segunda-feira, 28 de junho de 2010

Culto da tarde...

"Que, sendo em forma de Deus (Jesus), não teve por usurpação ser igual a Deus". (Efésios 2:6). Por estarmos em Junho, este é o versículo que serve de base às mensagens deste mês. E, ontem, o Pr. Jónatas Lopes falou sobre a nossa tendência de nos colocarmos no papel do Espírito Santo e no de Jesus. Quais são, então, as funções do Espírito Santo? - Ele é Consolador; - É Ele que convence do pecado, do juízo e da justiça; - Ele ajuda-nos a discernir o que é espiritual daquilo que não é; - Ele é o garante da nossa salvação; - Quando evangelizamos, é Ele que trabalha na vida das pessoas a quem falamos...
E quando é que nos colocamos no lugar do Espírito Santo? - Quando não O deixamos trabalhar em nós; - Quando Ele nos diz algo e ignoramos a Sua voz; - Quando, ao evangelizarmos, tentamos convencer as pessoas à força, quando isso é acção do Espírito Santo; - Quando pensamos que há métodos de evangelização melhores que outros.
E, relativamente à pessoa de Jesus Cristo, quando é que nos colocamos no Seu papel? Jesus é o Salvador. Logo, colocamo-nos no Seu lugar quando falamos de salvação sem apontarmos para a cruz de Cristo. A Bíblia afirma que "há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem (I Timóteo 2:5), mas, muitas vezes, nós colocamos outros mediadores entre Deus e o homem, como a religião, por exemplo.
Deus, Jesus e o Espírito Santo fazem o Seu trabalho muito bem. Não precisam de uma "alavanca" da nossa parte. Pode ser duro ouvir isto, mas a verdade é que Deus não precisa de nós para a Sua obra! No entanto, conta connosco...

terça-feira, 22 de junho de 2010

Culto da tarde...

No último Domingo, a Irª Marta Azevedo trouxe-nos uma mensagem baseada em Actos 2, o capítulo bíblico que fala dos primeiros Cristãos e da igreja-modelo. Os crentes estavam reunidos. Era dia de Pentecostes, uma Festa que tinha por objectivo celebrar as Colheitas. Então, algo invulgar ocorre... O Espírito Santo desce e todas aquelas pessoas começam a falar noutras línguas! E ainda há quem duvide do poder de Deus! Aquelas pessoas, quase todas iletradas, subitamente, ficaram capacitadas a falar línguas que lhes eram totalmente desconhecidas... Houve quem zombasse deles, afirmando que estavam embriagados. Então, Pedro, levantou-se e, de forma ousada, disse-lhes que aquilo era resultado do poder do Espírito Santo, tal como fora predito pelo profeta Joel (Joel 2:28-29). O discurso de Pedro vai-se tornando cada vez mais audaz e, a dado momento, ele acusa-os da morte de Cristo! Ele prossegue, dizendo-lhes que enquanto não se arrependessem carregariam o fardo do pecado pela morte de Jesus. Pedro não era um homem letrado... Era um simples pescador! Mas, revestido do Espírito Santo, tinha uma ousadia invulgar. E não se preocupou em usar palavras suaves. Chamou as coisas pelo nome. Disse-lhes que eles tinham pecado. Actualmente, nas nossas igrejas, às vezes evita-se falar de pecado, mas a verdade é que todos somos pecadores até nos arrependermos!
No verso 37, vemos que aquelas pessoas tiveram, então, pela primeira vez consciência do seu pecado, revelando desejo de mudar de rumo.
O que é então, necessário para entrarmos no caminho do perdão? O versículo 38 dá-nos a resposta: Arrependimento. Arrepender significa mudar de atitude. Ou seja, tomar uma atitude oposta à que foi tomada anteriormente. Foi precisamente isso que fizeram 3 mil pessoas naquele dia. Arrependeram-se e foram salvas!
Actos 2:42-47, encontramos quatro coisas que fazem a igreja crescer: 1- Leitura e estudo da Bíblia. Ter a Palavra de Deus como referência doutrinária. 2- Comunhão. É de vital importância que os crentes tenham convívio e comunhão uns com os outros. 3- Oração. Nós crescemos quando oramos uns pelos outros; quando partilhamos os nossos problemas e as nossas bênçãos. 4- União. Os crentes da igreja primitiva encontravam-se todos os dias e estavam juntos sempre. E qual era o resultado dessa união? Caíam na graça do Povo e todos os dias eram acrescentadas pessoas à igreja. Que diferença fazemos nós, enquanto Igreja?!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Providência Divina...

Ontem, no Culto de Estudo Bíblico e Oração, a irmã Marta Azevedo trouxe-nos uma meditação, que teve por base o texto bíblico registado em Mateus 6:19-34. O nosso país está em crise... E esta é uma crise que parece ter vindo para ficar! A taxa de desemprego não pára de aumentar e, consequentemente, é cada vez maior o número de assaltos e de outros tipos de crime. As pessoas queixam-se, deprimem-se, preocupam-se com o futuro, andam ansiosas... E, nós, Cristãos, como reagimos a isto? Qual é a nossa atitude para com aqueles que estão apreensivos quanto ao futuro? Alimentamos esse desânimo ou aproveitamos para dar testemunho da nossa fé, afirmando que o nosso Pai Celestial cuida dos Seus? O que é que nós transmitimos às pessoas? É muito fácil entrar na onda do negativismo e, por vezes, é o que fazemos. As pessoas, à nossa volta, lamentam-se e nós lamentamo-nos também... Porém, sabemos que o justo jamais será desamparado e a sua descendência não mendigará o pão (Salmo 37:25). E, se porventura, Deus permite que passemos por dificuldades, tais circunstâncias produzirão, certamente, algo de bom... Deus tem sempre o melhor para os Seus filhos! Em Filipenses 4:10-13, vemos que o apóstolo Paulo, que aprendeu a depender totalmente de Deus, conseguia sentir-se bem em qualquer circunstância. Sabia estar alegre tanto na fartura como na fome. Ele afirmou convictamente: "Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece".
É interessante notar que antes do texto bíblico que serviu de base à mensagem, aparece a oração-modelo: a conhecida oração do "Pai Nosso". Reparemos na seguinte afirmação de Jesus: "O pão nosso de cada dia nos dá hoje" (Mateus 6:11). Jesus não pediu alimento para dois dias ou para uma semana! Pediu para um dia apenas. Existe aqui uma intenção clara de Jesus de demonstrar que confiava plenamente no Pai.
"Basta a cada dia o seu mal", diz-nos Mateus 6:35. Fará, então, algum sentido preocuparmo-nos em demasia com o futuro? É óbvio que devemos pensar no futuro e trabalhar a fim de conseguirmos suprir as nossas necessidades e até ter uma vida confortável. Não devemos é colocar as riquezas terrenas no topo da nossa lista de prioridades. "Mas, buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça..." (Mateus 6:33). O que é nós levamos desta vida? Levaremos os bens materiais que vamos acumulando ao longo dos anos? Obviamente que não!
"Eu sou o Senhor"... Esta é uma expressão que aparece muitas vezes na história do povo de Israel. Ou seja, Deus lembrava-os constantemente que Ele lhes providenciaria tudo aquilo que eles necessitassem.
"Porque razão temes o futuro? E o amanhã te faz preocupar? Se Deus das avezinhas tem cuidado, Também de ti há-de cuidar! Sabe o que precisas! E o auxílio não nega! Se Deus das avezinhas tem cuidado, Também de ti há-de cuidar!"