quinta-feira, 7 de abril de 2011

Culto de Estudo Bíblico...

O Pr. Jónatas Lopes trouxe-nos um estudo baseado em I Pedro 2:16-17. O nosso Pastor levou-nos a reflectir sobre liberdade. O que é que o povo, por norma, entende por liberdade? As pessoas consideram que têm liberdade tanto em termos de acção como de expressão e, portanto, alegam que podem fazer e dizer tudo o que lhes apetecer. No entanto, há também quem defenda que a nossa liberdade termina onde começa a dos outros.
Afinal, quem é que é realmente livre? Muitas das pessoas que nos rodeiam afirmam que nós, os seguidores de Cristo, não temos liberdade para fazer uma série de coisas, as quais eles orgulhosamente enumeram , enquanto defendem a sua tese. Isto merece uma análise séria.. Quantas dessas pessoas não vivem aprisionadas ao pecado, a um qualquer vício (tabaco, drogas, álcool, consumismo, etc) do qual não conseguem libertar-se, por mais que se esforcem? Essa pessoas são livres para dizer "não" ao que tanto mal lhes causa? Não. De todo! Contudo, nós temos o Espírito Santo que nos ajuda a rejeitar aquilo que não queremos ou que sabemos ser incorrecto. Logo, nós somos livres. João 8:36 declara que se o Filho (Jesus) nos libertar, seremos verdadeiramente livres. Cristo libertou-nos quando O aceitámos como Salvador. Simultaneamente, recebemos o Espírito Santo que nos dá força para dizer "não" àquilo que nos é prejudicial, quer em termos físicos como espirituais... Maravilhosa liberdade aquela que temos em Cristo Jesus!
Somos livres, mas jamais, em caso algum, a liberdade deve servir de desculpa para fazermos o mal, como afirma o versículo 16. Então, temos liberdade para quê? O mesmo versículo responde... Temos liberdade para servir a Deus. Além disso, I Coríntios 6:12 declara que tudo nos é lícito, mas que nem tudo nos convém. Então, quais são as coisas que não nos convêm? Aquelas em que não servimos ao nosso Deus. Oxalá usemos sempre a liberdade que temos em Cristo, servindo-O.
O versículo 17 refere-se à nossa relação com os outros. "Honrai a todos" - ordena o texto bíblico. Ou seja, somos chamados a respeitar todas as pessoas. É isso que vemos por aí? Não! O que impera é a lei do "salve-se quem puder"! Todas as pessoas... Então, devemos respeitar apenas aqueles que nos respeitam? Obviamente que não! Certa vez, Jesus, ao instruir os seus discípulos acerca da humildade (Lucas 14:12-14), disse-lhes que deviam convidar para os seus jantares e festas as pessoas que não lhes pudessem retribuir a oferta e não aqueles que tivessem condições para o fazer, pois a recompensa vem de Deus. "Amei a fraternidade", lê-se ainda no verso 17. Isto é, devemos ter um cuidado especial para com os nossos irmãos na fé, por aqueles que partilham as nossas convicções. E isto é obrigatório, não é opcional. Daí tratarmo-nos por irmãos. Existe uma grande afinidade entre nós e somos chamados a demonstrar o amor que nos une através da forma de proceder uns para com os outros. Oxalá o façamos!
"Temei a Deus" é a terceira ordem que o versículo contém. Aqui, temer tem o sentido de respeitar com reverência e obediência. Por outras palavras, devemos reconhecer a autoridade de Deus. O verso 17 termina com uma outra ordem: "Honrai ao rei". Isto é, devemos honrar aqueles que governam. Significará isto que nunca lhes devemos dizer que discordamos deles? De modo algum! É óbvio que devemos manifestar a nossa opinião e defender o nosso ponto de vista, mas em amor e com mansidão, às vezes, cedendo, para um bem maior. Ninguém é dono da verdade e, por isso, a nossa liberdade não deve ser usada para tentarmos impor a nossa vontade. Oxalá sejamos sensatos e sábios no uso da nossa liberdade, utilizando-a sempre para servir ao nosso Deus!

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