Romanos 3:10 afirma que não há um único justo. Isto significa que não há possibilide de sermos declarados inocentes a não ser pela Obra que Cristo realizou na Cruz, entregando a sua vida por nós. Porque Ele assumiu a nossa culpa, quando O aceitamos como Salvador, Deus, o Justo Juíz, inocenta-nos. Isto é pura graça divina!
E nós, que já usufruímos da maravilhosa graça de Deus, temos o dever de a transmitir aos outros. Porém, se não permitirmos que o Espírito Santo trabalhe na nossa vida, não conseguiremos chegar às pessoas. Não nos esqueçamos que a mensagem não pode fazer diferença nas nossas vidas, enquanto não pensarmos que ela é para nós. Deus é um Deus pessoal... E Ele ama-nos, apesar de nós falharmos constantemente para com Ele. Com Ele, podemos estar certos de que jamais seremos uns falhados...
Perante tamanha graça e tão grande amor, nós não podemos ficar parados. O que fazer, então? Mateus 28:16-19 responde. Devemos:
1) IR - Isto é, tomar a iniciativa, ir ao encontro das pessoas e não esperar que elas venham até nós. Como é que aqueles que vivem em lugares remotos podem ouvir acerca do Evangelho se nós continuarmos sentados nos bancos da Igreja? Temos que ir, levando esta maravilhosa graça, pois se nos calarmos até as pedras clamarão (Lucas 19:40). Oxalá as nossa vidas também falem do Evangelho. As pessoas estão sedentas e nós temos de transmitir a maravilhosa graça do nosso Deus, um Deus que age...
2) ENSINAR - Isto inclui apresentar o Evangelho genuíno, a mensagem da Cruz de Cristo e não uma mensagem floreada. Aceitar a Jesus como Salvador e segui-lo não significa que teremos uma vida isenta de problemas. Contudo, teremos paz para os enfrentar. O Espírito Santo que passa a habitar em nós quando recebemos Cristo, dá-nos orientação e sabedoria para ultrapassarmos os obstáculos. Além disso, a segurança que deriva da certeza de que um dia estaremos no Céu, um lugar de delícias perpétuas, onde não teremos que enfrentar as dificuldades desta vida imperfeita, dá-nos conforto, paz e alegria.
3) BAPTIZAR - O Baptismo não salva, mas é um acto carregado de simbolismo. É a demonstração pública da nossa fé, de uma vida rendida a Cristo, o Salvador. Quando imergimos nas águas, mostramos que "morremos" para a nossa velha vida, uma vida longe de Deus. E quando emergimos é como se ressuscitássemos para uma nova vida com Cristo, uma vida de comunhão com o Pai Celestial.
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