quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Culto de Natal...

No dia 25, realizou-se o nosso Culto de Natal e o Pr. Jónatas Lopes pregou com base em Isaías 9:6, o versículo que contém a profecia do nascimento de Jesus. "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz".
Meditemos em cada um destes nomes:
  • Maravilhoso - Jesus deu a Sua vida para nos dar vida. Com esse sacrifício conquistou para nós a salvação, garantindo-nos a vida eterna junto de Si, num lugar de delícias perpétuas, onde não haverá choro, nem dor nem pranto... Sim, Jesus Cristo é MARAVILHOSO!
  • Conselheiro - Precisamos de tomar decisões constantemente, algumas das quais determinantes e, muitas vezes, não sabemos o que fazer. Por isso, é muito importante um bom conselho, de preferência do Conselheiro por excelência. Quando entregamos a nossa vida a Jesus e lhe pedimos que dirija cada detalhe do nosso viver, Ele fá-lo guiando-nos segundo a sua vontade que é boa, perfeita e agradável. Ele sabe o que é melhor para nós... Como é bom ter um conselheiro assim!
  • Deus Forte - Somos fracos, mas dependemos de um Deus Forte, que nos dispensa diariamente a Sua graça e o Seu amor. É quando reconhecemos que, perante Ele, somos fracos, que Ele trabalha em nós e através de nós, pois o Seu poder aperfeiçoa-se na fraqueza.
  • Pai da Eternidade -A certeza de que passaremos a eternidade junto daquele que a criou traz alento aos nossos corações. Tudo neste mundo é efémero: a felicidade e a dor, os momentos bons e os desagradáveis... Até a vida, neste mundo, é como o vapor... Porém, como há vida para além desta vida, saber que a passaremos num lugar onde a felicidade é permanente, traz-nos alegria. Olhar para as coisas sob a perspetiva da eternidade, torna tudo mais suportável.
  • Príncipe da Paz - As pessoas desejam a paz e anseiam-na desesperadamente. Muitas vezes, não a encontram, pois só Jesus, o Príncipe da Paz, a pode dar de forma permanente. É nEle que encontramos a verdadeira paz, a paz que transcende a compreensão humana, aquela que nos consegue manter calmos e serenos no meio das tempestades da vida...

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Culto da tarde...

No último Domingo, o Pr. Jónatas Lopes pregou com base em Lucas 17. O tema foi: "Quem somos nós na nossa relação com Deus e com os irmãos?"

Jesus diz aos Seus discípulos que os escândalos são inevitáveis, isto é, os problemas que afetam a comunidade, levando a que alguns se afastem de Deus, vão acontecer de vez em quando. O discurso de Jesus, todavia, não termina aqui... Ele alerta para as consequências que poderão advir a quem provoca tais escândalos. "... mas ai daquele por quem vierem! melhor lhe fora que lhe pusessem uma mó de atafona, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequenos."
Como nos relacionamos com os nossos irmãos em Cristo? Promovemos a paz ou levamos os outros a pecar? É preferível engolirmos os sapos do que explodirmos, levando os outros a sofrer. É preferível ficarmos nós "mal na foto" do que sermos responsáveis pela queda de alguém. A vida cristã vai contra o nosso ego, opõe-se totalmente à "lei" reinante, a lei do "salve-se quem puder".

O verso 3 aconselha-nos a olhar por nós a fim de não cairmos, mas também nos recomenda que tenhamos sempre o perdão disponível para os outros, pois assim como nós erramos também os outros erram... E, se desejamos ser perdoados quando falhamos, também os outros o desejam. Não é assim que Deus age conosco? Ele perdoa-nos sempre que, genuinamente arrependidos, nós reconhecemos os nossos erros.

É verdade que a Bíblia manda repreender aquele que falha. Contudo, isso deve ser sempre feito em amor, visando a restauração e não a destruição da pessoa. Muitas vezes, não queremos conceder o perdão, alegando que passamos a vida a perdoar determinada pessoa e que ela volta sempre a cometer o mesmo erro. Porém, não é isso que o versículo 4 nos aconselha a fazer. Leiamos: "E, se teu irmão (...) pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: arrependo-me; perdoa-lhe".
Provavelmente por acharem tudo aquilo difícil de cumprir, os discípulos pediram a Jesus que lhe acrescentasse a sua fé. Oxalá seja essa também a nossa oração. Mas, o que é que isto implica? Envolve a quebra do ego e de ideias pré-concebidas, fé no Deus que sabe o que faz e um maior amor para com o próximo. Na nossa relação com os outros, procuremos sempre responder à pergunta de Bob Kaufin: "Como é que isso contribui para o aumento da glória de Jesus Cristo?"

Reflitamos agora na nossa relação com Deus. Quem somos nós com Aquele que nos dá tudo aquilo que precisamos? Somos pessoas gratas ou somos "profissionais da fé"?
O verso 10 afirma que aqueles que fazem aquilo que é suposto fazerem são apenas servos. E servos inúteis! Nada somos perante Aquele que é Rei. Somos simplesmente instrumentos na Sua mão. Não são as nossas qualidades que nos permitem servi-lO. São a Sua maravilhosa graça e o Seu imenso amor que nos concedem tamanho privilégio!
Tenhamos sempre presente que quando O servimos nada mais fazemos do que cumprir a nossa obrigação e que tudo deve ser feito para Sua glória e não para a nossa...
Encontramos, na sociedade atual, vários paralelismos com o caso relatado nos versículos 11 a 13. Dez leprosos aproximaram-se de Jesus, suplicando-Lhe que tivesse misericórdia deles e que os curasse. É esta a ideia que muitas pessoas têm de Deus, que Ele serve para satisfazer as suas necessidades físicas e materiais...

Jesus diz aos leprosos para irem ter com os sacerdotes. Eles obedecem e, antes de chegarem ao seu destino, verificam que a sua pele já não apresenta quaisquer sinais de lepra. Porque terá Jesus feito este pedido aos leprosos? Provavelmente para testar a fé deles... E por que terá realizado a cura antes de eles chegarem junto dos sacerdotes? Provavelmente para que eles não tivessem quaisquer dúvidas acerca do autor do milagre e para que constatassem que bastava uma palavra de Jesus para ficarem curados.

É de notar que, contrariamente ao que se vê por aí, Jesus não transforma o milagre em espetáculo. É bastante discreto até...

Reparemos também na atitude de um dos leprosos curados, a qual o distingue dos outros. Após obterem a cura física, que era o que todos desejavam, todos eles, exceto um, vão à sua vida. Um deles, curiosamente um Samaritano (um povo marginalizado), voltou para trás e atirou-se aos pés de Jesus, profundamente agradecido pela graça alcançada.
Jesus pede-lhe que se levante e diz-lhe algo muito belo: "A tua fé te salvou". E o homem, que já tinha sido curado da sua doença física, obtém também a cura espiritual.
Quem somos nós na nossa relação com Deus? Somos pessoas agradecidas? Por que é que O seguimos? Para obtermos cura física e bens materiais?
Oxalá sejamos seguidores de Cristo por causa da cura espiritual que nos proporcionou quando prescindiu da sua vida para nos salvar, garantindo-nos assim a vida eterna.
Temos à nossa espera um lugar de delícias perpétuas... Maravilhosa graça!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Culto da tarde...

O Pr. Jónatas Lopes iniciou uma nova série de mensagens e a que hoje nos trouxe, intitulada "É para a Sua glória", teve suporte bíblico em Isaías 43.
O versículo 7 mostra que Deus nos criou para a Sua glória; é Ele quem nos chama, logo, não há qualquer mérito nosso na nossa salvação. Por outro lado, isto dá-nos a garantia da salvação, pois como é Ele que nos chama, ninguém nos pode arrebatar da Sua mão (João 10:27-29).
Saber que Deus nos criou para a Sua glória deve ter implicações nas nossas atitudes (procuramos a restauração do outro ou a sua incriminação?), nos nossos relacionamentos (procuramos ficar bem ou procuramos que Deus fique bem?) e na nossa vida pessoal (Deus chega-nos? Vivemos conforme a Palavra de Deus ou de acordo com as nossas próprias ideias?)
Respondamos com honestidade à pergunta: Deus chega-nos? John Piper afirma que Deus se sente glorificado quando estamos satisfeitos com Ele...
Jamais esqueçamos que tudo o que Deus faz não visa a nossa satisfação pessoal, mas a Sua glória.
Mas, por que é que Deus pode exigir que o glorifiquemos em tudo? O que fez Ele de tão especial por nós? Deus realmente merece? Ele ainda age?
A resposta a estas questões encontra-se no versículo 1. "Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu..." Em Deus temos redenção. Ele resgatou-nos da morte espiritual.
É Deus quem chama, que escolhe... Isto traz-nos segurança e mostra a extensão do amor e da graça de Deus.
Deus conhece-nos. Somos dEle. Somos propriedade exclusiva de Deus...
"Mas, vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz".
Quando percebemos a redenção que há em Cristo Jesus, podemos viver sem medo...
O povo estava a sofrer, como consequência do cativeiro na Babilónia, mas Deus relembra-lhes a redenção que lhes proporcionou e diz-lhes para não temerem...
De que é que nós temos medo? Do futuro? Do presente? A ansiedade que tantas vezes nos domina não é consequência da falta de fé? Glorificamos a Deus com a ausência de fé?
O verso 2 pode ser resumido assim: Deus está sempre ao nosso lado. Ele jamais nos abandona... Jeremias 1:19, Salmos 37:5 e Salmos 23:4 reforçam esta ideia.
O versículo 3 mostra que Deus cuida porque Ele é o Senhor; é o nosso Deus... É Ele quem proporciona a salvação (Actos 4:12). Este verso também nos assegura que Deus age contra aqueles que nos fazem mal.
O verso 4 é maravilhoso: "Visto que tens muito valor para mim, que te estimo e te amo, entrego os homens em teu lugar e povos em tua pessoa". Maravilhosa graça!
O versículo 5 também começa com as palavras: "Não temas"... No fundo, é mais um convite de Deus a colocarmos tudo nas Suas mãos. Ou seja, devemos entregar o que nos preocupa e descansar... Se continuamos agitados é porque não entregámos totalmente.
O versículo 13 contém uma mensagem poderosa: quando Deus quer agir, ninguém O pode impedir. Cremos nós nisto?
Os versos seguintes mostram que Deus age por causa do Seu amor para com o Seu povo; não por sermos merecedores, mas pelo Seu grande amor e pela Sua maravilhosa graça. Deus age para que a Sua glória seja manifestada...
Nos versículos 18 e 19 somos aconselhados a esquecermos o passado, algo que nem sempre conseguimos fazer com facilidade. Por vezes, estamos tão agarrados ao passado que não percebemos o que Deus está a fazer no presente... Deus tem trabalhado no nosso meio... Temos notado ou passamos a vida a reclamar? Estamos a buscar a Sua glória ou a nossa?
Do verso 22 em diante, vemos que tudo o que Deus faz não é por causa de qualquer mérito nosso, mas por causa do Seu amor... Somos miseráveis, falhamos vezes sem conta e, mesmo assim, Deus olha por nós. Tremenda graça! A nossa resposta a isto só poderá ser vivermos para a Sua glória... Oxalá escolhamos buscar os interesses de Deus e não os nossos!