto bíblico começa por dizer que, num dia de Sábado, Jesus entrou na sinagoga, como era Seu costume. Ou seja, Jesus tinha o hábito de ir à Igreja. Ele deixou-nos o exemplo. Oxalá nós também sintamos necessidade de ir à Igreja ouvir a pregação da Palavra de Deus pois ele fala através desta. É a Palavra que dá vida, pelo que deve ser valorizada. Como seria bom se, antes de agirmos, procurassemos saber o que diz a Bíblia sobre o assunto!


É dado a Jesus o livro de Isaías e Ele lê uma passagem profética que falava de si: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres e curar os quebrantados de coração".
Isto mostra que temos de reconhecer que, perante Deus, nada somos...

No versículo 21, Jesus diz à sua audiência que a palavra que acabara de ler estava a cumprir-se. Ele era o Messias. Ele era Aquele de quem o texto falava. Ele era o que viera para dar vista aos cegos e libertar os oprimidos. E aqui é de notar que Jesus, ao vir a este mundo, poderia ter-se "dado ao luxo" de ficar quieto. Porém, Ele escolheu não ficar parado. Ele ensinava o tempo todo. Ele andava de cidade em cidade. Ele servia sem cessar. Que belo exemplo para nós! Não nos esqueçamos que somos servos... Infelizmente, muitas vezes, queremos é que Deus nos sirva. Isto acontece quando pedimos incessantemente coisas a Deus, tendo em visto apenas o nosso próprio benefício. Tiago alerta-nos para este perigo: "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites (Tiago 4:3).

Oxalá desejemos que seja a vontade de Deus a prevalecer. "Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu". Teremos a coragem de dizer isto a Deus em todas as circunstâncias? Vale a pena fazê-lo, pois temos a promessa: "Buscai primeiro o reino de Deus e a Sua justiça e tudo o resto vos será acrescentado" (Mateus 6:33).
Muitas vezes, a vontade de Deus não coincide com a nossa, mas Ele tem sempre o melhor para nós. E o melhor para nós não está apenas neste mundo...


A determinado momento, Jesus afirma que nenhum profeta é bem recebido na sua terra, tendo, logo a seguir, referido o caso da viúva de Sarepta de Sidom e de Naamã. Havia muitas viúvas a passar fome, mas Deus enviou Elias àquela mulher específica. Entre tantas pessoas que precisavam da cura para a sua lepra, foi Naamã que a recebeu. 

Ou seja, Deus usou Elias e Eliseu para ajudar aqueles cujo coração estava contrito...

As palavras de Jesus enfureceram muitos dos que o ouviam, os quais tentaram matá-lo...

Reparemos que, quando realizava milagres, Jesus era seguido por multidões. Porém, quando falava, a maioria das pessoas desaparecia. As pessoas não estão preparadas para ouvir o Evangelho; preferem a literatura que os valorize

E nós? Amamos e adoramos a Deus por causa dos milagres que Ele realiza nas nossas vidas ou amamo-lo porque Ele nos amou primeiro e enviou o Seu Filho para morrer por nós?

Oxalá reconheçamos que, sem Deus, nada somos. No entanto, "podemos todas as coisas nAquele que nos fortalece" (Filipenses 4:13). Mas, podemos o quê? Fazer a vontade de Deus, a qual é boa, perfeita e agradável...

É perigoso procurarmos o nosso prazer em vez de procurarmos descobrir qual é a vontade de Deus. Quando o fazemos, estamos a dizer a Deus que Ele não nos chega...



quinta-feira, 15 de março de 2012

Culto da tarde...

No último Domingo, a mensagem foi-nos trazida pelo Pr. José Lopes, que pregou sobre a importância da cruz na reconciliação do homem com Deus (reconciliação vertical - Efésios 2:1-10) e na reconciliação do homem com o seu semelhante (reconciliação horizontal - Efésios 2:11-22).

 
A vontade de Deus é a salvação de todos, pois "Ele amou o mundo de tal maneira que enviou o Seu Filho  Unigénito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). 

A salvação não era só para os judeus. Por isso, quando os discípulos de Jesus se "fecharam", Deus permitiu que fossem alvo de perseguições a fim de se dispersarem e levarem o Evangelho a outros povos. No entanto, os judeus achavam-se superiores por terem sido bafejados pela salvação e chamavam cães aos gentios. Uma postura errada? Certamente... A correção deste erro passa pela cruz de Cristo. 

À medida que nos relacionamos com Deus, mudamos de estatuto: passamos de criaturas a filhos de Deus. Também mudamos de senhorio: quando aceitamos Jesus como Salvador, também O aceitamos como Senhor. Ele passa a ser o dono da nossa vida. Isto implica em mudança de postura e, consequentemente, em mudança nos relacionamentos. Também passamos a ter mais intimidade com Deus a fim de repormos as energias espirituais que vamos gastando no dia-a-dia. 

Passamos também a ter/ser uma família, pois percebemos que judeus e gentios, porque foram lavados pelo sangue do cordeiro, têm o mesmo valor; compreendemos que por mais diferenças que haja entre nós, temos um ponto em comum: o Espírito Santo. É Ele que age e nos faz uma família. Passamos, então, a viver como uma habitação. Somos o templo do Espírito Santo. 

Esta noção de família deve transformar o nosso relacionamento com os nossos irmãos...



A partir do versículo 11, Paulo diz aos Efésios que eles foram outrora considerados incircuncisos pelos judeus, que tinham um complexo de superioridade em relação aos outros povos. Relembra-lhes que estavam longe de Deus, sem qualquer esperança. Podemos estabelecer aqui um paralelismo com aqueles que estão no mundo, em profundo desespero.
Contudo, o sangue de Cristo permitiu-lhes aproximarem-se de Deus. O Evangelho da graça manifesta-se através da cruz. Ou seja, quem se quiser aproximar de Deus só o pode fazer, aceitando o que Jesus realizou na cruz.
O verso 14 diz que tantos os judeus como os gentios alcançaram a paz com Deus, através de Jesus. Então, a solução para o nosso mundo em guerra é Jesus Cristo...

No versículo 15, Paulo foca o novo nascimento, também mencionado em I Coríntios 5:17: "Quem está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo". Ou seja, a virtude do homem vem de Deus.

Os versos seguintes mostram que a reconciliação com Deus implica em reconciliação entre judeus e gentios, pois quem está em paz com Deus não pode estar em guerra com os irmãos.

O versículo 18 mostra que o gentio, seja qual for a sua origem, tem acesso a Deus, pois Cristo ofereceu-se a todos. Somos da família de Deus (v.19), somos parte do "edifício" que tem Cristo como pedra angular (v.20). O Espírito Santo é o impulsionador da construção deste edifício, pois é Ele que chama, amontoando assim "pedras" no muro... Somos a morada de Deus e, nesta habitação, não há judeus nem gentios... Há o novo Israel, redimido pelo sangue de Jesus.

Reflitamos:

A cruz de Cristo faz diferença na nossa relação com Deus e com outros? Há coisas a que temos que renunciar para podermos seguir a Deus. "Quem quiser vir após Mim, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Mateus 8:34).

Deus quer a nossa vida... O que temos feito para que este Evangelho progrida e transforme mais vidas?



segunda-feira, 12 de março de 2012

EBD...


A mensagem da Escola Bíblica Dominical, que nos foi trazida pelo amado Irmão Silas Pego, teve como base o texto bíblico presente em Lucas 2: 3-20. Este texto descreve um acontecimento maravilhoso para todos os cristãos, o nascimento de Cristo. É engraçado como estes textos são mais relembrados na época do Natal por motivos óbvios, no entanto é necessário ter a consciência que não é só no Natal que nos devemos lembrar que Cristo nasceu. É importante relembrarmo-nos desse facto maravilhoso e único todos os dias das nossas vidas, para que possamos compreender o amor que Deus tem por cada um de nós.


Ao analisar este texto podemos questionar-nos sobre quem é a pessoa de Jesus para nós ou como definimos Jesus... É o caminho, é a verdade, é a vida, é transformador de vidas, é salvador...(e provavelmente ainda acrescentaríamos outras definições). 

A verdade é que dependendo da experiência que temos com Jesus, ou seja, da proximidade que temos com Ele, o nosso entendimento sobre a Sua pessoa vai diferindo. No entanto, há um ponto em que todos concordamos, Ele nasceu com um propósito: possibilitar a nossa salvação. Esta é uma demonstração de amor extrema, que nós por vezes desvalorizamos. É importante reconhecer Jesus, é importante reconhecer o que Ele fez por nós. Se isto acontecer, vamos com certeza demonstrar gratidão e, claro iremos louvar a Deus com todas as nossas forças, de todo o nosso coração, pois o que fez e continua a fazer por nós é algo maravilhoso e ao mesmo tempo inexplicável. Mais, reconhecer o gesto que Jesus fez por nós implica dar sempre o nosso melhor, e não as sobras. Isto é, se Jesus, sabendo da nossa natureza pecaminosa, nos amou e deu a Sua vida por nós, quem somos nós para não lhe darmos o melhor?

A verdade é que muitas vezes andamos tão preocupados com os nossos problemas e com as nossas coisas que nos sobra pouco tempo para o que realmente é importante. Que imagem damos, nós crentes, do Cristo que dizemos habitar em nós? Como se sentiram aqueles pastores ao receberem a boa nova de que Cristo nasceu? Alegres... Não será assim que os crentes se deveriam sentir? É verdade que todos temos os nossos problemas, as nossas preocupações... Mas o que é isso perante o nascimento do Salvador?

Cristo salva-nos pela Sua graça e nós devemos mostrar gratidão por isso, pois caso contrário a nossa vida não fará qualquer sentido... Tão maravilhosa é a graça de Jesus Cristo que nos diz tão simplesmente: “Vinde a mim”. E isto implica acção da nossa parte, implica mudança e muitas vezes dor. Mas compensa, pois Deus preenche-nos de tal maneira que tudo o resto passa a ser um pormenor.


João 3:16 diz algo extraordinário: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigénito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Como não mostrar gratidão perante tal gesto? E gratidão também implica dádiva... Dar o melhor de nós a Deus. É por isso nossa missão anunciar a vinda de Jesus ao mundo, como aqueles pastores. Há muita gente que ainda não conhece verdadeiramente a pessoa de Jesus Cristo. E mostrar quem é Jesus não é somente por palavras, mas é principalmente com as nossas vidas. Que noção de quem é Jesus estamos a transmitir? É importante refletir sobre este assunto, pedindo a Deus que nos molde segundo a Sua vontade, pois nós por capacidade própria nada conseguimos, mas Deus consegue maravilhas!


quarta-feira, 7 de março de 2012

Culto da tarde...

A mensagem do último Domingo teve por base o texto bíblico registado em Efésios 1:18-2:10.
O versículo 18 fala da maravilhosa esperança que anima os salvos: um dia, viveremos para todo o sempre em constante louvor. E o convite para esta festa inigualável foi-nos feito por Deus. Ele escolheu-nos para passarmos a eternidade junto dEle. Que privilégio! Que honra! Fomos escolhidos pelo Todo Poderoso, o Criador e Sustentador do Universo! Fomos escolhidos por Deus e não o contrário (João 15:16).
A doutrina da predestinação não serve de pretexto para nos demitirmos do nosso trabalho de evangelização. Conciliar o facto de que Deus escolheu quem se irá salvar, com a responsabilidade de cada um, é um mistério. 

O verso 19 assegura-nos que o poder de Deus (e aqui a palavra original é a mesma que dinamite) está à nossa disposição. Ele é concedido àqueles que acreditam e dependem de Deus. Quando nos sentirmos frágeis, lembremo-nos deste poder que Deus nos dá, para realizarmos a Sua vontade (e não a nossa). E não se trata de um poder qualquer; é o mesmo poder que ressuscitou a Cristo!(v.20)

Os versículos seguintes mostram que todas as coisas, exceto Deus, estão sujeitas a Cristo. I Coríntios 15:27 também afirma isso mesmo. Isto leva-nos a perceber que, não obstante nem todas as coisas que acontecem serem da vontade de Deus, estas só ocorrem porque Ele permite.
E o capítulo 1 termina com uma declaração fabulosa: Jesus é o cabeça da Igreja. Logo, Ele preenche-nos; Ele satisfaz-nos plenamente...



O capítulo 2 fala do maravilhoso plano da salvação. O plano original de Deus para a humanidade era perfeito. Porém, através de Adão e Eva, o pecado entrou no mundo, interpondo uma barreira entre nós e Deus. É aqui que entra o magnífico plano da salvação. O sacrifício de Jesus por nós permitiu-nos reaproximarmo-nos de Deus. Estávamos mortos nos nossos pecados, mas fomos vivificados (v.1). Espantoso! Quanto tempo investimos, nas nossas orações, a agradecer pela nossa salvação?
No versículo 3, vemos que "andar na carne" afeta todas as áreas da nossa vida. Quando estamos afastados de Deus, os nossos desejos, atitudes e pensamentos são completamente diferentes daqueles que temos quando vivemos em comunhão íntima com Deus. Alegar que temos de buscar a nossa felicidade/realização pessoal em todas áreas da nossa vida é indício de que estamos a viver segundo a carne. Pelo contrário, quando desejamos servir a Deus mais e mais, quando almejamos a Sua presença, significa que "sacrificámos" a carne e podemos dizer com o apóstolo Paulo: "Não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20).
Os que fazem as coisas segundo a carne, são filhos da ira de Deus, mas nós somos filhos de Deus por adoção (João 1:12-13). Maravilhosa graça! Sublime amor!


"Pela graça sois salvos" - declara o versículo 8. Não há qualquer mérito nosso na salvação. Não há nada que possamos fazer para a alcançar. Ela é fruto do inigualável amor de Deus. Muitas vezes, contudo, isto leva a que alguns aleguem que, já que são salvos, não precisam de fazer mais nada, que as obras não importam. O verso 10 contraria essa interpretação, uma vez que afirma que fomos criados para as boas obras e estas, por norma, são resultado da salvação, pois como diz Mateus 7:16: "Pelos frutos os conhecereis".

domingo, 4 de março de 2012

Culto da tarde...

Continuamos o estudo do livro de Efésios e no último Domingo foi o texto registado em Efésios 1:13-17 que serviu de suporte à mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe.

O versículo 13 mostra que é através da união com Cristo que recebemos a Palavra da Verdade, o Evangelho da nossa salvação. Ou seja, não há salvação sem Evangelho, pois como poderá alguém conhecer o maravilhoso plano da salvação se não lhes apresentarmos a mensagem que o contém? É nosso dever termos um compromisso sério com o Evangelho e transmiti-lo, independentemente de este ser bem aceite ou não. Oxalá subscrevamos as palavras de Paulo: "Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê..." (Romanos 1:16). 

Quando a pessoa ouve a Palavra e recebe Jesus com Salvador, o Espírito Santo passa a habitar dentro de si, como garante da sua salvação. É isso que significa a expressão "selados com o Espírito Santo da promessa" (v.13). Este "selo" é a garantia da nossa entrada no Céu, onde louvaremos o nosso Deus para todo o sempre (v.14).

A partir do verso 15, Paulo aborda um assunto de primordial importância: a Igreja como comunidade que glorifica a Deus, através do amor entre irmãos. Há duas caraterísticas essenciais que a Igreja de Cristo dever ter: 
       1- Fé em Cristo. (Crer na obra realizada por Cristo na cruz, dependência dEle e arrependimento)
        2- Amor para com todos os Santos (Amar é "dar-se" sem esperar algo em troca; amar é orar/interceder pelos outros; amar é considerar todas as pessoas superiores a nós mesmos; amar é não criticar ou murmurar; amar é apoiar). No fundo, amar é dar a vida... Teremos essa capacidade? Cristo deu a Sua vida pela Igreja...

Quando a Igreja possui estas caraterísticas, ela gera testemunho, ela contribui para a glória de Deus. Que marca estamos nós a deixar? Que imagem tem Deus de nós? Lembremo-nos de que fomos criados à imagem de Deus...
Paulo agradecia a  Deus pelo testemunho dos Efésios. Ele orava constantemente por eles, evidenciando assim umas das duas funções principais dos pastores: a oração pelos fieis. A outra é a pregação da Palavra. Dois aspetos do ministério pastoral que não se veem, mas que se sentem.



No verso 17, Paulo faz um pedido a Deus. Pede-lhe que dê conhecimento e sabedoria aos crentes de Êfeso. É de notar que ele dirige a oração a Deus (e não a Jesus), reconhecendo assim que Ele é o Pai da Glória. Isto mostra que os objetivos de vida e as orações devem ter sempre como foco a glória de Deus.

Como têm sido as nossas orações? Quem é o Senhor e quem é o servo? Oxalá não estejamos a inverter os papéis... Nós somos meros servos. Deus é o Senhor. A Ele toda a glória! Hoje e sempre...