terça-feira, 29 de março de 2011

Culto da tarde...

O Pr. Jónatas Lopes trouxe-nos uma mensagem baseada em Mateus 26:47-56, encerrando assim o tema do mês: transmissores da paz.
Este texto bíblico mostra o momento atribulado que Jesus estava a viver, pois aproximava-se a Sua morte. Judas aproxima-se de Jesus e dá-lhe o beijo da traição. Os que o acompanhavam prenderam Jesus imediatamente e o impulsivo Pedro pega na sua espada e corta a orelha de um daqueles homens. É de notar que a motivação de Pedro era correcta, a defesa da pessoa de Jesus. Porém, a sua atitude não foi apropriada. Não somos nós também assim, tantas e tantas vezes?

Agimos sob a motivação certa, mas usamos os gestos errados... Temos de ser calmos e prudentes, pois a forma como reagimos é determinante. A nossa atitude pode levar-nos a perder a razão, ainda que a tenhamos. Oxalá demonstremos moderação em todos os nossos actos!

À semelhança de Pedro, nós tendemos a disparar e, muitas vezes, disparamos palavras que provocam feridas profundas. Deixemos que Deus nos molde! Quando aceitamos Jesus como Salvador, devemos aceitar também a Sua soberania e permitir que Ele transforme a nossa personalidade.

Jesus ordena a Pedro que guarde a espada, relembrando-lhe que a resposta que obtemos é sempre o eco dos nossos actos. Por outras palavras, se não formos transmissores de paz, não receberemos paz de volta. Guardemos a nossa ira e o nosso rancor. Guardemos as nossas palavras fora de tempo. Guardemos o nosso levantar de voz...

Logo a seguir, Jesus repreende Pedro, relembrando-o do imenso poder do Pai. Deus, o Todo-Poderoso, podia livrá-lo, contudo, Ele não o faria, pois Jesus tinha vindo ao mundo com um propósito bem definido e Ele iria cumprir a vontade do Pai. Oxalá tenhamos sempre Jesus como referência. Procuremos agir e reagir, não segundo a nossa vontade, mas de acordo com a vontade de Deus! Muitas vezes, Deus não nos dá aquilo que Lhe pedimos, porque não pedimos segundo a Sua vontade.

Como afirma Tiago 4:3: "Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites". Deus age! Não tenhamos dúvidas acerca disto. Porém, Ele fá-lo no Seu devido tempo. "Ousemos" colocar a nossas petições diante dEle, pois tudo Lhe é possível!

No verso 54, as palavras de Jesus mostram que nada acontece por acaso. As coisas ligam-se umas às outras. Deus sabe o que faz. Oxalá ousemos dizer-Lhe diariamente: "Seja feita a Tua vontade!"

Jamais nos esqueçamos de que Deus está sempre presente (Josué 1:8-9). Se está connosco, Ele não nos abandona (Romanos 8:37-39). Por maior que seja o nosso problema, ele é menor do que o nosso poderoso Deus e, muitas vezes, o sofrimento por que passamos acaba por glorificar a Deus.

Resumindo: Não puxemos pela espada para cortar orelhas, pois este acto irreflectido terá repercussões tanto a nível pessoal como social. Não sejamos agressivos, nem com os outros nem connosco. Jesus disse que devíamos amar o nosso próximo como a nós mesmos. Mas, se não gostarmos de nós próprios, como poderemos amar os outros? Na vertente social, a agressividade também causa danos. Atitudes agressivas não constroem pontes, não promovem a paz... Muito pelo contrário, elas minam, elas destroem... Sejamos promotores da paz!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Visita à Igreja de Tomar...

O Pr. Jónatas Lopes foi convidado para pregar no Culto de Aniversário da Igreja Baptista de Tomar, que celebrou 65 anos de existência no último Domingo. Um grupo de cerca de 3 dezenas de crentes da nossa Igreja decidiu acompanhar o nosso pastor nessa visita àquela amada Igreja. Eis algumas fotos desse dia memorável:
20 de Março de 2011: Mais um dia em que fomos Igreja fora do espaço do nosso templo.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Culto da tarde...

"Transmissores da paz" foi o título da mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe no último Domingo. Os dois últimos capítulos de Ester serviram de base à mensagem. O rei Xerxes, após ordenar a execução de Hamã, toma conhecimento de que Mardoqueu é o pai adoptivo de Ester, chama-o à sua presença e entrega-lhe os poderes que Hamã detinha. Outrora perseguido por Hamã, o judeu Mardoqueu é agora um homem da confiança do rei, a quem este enaltece. Porém, apesar de Hamã, o inimigo dos Judeus, estar morto, a ameaça contra esse povo continuava bem viva, pois Hamã havia enviado cartas para todas as províncias, dando ordens para que os judeus fossem aniquilados.
Ester estava feliz por já não correr risco de vida, mas a sua alegria não era completa. A ameaça que pairava sobre o seu povo toldava essa felicidade. Ela não conseguia desfrutar em pleno da paz que a sua situação lhe trazia, sabendo que havia tantas pessoas inquietas por terem a vida "presa" por um fio. Sobre ela pesava a responsabilidade de levar a paz que sentia àqueles que viviam em circunstâncias assustadoras. E nós, como poderemos viver em paz, sabendo que há pessoas à nossa volta que ainda não ouviram o Evangelho?
Ester, demonstrando mais uma vez uma coragem invulgar, vai ter com o rei e suplica-lhe que revogue as cartas escritas por Hamã. O rei acede imediatamente ao seu pedido e sugere a Ester e a Mardoqueu que sejam eles próprios a escrever as cartas e que depois as selem com o anel real, pois o documento selado com o anel do rei jamais poderia ser revogado. E assim aconteceu. A reviravolta na vida do povo judeu, iniciada com a morte de Hamã e consequente exaltação de Mardoqueu, termina com novas e irrevogáveis leis que salvaguardavam os direitos dos judeus. Isto, como é óbvio, trouxe-lhes paz. A atitude de Ester e Mardoqueu teve consequências espantosas! O facto de eles não terem ficado acomodados ao conforto que as suas circunstâncias lhes proporcionavam permitiu que todo um povo viesse a desfrutar desse mesmo conforto. Que belo exemplo para cada um de nós! Oxalá não nos acomodemos. Ousemos sair da nossa zona de conforto...
É de notar que Mardoqueu teve de percorrer um longo caminho até alcançar tão significativa vitória. Ele precisou de passar pela "peneira", ele andou pelo "vale da sombra da morte". Nós, contudo, raramente estamos dispostos a "passar pelo fogo" a fim de sermos refinados para que seja possível ver a imagem de Deus reflectida em nós. Lembremo-nos sempre de Mardoqueu que passou por tudo isso, mas Deus honrou-o e glorificou-o.
No capítulo 9, vemos que os judeus passaram a ser um povo respeitado e os seus inimigos foram eliminados. O poder de Mardoqueu crescia a cada dia, o que é uma evidência de que Deus sempre nos recompensa. O versículo 18 mostra que eles celebraram esse acontecimento marcante que lhes trouxe a tão almejada paz. Isto, porque Ester e Mardoqueu viveram o Evangelho, foram transmissores da paz. Temos de ter e ser marcos. Sejamos referências para aqueles que nos rodeiam.
Quem sou eu a relacionar-me com o meu próximo? E com as pessoas que não conheço? Quem sou eu no meu lar? Somos emissores de paz? Queremos sempre ser receptores da paz, mas nem sempre estamos dispostos a ser emissores... Dispomos de uma paz inigualável, conquistada por Cristo na cruz, a qual nos foi concedida gratuitamente. Como podemos estar tranquilos, sabendo que tantas pessoas a almejam e até gastam pequenas fortunas, numa tentativa desesperada de a alcançarem?!
Este Domingo tivemos ainda a visita do Pr. Gerald Kangas, uma presença que muito nos alegrou. Este amado irmão falou-nos do notável trabalho desenvolvido pelos Gideões, um pouco por todo o mundo.
Os testemunhos que nos trouxe são a prova de que a Palavra de Deus é "viva e eficaz" e que "nunca volta para trás vazia"... Sem dúvida, um momento muito enriquecedor para todos aqueles que estiveram presentes. Que Deus continue a abençoar e a renovar as forças dos nossos queridos irmãos envolvidos neste ministério. Para saber mais sobre o trabalho dos Gideões, visite o site http://www.gideons.org/ .

sábado, 12 de março de 2011

Almoço-convívio...

Na passada Terça-feira, juntámo-nos para um almoço e uma alegre tarde de partilha e comunhão. A incansável equipa do Departamento de Zeladoria da nossa Igreja preparou o almoço, o qual a todos deliciou. A nossa profunda gratidão aos queridos irmãos Daniel Martins, Isabel Oliveira, Laura Porteiro, Octávio Porteiro, Miriam Oliveira, Levi Oliveira, Moisés Martins, e ainda ao nosso pastor Jónatas Lopes, que nos proporcionaram tão agradável tarde.
Também houve espaço para algumas brincadeiras e divertimo-nos imenso...
A boa disposição reinou num dia em que, uma vez mais, fomos Igreja fora do Templo...

domingo, 6 de março de 2011

Culto da tarde...

O tema da nossa Igreja para Março é paz e, neste primeiro Domingo do mês, o Pr. Jónatas Lopes trouxe-nos uma mensagem baseada na fascinante história da vida de Ester, registada no livro bíblico com o mesmo nome.
Esta história mostra-nos que, ao contrário daquilo que nós pensamos e até desejamos, Deus trabalha na sombra e não de uma forma estrondosa e esplendorosa. Ele trabalha nos pequenos detalhes. Esta história é a prova de que não há acasos na vida dos filhos de Deus, pois "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28).
Por causa do seu pecado, o povo judeu foi levado cativo para a Babilónia. Isto aconteceu durante o reinado de Nabucodonosor, como estudámos recentemente. Quando o exílio terminou, um bom grupo de judeus optou por não regressar ao seu país e permaneceram na Babilónia. Entre eles, encontrava-se Mardoqueu e a sua prima Ester, que ele criara como filha, visto que esta era órfã.
Reinava Xerxes I, que a determinada altura resolve fazer um banquete, uma festa grandiosa (durou cerca de 6 meses), com o objectivo de exibir a glória e o esplendor do seu reino. A dado momento, o rei, já alegre por causa do vinho que tinha bebido em excesso, decidiu exibir também a beleza da rainha, Vasti. Vasti recusou-se a comparecer na festa do rei e a sua atitude enfureceu Xerxes. (Reparemos em dois "pormenores": a falta de moderação no consumo de bebidas alcoólicas e a desobediência de Vasti. Mais adiante, constataremos que estes pequenos detalhes tiveram grandes consequências.)
A desobediência de Vasti também irritou aqueles que rodeavam o rei, que o alertaram para o impacto negativo que o acto dela iria ter em todas as mulheres do reino, pelo que devia ser punida. Segundo eles, as outras mulheres seguiriam, certamente, o exemplo da rainha, deixando também elas de respeitar e obedecer aos respectivos maridos. Assim - defenderam os conselheiros do rei - Vasti devia ser destituída. O rei Xerxes fez o que lhe sugeriram.
Torna-se, então, necessário arranjar uma substituta. A selecção da jovem era um processo longo, pois tinha que ser alguém que agradasse ao rei pela sua beleza estonteante. Começava-se por reunir as raparigas mais bonitas do reino num aposento real, onde, durante um ano, recebiam os mais variados tratamentos que realçariam a sua beleza natural. Após esse período, as jovens seriam apresentadas ao rei, que escolheria a que mais lhe agradasse.
A judia Ester, que era muito formosa, estava nesse grupo de raparigas e o rei, deslumbrado com a sua beleza, elegeu-a. Estava, assim, encontrada a substituta de Vasti. Ester, até então uma jovem anónima, tornou-se rainha.
Mardoqueu, que a aconselhara a não revelar a sua verdadeira identidade, manteve-se por perto a fim de continuar a acompanhar a vida de Ester. Um dia, estando Mardoqueu à porta do palácio real, ouviu dois guardas do rei falarem sobre um plano para matar o monarca. Mardoqueu informou imediatamente Ester e esta, por sua vez, contou ao rei. Xerxes mandou investigar a situação e chegou-se à conclusão que havia, de facto, uma conspiração contra o rei. Os guardas foram executados e o episódio foi registado no Livro das Crónicas do rei.

O rei tinha uma pessoa da sua confiança, uma espécie de primeiro-ministro, Hamã, que gostava de ser "venerado", pelo que todos aqueles que se encontravam à porta do rei se curvavam perante ele. Mardoqueu, contudo, recusava-se a fazê-lo. Quando inquirido sobre a sua atitude, Mardoqueu explicou que era judeu e, com tal, não se prostrava perante homem algum.

Hamã, furioso com Mardoqueu por ele persistir em não se inclinar perante si, começa a planear uma vingança e projecta matar todos os judeus do reino. Ao tomar conhecimento dos planos para exterminar o seu povo, Mardoqueu fica muito perturbado e exterioriza a sua angústia rasgando as vestes. Ester, ao saber disto, procurou averiguar a origem de tão profunda tristeza. Mardoqueu fez-lhe saber do decreto real que levaria à execução de todo o povo judeu e pediu-lhe que intercedesse por eles junto do rei. Ester, não obstante ficar muito preocupada com o iminente extermínio do seu povo, tentou demover Mardoqueu da solução que ele arranjara, argumentando que ir à presença do rei sem ser chamada equivalia a assinar a sua sentença de morte, pois, por norma, o rei mandava matar quem se apresentasse diante de si sem ser convidado.

Mardoqueu diz a Ester que a sua vida corre perigo, quer se apresente ao rei, quer não, pois, sendo judia, certamente não escaparia ao extermínio. Os argumentos de Mardoqueu não se ficam por aqui. Ele disse a Ester que se ela não estivesse disposta a arriscar-se para livrar o seu povo, Deus enviaria o socorro de outra parte, pois Ele jamais desampara o Seu povo. E ainda vai mais longe e diz-lhe que provavelmente ela chegou ao trono para isso, que esse "acaso" na vida dela talvez tivesse um propósito bem definido: salvar o seu povo. Ester acedeu em atender o pedido de Mardoqueu, mas pede-lhe para que todo o povo fique em oração.

Que belo exemplo para nós! Precisamos de depender sempre de Deus.

Ester termina o seu diálogo com Mardoqueu com uma declaração espantosa: "E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se morrer, morri (Ester 4:16).Que bela demonstração de coragem e que grande amor! E nós, o que é que estamos dispostos a fazer em prol da Obra de Deus? Seremos capazes de dar a nossa vida a Deus?!

Chega o momento de a corajosa Ester ir à presença do rei. Este recebe-a bem e pergunta-lhe o que deseja, ao mesmo tempo que lhe diz que está disposto a dar-lhe até metade do reino. Ela convida-o para um banquete que estava a preparar e pede-lhe que convide também Hamã. Hamã ficou extasiado como convite, pois nenhum outro ministro do rei fora convidado e ainda se ensoberbeceu mais. A única coisa que toldava a sua alegria eufórica era o facto de Mardoqueu não o "venerar". Isso torna-se uma obsessão para Hamã, ao ponto de até fazer uma forca para nela executar Mardoqueu.

Contudo, na noite anterior à festa de Ester, o rei teve insónias e pediu aos seus assessores que lhe lessem o Livro das Crónicas. Eles assim fazem e o rei é recordado do episódio em que a sua vida foi salva por Mardoqueu, que denunciou aqueles que intentavam matá-lo. O rei pergunta, então, que recompensa fora dada a Mardoqueu por tal feito e é-lhe dito que ele não foi distinguido ou honrado por causa do seu acto.

Entretanto, Hamã aparece junto do rei para lhe pedir o seu consentimento para enforcar Mardoqueu e o rei pergunta-lhe o que é que ele acha que se deve fazer à pessoa que agrada ao rei. Hamã, convicto de que o rei se está a referir a si mesmo, pois julga não haver ninguém que agrade mais ao rei do que ele, sugere que vistam a esse homem as vestes reais, que lhe coloquem a coroa do rei, e que o transportem pelas ruas da cidade, montado no cavalo do rei, apregoando-se diante dele: "Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar!".

O rei gosta da ideia e ordena a Hamã que faça tudo isso ao judeu Mardoqueu. Reparemos na ironia da situação. Hamã chega à presença do rei com a intenção de matar Mardoqueu e sai de lá incumbido da missão de o honrar publicamente!

Depois deste episódio humilhante, Hamã chega a casa cabisbaixo e a sua mulher e amigos dizem-lhe algo interessante: "Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes, cairás diante dele". Por outras palavras, eles dizem-lhe que qualquer tentativa que ele faça para o aniquilar está condenada ao fracasso, pois sendo judeu, depende do Senhor Deus que cuida dos Seus filhos.

A festa que Ester organizara acontece finalmente e o rei pergunta-lhe qual é a sua petição. Ela diz-lhe que o que mais deseja é que lhe seja poupada a sua vida e a do seu povo. O rei, indignado com o que ouve, pergunta a Ester quem é que pretende exterminar os judeus e esta revela-lhe que é Hamã.

O rei, profundamente irritado, dirige-se ao jardim do palácio... Quando regressa, encontra Hamã "prostrado sobre o leito em que estava Ester", o qual, apercebendo-se do perigo que a sua vida corre, suplica a Ester que interceda junto do rei para que não o mande executar.

O rei fica chocado com o que vê, pois pensa que Hamã está a tentar seduzir a rainha. Isto faz com que não lhe restem quaisquer dúvidas em relação ao que fazer com Hamã e ordena que o matem na forca que ele próprio preparara para executar Mardoqueu.

Este é o nosso Deus! Ele faz com que os nossos inimigos se deitem na cama que preparam para nós...

sábado, 5 de março de 2011

Reunião de Oração...

Porque a "oração de um justo é poderosa e eficaz", hoje tivemos um culto de louvor e oração. Assim, expressámos a nossa gratidão para com o nosso bom Deus pelo que Ele é e faz nas nossas vidas, nas nossas famílias e na nossa Igreja e rogámos a Sua bênção para os desafios que temos em mãos e para os que Ele desejar que abracemos.
Foi um excelente tempo de comunhão com o nosso Deus e com os nossos irmãos em Cristo, uma ilustração perfeita do Salmo 133:1. "Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união." Esta união esteve hoje, e uma vez mais, em evidência na Igreja Baptista de Tondela...

quarta-feira, 2 de março de 2011

Culto da tarde...

O Pr. Jónatas Lopes trouxe-nos uma mensagem baseada em Mateus 26:47-56, encerrando assim o tema deste mês: transmissores da paz.
Este texto bíblico mostra o momento atribulado que Jesus estava a viver, pois aproximava-se a Sua morte.
Judas aproxima-se de Jesus e dá-lhe o beijo da traição. Os que o acompanhavam prenderam Jesus imediatamente e o impulsivo Pedro pega na sua espada e corta a orelha de um daqueles homens.
É de notar que a motivação de Pedro era correcta, a defesa da pessoa de Jesus. Porém, a sua atitude não foi apropriada.
Não somos nós também assim, tantas e tantas vezes? Agimos sob a motivação certa, mas usamos os gestos errados...
Procuremos ser calmos e prudentes, pois a forma como reagimos é determinante. A nossa atitude pode levar-nos a perder a razão, ainda que a tenhamos. Oxalá demonstremos moderação em todos os nossos actos!
À semelhança de Pedro, nós tendemos a disparar e, muitas vezes, disparamos palavras que provocam feridas profundas. Deixemos que Deus nos molde! Quando aceitamos Jesus como Salvador, devemos aceitar também a Sua soberania e permitir que Ele transforme a nossa personalidade.
Jesus ordena a Pedro que guarde a espada, lembrando-lhe assim que a resposta que obtemos é sempre o eco dos nossos actos. Por outras palavras, se não formos transmissores de paz, não receberemos a paz de volta. Guardemos a nossa ira e o nosso rancor. Guardemos as nossas palavras fora de tempo. Guardemos o levantar de voz...
Logo a seguir, Jesus repreende Pedro, relembrando-o do imenso poder do Pai. Deus, o Todo-Poderoso, podia livrá-lo, contudo, Ele não o faria, pois Jesus tinha vindo ao mundo com um propósito bem definido e Ele iria cumprir a vontade do Pai. Oxalá tenhamos sempre Jesus como referência. Procuremos agir e reagir, não segundo a nossa vontade, mas de acordo com a vontade de Deus!
Muitas vezes, Deus não nos dá aquilo que Lhe pedimos, porque não pedimos segundo a Sua vontade. Conforme afirma Tiago 4:3: "Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites".
Deus age! Não tenhamos dúvidas acerca disto. Porém, Ele fá-lo no Seu devido tempo. "Ousemos" colocar a nossas petições diante dEle, pois tudo Lhe é possível!
No verso 54, as palavras de Jesus mostram que nada acontece por acaso. As coisas ligam-se umas às outras.
Deus sabe o que faz. Oxalá ousemos dizer-Lhe diariamente: "Seja feita a Tua vontade!"
Jamais nos esqueçamos de que Deus está sempre presente (Josué 1:8-9). Se está connosco, Ele não nos abandona (Romanos 8:37-39). Por maior que seja o nosso problema, este é menor do que o nosso poderoso Deus e, muitas vezes, o sofrimento por que passamos acaba por glorificar a Deus.
Resumindo: Não puxemos pela espada para cortar orelhas, pois este acto irreflectido terá repercussões tanto a nível pessoal como social.
Não sejamos agressivos, nem com os outros nem connosco. Jesus disse que devíamos amar o nosso próximo como a nós mesmos. Mas, se não gostarmos de nós próprios, como poderemos amar os outros? Na vertente social, a agressividade também causa danos. Atitudes agressivas não constroem pontes, não promovem a paz... Muito pelo contrário, elas minam, elas destroem... Sejamos promotores da Paz!

terça-feira, 1 de março de 2011

Culto da tarde...

No último Domingo, o Pr. Jónatas Lopes pregou sobre a responsabilidade que repousa sobre os crentes: a transmissão do Evangelho. Os textos bíblicos registados em Romanos 3:10-24 e Mateus 28:16-18 serviram de base à mensagem.

Romanos 3:10 afirma que não há um único justo. Isto significa que não há possibilide de sermos declarados inocentes a não ser pela Obra que Cristo realizou na Cruz, entregando a sua vida por nós. Porque Ele assumiu a nossa culpa, quando O aceitamos como Salvador, Deus, o Justo Juíz, inocenta-nos. Isto é pura graça divina!

E nós, que já usufruímos da maravilhosa graça de Deus, temos o dever de a transmitir aos outros. Porém, se não permitirmos que o Espírito Santo trabalhe na nossa vida, não conseguiremos chegar às pessoas. Não nos esqueçamos que a mensagem não pode fazer diferença nas nossas vidas, enquanto não pensarmos que ela é para nós. Deus é um Deus pessoal... E Ele ama-nos, apesar de nós falharmos constantemente para com Ele. Com Ele, podemos estar certos de que jamais seremos uns falhados...

O versículo 13 compara a garganta de algumas pessoas a um sepulcro aberto e a sua língua a peçonha de áspides. E nós temos a tendência de usar este tipo de expressões para nos referirmos aos outros. Mas, talvez não fosse má ideia fazermos uma auto-análise e reflectir sobre aquilo que fazemos com a nossa língua. Que palavr as saem da nossa boca? Tiago diz que a língua é um mal que não se pode refrear e que está cheia de peçonha mortal (Tiago 3:8). Oxalá a nossa boca não esteja cheia de maldição e amargura (v.14), pois quem aceita Jesus convictamente e vive em comunhão com Deus, não po de andar amargurado ou angustiado. É que a alegria do Senhor é a nossa força! Além disso, temos que andar no caminho da paz (v.17), pois fomos chamados para o ministério da reconciliação. Temos que amar as pessoas, temos de as abraçar e de lhes dizer que Deus é um Deus cheio de graça e que ama a todos, sem excepção.
Romanos 3:23 contém uma afirmação inquietante. Este versículo declara que "todos pecaram". Ou seja, nós erramos, nós falhamos constantemente. E não importa o quão insignificante nós consideramos determinado erro, pois todo o pecad o, sem excepção, separa-nos de Deus. Contudo, o versículo 24 dá-nos esperança ao afirmar que somos "justificados gratuitamente pela graça de Deus, pela redenção que há em Cristo Jesus". Por outras palavras: Deus, cuja graça não conhece limites, enviou o Seu Filho para morrer em nosso lugar e, quando O aceitamos como Salvador e Senhor das nossas vidas, Ele restabelece a nossa ligação com o Pai Celestial. Tudo isto, gratuitamente. Maravilhosa graça!
Contudo, infelizmente, nós tendemos a desvalorizar aquilo que obtemos gratuitamente, e, portanto, muitas vezes, não damos valor ao que Cristo fez por nós. Mas, não nos devemos esquecer que o que Jesus realizou em prol de nós teve um alto preço para Si. Custou-lhe a vida!

Perante tamanha graça e tão grande amor, nós não podemos ficar parados. O que fazer, então? Mateus 28:16-19 responde. Devemos:

1) IR - Isto é, tomar a iniciativa, ir ao encontro das pessoas e não esperar que elas venham até nós. Como é que aqueles que vivem em lugares remotos podem ouvir acerca do Evangelho se nós continuarmos sentados nos bancos da Igreja? Temos que ir, levando esta maravilhosa graça, pois se nos calarmos até as pedras clamarão (Lucas 19:40). Oxalá as nossa vidas também falem do Evangelho. As pessoas estão sedentas e nós temos de transmitir a maravilhosa graça do nosso Deus, um Deus que age...

2) ENSINAR - Isto inclui apresentar o Evangelho genuíno, a mensagem da Cruz de Cristo e não uma mensagem floreada. Aceitar a Jesus como Salvador e segui-lo não significa que teremos uma vida isenta de problemas. Contudo, teremos paz para os enfrentar. O Espírito Santo que passa a habitar em nós quando recebemos Cristo, dá-nos orientação e sabedoria para ultrapassarmos os obstáculos. Além disso, a segurança que deriva da certeza de que um dia estaremos no Céu, um lugar de delícias perpétuas, onde não teremos que enfrentar as dificuldades desta vida imperfeita, dá-nos conforto, paz e alegria.

3) BAPTIZAR - O Baptismo não salva, mas é um acto carregado de simbolismo. É a demonstração pública da nossa fé, de uma vida rendida a Cristo, o Salvador. Quando imergimos nas águas, mostramos que "morremos" para a nossa velha vida, uma vida longe de Deus. E quando emergimos é como se ressuscitássemos para uma nova vida com Cristo, uma vida de comunhão com o Pai Celestial.