quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Culto de Estudo Bíblico...

Continuamos a estudar a pessoa de Jesus. Mateus 16:13-16 foi o texto bíblico que serviu de base ao nosso estudo. Depois de algum tempo a observarem Jesus, os discípulos estavam agora em condições de dizer quem Ele era. "E vós, quem dizeis que eu sou?" - perguntou-lhes Jesus. O impulsivo Pedro disse convictamente: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo". E em tão poucas palavras, Pedro disse tanto! Ao afirmar que Jesus era o Cristo, disse que Ele era o Messias Prometido. Quando afirmou que era Filho referiu a Sua ligação umbilical com Deus, isto é, evidenciou a divindade de Jesus. Quando declarou que o Seu Pai era o Deus Vivo, apontou para a presença contínua nas nossas vidas do Único e Verdadeiro Deus.
"Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo". O conhecimento que Pedro tinha acerca de Jesus levou-O a fazer esta maravilhosa confissão. E nós, o que é que dizemos acerca de Jesus? Quem é Jesus na nossa vida? O que é que as nossas palavras e as nossas acções e atitudes dizem sobre Jesus? A diferença que Ele faz na nossa vida deve ser visível aos outros. E é?! Oxalá façamos, diariamente, uma análise séria, procurando sempre que as nossas palavras e os nossos actos sejam reflexo da presença de Deus em nós. Pedro focou a divindade de Jesus. Sabemos que Jesus é 100% divino. Porém, Ele também foi 100% humano. Analisemos agora a Sua humanidade. Na Bíblia, há várias passagens que confirmam que Ele também era humano. Em João 4:6-7, vemos que Jesus se cansou e teve sede. Em João 11:35, verificamos que Ele chorou. Mateus 4:2 afirma que Ele teve fome. Cansaço, sede, dor e fome são características que revelam que Jesus também era 100% humano. E o facto de Ele ter sido tentado (Mateus 4:1-11) também comprova a Sua humanidade.
Jesus, na Sua humanidade, resistiu às tentações, mostrando-nos que é possível levarmos uma vida que agrade ao Pai Celestial. E como é que Jesus resistiu? Cada vez que era tentado, Jesus dizia a satanás: "Está escrito", que é o mesmo que dizer "A Bíblia diz". Então, é de extrema importância conhecermos a Bíblia, a Palavra de Deus. Durante as tentações, Jesus respondeu com a Palavra de Deus, tendo resistido sempre. Esta é também a forma de nós resistirmos. "A Bíblia diz"... Quantas vezes usamos esta expressão? Infelizmente, tendemos a substituí-la por outras como "Eu acho", "Eu penso"....

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Culto da tarde...

Lucas 14 foi o texto bíblico que serviu de base à mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe no último Domingo.
Jesus entrou em casa de um dos principais fariseus e estava a ser observado. Mas, porquê? Porque é que observavam Jesus? Alguns, certamente, que o faziam com boas intenções, mas, muitos observavam-no para encontrarem nEle alguma falha. O mesmo se passa em relação em nós, cristãos. As pessoas também nos observam, procurando falhas na nossa vida. Como é que nós reagimos perante as adversidades? Não nos esqueçamos que a forma como reagimos determina quem realmente somos... Quem fica mal na "fotografia" é quem reage e não quem age.
"Então, não é ele(a) evangélico(a)? E fez isto?" - dizem prontamente aqueles que nos observam, quando nos "apanham" em algo. Assim, vale a pena perguntarmo-nos : "Quem sou eu quando algo de negativo me acontece? Os que nos observam não estão à espera de ver como reagimos nos momentos bons. Na alegria, toda a gente reage bem!
Será que marcamos a diferença quando somos atingidos por problemas? Não deixemos de reflectir nas nossas reacções e, caso estas não sejam as melhores, procuremos mudar a nossa atitude para que as pessoas que nos rodeiam possam ver a diferença que Deus faz na nossa vida e a confiança que temos nEle.
O versículo 2 diz que, diante de Jesus, estava um homem hidrópico (com gordura acumulada numa determinada zona do seu corpo). Tenhamos o cuidado de não cairmos no gozo fácil, perante as imperfeições e/ou deformações dos outros, pois isso poderá vir a ter um efeito devastador na vida dessas pessoas. Além disso, não conhecemos a história que está por detrás disso e não sabemos a dimensão da luta que a pessoa trava diariamente. "É lícito curar no Sábado?" - perguntou-lhes Jesus, olhando para o homem hidrópico, que precisava da intervenção do Médico dos médicos.
É de referir que o Sábado era o dia da semana em que não se podia fazer nada, absolutamente nada... Os fariseus, que criaram mais de 600 regras, a partir dos 10 Mandamentos, cumpriam escrupulosamente cada uma delas, sendo a que obrigava guardar o Sábado uma das mais importantes. Contudo, ficaram calados e não responderam à questão de Jesus. Jesus cura o homem e logo a seguir tenta fazer entender os fariseus que as necessidades das pessoas devem sobrepôr-se à religiosidade.
Tiago corrobora esta ideia quando afirma que a verdadeira religião é visitar os órfãos e as viúvas e ajudá-los (Tiago 1:27). Nós temos que ser pessoas que se preocupam com os outros. Mas, infelizmente, a maioria das vezes estamos tão preocupados connosco que ignoramos o que se passa à nossa volta. Oxalá deixemos de estar tão centrados em nós mesmos!
No verso 7, vemos que Jesus, ao reparar que as pessoas escolhiam os lugares da frente, propôs-lhes uma parábola. Disse-lhes que, quando fossem convidados para a uma festa, não deviam escolher os primeiros lugares, pois estes poderiam já estar reservados para outras pessoas e, caso isso acontecesse, ser-lhes-ia pedido para se deslocarem para os lugares do fundo, o que constituiria uma situação constrangedora.
Porém, se acontecesse o inverso, isto é, estarem sentados nos lugares mais distantes e serem chamados pelo dono da casa para a frente, isso serviria de honra. Por outras palavras, Jesus estava a dizer-lhes para não procurarem os lugares de destaque, pois "aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado" (v.11).
Jesus vai ainda mais longe no seu discurso sobre a busca incessante pela honra e, no versículo 12, afirma que não se deve convidar para as festas os amigos ou parentes. Eis-nos perante algo que está em contradição com as leis do mundo. Quem é que costumamos convidar para nossa casa? Não são os nossos amigos e conhecidos? Jesus estava a querer dizer que, ao convidarmos aqueles que fazem parte do nosso círculo de amizades, podemos estar a buscar proveito e honra, pois seremos recompensados, uma vez que eles certamente retribuirão o convite.
Analisemos a intenção por detrás daquilo que fazemos.
Não façamos as coisas tendo em vista a recompensa. Mas, infelizmente, às vezes, isto até acontece no trabalho de evangelização. Resistamos a isso e não evangelizemos as pessoas, pensando nos benefícios que nos podem trazer.
Jamais esqueçamos que a Igreja existe para servir. Porém, muitas vezes, andamos à procura de ser servidos.
Jesus deixou-nos o exemplo, pois Ele veio para servir e não para ser servido. Procuremos dar de nós aos outros.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Culto de Estudo Bíblico...

Na última Quarta-feira, analisámos as várias formas de Jesus actuar, através de um estudo que teve como base o texto bíblico registado em Mateus 8:1-27. Como é que Jesus mostrou o Seu poder sobrenatural? No versículo 3, vemos que Jesus estendeu a mão e tocou o leproso e este ficou curado. Isto é, Jesus actuou através do toque. Nos versos 6 a 13, Jesus actuou pela palavra. Jesus disse ao centurião que, porque tinha fé, o seu criado seria curado. E, naquele momento, o homem sarou. De notar que Jesus, assim que foi abordado pelo centurião, mostrou imediatamente disponibilidade para ir a casa dele dar saúde ao seu criado (v.7). Jesus estava sempre pronto a ajudar aqueles que padeciam qualquer tipo de necessidade.
No verso 16, Jesus usa novamente a palavra. Expulsou demónios e curou as mais diversas enfermidades, simplesmente ordenando que isso acontecesse. O poder da palavra de Deus é tremendo. À semelhança do que aconteceu no início da criação, em que Ele simplesmente disse "Haja!" e houve, basta Deus dizer algo a nosso respeito para que aconteça! Então, seremos sábios se entregarmos tudo a Deus. Coloquemos nas mãos do Todo-Poderoso todos os nossos problemas e medos, as nossas dificuldades e dúvidas, a nossa ansiedade e tudo aquilo que nos perturba, pois nada é impossível para Ele.
Jesus também usou a pergunta retórica. Verificamos isso nos versículos 23-27, o texto que relata a tempestade que se levantou no mar enquanto Ele dormia tranquilamente no barco. Quando os discípulos, em grande aflição, o despertaram, Jesus perguntou-lhes: Porque temeis, homens de pouca fé? O método da pergunta retórica é muito interessante e podemos usá-lo no trabalho de evangelização. Também devemos usar as outras formas de actuação de Jesus. Porque somos tão tímidos e não fazemos mais uso da palavra para edificação dos que nos rodeiam? Procuremos dar uma palavra de alento àqueles que se encontram desanimados. Estendamos também a mão e abençoemos os outros!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Culto da tarde...

A mensagem da parte de Deus que o Pr. Jónatas nos trouxe baseou-se no Salmo 100. Este Salmo começa com um apelo: "Celebrai com júbilo ao Senhor". Esta é a atitude que todos nós devemos ter. O crente deve viver em constante celebração ao Senhor Deus. Porém, infelizmente, nem sempre demonstramos gratidão para com o Pai Celestial. Estamos sempre prontos a queixarmo-nos, mas, muitas vezes, é-nos difícil agradecer. "Como celebrar se tenho problemas de saúde; se tenho dívidas para pagar; se estou desempregado, se..., se...?" - argumentamos...
"Em tudo dai graças." - diz I Tessalonicenses 5:18. Não obstante todas as dificuldades que possamos estar a enfrentar, se olharmos para a nossa vida com "olhos de ver", veremos que há muito para agradecer ao Pai Celestial, que cuida de nós diariamente. E, ainda que não tivéssemos mais nada para Lhe agradecer, a Salvação que Ele nos ofereceu, através de Jesus, já seria suficiente para vivermos em atitude de gratidão...
"Servi ao Senhor com alegria", diz o versículo 2. Muitas vezes, adiamos o nosso serviço a Deus porque ainda não descobrimos a alegria que é servir ao Senhor. Tendemos a ser egoístas. Estamos sempre à espera de receber e raramente estamos dispostos a dar de nós. Esquecemo-nos que "mais bem-aventurada coisa é dar do que receber" (Actos 20:35).
Outras vezes, permitimos que a nossa "agenda" pessoal seja entrave ao nosso serviço. Quantos vezes não alegamos que não temos tempo para servir a Deus?! E aqui, talvez devamos reflectir porque é que não conseguimos dispor de tempo para dedicar ao Pai Celestial. É que, às vezes, desperdiçamos esse tempo, observando a vida dos outros. Oxalá nos examinemos a nós mesmos (I Coríntios 11:28) e não aqueles que nos rodeiam! Abandonemos o hábito de comentar a vida alheia e analisemos a nossa própria vida a fim de descobrirmos onde, eventualmente, estamos a falhar. Deixemos de procurar os erros na vida dos outros, pois muitas vezes são os nossos olhos que estão sujos e não a vida daqueles que observamos. Lembremo-nos que não nos compete julgar!
O verso 3 dá-nos uma segurança incrível, pois afirma que Deus, não só nos fez, como nos tornou povo Seu. Que maravilha sabermos que não somos apenas criaturas de Deus, mas que somos Seus Filhos. Como é bom termos a certeza de que Ele nos ama como somos!
O versículo 4 convida-nos a entrar na presença de Deus com gratidão e louvor. E, aqui, importa perguntarmo-nos como é que costumamos ir até Deus. É com acções de graças ou só com petições e reclamações? Quem somos nós para reclamarmos com Aquele que é Deus? Rendamos acções de graças ao Pai Celestial, isto é, reconheçamos que nada somos perante Ele.
Este Salmo termina com uma afirmação maravilhosa: "...o Senhor é bom, e eterna a Sua misericórdia; e a Sua verdade dura de geração em geração". "O Senhor é bom"... Quantas vezes saem estas palavras da nossa boca e do nosso coração? Provavelmente não proferimos esta afirmação com a frequência que deveríamos. Às vezes, só porque não conseguimos ver logo a acção de Deus, temos dificuldade em declarar que Ele é bom, fiel e misericordioso. Até admitimos que Ele tem trabalhado, mas não demonstramos grande convicção. Oxalá consigamos reconhecer, diariamente, a bondade de Deus para connosco!
No Culto da tarde prestámos uma singela homenagem a um casal muito querido da nossa Igreja que vai partir para a Suiça. Estamos muito gratos a Deus pela vida destes irmãos e pela forma dedicada com que têm servido ao Senhor na nossa Igreja. O seu amor e entrega à obra de Deus servem-nos de inspiração. Oramos para que o Pai Celestial os guarde e abençoe sempre!
No vídeo que se segue, poderá ver mais fotografias da nossa reunião da tarde e do convívio que se realizou logo após esse Culto de Celebração ao nosso bom Deus...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Culto de Estudo Bíblico...

Continuamos com a série de estudos de "Discipulado" e, hoje, estudámos sobre a pessoa de Jesus. É de extrema importância sabermos quem realmente é Jesus. Infelizmente, vemos por aí muitas pessoas querendo para si a glória que pertence ao Senhor. Não nos esqueçamos que a queda começa quando queremos ser como Deus. Foi precisamente isso que aconteceu no Jardim do Éden (Génesis 3:4-5).
Então, quem é Jesus? Para muitos, Ele foi só um homem sábio e bom; para outros, Ele é apenas um anjo. Quem é, então, Jesus em relação aos Seus anjos? Encontramos a resposta em Hebreus 1. Os versículos 4, 5 e 6 mostram que Ele é superior aos anjos, é mais excelente; é o Adorado (Deus ordena aos anjos que adorem a Jesus). E aqui convém relembrar que a Bíblia diz que devemos adorar somente a Deus (Êxodo 20:4-5; Mateus 4:10). Então, e, uma vez que a Palavra de Deus não tem quaisquer contradições, Hebreus vem reforçar outras passagens bíblicas que afirmam que Jesus é Deus. Devemos adorar apenas a Deus, na Sua Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
O verso 13 diz-nos que Deus colocou Jesus à Sua direita e não deu esse privilégio aos anjos. Segundo o versículo 14, os anjos são espíritos ministradores, enviados para servir os Filhos de Deus. "O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra" (Salmo 34:7).
Analisemos agora as características de Jesus, segundo Deus. Como é que Deus vê Jesus?
Em Hebreus 1:8, vemos que Deus chama o Seu Filho de Deus, o que mostra que Jesus e o Pai são um.
Jesus é Rei, pois o verso 8 afirma que Ele tem um trono.
Jesus é eterno (v.10 e v.11), isto é, existe desde sempre e para sempre.
Jesus é justo (v.9).
Jesus é Criador, pois no verso 10 lemos que Ele criou a Terra e os Céus.
Jesus é imutável (v.12). Tudo mudará, mas Jesus permanecerá o mesmo para todo o sempre.


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Reunião de Senhoras...

No passado Sábado, teve início uma nova actividade da nossa Igreja: Encontro de Senhoras. Reunimo-nos na casa da Marta Azevedo e tivemos um excelente tempo de comunhão. Partilhámos bênçãos e experiências; orámos e conversámos. Veja as fotos no vídeo seguinte:

Encontro Nacional de Jovens

Um grupo de jovens da nossa Igreja esteve presente no Encontro Nacional, que se realizou no dia 5 de Outubro, no Acampamento Baptista de Água de Madeiros. Eis o registo de alguns dos momentos do dia:

domingo, 10 de outubro de 2010

Culto da tarde...

Actos 12:2-3 foi o texto bíblico que serviu de suporte à mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe. Estes versículos deviam servir-nos de base para muitas áreas da nossa vida, nomeadamente no trabalho de evangelização. Evangelização e oração devem andar sempre de mãos dadas. O que é a oração? É buscarmos a orientação e a visão de Deus. Quando oramos, Deus não dá a visão apenas a uma pessoa; dá-a a várias pessoas para que, em conjunto, possamos chegar àquilo que Ele quer. Daí a importância de os líderes espirituais partilharem as suas ideias e visão com os crentes, ouvindo também as suas sugestões, para que todos possam orar, buscando a direcção de Deus.
No verso 2, está implícita a ideia de serviço sem remuneração. "E, servindo eles ao Senhor..." Eles serviam sem terem qualquer contrapartida financeira. Todos sabemos que, nos dias que correm, é difícil as pessoas entenderem que fazemos algo sem sermos remunerados, mas é o que devemos fazer.
Devemos servir a Deus desinteressadamente, sem estarmos atrás daquilo que Ele pode dar. Não devemos negociar com Deus. Devemos servir o Pai Celestial com todo o nosso coração, com toda a nossa alma e com todas as nossas forças. Ainda que Deus não nos desse mais nada, aquilo que Ele nos deu, através de Jesus - a salvação da nossa alma - já seria suficiente para desejarmos servi-lo diariamente. O nosso serviço voluntário deve ser a resposta à graça de Deus.
"... e jejuando..." - lê-se ainda no versículo 2. Eis aqui algo que parece ter caído em desuso. Porque é que actualmente quase não se fala em jejum? A ideia de jejuar tem a ver com nos abstermos daquilo que interrompe a nossa intimidade com Deus, seja o que fôr. Daí o jejum e a oração estarem intimamente ligados. Durante aquele período de tempo que separamos para estar a sós com o Pai Celestial, não devemos estar preocupados com comida, telemóvel, etc... Não devemos permitir que algo se interponha entre nós em Deus, quebrando a nossa comunhão íntima com Ele.
"... disse o Espírito Santo: Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado" - continua o versículo 2. Não nos esqueçamos que a Obra é de Deus e não nossa, e, portanto, é Deus que, através de nós, faz o trabalho. Nós somos meros instrumentos nas Suas mãos. E que honra é para nós podermos servir o nosso Deus! Mas, lembremo-nos sempre que em nós não existe qualquer mérito, pois no momento em que pensarmos que há, iniciaremos uma viagem rumo à nossa ruína espiritual.
O verso 3 fala de algo que também já não se usa muito nas nossas igrejas: a imposição de mãos. O que significa impor as mãos sobre alguém? Quando o fazemos, estamos a suplicar a Deus: "Faz algo nesta vida!" E, aqui, convém enfatizar que não há qualquer valor nas nossas mãos. Reafirmamos o que foi dito anteriormente: Não há qualquer mérito em nós. É Deus que tem poder para realizar o que quer que seja na vida das pessoas!
A oração é de vital importância na nossa vida pessoal e na vida da Igreja. Ela protege-nos contras os inevitáveis ataques do diabo. O diabo não fica satisfeito quando vê a Obra do Senhor a progredir e, portanto, devemos fortalecer-nos diariamente através da oração para que nos seja mais fácil resistir às investidas de Satanás. E, não nos devemos esquecer que, muitas vezes, o diabo usa até pessoas de dentro da igreja para impedir o crescimento da Obra! Por isso, devemos também orar para que Deus retire as pedras de tropeço ao avanço da Sua Obra.
Busquemos a Deus diariamente, porque quem está em plena sintonia com o Pai está menos vulnerável aos ataques do inimigo.
"Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e Ele fugirá de vós" (Tiago 4:7).
Oxalá façamos um auto-exame para descobrirmos se somos pedra de tropeço ao avanço da Obra do Senhor! Antes de agirmos ou de falarmos, perguntemo-nos se aquilo que estamos prestes a fazer ou a dizer servirá para edificação ou para destruição do Corpo de Cristo, a Igreja. Procuremos fortalecer a nossa intimidade com Deus para que tudo aquilo que fizermos seja reflexo da Sua presença na nossa vida!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Encontro Nacional de Jovens...

Um grupo de jovens da nossa Igreja esteve presente no Encontro Nacional, que se realizou no dia 5 de Outubro, no Acampamento Baptista de Água de Madeiros. O Pr. Jónatas Lopes liderou um dos fóruns. "Baterias espirituais vitalícias" foi o tema escolhido pelo nosso pastor para este fórum de discussão. Eventos como conferências e acampamentos recarregam as nossas baterias espirituais. Porém, elas tenderão a descarregar fora desses contextos se não fizermos algo para contrariar isso. Como poderemos, então, recarregar as nossas "baterias" diariamente, de modo a que elas não entrem em "falência"?
1- Através da oração. A oração é um diálogo entre nós e Deus, pelo que é importante ficarmos à espera do que Deus tem para nos dizer. O objectivo da oração é perguntar a Deus qual é a Sua vontade para a nossa vida. A nossa intimidade com o Pai Celestial tem a ver com isto. Nós pedimos a Deus, não aquilo que desejamos, mas aquilo que Ele tem para nós. "Eu quero aquilo que Tu tiveres para mim, seja o que for". Oxalá seja esta a nossa oração!

Mas, como é que sabemos, à luz da Bíblia, qual é a vontade de Deus? Em primeiro lugar, as nossas decisões devem estar em consonância com que a Sagrada Escritura diz. Por outro lado, quando oramos sobre determinado assunto, ao nos inclinarmos para determinada opção, se sentimos paz, devemos avançar. Caso contrário, é melhor não o fazermos. A paz é o árbitro da nossa vida.

A oração é algo deveras importante na vida do Cristão, para que estejamos sempre em sintonia com Deus. E só O poderemos conhecer se passarmos tempo com Ele em oração. Porém, às vezes, a nossa oração não é ouvida. Quando é que isso acontece? Quando há pecado na nossa vida. O pecado separa-nos de Deus; interrompe a nossa ligação com o pai Celestial. Para que o "canal" fique novamente desobstruído, é necessário arrependimento.
2- Através da leitura da Bíblia. O que é a Bíblia? É a Palavra de Deus. É a única regra de conduta e de fé do Cristão. Qual deve ser, então, a nossa relação com a Bíblia? Devemos lê-la diariamente, pois é o nosso alimento espiritual. Uma vez que Deus fala connosco através da Bíblia, para mantermos um relacionamento com Ele, é fundamental lermos a Sua Palavra diariamente.

Hebreus 4:12 afirma que a Palavra de Deus é viva, isto é, ela mexe connosco sempre, independentemente do número de vezes que já lemos determinado texto; é eficaz, ou seja, tem efeito na nossa vida, tem a resposta para todos os problemas.
Então, por que é que algumas pessoas não querem ler a Bíblia? A resposta encontra-se no mesmo versículo. Segundo Hebreus 4:12, a Palavra de Deus também é penetrante/cortante e apta para discernir os pensamentos, isto é, ela mostra-nos aquilo que está errado na nossa vida.
3- Frequentando uma igreja (Hebreus 10:25). Para que serve a igreja local? Porque é importante que frequentemos uma igreja? Quando nos reunimos para louvar e adorar a Deus e partilhar experiências, crescemos espiritualmente. Ficamos encorajados e a nossa fé é fortalecida quando ouvimos relatos acerca da sempre surpreendente acção de Deus na vida de alguém.
Se há algo que descarrega as nossas baterias espirituais, é a tentação, pois nem sempre conseguimos resistir-lhe. Como lidar, então, com isso? Se a oração/intimidade com Deus for uma realidade na nossa vida, estaremos mais fortes e, consequentemente, será mais fácil resistir às tentações que surgirem.
Lucas 4 relata a tentação de Jesus. Ele sentiu necessidade de se retirar para estar a sós com o Pai. Jesus jejuou durante os 40 dias em que esteve no deserto. Depois desse período, sentiu fome e o diabo aproveitou para tentá-lo. É quando estamos no centro da vontade de Deus que o diabo mais nos tenta. Quando Deus está a trabalhar, o diabo fica incomodado e ataca-nos.
Analisemos a forma como Jesus respondeu ao diabo quando este o tentou. Jesus respondeu sempre com a Palavra de Deus. "Está escrito" - disse Jesus ao diabo em cada uma das suas investidas.

Tiago 4:7 diz para nos sujeitarmos a Deus e resistirmos ao diabo que ele fugirá de nós. Oxalá lhe resistamos sempre com a Palavra de Deus!
Quando nos disserem que não somos livres de fazer isto ou aquilo, lembremo-nos que é Cristo quem verdadeiramente nos liberta (João 8:36).

"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas coisas convêm..." (I Coríntios 10:23)


Culto de Estudo Bíblico...

"Ser família de Deus" foi o tema do estudo que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe.
Em Mateus 6:9, quando Jesus instruía os Seus discípulos acerca da oração, disse-lhes que deveriam começar as suas orações com a palavra "Pai". Isto revela intimidade. E Deus deseja que os Seus filhos tenham uma comunhão íntima com Ele. Que privilégio podermos conversar com Deus como o fazemos com os nossos pais biológicos! Podemos ir até Ele com qualquer coisa que nos incomode.
Como Pai amoroso que é, Ele importa-se connosco; Ele interessa-se por cada detalhe da nossa vida e deseja que estejamos sempre em sintonia com Ele. E não precisamos de ter um horário ou um local específicos para o fazer, nem precisamos de interromper as nossas actividades. Podemos falar com o Pai Celestial até enquanto as realizamos. Isto é simplesmente maravilhoso!
Pai... Pensemos no que significa ser pai. Ao termo "pai", associamos imediatamente as palavras "cuidado" e "protecção", mas também "admoestação". Deus é um Pai que cuida dos Seus filhos, providenciando-lhes aquilo que eles necessitam. E tal como os pais terrenos, o Pai Celestial também admoesta e corrige os Seus filhos.
Ao falarmos de Deus como Pai, uma questão impõe-se: "Será que Deus é Pai de todos?" João 8:42-44 mostra-nos que não. Deus é criador de todos, mas não é Pai de todos. E como é que sabemos se Ele é Pai? Se o amamos, Ele é nosso Pai. Deus ama a todos, como diz Romanos 8. Ele ama todas as pessoas, independentemente de ser Pai delas ou não. Porém, somente aqueles que correspondem ao Seu amor; aqueles que também O amam, é que são Seus filhos... E, o que é amar? Amar é obedecer. Em Mateus 6:50, Jesus afirma o seguinte: "Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão..."
João 1:12-13 revela que Deus não é Pai logo; isto é, desde o início. Nós somos filhos de Deus por adopção. "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome" (v.12). "
"...feitos filhos de Deus..." O que é que o verbo "fazer" implica? Realizar algo novo. "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (II Coríntios 5:7).
Ainda segundo João 1:12, aqueles que crêem em Deus é que são feitos filhos de Deus. É de notar que a palavra "crer", que aqui aparece, no original, não é a mesma palavra para "acreditar". Trata-se de crença acompanhada de submissão. Isto é, eu creio em Deus, mas não me fico por aí... submeto-me também a Ele e à Sua vontade. Como filhos de Deus, temos inúmeros privilégios, mas também temos responsabilidades. Temos que ser submissos ao Pai Celestial.
João 1:13 afirma que aqueles que são filhos de Deus não nascem da vontade da carne. A iniciativa é de Deus. Efésios 2:8 corrobora isto: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus".
Como poderemos ter a certeza de que somos salvos? Há vários textos bíblicos que nos dão essa garantia. Eis alguns deles: João 5:24; I João 5:11-12; Apocalipse 3:20...
Apocalipse 3:20 é um versículo deveras interessante: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo".
Aqui, vemos, uma vez mais, que a iniciativa é sempre de Deus; nunca nossa. É ele que "bate"; é Ele que vem ao nosso encontro. E a ideia do "cear" é demonstrativa do desejo de intimidade que Deus tem em relação aos Seus filhos. Oxalá nós também almejemos ter esse tipo de intimidade com o Pai Celestial!