domingo, 31 de maio de 2009

1ª Conferência Missionária da Igreja Baptista de Mangualde...

Hoje, o Culto da tarde na nossa igreja foi cancelado, para que pudéssemos assistir à Conferência Missionária, que se realizou na Igreja Baptista de Mangualde, a qual também é pastoreada pelo nosso pastor José Lopes.
O tema escolhido foi "Como pode uma Igreja dar origem a outra" e o prelector foi o Pr. Herlander Felizardo, que dividiu a sua palestra em 4 partes: INTRODUÇÃO (Evangelismo na Igreja; Avivamento de Poder); PERÍODO DE PREPARAÇÃO PRÉVIA (Ideias Preparatórias; Ideia clara de como atingir o fim em vista); EVANGELISMO (Oração e Evangelismo; Vencendo os Obstáculos); PREPARANDO AS INSTALAÇÕES (Escolha da localidade a ser Evangelizada; Uma Promoção Eficiente).
O desafio está lançado...
"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura" (Marcos 16:15).

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Pensamento e Versículo da semana...

Pensamento

Que maravilha é ser uma Família, uma Família em Cristo Jesus! Que maravilhoso é conquistar uma Família para Cristo Jesus!

Versículo

Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar, nem o seu ouvido agravado, para não poder ouvir.
(Isaías 59:1)

Carta Pastoral...

Dividirei esta minha carta pastoral em duas partes. E gostaria que os seus destinatários, de forma individual e/ou familiar, reflectissem sobre elas e as levassem, tanto quanto possível, em conta.

Em 1º lugar, acredito que qualquer lar é um excelente campo missionário. Mesmo que registe um só crente na sua estrutura, um crente é um missionário, comissionado por Jesus, a fim de conduzir o seu cônjuge ao Salvador! Lembremo-nos, por exemplo, do desafio Paulino às mulheres da Igreja em Corinto, para que manifestassem um porte muito digno, porte esse que facilitasse o caminho da fé aos seus maridos não crentes. Algumas achavam que, agora que eram crentes com maridos descrentes, reuniam condições para o divórcio, já que se tratava, segundo elas, de um casamento misto. Paulo adverte que o «jugo desigual» não se refere ao facto de alguém, já casado, se converter a Cristo e o outro não. Neste contexto, o salvo é chamado a ser uma boa testemunha, coerente, credível, ousada, mas com mansidão e temor, visando a salvação daquele a quem já tinha unido a sua vida, mesmo não sendo no Senhor.

Lar: Campo missionário por excelência! Principalmente quando pais crentes recebem as heranças que Deus lhes outorgou. São eles os primeiros professores que devem testemunhar, de forma teórica e prática, daquele que os uniu e que é a razão de ser da Família e da sua própria existência como herança. A Igreja pode, e deve, contribuir para conduzir crianças , adolescentes, jovens, etc, mas os primeiros e melhores missionários, porque estão no terreno, são os pais. Pais que podem ensinar «o menino no caminho em que deve andar»; Pais que podem ler e meditar na Palavra … diariamente …; Pais que podem cantar e orar … diariamente … com e pelos seus filhos, etc, etc. E essa missão não lhes é confiada pela Igreja, ou pelo Pastor, mas pelo Senhor Deus. Em suma, nenhum pai deve esperar que outros façam aquilo que lhes compete efectuar … e muito menos quando é o próprio Deus que os incumbe dessa tarefa!

Se, em 1º lugar, a Família é um excelente campo missionário, em 2º lugar, uma Família, onde Jesus Cristo é Senhor, é uma maravilhosa extensão missionária, a qual pode chegar onde uma Igreja não chega e manifestar, de forma visível e concreta, os maravilhosos predicados de Deus!

Uma Família que segue amorosamente o Senhor, se caminhar também o trilho do serviço, pode constituir-se num pólo missionário, num ponto de partida de onde flúi a mensagem do amor de Deus! Abençoada por Deus também se pode erigir como bênção de Deus para as Famílias contíguas a si. Certamente que todos nós temos muitas Famílias com quem mantemos relacionamentos mais ou menos agradáveis. E como elas se podem constituir, de forma muito curiosa, em campos onde podemos semear a Palavra. E uma excelente alternativa é fazermos do nosso lar uma célula evangelística. O 1º passo é consagrarmos o nosso lar a Deus; o 2º passo é fazer dele um altar de intercessão pelo lar, ou lares, onde Jesus não reina; o 3º passo é criar uma ponte por onde o convite vá e por onde as pessoas venham, a fim de assistir a um momento: de adoração; ou de louvor; ou de debate; ou de apresentação de um filme; ou outro.

Missões é um caminho de aproximação à vontade de Deus! No entanto, também é um caminho que faz aproximar outros da salvação que Jesus Cristo oferece! Indo diariamente Evangelizando! E enquanto vamos, fazendo discípulos em todas as nações. Começando pela nossa Jerusalém (aqueles que estão mais próximos de nós)!

Pr. José Lopes

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Culto de Estudo Bíblico e Oração...

Ontem, acabámos de estudar o capítulo 9 de João. O estudo, apresentado pelo Pr. Jónatas Lopes, focou a cura espiritual do homem cego, a qual ocorreu logo após a sua cura física (João 9:35-41). Após a cura da sua doença física, o homem, que até então demonstrara uma confiança inabalável em Jesus, deixa os Fariseus sem argumentos. Isto mostra que o Espírito já estava a operar na sua vida.
Por falar em "defesa" de Jesus, o homem foi expulso da sinagoga. Jesus vai ao seu encontro e pergunta-lhe se ele crê. Isto revela a humildade de Jesus e também o seu cuidado pessoal para com todos. Por outro lado, mostra que, ainda que os nossos amigos ou familiares nos abandonem por seguirmos Jesus, Ele jamais nos deixará! O verso 38 mostra o resultado de quem tem um encontro pessoal com Jesus: adoração (isto é, o reconhecimento de que nós, criaturas, nada somos, perante Ele, o Criador). No verso 39, Jesus quis dizer que o cego não tinha olhos, mas viu que Jesus era Deus. Já os que tinham olhos, não obstante todas as evidências, não queriam reconhecer o poder de Jesus.

domingo, 24 de maio de 2009

Princípios Bíblicos para a Família

A Bíblia, o Livro por Excelência, revela-nos quais os princípios que devem reger uma família e a mensagem do culto da tarde, trazida pelo nosso pastor Jónatas Lopes, focou os valores que devem ser o fio condutor de uma família que deseja honrar a Deus.

Baseando-se em Génesis 2:24-25, o Pr. Jónatas apresentou as directrizes para se construir uma família sólida:

1) Separação (deixará o homem o seu pai e a sua mãe): Um casamento implica a separação dos pais, separação essa que, segundo Jaime Kemp, deve ser geográfica, financeira e emocional. No entanto, os filhos devem continuar a honrar e a respeitar os pais e devem cuidar deles quando tal se mostrar necessário.

2) Permanência (unir-se-á à sua mulher): Ambos os elementos do casal devem dar o máximo pela relação; devem lutar sempre pelo casamento, desde que não exista adultério ou violência. O êxito da relação conjugal depende, em grande parte, de dois factores: diálogo e cedência.

3) União/Unidade (serão ambos uma carne): Um casal deve sempre funcionar como um só, apesar de ter perspectivas diferentes. Para que exista unidade, é fundamental haver diálogo e cedência; não tentar impor ao outro a sua vontade. A oração é também um factor essencial. Orar um pelo outro é de extrema importância numa relação.

(Neste ponto, o Pr. Jónatas citou mais uma vez Jaime Kemp, que afirma que tem de haver uma união física que começa de manhã e termina à noite; é também necessário que haja uma união emocional, que leva a que não pensemos somente em nós; e tem ainda de existir uma união espiritual.)

4) Intimidade (ambos estavam nus e não se envergonhavam). Não se envergonhavam porque não tinham nada a esconder. É assim que um casal deve funcionar: não esconder nada do outro. Se há algo a esconder, normalmente existe pecado. Quando pecaram, Adão e Eva esconderam-se.

sábado, 23 de maio de 2009

Pensamento e versículo da semana...

Pensamento

Melhor do que todos os presentes é o presente e a presença de uma Família feliz!

Versículo

A maldição do Senhor habita na casa do ímpio, mas a habitação do justo Ele abençoará!
Provérbios. 3:33

Carta Pastoral...

Como me entristece ver uma Família em contextos de desventuras!

É com muita frequência que ouço, de forma directa ou indirecta, relatos de problemas, de inimizades, de ausências, de fugas, de gritos, de guerrilhas, de guerras, de injustiças, de violência, etc, no âmbito das Famílias. Estrutura cada vez mais ameaçada por contextos exteriores a si mesmo, com invasão de parâmetros, objectivos, estratégias e filosofias de vida completamente agressivos e claramente destruidores de bom e pacífico ambiente que deve caracterizar cada Família.

É de toda a conveniência que as Famílias cristãs saibam o que Deus espera que elas sejam. Quer na forma como se devem estruturar, quer nos critérios que devem sustentar a sua forma de existir, quer nos relacionamentos que devem manter, como Instituição criada por Deus, quer nos objectivos para os quais devem dirigir toda a sua atenção, devoção e paixão. As Famílias onde Cristo é Senhor sabem, de forma muito clara, o caminho que Deus delineou e os objectivos que Ele tem para si. Desta forma, reúnem as melhores condições para resistirem a tudo aquilo que vem do exterior, com o objectivo de minar, destruir e desgraçar aquilo que o Senhor Deus quer abençoar. E essas condições são alimentadas e sustentadas pelo maravilhoso poder e pelo sublime amor do nosso Deus. E quando assim é, o caminho para a estabilidade, para a segurança, para o bem-estar e sucesso está garantido.

As Famílias cristãs deverão ter muita atenção com os modelos operativos que vêm através da televisão, dos amigos e/ou colegas e até dos vizinhos. No fundo, cada Família é uma entidade autónoma, com leis próprias, com contextos próprios, com pessoas bem diferentes de todas as outras, na medida em que Deus nos fez com personalidades e caracteres distintos, únicos, singulares.

A aplicação de um modelo que se traduziu, eventualmente, em sucesso, não é garante automático de sucesso. Por vezes, tentamos copiar modelos completamente desfasados dos nossos contextos familiares e implementá-los, nem que seja à força, na nossa família. E daí a instabilidade, gerada pela impreparação para os assumirmos, e a inadequação desses modelos à pessoa que somos e ao lar onde estamos integrados. É óbvio que não somos ilhas isoladas, mas nem tudo é adaptável, ou aconselhável. É óbvio que podemos examinar tudo, mas devemos apenas reter aquilo que é bom, saudável e aprovado por Deus!

Quando nos referimos ao exterior, não estamos, logicamente, a falar de Deus e de todos aqueles que O amam e de todas as Famílias onde Ele efectivamente reina. No entanto, apesar de muitos e tão interessantes pontos de convergência nos propósitos de Deus para os Lares onde reinam os Seus filhos, também existem pontuais e circunstanciais diferenças, na medida em que também somos diferentes e diferentes também os nossos agregados familiares. E com base nessas semelhanças, que devem ser dignamente valorizadas, também podemos, e devemos, apoiar as outras Famílias, com as suas diferenças, em séria atitude de diálogo e de solidário companheirismo. E, se assim for, tornaremos mais forte a nossa defesa e mais sólida a nossa consistência.

A minha oração é para que o nosso Deus nos ajude, de forma muito forte, a fim de que a inter-ajuda seja norma entre as Famílias da nossa Igreja. Ajudados por Deus poderemos, mais facilmente, ajudar os outros, inclusive as Famílias onde o Senhor Deus não está presente. E no próximo Domingo teremos uma boa oportunidade de acedermos aos desafios de Deus para irmos ao encontro de Famílias onde a graça de Deus está ausente… na Conferência Missionária a realizar em Mangualde.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Culto de Estudo Bíblico e Oração...

Continuamos a estudar o Evangelho de João, um livro que dá destaque a três palavras: Vida, Amor e Luz. Ontem, o estudo, apresentado pelo Pr. Jónatas Lopes, incidiu sobre o capítulo 9, que fala da cura de um cego de nascença. O Pr. Jónatas começou por ler João 20:31, o versículo que revela o objectivo do livro de João. Este Evangelho foi escrito para mostrar que o Verbo/Jesus se fez carne e habitou entre nós; para mostrar que Jesus é o Filho de Deus.
Eis, então, um breve resumo do estudo:
  • Definição de milagre (João 9:1-5): Glorificar a Deus. Tudo o que passa disso, é usurpação. Jesus esclareceu que a doença não era resultado de pecado, mas, sim, para que se manifestasse a glória de Deus.
  • Cura física (João 9:6-7): Notar a obediência do cego a Jesus, mesmo tendo usado o método que usou, e na ida ao tanque de Siloé.
Os versículos 8 a 34 expressam curiosidade, desconfiança, incredulidade e gozo, da parte dos vizinhos (João 9:8-12) e da parte dos fariseus (João 9:13-34). É importante notar que os Fariseus estavam habituados a confrontos e discussões, o que contrastava com a atitude do cego. Este estudo prossegue na próxima semana, com um outro aspecto deste milagre: a cura espiritual (João 9:35-38).
Aproveito para deixar também um breve resumo do estudo da semana passada, apresentado pelo Pr. José Lopes. Estudámos João 8:12-29. Jesus é a luz do mundo. Isto significa que a Sua influência é universal. No versículo 21, Jesus diz duas coisas: que se iria embora e que eles morreriam nos seus pecados. Contudo, eles secundarizam o facto mais importante - o morrer nos seus pecados - e dão relevância ao facto de Ele se ir embora. É o que também acontece actualmente. As pessoas tendem a valorizar o que é menos importante. No versículo 24, Jesus não lhes diz para onde vai, mas "pega" precisamente naquilo que, na Sua mensagem, era realmente importante: morrer nos pecados. No versículo 25, notar a pergunta deles: "Quem és tu?" Jesus já lhes tinha dito quem era, e tantas vezes!!! No versículo 29, Jesus afirma que faz sempre o que agrada ao Pai. Este também deve ser o nosso objectivo: fazer a vontade do nosso Pai Celestial!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Amor incomparável...

Há escolhas difíceis de se fazer. Dar a vida de um filho amado, ainda que para salvar muitas outras vidas, é, certamente, uma decisão muito difícil de se tomar. Porém, foi exactamente isso que Deus fez. A imensidão do Seu amor para com todos os seres humanos, impulsionou-o a entregar o Seu único Filho para morrer em nosso lugar. Ele fê-lo por mim. Fê-lo também por si... O filme que se segue é uma ilustração desse inexplicável amor ...

domingo, 17 de maio de 2009

Família...

Que maravilha é ser uma família, uma família em Cristo Jesus... Que bom que nós, Igreja Baptista de Tondela, somos, de facto, uma família! Este foi o tema escolhido pelo nosso pastor José Lopes para a mensagem do culto da tarde. Sabemos que a família é a base de qualquer sociedade. Logo, é imprescindível crescer no seio de uma família "saudável", uma família onde impera o amor, a amizade, a união, a oração... Fazendo uma analogia entre as vogais, que são a base da comunicação, e as características que devem ser o alicerce do lar, o Pr. José Lopes elaborou uma tabela, na qual escreveu características da família iniciadas com cada uma das vogais. Às características que uma família deve possuir, atribuiu o sinal (+) e, às características que não devem fazer parte de uma família, deu o sinal (-)

+

-

a

Amor/Amizade

Autoridade

Autoritarismo

Amargura

Abusos

e

Educação

Estabilidade

Escravos/Exploração

Egoísmo

i

Intimidade

Inter-acção

Irritabilidade/Inimizades

Instabilidade

o

Obediência

Oração

Orgulho

Ódio

u

União/Unidade

Usados

Únicos

Conclusão: Se existir uma qualquer característica de sinal (-) num lar, esta acabará por "anular" as de sinal (+).

sábado, 16 de maio de 2009

Pensamento e versículo da semana...

Pensamento

É, em grande parte, no ambiente familiar que se traça o destino dos povos e nações!

Versículo

Se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais … porém, eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
(Josué 24:15)

Carta Pastoral...

FAMÍLIA! QUE BOM SER UMA FAMÍLIA! QUE MARAVILHOSO TER UMA FAMÍLIA!

Ouve-se dizer: Família? O que é isso? Eu nunca tive, nem tenho, Família! Já fiz tudo … mas não valeu de nada. Foi uma luta inglória … e não tenho, nem jamais terei Família! São múltiplas e tão diversificadas as declarações sobre o conceito de Família e aquilo que ela representa nos dias de hoje. Fruto de um leque bem acentuado de experiências, contrastantes entre si, ou que explicitam insatisfação, desilusão, frustração.

É deveras triste, e bem difícil, falar-se com alguém que foi amachucado pelo seu contexto familiar, alguém que se desiludiu com o cenário que o acolheu e que lhe proporcionou o 1º contacto com pessoas.. E quando o 1º berço, aquele que nos acolhe, marca de forma negativa, então, os efeitos dessa negatividade prolongam-se e espraiam-se por quase toda a vida, num crescendo negativista/pessimista. Desta forma, o berço que nos acolhe influencia a busca e a construção de outros berços na vida. Normalmente, um 1º berço pacífico gera contextos familiares pacíficos; normalmente, um 1º berço onde reina o egoísmo, gera pessoas egocêntricas, que só conseguem olhar para o seu umbigo; normalmente, um 1º berço, onde a agressividade verbal e/ou violência é sinal notório de existência, produzirá pessoas que se regerão na vida por esses pressupostos existenciais.

O lar ou é uma escola de virtudes, criadora de posturas altamente meritórias, as quais merecem a nossa admiração, ou é uma escola indiferente a tudo e a todos, num niilismo ético - moral. E quando observamos lares geradores de caracteres que se impõem pela sua qualidade, damos graças a Deus pelos Pais que Ele proporcionou a tais agregados familiares. Lares que oferecem a alimentação a todos os níveis formativos. Lares que merecem todos os elogios e sua publicitação como referências para os demais lares.

Acredito que Pais crentes reúnem as melhores condições para serem excelentes Professores. Por variadíssimas razões: não há melhor escola que a escola do lar; não há melhores professores do que os pais; não há melhor livro do que a Bíblia, não há melhor motivação do que aquela que podemos receber através do Espírito Santo; não há melhores incentivos do que aqueles que uma boa Igreja pode proporcionar aos que a frequentam; não há maior poder do que aquele que todos os membros podem receber da parte de Deus! Todo o processo ensino-aprendizagem é bem melhor num contexto familiar do que em qualquer outro contexto. Até porque podemos contar com o maravilhoso Deus que deseja o melhor para as heranças que ele colocou no âmbito dos casais.

Amado Irmão: Que bom ser e ter uma Família! A nossa luta nunca será inglória, pelo menos por duas razões. Por um lado, porque não estamos sozinhos; por outro lado, porque qualquer luta ao lado de Deus jamais será inglória. Temos contextos altamente favoráveis para sermos e termos uma Família. Não tanto em termos externos, a não ser no espaço de uma comunidade onde Deus trabalhe em plenitude, mas em termos de focalização de âmbito interno, num espaço onde a Família se reúne para comer, dormir … mas também para dialogar, para partilhar, para conviver, para ajudar, para desafiar, para consolar, para exortar, para disciplinar, para corrigir, para admoestar, para valorizar … e tudo numa perspectiva cristã, imbuída de profundo e verdadeiro amor, baseado no amor de Deus. E quando a Família cristã sustenta os seus relacionamentos em Deus, com profunda paixão pelo Culto doméstico, então, podemos «cantar por toda a parte» que somos e temos uma Família. Que bom!

Pr. José Lopes

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O 1º Culto de Baptismos deste ano...

Este ano já se realizaram dois cultos de baptismos na nossa igreja. O primeiro teve lugar no dia 1 de Março. Foram baptizados o irmão Octávio e a irmã Laura. Como na altura ainda não tínhamos criado este blog, deixamos agora o registo desse dia memorável, tanto para o casal como para todos os membros da igreja.
Foi nesse dia que os manos Levi e Miriam decidiram também dar esse passo. Foram baptizados no passado dia 3 de Maio, como já aqui noticiámos...

domingo, 10 de maio de 2009

Dia das Mães

Mauro Clark, no seu livro “Redescobrindo Maria”, faz as seguintes afirmações acerca do amor de mãe:

  • "Os homens sempre se impressionaram com o amor materno e tentaram expressá-lo em poemas, músicas, pinturas e por quer que se espraie a arte humana. Mas nunca conseguiram, nem de perto, expressar a realidade do amor de uma mãe. Tudo o que se produziu até hoje sobre o assunto não passa de um pobre balbuciar, típico de quem não entende bem do que está falando..."
  • "A força, o poder, a beleza do amor de mãe estão muito acima de nossa compreensão. Presente especial de Deus às mulheres que as dotou do sentimento mais vigoroso nos relacionamentos humanos..."

Damos graças a Deus pelas mães da nossa igreja, que amorosamente têm instruído os seus filhos no caminho do Senhor. Hoje, no culto da tarde, prestámos-lhes uma justa homenagem.

A Marta dirigiu o período de louvor...
A Belinha leu um poema...
Os manos Miriam e Levi leram um jogral e, depois, a Miriam, que já nos habituou aos seus "palavra puxa palavra", teve uma participação com um alusivo ao Dia das Mães...
O nosso pastor José Lopes pregou. A mensagem, que teve por base os textos bíblicos registados em Provérbios 14:1; Provérbios 22:6; Provérbios 31:28, 30b) e Efésios 6:4, foi dirigida a mães e a filhos. Eis um breve resumo: As mães devem usar a sabedoria que vem de Deus para educar os filhos. Se não tiverem esse tipo de sabedoria, então devem pedi-la a Deus (Tiago 1:5). As mães têm a obrigação de ensinar aos filhos o caminho que devem seguir. Jesus é o caminho (João 14:6). E quando o devem fazer? Desde tenra idade (Provérbios 22:6), quando a criança tem a capacidade de melhor apreender o que lhe é transmitido. O lar é a escola por excelência. Os pais são os professores por excelência!
A palavra MÃE:
  • M -de Militante (uma mãe presente, uma mãe que pensa no seu filho, que executa...)
-de Musa (uma mãe que serve de inspiração aos seus filhos, que lhes fornece sonhos, ideais...)
  • A -de Amorosa (uma mãe que expressa o seu amor de forma concreta, palpável, traduzível...)
- de Adjuvante (uma mãe que se coloca ao lado dos filhos, para buscar, com eles, os ideais que lhes inspirou)
  • E -de Educadora (uma mãe que tem sempre algo para dar a nível educativo, que sabe exortar...)
Conclusões:
  • Necessitamos cada vez mais de melhores mães
  • Necessitamos cada vez mais de melhores filhos
  • Com bons pais e bons filhos, erguem-se bons lares
  • Com bons lares, constroem-se boas igrejas
  • Com lares abençoados, haverá mais condições de sermos referência na sociedade
  • Comunidades referência aumentam significativamente a sua influência
  • Deixemos que o Senhor nos edifique e edifique os nossos lares
E no momento de dar a rosa vermelha e um beijinho às mamãs, as inevitáveis lágrimas de emoção...

Pensamento e versículo da semana...

Pensamento
"O amor de Mãe é o combustível que permite a um ser humano fazer o impossível!"
Versículo
"Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá." (Êxodo 20:12)

sábado, 9 de maio de 2009

Carta Pastoral...

O texto que se segue é da autoria do nosso pastor José Lopes. É a carta pastoral desta semana, que fará parte do boletim "O Bálsamo" do dia 10 de Maio de 2009.

DIA DAS MÃES! Um dia como outro qualquer? Em certa medida deveria ser assim, parafraseando o poeta que cantava que o Natal era quando o homem quisesse. Isso implicaria que todos os dias seriam dias em que se honraria o papel e a função das mães; todos os dias seriam homenageadas pelo seu esforço e dedicação; todos os dias seriam objecto de gratidão por parte dos seus filhos; todos os dias seriam agraciadas com manifestações de carinho e de ternura, etc., etc. No entanto, a realidade é, infelizmente, bem distinta.

No «Dia das Mães», e não Dia da Mãe, é costume desafiarem-se as mães a serem efectivamente mães. É óbvio que, infelizmente, muitas mães só o são porque deram à luz um ou mais filhos. Mães simplesmente biológicas, que apenas introduziram seres vivos no planeta dos homens. Mães que não se preocupam com nada, ou quase nada daquilo que diz respeito aos seus filhos. Mães que abdicam da sua principal função de educadora, orientadora, acompanhante quotidiana de tudo o que envolve a vida de um filho. Todavia, também é verdade que encontramos, graças a Deus, Mães que sabem ser Mães, com muita dedicação e paixão, com muito zelo e «profissionalismo», com muito brilho e resultados bem visíveis. A estas sabe bem homenagear, como referências exemplares; às anteriores, convém desafiá-las a assumirem outras posturas maternais, seguindo o exemplo das Mães que honram a sua missão.

Dissemos que é costume desafiar/homenagear as Mães, no «Dia das Mães», mas não deveríamos ficar por aqui. Mais do que homenageá-las, deveríamos exortar os filhos a saberem ser filhos, em cada dia do ano, e a compreenderem o papel e a função daquelas que lhe deram o ser.

No «Dia das Mães» vemos muitos filhos beijando as suas Mães, entregando-lhes flores, elogiando-as com palavras inesquecíveis e geradoras de prazer … mas , logo a seguir, ainda no mesmo dia, ou no dia seguinte, a linguagem altera-se, as posturas modificam-se e as relações ficam afectadas. Surgem, então, as reclamações, os desânimos, as revoltas, o desejo de deixar de ser o que se é, ou convém ser.

Neste momento, e através desta carta, quero homenagear as Mães da minha Igreja. Dar-lhes os meus efusivos e sinceros parabéns, pelas suas enriquecedoras posturas, por tudo aquilo que são e realizam na vida dos seus filhos. É uma honra ter ovelhinhas que sabem cuidar das heranças que Deus lhes proporcionou. Contudo, e igualmente através desta carta, quero desafiar todos aqueles que desfrutam da benesse de disporem de um Mãe, a saberem ser filhos. Bons filhos, bons ouvintes, ouvintes obedientes e meigos, filhos reconhecidos e claros adjuvantes da missão de Mãe, filhos que apoiem, de forma inequívoca, a sua Mãe, facilitando e não complicando a sua função e missão. Que bom ter filhos assim, não é, Mães da minha Igreja?

Custa-me imenso ver filhos desprezando as suas Mães, assim como me custa ver Mães desprezando os seu filhos. Como paga? Como defeito de carácter? Falta do toque de Deus?

Oro para que Deus opere em todos os filhos da nossa Igreja, tornando-os em filhos exemplares, filhos referência para os «estranhos à fé», filhos que evidenciem, de forma bem nítida, que assim como Deus ajuda as Mães a serem boas Mães, também auxilia os filhos a serem bons filhos. A Deus toda a honra e glória, quando uma Igreja regista vidas que se deixam orientar pelo plano de Deus para a estruturação de Famílias que Ele deseja abençoar. E como nós sabemos que «se o Senhor não edificar a casa em vão trabalham os que a edificam», então, só podemos desejar a Divina intervenção, em cada dia, em todas as áreas. E os nossos parabéns a todos os que colaboram com Deus!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Culto de Estudo Bíblico e Oração...

Estudar a Palavra de Deus é um privilégio enorme e a explicação, versículo a versículo, feita semanalmente pelo nosso pastor José Lopes, é uma bênção tremenda.

Neste momento, estamos a estudar o Evangelho de João.

Na última Quarta-feira, o estudo incidiu sobre João 8:1-11:

“Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais”.

Eis um breve resumo do estudo:

Jesus gostava de ensinar, era mestre por excelência e, muitas vezes, era confrontado por pessoas cheias de malícia, que pretendiam testar a sua reacção. No caso da mulher adúltera, o problema daqueles homens nada tinha nada a ver com a moral ou a ética. Eles queriam apenas testar Jesus. Porém, Jesus, sabiamente, não responde à pergunta. Ele coloca-lhes também uma questão...

Aqueles homens não tinham moral para julgar a mulher adúltera, porque eles também eram pecadores. Afinal, "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23).

Aqueles homens não estabeleceram diálogo com a mulher. Limitaram-se a levá-la para que fosse apedrejada. Porém, Jesus dialoga com ela. Cristo concede sempre novas oportunidades!

Jesus não condena a mulher. Ele não veio para condenar, mas sim para salvar (João 3:17).

Conclusão: Este episódio encerra uma mensagem de amor e perdão e um desafio para nós. À semelhança de Jesus, nós não devemos condenar ninguém. Não podemos salvar, é certo, mas podemos apresentar o Salvador, o nosso Senhor Jesus Cristo!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

A Igreja de Tondela na Ficton...

Estas são alguma fotos (tiradas pelo Beto), de quando representámos a nossa Igreja, nas festas da Cidade.

Nova responsável

Damos graças a Deus pela disponibilidade da Dina, para ser a responsável deste blog da Igreja. As últimas notícias já são escritas por ela. Que Deus te/nos continue a abençoar.

terça-feira, 5 de maio de 2009

3 de Maio 1914 - 3 de Maio 2009

Igreja Evangélica Baptista de Tondela: 95 anos
Ebenézer! Até aqui nos ajudou o Senhor... No Domingo de manhã, realizou-se a Escola Bíblica Dominical. A lição foi dada pelo Pr. José Lopes. Seguiram-se os baptismos, realizados pelo Pr. Jónatas Lopes. Foram baptizados três jovens: A Miriam, o Levi e o Tiago, os quais já participaram da Ceia do Senhor, que teve lugar após os baptismos. A finalizar as actividades da parte da manhã, o pregador convidado, o Pr. Joaquim Vieira, entregou a mensagem da parte de Deus.
À tarde, teve lugar o Culto de Aniversário, no qual estiveram representadas várias igrejas da região, ou pelos respectivos pastores ou por membros da igreja, que entregaram saudações à Igreja Baptista de Tondela pelos seus 95 anos de existência. Quase um século de muita luta, mas também de grandes vitórias! O período de louvor foi, uma vez mais, dirigido pela Marta Azevedo, sempre com o Samuel Úria a acompanhar com a sua guitarra.
Contámos ainda com uma participação musical por parte de alguns elementos do Coro da Igreja Baptista de Mangualde, que também é pastoreada pelo nosso pastor José Lopes.
O pregador convidado, o Pr. Joaquim Vieira, trouxe-nos uma mensagem a que deu o título: "Sim, nós conseguimos!" (Com Deus, nós conseguimos!)
Baseando-se no texto bíblico registado em Neemias 4:1-6, o Pr. Joaquim Vieira relembrou-nos que existem muitos "Sambalates", muitas pessoas que nos querem desmotivar, desencorajar. Porém, nós conseguimos! Através da oração, alcançaremos grandes vitórias. Contudo, também é necessário que o nosso coração esteja inclinado a trabalhar, tal como estava o do povo que, juntamente com Neemias, reconstruiu o muro... Muito obrigada, Pr. Joaquim Vieira, pela excelente mensagem, por nos ter relembrado que podemos todas as coisas nAquele que nos fortalece...
Após o culto, teve lugar um convívio, um agradável momento de confraternização.
Foi um fim-de-semana extraordinário. Deus é fiel. A Ele toda a glória!

Recordando...

Este foi um fim-de-semana de festa. Celebrou-se o 95º aniversário da nossa igreja. Desde 3 de Maio de 1914 que Tondela tem o privilégio que muitos concelhos neste país ainda não têm, um espaço onde é pregado o Evangelho autêntico. No Sábado à noite, realizou-se um culto que teve por objectivo recordar os últimos anos destes 95. A Marta Azevedo dirigiu esplendidamente o louvor, tendo sido acompanhada pelo Samuel Úria (Sami) e a sua guitarra, com que ele sempre faz maravilhas...
Duas irmãs foram convidadas a falar do passado desta igreja. A irmã Madalena Úria fez referência à época em que os Cristãos eram perseguidos por causa da sua fé, tendo recordado um episódio, durante uma campanha de evangelização, em que os crentes levaram com ovos chocos em cima. Um irmão foi atingido por um ovo que até já tinha um pinto... Tempos difíceis, mas nada impedia os crentes de proclamarem as Boas Novas de Salvação! A irmã Laurentina Azevedo recordou com saudade os cultos da Ressurreição, no Domingo de Páscoa (que ainda se realizam actualmente!), mas que, antigamente, tinham lugar ao romper da aurora e ao ar livre, tendo mencionado ainda os cultos da passagem d'ano, em que cada família levava o seu jantar.
O Pr. Jónatas Lopes pregou. A mensagem, com o título "Regresso à origens", foi baseada em Actos 2:42-47. Uma igreja saudável é uma igreja que se assemelha à igreja primitiva: uma igreja à procura de unidade, uma igreja que age em unidade e uma igreja que age com objectividade . Obrigada, Pr. Jónatas, pelo desafio deixado à igreja, através da mensagem!