quinta-feira, 14 de abril de 2011

Culto da tarde...

A mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe no último Domingo foi baseada no texto bíblico registado em Josué 7:1-26. Relembramos que este mês estamos a falar de longanimidade... Antes da mensagem, celebrámos o Dia das Missões Mundiais, tendo ficado a conhecer um pouco do trabalho que realizam, em vários países, os missionários apoiados pela Convenção Baptista Portuguesa. No Domingo anterior, vimos que Deus falou com Josué quando este assumiu a liderança do povo de Israel, palavras essas que viriam a ter um impacto muito positivo na vida e ministério de Josué. Deus, o Senhor, assegurou-lhe que estaria sempre com Ele para o suster, guardar e proteger... Maravilhosas promessas! Garantias que Deus também dá a cada um daqueles que o têm como Senhor da sua vida...
Os Israelitas, liderados por Moisés, tinham conquistado Jericó, mas Deus proibiu-os de levar certas coisas daquela cidade. Eles, contudo, movidos pela cobiça, ignoraram as ordens do Senhor e tiraram de lá o que não deviam. Não obstante terem constatado que Deus sempre estivera presente (tinham acabado de presenciar o milagre da queda das muralhas que rodeavam Jericó!), eles transgrediram... Tinham acabado de ver a mão de Deus a actuar, mas isso não lhes bastava. É sempre assim. O pecado tem lugar na nossa vida quando Deus não nos basta.
Havia, agora, mais uma cidade a conquistar: Ai. E, à semelhança do que Moisés fizera relativamente a Canaã, Josué enviou espias à cidade de Ai a fim de verem como era aquela terra, da qual pretendiam apossar-se. Os homens regressaram com boas notícias: os habitantes não eram muitos, pelo que não era necessário que todo o povo de Israel entrasse naquela luta. Dois a três mil homens seriam suficientes... E assim aconteceu. Foram escolhidos 3 mil homens e estes foram combater contra os habitantes de Ai. 36 Israelitas morreram durante essa batalha. Josué, profundamente angustiado pelo sucedido, exteriorizou a sua tristeza, rasgando as suas vestes. Logo de seguida, questionou Deus: "Porque fizeste passar a este povo o Jordão?". Quantas vezes não somos nós também assim? Quantas vezes não perguntamos a Deus o "porquê" de algo nos estar a acontecer? O Senhor ordena a Moisés que se levante. "Levanta-te" - diz-lhe o Senhor. É de notar que usa a mesma expressão que utilizou quando o incumbiu da missão de liderar o povo: "Levanta-te!" Seguidamente, o Senhor explica-lhe a razão daquele sofrimento: Ao apoderarem-se dos bens destinados à destruição, os Israelitas pecaram. Foi por isso que também ficaram sujeitos à destruição. Também é assim connosco... Quando existe pecado na nossa vida, não podemos contar com Deus.
Josué acabou por descobrir que tinha sido Acã a ficar com o que não devia. Além disso mentiu... O seu pecado teve consequências desastrosas. Por causa de um só homem, todo o povo sofreu. O mesmo se passa em relação à Igreja. Muitas vezes, sofremos enquanto comunidade porque existe pecado não confessado no meio do povo de Deus. Em Acã, percebemos o que significa ser Igreja, pois o pecado de um só indivíduo terá consequências no resto do corpo de Cristo.
Tenhamos sempre bem presente na nossa mente que é quando estamos no caminho estreito, no centro da vontade de Deus, que saltamos fora mais vezes por causa dos obstáculos que vão surgindo pelo caminho e é também nessa altura que fazemos as coisas que mais desagradam a Deus, especialmente na área dos relacionamentos. Quando menor for a "carga" da nossa bateria espiritual, maior é a probabilidade de nos envolvermos em conflitos com os que nos rodeiam. Porém, quem tem um elevado grau de intimidade com Deus, não tem problemas de relacionamentos. Oxalá sejamos sempre sal e luz, nomeadamente nos momentos adversos...
Aprendamos com o erro de Acã. Confiemos no Senhor que sempre nos sustentatá. Ele fez, Ele faz e sempre fará aquilo que for melhor para nós. Isto proporciona-nos uma tranquilidade indescritível! "Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará" (Salmo 37:5). "Ousemos" abandonarmo-nos nos braços amorosos do Pai Celestial.

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