quinta-feira, 17 de junho de 2010

Providência Divina...

Ontem, no Culto de Estudo Bíblico e Oração, a irmã Marta Azevedo trouxe-nos uma meditação, que teve por base o texto bíblico registado em Mateus 6:19-34. O nosso país está em crise... E esta é uma crise que parece ter vindo para ficar! A taxa de desemprego não pára de aumentar e, consequentemente, é cada vez maior o número de assaltos e de outros tipos de crime. As pessoas queixam-se, deprimem-se, preocupam-se com o futuro, andam ansiosas... E, nós, Cristãos, como reagimos a isto? Qual é a nossa atitude para com aqueles que estão apreensivos quanto ao futuro? Alimentamos esse desânimo ou aproveitamos para dar testemunho da nossa fé, afirmando que o nosso Pai Celestial cuida dos Seus? O que é que nós transmitimos às pessoas? É muito fácil entrar na onda do negativismo e, por vezes, é o que fazemos. As pessoas, à nossa volta, lamentam-se e nós lamentamo-nos também... Porém, sabemos que o justo jamais será desamparado e a sua descendência não mendigará o pão (Salmo 37:25). E, se porventura, Deus permite que passemos por dificuldades, tais circunstâncias produzirão, certamente, algo de bom... Deus tem sempre o melhor para os Seus filhos! Em Filipenses 4:10-13, vemos que o apóstolo Paulo, que aprendeu a depender totalmente de Deus, conseguia sentir-se bem em qualquer circunstância. Sabia estar alegre tanto na fartura como na fome. Ele afirmou convictamente: "Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece".
É interessante notar que antes do texto bíblico que serviu de base à mensagem, aparece a oração-modelo: a conhecida oração do "Pai Nosso". Reparemos na seguinte afirmação de Jesus: "O pão nosso de cada dia nos dá hoje" (Mateus 6:11). Jesus não pediu alimento para dois dias ou para uma semana! Pediu para um dia apenas. Existe aqui uma intenção clara de Jesus de demonstrar que confiava plenamente no Pai.
"Basta a cada dia o seu mal", diz-nos Mateus 6:35. Fará, então, algum sentido preocuparmo-nos em demasia com o futuro? É óbvio que devemos pensar no futuro e trabalhar a fim de conseguirmos suprir as nossas necessidades e até ter uma vida confortável. Não devemos é colocar as riquezas terrenas no topo da nossa lista de prioridades. "Mas, buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça..." (Mateus 6:33). O que é nós levamos desta vida? Levaremos os bens materiais que vamos acumulando ao longo dos anos? Obviamente que não!
"Eu sou o Senhor"... Esta é uma expressão que aparece muitas vezes na história do povo de Israel. Ou seja, Deus lembrava-os constantemente que Ele lhes providenciaria tudo aquilo que eles necessitassem.
"Porque razão temes o futuro? E o amanhã te faz preocupar? Se Deus das avezinhas tem cuidado, Também de ti há-de cuidar! Sabe o que precisas! E o auxílio não nega! Se Deus das avezinhas tem cuidado, Também de ti há-de cuidar!"

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