sábado, 7 de novembro de 2009

Carta Pastoral...

VIVO FELIZ … POIS SOU DE JESUS!

Este mês voltamos ao maravilhoso hino de J Crosby. Apesar das circunstâncias físicas que a envolviam, ela não se sentia diminuída, nem limitada. É maravilhoso cantar, sentindo o que ela sentia, quando construiu o hino 375. Este mês focamos a nossa atenção para a 3ª estrofe: Esperançoso vivo na luz/ Pela bondade do meu Jesus! Impressiona-me pensar que a nossa irmã vivia na luz, quando se sabe que era invisual. A cegueira física não a condicionava, graças à bondade de Deus. Quantas vezes «protestamos» por uma simples dor de cabeça; quantas vezes nos deixamos limitar e condicionamos os outros, por um pequeníssimo problema quando comparado com o de Jane Crosby; quantas vezes deixamos que o abatimento tome conta da nossa jornada terrena e nos desiludimos com tudo e todos, face a acontecimentos circunstanciais; quantas vezes nos deixamos apagar e enegrecemos a vida dos que nos rodeiam, diante de quadros temporais, passageiros, o que não era o caso de Jane, pois a sua cegueira era definitiva, sem retorno.

Damos graças a Deus porque Jane nos legou enorme e desafiadora mensagem, na medida em que referiu o recurso, o meio, pelo qual a sua vida de trevas se tornava luminosa. Afinal as trevas também podem ser vencidas; afinal, não há impossíveis; afinal, podemos ser vencedores diante de fenómenos, ou circunstâncias, que normalmente não são vencedoras. E Jane diz-nos que vivia na luz, pela bondade do seu e nosso Jesus! Que lindo!

Jane expressava bondade, já era objecto da bondade de Jesus! Ela dava, porquanto recebia; ela ministrava bondade, na medida em que ela também recepcionava bondade Divina. A sua história não é ficção, nem utopia. E será um caso repetível ou irrepetível?

Creio que o Jesus que iluminava a vida de Crosby é o mesmo Jesus que amamos e seguimos; creio que nada impede que o mesmo Jesus que dava sentido à sua vida possa também agir na nossa vida; creio que o seu poder é o mesmo ontem, hoje e eternamente; creio que a disponibilidade do nosso Mestre é permanente e intemporal. Desta forma, eu e tu, amado irmão, podemos brilhar mesmo que o mar seja tenebroso, mesmo que circunstâncias invernais queiram toldar a nossa existência. Que maravilha ter um Mestre que pode acalmar as ondas furiosas da vida! Sim, podemos viver dependentes da bondade de Jesus … para que também sejamos bondosos nos nossos relacionamentos. Desenvolveremos esta ideia em próximas cartas, mas há que pensar e investir na solidariedade. Somos chamados a amarmos o nosso próximo como a nós mesmos; somos chamados a fazermos bem a todos; somos chamados a fazermos bem a quem nos persegue, etc, etc. Rogo a Deus que nos ajude a sermos praticantes da Palavra e não somente ouvintes; peço-lhe que nos ajude a sermos bondosos em todas as áreas da vida … com a mesma bondade com que somos por Ele contemplados!

Pr. José Lopes

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