O caro leitor já alguma vez colocou, como hipótese, a possibilidade de ter sido trocado no acto de nascer? Já equacionou sobre a possibilidade de nenhum daqueles que considera ser seus progenitores o serem?
Dir-me-ão e com plena aceitabilidade: «Isso é outra narrativa, é outra história, que não a minha».
Há uns anos atrás coloquei as mesmas questões a uma das maiores especialistas de José Saramago, tendo como base o livro que suscitou tanta polémica na altura, «O Evangelho Segundo Jesus Cristo». E a referida especialista, muito incomodada com a questão, respondeu da mesma forma que referi no 2º parágrafo deste reflexão. Ao não entender a minha questão, eu acrescentei que se passava exactamente o mesmo com o livro de J. Saramago. Aquela história nada tinha a ver com a história do nascimento de Jesus Cristo, de acordo com os Evangelhos que as várias Igrejas consagraram como Canónicos.
A história criada por Saramago é, efectivamente, uma outra história com digressões totalmente opostas àquelas que os Apóstolos nos legaram. E o mesmo se trata com a história de Caim, como iremos observar.
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