domingo, 29 de janeiro de 2012

Culto da tarde...

A mensagem que o Pr. Jónatas Lopes nos trouxe teve suporte bíblico no texto registado em Malaquias 3:13-21.
Deus queixa-se das palavras duras do povo contra si. Eles haviam afirmado que era inútil servir ao Senhor. Eles argumentam que os seus inimigos prosperam, não obstante a sua desobediência a Deus. Assim, de que valia eles fazerem tudo da forma que Deus queria se tudo dava sempre certo na vida de quem não o fazia ? Além disso, punham Deus à prova e não recebiam castigo.
Com estes argumentos, o povo estava a dizer o seguinte:
1º- Deus não sabe agir;
2º- Deus não dá o melhor aos Seus filhos;
3º- Nós não temos satisfação em Cristo;
4º- Deus tem que agir, mas à nossa maneira.

Onde está a nossa esperança? Onde está a nossa satisfação? Oxalá tenhamos sempre presente que a nossa esperança não está neste mundo; que não é sermos como desejamos. A nossa esperança é Cristo, que nos resgatou das trevas para a Sua maravilhosa luz. Não estamos aqui para Deus nos servir, mas para servirmos a Deus. Não servimos a Deus para Ele nos dar aquilo que nós consideramos ser uma vida boa, mas sim porque Ele nos deu a VIDA! Não estamos aqui para obtermos satisfação pessoal, mas para nos satisfazermos em Cristo e com Cristo.
O versículo 17 é maravilhoso: "e eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos; naquele dia serão para mim jóias; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve".
"Serão meus"... Palavras reconfortantes que nos transmitem segurança e renovam a alegria da salvação. Somos propriedade de Deus; somos escolha de Deus...

"Então voltareis a ver a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve" (v.18). Ou seja, Deus está a dizer-lhes que um dia será perceptível a diferença entre o bom e o mau, entre o que serve a Deus genuinamente e o que não serve.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade (Mateus 7:22-23).

Por outras palavras: Afastem-se de mim, pois nunca tiveram intimidade comigo, nunca tiveram satisfação em mim. Se não tiveram na terra, não terão no céu.

Os versículos seguintes mostram que Deus age. Então, não vamos agir pelas nossas próprias mãos, pois Ele cuida de nós e faz cair a Sua ira sobre o ímpio. "Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor" (Romanos 12:19). "Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hebreus 10:31).
Lembremo-nos de que Deus não poupou o Seu próprio Filho, levando-O à cruz. Tudo para nos dar paz... Paz que vive em nós independentemente dos problemas, pois a nossa satisfação está em Cristo e não neste mundo.

Esta paz é alcançada através do arrependimento. É grande a dor que advém da percepção de que falhámos para com Deus, mas vale a pena passarmos por isso. O arrependimento é algo amargo, mas é o passaporte para a doce paz de Deus. Não há nada melhor do que estar em sintonia com Deus. Descriminemos os nossos pecados um a um. Abandonemos a oração genérica "Perdoa os nossos pecados" e identiquemos cada um deles, pois Deus é fiel e justo para nos perdoar (I João 1:9).

Onde está a nossa satisfação? Onde depositamos a nossa confiança?
Deus é Todo-Poderoso. Sintamos a Sua paz, a Sua graça e a Sua misericórdia...

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Culto da tarde...

No último Domingo, o pregador foi o Pr. José Lopes, que nos trouxe uma mensagem baseada no texto bíblico registado em Malaquias 2:10-17. "Ama ao Senhor, sendo fiel ao que prometeste" foi o título da mesma. Este título tem implícita a ideia de compromisso e o nosso texto bíblico também se refere a um compromisso específico, o compromisso conjugal. Reflitamos, então, sobre os seguintes compromissos: o compromisso que temos com Deus, com nós mesmos e com a Igreja... Que tipo de compromisso temos com Deus? Prometemos segui-lO apenas se Ele nos abençoar ou segui-lo-emos independentemente das circunstâncias, custe o que custar? Também é muito importante assumirmos um compromisso com nós mesmos, pois se não formos comprometidos connosco, dificilmente o seremos com os outros. Em relação ao nosso compromisso com a Igreja, estabeleçamos uma analogia entre este e o compromisso conjugal. Quando se trocam os votos matrimoniais, o casal assume um vínculo que durará para sempre, independentemente das circunstâncias; prometem ser fieis na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, etc... Tem tudo a ver com fidelidade. Semelhantemente, amar ao Senhor Deus é ser sempre fiel àquilo que Lhe prometemos e não apenas nos momentos bons, pois Ele permanece connosco nas adversidades. Habacuque e Job devem ser uma referência para nós pela sua fidelidade a Deus. Num período de depressão económica, Habacuque declarou corajosamente: "Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; todavia em me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação" (Habacuque 3:17-18). Job perdeu os filhos, os seus bens e a sua saúde, mas não se revoltou contra Deus. Bem pelo contrário, no meio de todo o desespero que as circunstâncias lhe causavam, ainda conseguia afirmar: "Ainda que Ele me mate, nEle (Deus) esperarei (Job 13:15)
orque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. Habacuque 3:17-18
Isto é amor a Deus. Compromisso pressupõe fidelidade. Mas, terá a fidelidade a ver com feitio ou com caráter? Fidelidade tem tudo a ver com caráter... E caráter tem a ver com o nosso interior e com a ação do Espírito Santo na nossa vida. A falta de caráter conduz à infidelidade... O nosso caráter tem de ser moldado por Deus. Se entregarmos o nosso caráter a Deus, Ele transformá-lo-á e seremos novas criaturas.
Quando, após pecarmos, nos arrependemos, Deus perdoa-nos. Contudo, muitas vezes, voltamos a repetir os meus erros. No Salmo 51, percebemos que Davi tinha consciências desta fragilidade humana, pois suplica a Deus que crie nele um coração puro e renove nele um espírito reto. No fundo, Davi tinha receio de repetir o pecado do adultério.
Todos os dias gastamos energias espirituais (por exemplo, quando nos retraímos para não cedermos a um impulso momentâneo), pelo que precisamos de as repor diariamente através da oração e da leitura da Palavra de Deus.
Oxalá tenhamos como estandarte na nossa vida o nosso compromisso com Deus! Fidelidade é algo que tem a ver com Deus. Se amamos ao Senhor, temos que ser fiéis em tudo. Estamos a amar a Deus como Ele deseja ser amado?

Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel. 1 Corinthians 4:2
I Coríntios 4:2 diz o seguinte: "... requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel". Isto implica um auto-exame. É fundamental que tenhamos noção se somos ou não fiéis. Oxalá façamos aquilo que o Senhor deseja que façamos! Sejamos fiéis ao que prometemos no início da nossa relação com Deus a fim de não ouvirmos as palavras dirigidas à Igreja de Éfeso: "Tenho contra ti que deixaste o teu primeiro amor" (Apocalipse 2:4).

Sejamos fiéis ao Senhor, independentemente das circunstâncias e dos tempos difíceis que se avizinham, pois Ele promete cuidar de nós e Ele é fiel às Suas promessas.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Culto da tarde...

No último Domingo, o Pr. Jónatas Lopes trouxe-nos mais uma mensagem baseada no livro de Malaquias.O texto estudado foi Malaquias 1:6-9. No versículo 6, Deus diz ao povo que eles O desprezaram, pois o filho honra o pai e o servo honra o seu senhor, mas eles não honram a Deus, que é Pai e Senhor. Deus é o nosso Pai celestial, pois já depositámos a nossa esperança que no Seu Filho, Jesus. Já não somos apenas criaturas de Deus; somos Seus filhos por adoção.
O povo não reconhece o seu erro, não admite que tem estado a desprezar o Senhor e pergunta-Lhe em que O tem desprezado. O verso 7 contém a resposta de Deus, que lhes disse que eles estavam a sacrificar animais com defeito e não animais puros e imaculados. Ou seja, o povo achava que qualquer coisa servia para Deus. Não somos nós também assim, tantas e tantas vezes? Como é o tempo que Lhe dedicamos? É tempo de qualidade ou é o momento menos produtivo do dia? O Senhor Deus é Pai, é Rei e, como tal, merece o nosso melhor. Ele quer a nossa excelência. Deus não fica agradado quando lhe damos os nossos restos; quando não damos o nosso máximo no Seu serviço. Comparemos a postura que temos no nosso emprego com aquela que temos no nosso serviço a Deus. Se fizéssemos o nosso trabalho secular com o pouco empenho que tantas vezes servimos a Deus, será que agradaríamos ao nosso patrão? Se somos trabalhadores dedicados, profissionais exemplares - e devemos sê-lo sempre - na empresa onde trabalhamos, porque não o somos também no nosso serviço a Deus? Quando fazemos algo para a Igreja, temos o dever de dar o nosso melhor, pois estamos a fazê-lo para a noiva de Cristo. Parafraseando Kennedy: Não pergunte o que é que a Igreja pode fazer por si; pergunte o que é que você pode fazer pela Igreja. Não demos ao Senhor nada menos do que a excelência! Lembremo-nos de Abel e Caim. Deus queria o melhor deles, as primícias da terra. E Abel assim fez. Ele deu, de facto, o que de melhor tinha e Deus agradou-se da sua oferta. O mesmo não aconteceu relativamente ao seu irmão, Caim...
Reflitamos naquilo que temos sido, na forma como temos procedido em relação ao tempo que dedicamos à nossa intimidade com Deus, à qualidade do nosso serviço, à adoração, à Igreja e à nossa família. Estamos a agradar ao Senhor em cada uma destas áreas?
O versículo 9 é um incentivo a suplicarmos o favor de Deus, pois Ele tem piedade de nós. Oxalá escolhamos agradar a Deus, corrigindo posturas e atitudes que necessitam de ser mudadas. Façamos nossas as palavras de Josué: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor (Josué 24:15).

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Culto de Ano Novo...

O Culto de Ano Novo marcou o início de uma série de mensagens baseadas no livro de Malaquias. Assim, no último Domingo, o Pr. Jónatas Lopes pregou com base no texto bíblico registado em Malaquias 1:1-5.
Contextualizando: o profeta Malaquias, cujo nome significa "O meu mensageiro", foi contemporâneo de Neemias e de outros profetas. Contudo, depois de Malaquias, mais nenhum profeta se levantou até à chegada de Jesus Cristo. O livro de Malaquias foi escrito no ano de 430 a.C.
Aqui, encontramos um povo de memória curta. O povo de Israel já tinha esquecido de todas as maravilhas que Deus tinha realizado e tinha-O abandonado completamente. Deus dirige-se, então, a eles, através de Malaquias.
"Peso da Palavra do Senhor". Deus estava prestes a proferir palavras duras contra o povo por este se ter afastado dEle.
As pessoas nunca desejam palavras duras; querem é algo que lhes amacie o ego. E nós, estaremos preparados para ouvir o que Deus tem para nós?
Pensemos na difícil tarefa de Malaquias... A mensagem que ele tinha não era nada agradável, mas, ainda assim, ele transmitiu-a. Malaquias desejava, acima de tudo, agradar a Deus. E nós, a quem queremos agradar?
A mensagem começava assim: "Eu vos tenho amado".
Deus ama a todos. Não ama as atitudes pecaminosas, mas ama o pecador. A vinda de Jesus a este mundo é a prova maior desse supremo e imutável amor. Ele ama-nos independentemente daquilo que somos. Percebamos este amor e observemos as mudanças que se realizarão na nossa vida.
"Em que nos amaste?" - perguntou o povo. Encontramos aqui um povo com uma memória muito fraca. Para termos uma percepção real do amor de Deus, temos de aprender a olhar para o retrovisor da nossa vida. A percepção do amor de Deus passa por sabermos que foi Ele que nos escolheu, que nos amou quando ainda éramos pecadores (Romanos 5:8).
Será que transmitimos este inigualável amor no nosso dia-a-dia? Estaremos a fazê-lo quando nos queixamos? De maneira nenhuma. Evitemos queixarmo-nos, pois a nossa esperança não está neste mundo. Além disso, sabemos que Deus proverá, pois é um Pai amoroso que cuida dos Seus filhos.
Deus relembra ao povo a história dos irmãos Jacob e Esaú e diz-lhes que amou Jacob e aborreceu Esaú por este ter cedido ao seu irmão o seu direito de primogenitura, em troca de um prato de lentilhas.
"Aborreci"... O verbo que aparece no texto original é um antónimo de eleger. Isto mostra que Deus abençoa os Seus filhos, mas também amaldiçoa aqueles que não querem nada com Ele. O nome de Jacob foi mudado para Israel, tendo-se tornado o "pai" de uma grande nação que ainda hoje existe. Esaú recebeu o nome de Edom, que significa "vermelho" (a cor das lentilhas). E, contrariamente ao que aconteceu com Israel, nunca mais se ouviu falar nos filhos de Edon.
O verso 5 está repleto de esperança. Deus é grande. Ele age e é engrandecido em todo o lugar.
Amemos ao Senhor, porque Ele escolheu-nos e cuida de nós diariamente. Vivamos para a Sua glória!